Speakeasy Prohibition Ale

Speakeasy Ales & Lagers
A lei seca americana, que perdurou de 1920 a 1933, é o paradigma de como a proibição estatal é ineficaz. Já na época, a proibição apenas fomentou o crime organizado através do contrabando de bebidas, fez surgir figuras como Al Capone e transformou as grandes cidades em praças de guerra na luta por territórios. Qualquer semelhança com a atual "Guerra às Drogas", não é mera coincidência. Speakeasy era como ficaram conhecidos os saloons ilegais durante a lei seca dos Estados Unidos. Com esse sugestivo nome, os cervejeiros Steve Bruce e Forest Gray fundaram 1997 o que viria a ser uma das mais importantes cervejarias de San Francisco, Califórnia

Primeiro de tudo, mais uma belíssima arte no rótulo. Nota 10!

A cerveja é um vermelho bem fechado e escuro, quase marrom, com espuma de média formação e alta duração. O aroma dessa cerva é bem interessante, misturando um doce que deve ser do malte caramelizado com algo cítrico, que lembra maracujá. No sabor, a sensação amarga que fica na boca é a característica principal, com uma boa mistura entre tostado, caramelo e frutas cítricas em segundo plano. É uma cerveja que deixa a boca um pouco seca no final, mas nada que incomode. Carbonatação média.

Conclusão: é uma cerveja muito boa, só que achei um pouco difícil de beber justamente por causa da sensação de tostado. 

INFORMAÇÕES

Speakeasy Prohibition Ale

Estilo: American Amber Ale

Álcool: 6,1%

Cervejaria: Speakeasy Ales & Lagers

País: Estados Unidos

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 23,00

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Erdinger Pikantus

Continuando no recesso que enfrento de IPAs, hora de experimentar uma cerveja de trigo. Hoje vamos falar da Erdinger Pikantus, cuja a cervejaria está completando 128 anos em 2014.

A única cerveja da Erdinger que provei foi a Weissbier e foi há muito tempo atrás, mais precisamente no Natal de 2012. Todos os meus amigos falam bem da Pikantus, mesmo aqueles que não gostam de cervejas de trigo.

Cerveja de cor marrom, opaca, com espuma de média duração e formação. O aroma dela é doce, lembra algo frutado e algo que lembra mel (posso estar me confundindo) e já dá pra notar um pouco de malte tostado. O álcool se desprende fácil, fica bem evidente no aroma. No sabor, sensação de malte tostado e algo picante, que fica na boca por algum tempo, mas que não incomoda. Tem algo frutado no sabor, mas que não soube identificar. Carbonatação alta.

Conclusão: olha, bebi esta cerva comendo pastel de camarão e harmonizou muito bem. Desceu redonda. Talvez seja interessante com alguns pratos mexicanos, pescados ou camarão frito. Vou ver se um dia lembro de fazer esta experiência.

INFORMAÇÕES
Erdinger Pikantus
Estilo: German Weizenbock
Álcool: 7,3%
Cervejaria: Erdinger Weissbräu
País: Alemanha
Comprada em: Papo Inicial - Tijuca
Preço: Não lembro! Aeeee! :P

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Favoritos McDonalds - McAlemanha

The last one! Depois de vários quilos a mais e uma pata torcida, terça-feira foi o dia de provar o último sanduíche do Favoritos McDonalds, acompanhado por Ruth e Raquel, minhas adoráveis muletas. Hoje é dia de falar do McAlemanha (comprado na unidade Méier).

Apesar de estar em todas as edições, parece que a rede de fast-food não sabe que padrão adotar com o McAlemanha. Em 2002 e 2010, os sanduíches foram feitos com salsição e molho de mostarda (Bem exótico pra mim, diga-se de passagem). Já o sanduíche de 2006 veio com carne suína e queijo emmenthal em um pão integral, que harmonizava muito bem. O deste ano também veio com carne suína, mas com algumas modificações:

Carne suína em formado de costelinha, alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã.

Olhando a descrição, já dava pra imaginar qual seria sua posição no ranking. Entretanto, faltava o principal: provar o sanduba.

Sinceramente, olhem a foto abaixo: isso é um sanduíche que se apresente ao cliente? 

Não dá vontade de comer! Se eu chego da balada bêbado, as 5 da manhã e com uma fome de 10.000 etíopes, com certeza faria um sanduíche bem mais apresentável que este.

Esse sanduíche deveria ser chamado de McEpa

Pontos positivos

• Carne: única coisa que fez valer. Bem suculenta e defumada. Merecia um sanduíche melhor

Pontos negativos

• Molho: reclamação de todos os sete sanduíches. Economizando até na mostarda, McDonalds? Deprimente...

• Cebola: ISSO que veio está mais para essência de cebola do que para fatias

• Satisfação: sei que é do mesmo tamanho que o McFrança, mas o McAlemanha é simples demais! Para quem está com fome, sinceramente, vem muito pouco e custa muito caro. 

RANKING FAVORITOS McDONALDS 2014

A primeira impressão é a que fica. Como ele veio tão mal montado para mim, perdi a vontade de comer. Além disso, é um sanduíche que não satisfaz a fome do consumidor e a relação custo x benefício é altíssima, então não compensa comprá-lo. Merecia a última posição. Infelizmente (ou felizmente, na visão do McDonalds), a carne salva.

Sugestão: evitem comprar esse sanduíche. Por favor.

1- McItália

2- McEUA

3- McFrança

4- McEspanha

5- McArgentina

6- McAlemanha

7- McBrasil

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Titanic Stout

Para espantar o sono, aumentar a concentração no trabalho, esquentar o corpo em dias frios ou 'ajudar' na digestão após uma refeição, nada melhor que um café, não acham? Tem gente que gosta tanto de café que, só de ler essa palavra, já imagina o cheiro, o gosto, textura etc.

Se esse é o seu caso, nobre leitor, talvez a cerveja de hoje seja uma boa pedida pra você: Titanic Stout.

Como disse na postagem sobre a Titanic Pier 54, a Titanic Brewery foi fundada em 1985 em Burslem (Stoke on Trent, Inglaterra), cidade que nasceu o Capitão Edward John Smith, comandante do Titanic. Assim como o nome da cervejaria, todos os seus produtos tem relação direta com a história deste navio. Obviamente, a Titanic Stout é uma homenagem direta ao transatlântico que veio a afundar na madrugada do dia 15 de abril de 1912.

Cerveja de cor preta e ligeiramente translúcida. Sobre a espuma, deixo as imagens para vocês analisarem. É uma supresa ter uma cerveja inglesa produzir tanta espuma assim. Aliás, é tanta espuma que chega até a atrapalhar para  beber!!! No aroma, malte torrado e café. No sabor, essa sensação de grão torrado é bem intensa, ao ponto de deixar uma sensação amarga a cada gole. Com o tempo, já que a cerveja não é tão encorpada, parece que você está bebendo café gelado com um pouco de álcool, ainda mais se você harmonizar com um chocolate meio amargo. Carbonatação baixa.

Conclusão: amigos viciados em café e que curtem uma cerveja, essa vale a pena provar. Se você se deparar com ela, garanta sua garrafa. Além disso, o custo x benefício é excelente, já que a garrafa é de 500ml.

INFORMAÇÕES

Titanic Stout

Estilo: Stout

Álcool: 4,5%

Cervejaria: Titanic Brewery

País: Inglaterra

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 28,00

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Trappistes Rochefort 8

A cerveja de hoje é uma daquelas julgadas como obrigatórias para qualquer um que começa a beber cervejas 'especiais'. Diretamente da Bélgica, vamos falar da Trappistes Rochefort 8.

Além da Rochefort 8, os monges desta abadia também produzem outros dois rótulos: Trappistes Rochefort 6, e Trappistes Rochefort 10. A mais produzida por eles é a 8, uma Belgian Dark Strong Ale que é exatamente o meio termo entre as outras suas cervejas – ou seja, a trapista mais equilibrada do trio (apesar de seus 9,2% de teor alcoólico). 

O texto abaixo é retirado do excelente blog O Contador de Cervejas:

Abbaye Notre-Damme de Saint Remy

O santo que dá seu nome à abadia, Saint Remy de Reims,  foi quem converteu Clóvis, rei dos francos, ao cristianismo em 583. Fundada em 1230 na cidade de Rochefort, região de Namur, sul da Bélgica, é uma abadia de monges cistercienses, também conhecidos como trappistas,  que seguem a regra monástica de São Benedito com o lema "ora et labora"!

A Abadia de Saint Remy é famosa por sua vida espiritual e pela resistência à sucessivas destruições.  Em 1568 pelos exércitos protestantes na guerra dos oitenta anos, em 1577 pelos exércitos austríacos, no início século XVII foi dizimada pela peste, em 1650 pelo exército de Lorena, em 1789 pelo exército de Napoleão e em 1939 pelas forças nazistas de Adolf Hitler. E em todas essas ocasiões a Abadia foi reconstruída dos escombros por gerações sucessivas de monges 

Atualmente 15 monges cumprem seus votos na Abadia

Brasserie des Pères Trappistes de Rochefort

A cervejaria está localizada no interior da Abadia, que é uma das sete únicas cervejarias autorizadas a produzir cervejas trapistas. Como em todas as outras cervejarias monásticas, a renda é exclusivamente para apoiar o mosteiro e suportar suas causas de caridade. E, tradição e regra  nos monastérios beneditinos, existe um albergue para os peregrinos.

A Trappistes Rochefort 8 é uma cerveja de cor marrom, turva, de espuma de alta formação e duração. Beleza ao extremo, sinceramente. O aroma dela é de cativar qualquer um: malte caramelado e algo que lembra um frutado que não soube identificar (uva passa?) e chocolate. O sabor acompanha o aroma, mas com a adição de algo cítrico (bem leve, nada que estrague). Carbonatação média e álcool bem inserido.

Conclusão: bela cerveja, senhores! Bem encorpada, não parece ter 9% de teor alcoólico e tem ótimo custo x benefício. Se você está começando, talvez não seja interessante você provar logo de cara, só para acostumar o paladar e não ter uma impressão errada sobre esta cerva (assim como aconteceu comigo com a East India da Brooklyn). 

INFORMAÇÕES

Trappistes Rochefort 8

Estilo: Belgian Dark Strong Ale

Álcool: 9,2%

Cervejaria: Abbaye Notre-Dame de Saint-Remy

País: Bélgica

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00

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Viven Porter

Mais uma porter para a lista. Depois da Old Engine Oil e Way Cream Porter, mantive a 'pegada' e decidi provar hora de provar a a Viven Porter, baseado na ótima referência da Viven Imperial IPA.

Assim como disse em postagens anteriores, o rótulo de uma cerveja tem tanto poder sobre o consumidor que me desperta o interesse em prová-la. Ponto positivo. 

Já sobre a bebida em si, a Viven Porter é uma cerveja preta, opaca, de espuma ligeiramente bege de boa formação e duração. No aroma, muito café e chocolate em segundo plano. No sabor, fica bem evidente a sensação de torrado, com um amargor bem forte no fim de cada gole. Acho que esse amargor está mais para o café do que para o lúpulo, vale a pena conferir novamente para me certificar. Álcool muito bem inserido. Carbonatação baixa. 

Conclusão: três porters em sequência e três cervejas totalmente distintas. A Viven Porter é a mais encorpada delas e é a que mais consegue esconder o teor alcóolico. Vale a pena provar.

INFORMAÇÕES

Viven Porter

Estilo: Porter

Álcool: 7,0%

Cervejaria: Brouwerij Van Viven

País: Bélgica

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00

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Favoritos McDonalds - McFrança

Já que o McDonalds não entrega mais em minha residência (vale registrar que, na época que não tinha UPP, eles faziam entrega) e impossibilitado de sair de casa devido a um entorse no pé esquerdo, pedi para minha irmã comprar o sanduíche de hoje, McFrança (aliás, muito obrigado!).

Presente em 2006 e 2010 (não lembro se tinha em 2002), o país representado no sanduíche de hoje é uma das maiores referências mundiais (se não for a maior) quando assunto é gastronomia. Só que, infelizmente, é um sonho imaginar que o McDonalds inove em seu cardápio.

Não vou me apegar aqui nas infinitas variações que eles poderiam ter implementado no sanduíche deste ano. Não sou especialista em gastronomia francesa e posso cometer muitos alguns equívocos. Vou apenas relatar os ingredientes utilizados em 2006 e 2010:

McFrança 2006: pão, frango empanado, queijo emmenthal, tomate, mix de salada, molho quatro queijos.

McFrança 2010: pão, frango empanado, queijo emmenthal, tomate, mix de salada, melt de cream cheese com ervas, queijo parmesão ralado

Agora, vamos aos ingredientes do McFrança deste ano:

pão, frango crispy, queijo emmenthal, tomate, mix de salada, melt de cream cheese com ervas, queijo parmesão ralado

Parece pequeno, mas satisfaz a fome

Assim como o McItália, as cabeças pensantes do McDonalds preferiram repetir os ingredientes do McFrança. Se o sanduíche realmente é bom, não vale a pena imaginar uma fórmula mirabolante a cada quatro anos, certo? Entretanto, acredito que a falta de criatividade deve ser criticada sim. Além disso, esse sanduíche não ter nada de francês (Inglaterra vai reinvindicar os direitos do cream cheese) e pagar R$ 20,00 por algo considerado 'especial' e ser tão 'mais do mesmo' é um absurdo. 

Mesmo com todas essas críticas, hora de analisar o sanduíche em si. Será que repetir a fórmula de 2010 foi uma decisão acertada?

Pontos positivos

• Cream cheese: é o ponto forte do sanduba. Como o frango do McDonalds é algo seco e sem sabor, o cream cheese caiu muito bem.

• Tomate: não corta o sabor do queijo, deixa o sanduba mais molhado e ajudou nos pedaços que não tinha cream cheese. Essencial.

Pontos Negativos

• Cream cheese: poderia ter vindo mais. Tem mordidas que não dá pra sentir o cream cheese. Entretanto, já vi que esse é padrão adotado pelo McDonals. A garotada anda economizando demais nos molhos.

• Mix de folhas: nada contra os veganos, mas o mix de folhas (fui premiado com uma alface roxa, aleluia!) vem em grande quantidade, cortando todo o sabor do queijo e do cream cheese. 

Sério, nunca mais reclamo do cream cheese do Subway!

Olha o quanto que o McDonalds está economizando!!!

RANKING FAVORITOS McDONALDS 2014

Esperava um sanduíche com muito mais queijo. O fato de ter pouco cream cheese atrapalhou muito! Mas muito mesmo!

Fora isso, o lanche satisfaz bem. É uma boa opção para comer nas quartas-feiras. Se não fosse tão caro, poderia cair no gosto da galera.

1- McItália

2- McEUA

3- McFrança

4- McEspanha

5- McArgentina

6- McBrasil

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Harviestoun Old Engine Oil

Certo dia, já comentei sobre a minha desconfiança em provar cervejas que já ganharam prêmios. Não sei porque, mas cismo em acreditar que vou beber algo sem igual. Pois bem, a de hoje é vencedora da Medalha de Ouro em sua categoria no International Beer Challenge 2009: Old Engine Oil.

Sobre a cervejaria, tive uma grata surpresa. O texto retirado é do blog Cervejetarianismo:

O grupo por trás da OEO Porter, que faz com que esta seja uma das melhores representantes do estilo no mundo, é a microcervejaria Harviestoun Brewery, localizada na Escócia. Ali, são apenas 17 funcionários dedicados a produção de estilos tradicionais de cerveja, que consolidaram o nome desta cervejaria entre as melhores do mundo, com os clássicos, como Ola Dubh, Bitter & Twisted e Schiehallion. A OEO Porter é uma mudança na receita da Ola Dubh Old Engine Oil, que recebeu este nome porque o seu criador, por ter trabalhado na Ford Motors, dizia que a cerveja tinha a aparência de óleo de motores velhos. 

Cerveja preta, opaca e com espuma de baixa formação e curtíssima duração. A imagem da foto é exatamente como bebi a cerveja até o fim, ou seja, lembra mesmo óleo de carro. Curti essa analogia. No aroma, não consegui notar nada evidente, que despertasse minha atenção ou que pudesse identificar. Agora, no sabor, ela é bem amarga, lembrando café e chocolate (bem fraquinho). Também dá pra notar um pouco mais de lúpulo nessa cerva, o que deixa ela mais amarga ainda. Carbonatação baixa.

Conclusão: ela tem (bem) mais corpo que a Way Cream Porter e, quem não está acostumado, pode estranhar de início. Mas só de início, pois a cerveja é muito boa. Vale a pena provar.

INFORMAÇÕES

Old Engine Oil

Estilo: Porter

Álcool: 6,0%

Cervejaria: Harviestoun Brewery

País: Escócia

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00

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Way Cream Porter

Outra sessão de cervejas escuras. Depois da Young's Double Chocolate Stout, é a vez de falar um pouco sobre a Way Cream Porter. Aliás, se você estiver começando a beber cerveja 'especial' e não sabe qual pedir, pode escolher qualquer uma dessa cervejaria que a satisfação é garantida.

Cerveja de cor preta, ligeiramente turva e com espuma bege de boa formação, só que curta duração. No aroma, muito café e algo bem suave de chocolate. O sabor acompanha o aroma. Amargor que lembra café é bem acentuado. A cada gole, essa sensação cada vez mais fica na boca. No fim, vale a pena tomar uma água. Não é uma cerveja tão encorpada, então desce tranquila. Carbonatação baixa. 

Conclusão: quer uma cerveja que lembre café e com ótimo custo x benefício? Escolha a Way Cream Porter.

INFORMAÇÕES

Way Cream Porter

Estilo: Porter

Álcool: 5,6%

Cervejaria: Cervejaria Way

País: Brasil

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 16,00

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Young's Double Chocolate Stout

Você já olhou para uma cerveja, não deu nada por ela e, quando provou, se arrependeu amargamente por não ter provado antes? Pois é, essa a história da cerveja de hoje: Young's Double Chocolate Stout.

Antes de falar dessa cerva, vale a pena contar um pouco da história da cervejaria Wells & Youngs, que é bem interessante, diga-se de passagem. O texto é retirado do blog Pra Que VoCerveja:

Em 1581, na cidade de Wansworth, está a primeira evidência histórica de fabricação de cerveja para fins comerciais na cervejaria Ram (carneiro), ainda durante o Reinado da Rainha Elizabeth I. Humphrey Lamgridge fabricava cerveja em uma das estalagens mais importantes do local. Esta estalagem ostentava um carneiro como simbolo. Até hoje, na cervejaria moderna, o carneiro continua sendo o símbolo da cervejaria Young. 

Durante os anos que se seguiram a cervejaria foi crescendo e passando de uma mão para outra até que em 1831 Charles Allen Young e seu sócio Anthony Fothergill Bainbridge compraram a Cervejaria Ram. A negociação incluiu ainda 80 pubs, que até hoje ainda permanecem nas mãos da família Young. 

Charles Allen Young morreu em 1855. Seu filho Charles Florance Young assumiu o seu lugar na parceria. Anthony Fothergill Bainbridge foi sucedido por seu sobrinho, Herbertm 1873. Em 1883 ocorreu a dissolução repentina da parceria, pois Herbert Bainbridge tinha fugido com a mulher de Charles Young! Charles Young cuidou sozinho da cervejaria, já sob o nome de Young & Co., até seu falecimento em 1890. Seu desejo foi a formação de uma empresa privada limitada, a Young & Co.`s Brewery Limited, onde os acionistas principais eram sua esposa, já perdoada, e seus filhos.

Já nos dia atuais, mais precisamente em 2006, a Young & Co.`s Brewery Limited vendeu o prédio da cervejaria Ram e se uniu à cervejaria Wells para formar a Wells & Young`s Brewing Company, a maior do ramo sob comando familiar no Reino Unido. Os pubs da Young permaneceram como uma companhia separada e sofreram uma grande remodelação com o dinheiro arrecadado com a venda da cervejaria.

Voltando a falar sobre a cerveja em si. Coloração preta, opaca, com espuma branca de boa formação e curta duração. No aroma, é o festival de sensações que lembram chocolate meio amargo e café. O sabor acompanha o aroma, com o chocolate ficando mais evidente. Mas não imagine aquele chocolate tipo Nescau, por favor! Imagine um chocolate mais amargo, tipo daquele de bala toffee. No geral, esse amargor é bom, já que a cerveja tem corpo (ou seja, ela não é aguada). Carbonatação baixa.

Conclusão: muitos amigos me perguntam 'você conhece uma cerveja que lembra chocolate?'. Talvez essa seja a cerveja que você esteja procurando. Pode ir na fé que a satisfação é garantida.

INFORMAÇÕES

Young's Double Chocolate Stout

Estilo: Sweet Stout

Álcool: 5,2%

Cervejaria: Wells & Youngs

País: Inglaterra

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00

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Favoritos McDonalds - McBrasil

Presente em todas as edições da Copa do Mundo e grande favorito para levantar o caneco neste ano, o Brasil também não poderia faltar no Favoritos McDonalds 2014. Aliás, esse é um sanduíche que vale a pena fazer a retrospectiva, já que o desfecho da história...

Em 2002, primeiro ano da campanha do McDonalds, quase todos os sanduíches eram bizarros (curiosidade: o McArábia era pão com quibe, para vocês terem ideia). Obviamente, o McBrasil não poderia ficar pra trás neste quesito, já que levava um queijo de três sabores (prato, cheddar e provolone) e hambúrger de calabresa (bem apimentada, diga-se de passagem). Sim, era um sanduíche meio seco, que dependia da gordura do hambúrguer. Quatro anos depois, resolveram repetir o hambúrguer de calabresa (menos apimentado, grazadeus), com duas fatias de queijo, tomate, cebola e alface (talvez a salada tenha quebrado o sabor apimentado). 

Agora, em 2010, o McDonalds quase alcançou a perfeição ao oferecer um dos melhores sanduíches que já comi: hambúrguer de pernil, maionese temperada, queijo, tomate, mix de folhas e cebola fresca. Nossa, como esse sanduíche era bom...

É com esse contexto histórico que faço a análise do McBrasil deste ano (unidade Boulevard Rio Shopping). A seguir, a descrição do sanduíche: 

Dois hambúrgueres Angus, queijo emmenthal, alface, vinagrete e maionese no pão especial.

Só em ler a descrição, a única coisa que me chamou a atenção foi o vinagrete, até porque acho esse hambúrguer Angus uma tremenda enganação. 

Pontos positivos

• Aparência: Esse tem cara de sanduíche, assim como o McArgentina e o McEUA

Pontos negativos

• Hamburguer Angus: Fala MUITO SÉRIO, McDonalds! Trocar hambúrguer de calabresa ou de pernil por esta titica que vocês batizaram de Angus é um tiro no pé.

• Vinagrete: sério, analisem a foto abaixo. Essa mancha meio avermelhada é o vinagrete. Aliás, uma manchinha de nada. Mais uma prova que o McDonalds está economizando nos complementos. 

• Queijo: olha, a maionese 'anula' totalmente o gosto do queijo emmenthal. Ou seja, passa despercebido.

Ordinááááááário!!!

RANKING FAVORITOS McDONALDS 2014

Um sanduíche bem mais ou menos. O grande atrativo, que seria o molho vinagrete, veio em quantidade mínima. Para piorar, se compararmos com os seus antecessores, o McBrasil deste ano é uma vergonha total.

Conversando com um amigo no Facebook, chegamos a seguinte conclusão: por que o McDonalds não ousou justamente no sanduíche do país sede? Poderiam colocar uma carne sabor churrasco, justamente para harmonizar com o vinagrete. E olha que essa sugestão também poderia ser ampliada para o McArgentina, já que o molho chimichurri também é utilizado em carnes para churrasco.

Conselho de amigo: não gastem seu dinheiro com o McBrasil, por favor.

1- McItália

2- McEUA

3- McEspanha

4- McArgentina

5- McBrasil

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Casa do Fritz Weizen

Se você nunca foi a Penedo, reserve sua passagem pra ontem! Além de ser uma bela cidade turística, vale a pena conhecer seus restaurantes, provar os chocolates da Tonttulakki Suklaat (não provem a da Casa do Chocolate, pois é mil vezes inferior) e conhecer as cervejarias de lá (Casa do Fritz e Penedon).

Obviamente, depois de uma introdução dessas, é claro que a cerveja de hoje seria de lá: Casa do Fritz Weizen.

Casa do Fritz
Penedo: um pedaço da Finlândia no Brasil.
É no coração do distrito de Itatiaia-RJ que está localizada a Casa do Fritz, o restaurante perfeito para saborear a típica comida suíça e alemã, além de degustar cervejas artesanais especialmente desenvolvidas com matéria-prima de alta qualidade e água pura das montanhas da Região das Agulhas Negras, proporcionando sabor único.
O 'Fritz' – a forma como todos chamam – é muito mais que um restaurante, é também o 'point' do Penedo, um lugar para encontrar os amigos e ver o movimento tomando um chopp bem gelado com petiscos deliciosos e pratos típicos, como o Bratwurst (salsichão branco), o Einsbein (joelho), o Kassler (carré defumado), Chucrute Garnie e batatas.  

Cerveja dourada, ligeiramente translúcida, com espuma de boa formação e de curta duração. O aroma é bem light e interessante, pois consegui notar algo que lembrasse malte e banana logo de cara, com o lúpulo e cravo mais discretos. Agora, no sabor que ficou um pouco da minha decepção, pois ela não é uma cerveja tão encorpada quanto esperava. Tem lá o sabor que lembra banana e cravo, não é tão lupulada, mas o álcool é assertivo, mesmo sendo somente 4,8%. Carbonatação média.

Conclusão: sei não, viu. Ela surpreende por ser amarga, mas não tem tanto corpo. O custo x benefício é bom, mas não curti de cara. Talvez bebendo essa cerva lá em Penedo mude de opinião. Vale a pena pela curiosidade. Se você busca uma cerveja com mais sabor, não sei se seria a mais indicada.

INFORMAÇÕES

Casa do Fritz Weizen

Estilo: German Weizen

Álcool: 4,8%

Cervejaria: Casa do Fritz

País: Brasil

Preço: Não lembro! Aeeee! :P

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Favoritos McDonalds - McEUA

Imagina um país sem tradição no futebol, que tem como melhor resultado um 3º lugar na Copa do Mundo de 1930 e é lembrado aqui no Brasil pelo sufoco que nos deram na Copa de 1994 e na virada épica que tomaram na Copa das Confederações de 2009? Pois é, o sanduíche de hoje será o McEUA (provado nas duas unidades do Méier).

Ausente apenas em 2006, os Estados Unidos também estão representados na campanha Favoritos McDonalds deste ano, mesmo sem a mínima chance para conquistar a Copa do Mundo. O único motivo para estar no cardápio é por ser a sede da rede de fast food, mas tudo bem. Será mesmo que Holanda, Inglaterra ou até mesmo Portugal tem menos chances que os Estados Unidos?

Falando sobre o sanduíche de hoje, segue abaixo a descrição:

Dois hambúrgueres Angus, molho barbecue, bacon, mix de folhas, picles e cebola crispy no pão especial.

Como o McArgentina foi um sanduíche bem abaixo das expectativas, meu receio era que o McEUA seguisse a mesma tendência, já que ele também é feito com dois hambúrgueres Angus.

Pontos positivos

• Bacon: quatro tiras bem secas e defumadas. Mandaram bem nessa!

• Aparência: superou o McArgentina. Esse é o mais bem montado até o momento. 

Pontos negativos

• Cebola crispy: míseros pedaços de cebola crispy faziam parte dos dois sanduíches. O mais interessante é que, há umas duas semanas, me decepcionei ao provar o McCrispy porque o que menos tinha era cebola. Agora resta saber se o McEUA que aproveita a cebola crispy do McCrispy ou se é justamente o contrário. Sinceramente, seria melhor se repetissem o sanduíche de 2010 (a única mudança era cebola normal ao invés de crispy)

• Molho barbecue: é o quarto sanduíche que provo e que o molho vem em quantidade mínima. Parece ser mesmo padrão da empresa. Fora isso, o molho estava somente com sabor adocicado. Em nada se parecia com molho barbecue

• Mix de folhas: sinceramente, alguém consegue ver alguma hortaliça diferente de alface? Sério, se alguém conseguir identificar, por favor, comente nesta postagem. E isso aconteceu em duas unidades diferentes!

Pouco molho, cebola crispy quase inexistente e muita, mas muita alface 

(ainda procuro o mix de folhas nos dois sanduíches)

RANKING FAVORITOS McDONALDS 2014

Por mais que este sanduíche tenha tantos pontos negativos, uma coisa que ele tem de bom é justamente o bacon. Como bacon é vida, ele merece seu lugar no paraíso. Fora isso, provavelmente você pode considerá-lo um sanduba totalmente normal, sem grandes destaques. Mesmo assim, vai ficar com o 2º lugar justamente por ter cara de sanduíche.

1- McItália

2- McEUA

3- McEspanha

4- McArgentina

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Os prós e contras do Rio $urreal

Criada no dia 17 de janeiro de 2014, a página do Facebook 'Rio $urreal - NÃO PAGUE' soma hoje mais de 218 mil seguidores. A ideia dos criadores foi tão sensacional que, em apenas cinco dias, a página já tinha mais de 105 mil adeptos interessados em compartilhar denúncias de preços abusivos na cidade. Os participantes propõem o boicote a produtos e serviços que custam muito acima do usual. 

Capa antiga do Rio $urreal: hilária! hahahahaha!

Projetos como esse só mostram o quanto que o Custo Brasil está elevado. Realmente, estamos sentindo na pele (ou no bolso) o quanto está difícil morar no país. As coisas pioram quando o assunto é Rio de Janeiro, uma das sedes da Copa do Mundo 2014 e sede das Olimpíadas de 2016. Simplesmente TUDO aqui na cidade está mais caro, muito mais do que em qualquer outra cidade do Brasil. Do pão francês ao almoço de todo dia. Da camisa ao terno. Da lata de tinta ao imóvel. Não há um único item que tenha sofrido um belo reajuste nos últimos 12 meses. Obviamente, sempre vem algum 'espertinho' (para não dizer filha da ...) com a ganância de lucrar e jogar o custo lá pra cima.

Voltando a falar sobre o Rio $urreal. O projeto criou tanta força nas redes sociais que alguns empresários já começaram a rever seus conceitos. Afinal de contas, explorar o cidadão (que já ganha pouco) com preços abusivos é muita cara de pau. Por exemplo, cobrar um coco gelado por R$ 6,00, água sem gás por R$ 5,00, 15 minutos em estacionamento de shopping por R$ 12,00 ou R$ 40,00 num saco de pipoca (sim, é isso mesmo que você leu). Isso sem contar com a campanha Jarra d’Água, que conclama bares e restaurantes a oferecer água filtrada aos seus clientes (se bem que isso já era determinado pela Lei 2.424/1995, só que, como já era de se esperar aqui no Brasil, não é cumprida).

Capa atual do Rio $urreal: 215 mil seguidores em 3 meses é MUITA gente!

Como já comentei com alguns amigos, sempre bato na tecla que este projeto poderia ser bem mais eficaz, mesmo com tantas conquistas já alcançadas. 

1- Colaborações

O conceito primordial da página é compartilhar as reclamações e absurdos para que mais ninguém caia em armadilhas de preços abusivos. Entretanto, é complicado publicar como abusivo algo que não existe registro fotográfico. Por exemplo, batata frita por R$ 30,00 é caro? DEPENDE! Ninguém viu o tamanho da porção, se vem com algum outro complemento (queijo, linguiça, bacon etc). 

2- Diferença entre regiões

Inevitável também lembrar que cada região, isso em qualquer lugar do mundo, tem custos diferenciados. Não há como uma loja localizada no subúrbio carioca ter preços exorbitantes pois os custos para se manter é menor. Nesta mesma analogia, lojas localizadas na zona sul são 'obrigadas' a ter um preço maior para sobreviver. E pior: nada garante que a qualidade dos produtos oferecidos em lugares mais baratos seja igual ou superior aos mais caros.

Como gosto é totalmente subjetivo, a ojeriza ou indicação de um local somente pelo preço é válido sim. Entretanto, ser o único item a ser considerado 'surreal'. Novamente utilizarei o conceito da batata frita: pelo mesmo preço, este petisco serve mais pessoas em um bar na Praça Vanhargem se compararmos com outro bar na Barão da Torre (Ipanema), só que a qualidade do primeiro é pior.

A mesma analogia também pode ser aplicada para lojas de rua e de shopping: o custo de manter-se em um shopping center é infinitamente superior. Vejo isso claramente em lojas de bebidas especiais e de miniaturas.

3- Bairros mais citados

Isso me incomoda bastante. Com receio de minha leitura estar seletiva e observar somente o que desperta meu interesse, resolvi fazer uma classificação em algumas postagens da página. Utilizei algumas regras para tentar tornar a minha análise a mais honesta possível. 

Primeiramente, a colaboração do leitor tem que ter local definido, ou seja, estabelecimento e bairro. Outras restrições foram para as postagens da Páscoa (sempre são polêmicas e já até postei no meu Facebook o desrespeito ao consumidor), estacionamentos (shopping é obra do capiroto, sério...), compras pela internet e serviços.

Das 32 postagens realizadas, duas são de Niterói, sendo uma delas a mais inteligente publicada na curta história da página. Como o leitor sabia exatamente os seus direitos, foi até a administração do Shopping Bay Market pedir a nota fiscal para utilizar o banheiro, já que eles cobravam R$ 0,70. É claro que ele não pagou, pois isso é uma cobrança ilegal.

Das outras 30 restantes, a única postagem de um estabelecimento do Centro é a mais mítica: um leitor reclamando que um mate custava mais que um refrigerante (R$ 6,50 vs R$ 4,50), só que para ele é totalmente aceitável pagar R$ 42,00 em um filé de frango ou R$ 102,00 em uma costela. É aí que entra a minha primeira crítica, já que sem fotos para analisar, fica difícil saber se é realmente imperdível essa costela (minha opinião: não vale isso tudo, pois já tive a curiosidade de dividir com uma pessoa).

Fonte: Rio $urreal - NÃO PAGUE

Agora, o que me causa espanto é a quantidade de contribuições de moradores e/ou frequentadores Zona Sul. No total, são quinze postagens, ou seja, 50% das contribuições da página. Neste caso, é inevitável pensar em algumas perguntas:

• Comer e comprar no Centro é tão barato assim?
• Os preços nas outras regiões estão mais baratos?
• As reclamações só partem de quem não está acostumado a pagar aquele valor em um determinado produto?
• Os moradores e/ou frequentadores de outras regiões estão acostumados com valores mais baratos ou conformados em pagar mais caro?
• Os moradores e/ou frequentadores da Zona Sul estão cansados de pagar mais caro?
• Os moradores e/ou frequentadores da Zona Sul tem mais consciência do valor do dinheiro?

Ah sim, as outras postagens estão concentradas na Zona Norte (oito) e Barra da Tijuca (cinco). Não sei se o número de contribuições que eles recebem via email ou por mensagem corresponde ao que pesquisei, mas seria interessante publicar mais casos de outros lugares. Afinal de contas, tudo está muito caro.

4- Fast food

Outro ponto que acho incrível é o 'esquecimento' de fast foods na lista de reclamações. Por que não reclamarmos do preço do McDonalds, já que temos o 5º Big Mac mais caro do mundo? Faço minhas análises dos Favoritos McDonalds porque gosto de comer por lá, mas acho um absurdo pagar R$ 24,50 em um sanduíche, um punhado de batata e refrigerante.

Opa, então quer dizer que pago caro, o sanduíche não vem igual ao da foto (obrigado imagem meramente ilustrativa) e não deixo de ir porque eu gosto?

Talvez isso explique algumas perguntas ditas anteriormente...

5- Pesquisar é a alma do negócio

Consumidor esperto sempre vai em busca do menor preço. Afinal de contas, a tabelinha da SUNAB não existe mais. Se você quer um produto e não quer pesquisar por qualquer motivo, ou você argumenta com o dono do estabelecimento que seu preço é abusivo ou pague sem reclamar. Você tem o poder de escolha. Imagine você no verão carioca e com sede de água. Não adianta você comprar uma garrafa por R$ 5,00 em um restaurante se daqui a um quarteirão você encontra um posto de gasolina que vende o mesmo produto 40% mais barato. 

É aí que entra a última crítica: das 32 postagens verificadas, apenas em duas os leitores pesquisaram uma solução melhor (uma do mecânico malandro e outra de um remédio delivery às 5 da manhã).

Mesmo com essas críticas (que eu julgo mais como sugestões), digo e afirmo: meus parabéns aos jovens que criaram a 'Rio $urreal - NÃO PAGUE'. Quanto mais gente colaborar, mostrando como o custo de morar no Rio de Janeiro está altíssimo, é melhor para todos nós. 

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Wäls Vanilla Hoppy Cookie

Depois de provar a Colorado Berthô e a Green Flash Double Stout Black Ale, os trabalhos foram encerrados com a cerveja que se criou uma grande expectativa. Não há quem goste mais ou menos dessa cerva: ou você ama ou você odeia. Estou falando da Vanilla Hoppy Cookie, uma cerveja colaborativa entre as cervejarias Way (Curitiba/PR) e Wäls (Belo Horizonte/MG).

Cerveja de cor marrom escuro, levemente translúcida, com espuma de pouca formação e duração. Só permanece uma fina camada. O rótulo é muito bonito, tenho que reconhecer. Finalmente a Wäls acertou a mão. No aroma, a baunilha é bem evidente, com o caramelo em segundo plano, bem escondido. O sabor acompanha o aroma, só que o lúpulo entra na brincadeira, deixando seu paladar totalmente desnorteado. Outro ponto que me chamou a atenção foi o teor alcoólico dessa cerva: uma bela pancada de 13%, que estão bem disfarçados. Não dá pra notar que é tudo isso. Carbonatação baixa.

Conclusão: cada gole dessa cerva faz o corpo esquentar. Talvez seja uma boa cerveja em dias frios. Admito que a baunilha enjoa com o tempo, mas ela é boa. Pode ir na fé. Se estiver na dúvida, peça uma ampola, divida com alguém e seja feliz.

INFORMAÇÕES

Wäls / Way Vanilla Hoppy Cookie

Estilo: Brown Ale

Álcool: 13,0%

Cervejaria: Cervejaria Wäls

País: Brasil

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00

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Green Flash Double Stout Black Ale

Depois de ter provado a Colorado Berthô, decidi que o dia seria destinado a estilo de cervejas que não tenho o costume de beber com frequência. Escolhi então a Green Flash Double Stout Black Ale.

Cerveja de cor preta, opaca, com espuma de curta duração e persistente. Como o aroma não tem nada que se destaque (a única coisa que percebi foi o malte tostado e algo doce que lembra chocolate amargo), não foi uma cerveja que me empolgou de cara. Entretanto, ao beber, veio a avalanche de sabores: chocolate, café e malte tostado, com um pouco de amargor pra fechar cada gole. Álcool muito bem escondido e baixa carbonatação.

Conclusão: ah, como eu queria que essa cerveja fosse mais encorpada! Mesmo assim, é uma excelente! Quer pedir uma cerva que lembre café e tenha um amargor do lúpulo acima da média? Peça a Double Stout que a satisfação é garantida.

INFORMAÇÕES

Green Flash Double Stout Black Ale

Estilo: Russian Imperial Stout

Álcool: 8,8

Cervejaria: Green Flash Brewing

País: Estados Unidos

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 23,00

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Colorado Berthô

Em certo momento no Século XVIII, botânicos e exploradores franceses descobriram no Brasil uma árvore de grande porte, que produzia um tipo desconhecido de castanha. Resolveram chamar este fruto exótico de Bertholette, em homenagem ao seu mentor Claude-Louis Berthollet. Mais de duzentos anos depois, esta descoberta deu origem a cerveja de hoje: Colorado Berthô.

Cervejaria Colorado
Fundada em 1995, a Cervejaria Colorado se orgulha em manter viva e ao mesmo tempo renovar a antiga tradição cervejeira da cidade de Ribeirão Preto. Em nossa fábrica o toque do mestre-cervejeiro e a rigorosa seleção das melhores matérias-primas se unem para proporcionar aos apreciadores da boa cerveja uma gratificante e original experiência. Toda água utilizada na fabricação da Cerveja e do Chope Colorado é captada do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras reservas de água doce do mundo.
Em julho de 2015, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou a compra da cervejaria artesanal Colorado, deixando todos do segmento de cabelos em pé. Afinal de contas, a Colorado sempre foi considerada como uma das maiores microcervejarias do país.

Primeiramente, uma rápida explicação sobre a Bertholletia excelsa, nome científico da castanha-do-pará, fruto que foi inspiração para esta cerva. 

Nativa das Guianas, Venezuela, Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia), leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia, a castanha-do-pará (também conhecida por castanha-do-acre, castanha-do-brasil, tocari, juvia, sapucaia e tururi) ela ocorre em árvores espalhadas pelas grandes florestas às margens do Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Orinoco, Rio Araguaia e Rio Tocantins.

Descrição da castanha-do-brasil em Scientific American Supplement, No. 598, junho 18, 1887

Fonte: Wikipedia

Apesar do seu nome em inglês ser Brazil nut, o seu maior exportador é a Bolívia, onde são chamadas de almendras. Isto se deve à drástica diminuição da espécie no Brasil, devida ao desmatamento. O nome em português se refere ao Pará, cuja extensão no período colonial incluía toda a Amazônia brasileira. Já os acrianos - por serem os maiores produtores nacionais de castanha - referem-se a elas como "castanhas-do-acre".

Outro fato curioso que cerca esta cerveja é o fato dela ter sido lançada no fim de 2013 e sumido das prateleiras por cinco longos meses. Motivo: a primeira carga (cerca de 20 mil litros), foi exportada para os Estados Unidos. 

Antes de tudo, tenho que salientar que o texto foi feito baseado no chopp servido no Hopfen em fevereiro. Como as cervejas já estão a venda aqui no Brasil, irei atualizar este post no futuro.

Cerveja de cor marrom, translúcida e com espuma de média duração. O rótulo traz a castanheira e a castanha, que fica um pouco 'escondida' por causa da cor de fundo escolhida. No aroma, algo que remete a caramelo e malte tostado. O sabor segue o aroma, com um dulçor bem evidente. Algo que me incomodou nessa cerva foi o álcool, que é muito assertivo. 

Conclusão: se essa cerva fosse um pouco mais encorpada, talvez ficasse melhor. Não consegui notar nada que fosse parecido com castanha. Tentarei provar esta cerva com castanha-do-pará e trarei minha análise. 

INFORMAÇÕES

Colorado Berthô

Estilo: American Brown Ale

Álcool: 8,0%

Cervejaria: Cervejaria Colorado

País: Brasil

Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais

Preço: Uns R$ 25,00 (garrafa)

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Favoritos McDonalds - McArgentina

Como disse na postagem sobre o McEspanha, o pecado maior da campanha Favoritos McDonald's foi justamente a falta de criatividade. Alguns até valem a pena, mas tem outros que chega a dar raiva. Afinal de contas, pagar R$ 24,50 por um sanduíche 'temporário' com batata frita e refrigerante é salgado demais, principalmente se considerarmos o McArgentina, servido às sextas-feiras.

Primeiro, os motivos pelo qual considero esse sanduíche um fracasso:

1- Roupagem nova para 2014

A grande parte dos consumidores pode até esquecer dos sanduíches de 2010, mas o meu estômago não esquece mesmo! O mix de folhas deu lugar ao alface (graaaande mudança), a carne tradicional (mas em formato diferente) foi trocada por duas carnes de 100g (que eles chamam de Angus) e o queijo muçarela foi substituído ao cheddar (bem argentino isso).

Se fosse para repetir, que adotassem o mesmo padrão para o McItália, que ficou idêntico ao da campanha anterior. Se o objetivo era colocar a carne Angus (afinal de contas, é muito argentino se entupir de carne vermelha), trocassem somente o pão e a carne. Seria muito mais digno.

2- McArgentina = Angus Bacon diferenciado

Tudo bem, pode ser exagero meu. Entretanto, para o meu paladar, foi essa a sensação. Vamos analisar os ingredientes de cada um

Angus Bacon (a esquerda)

dois hambúrgueres Angus, acompanhados por queijo cheddar, cebola roxa, bacon em tiras, picles, mostarda, ketchup no pão especial

Favoritos McArgentina 2014 (a direita)

dois hambúrgeres Angus, acompanhados por queijo cheddar, alface, bacon em tiras, tomate, molho chimichurri no pão especial

Críticas a parte, hora de provar o sanduíche (unidade localizada na Rua São José, Centro). Será que ele é melhor que o McItália ou vai repetir o desempenho da seleção argentina, que sempre promete que vai ganhar a Copa e acaba colecionando derrotas e decepções?

Bonitinho, mas ordinário

Pontos positivos:

• Molho: palmas para o McDonald's! Além de colocar realmente um ingrediente que é característico do país, o molho chimichurri está bem interessante, mesmo misturado com maionese. Se você ficou curioso para fazer este molho em casa, dá uma olhada nos sites Cyber Cook ou Gordelícias.

• Aparência: em comparação com os outros dois, esse foi o sanduíche mais bem montado que comi. No mínimo, te conquista neste aspecto.

Pontos negativos:

• Falta de criatividade: explicado com exaustão anteriormente rs

• Bacon: duas míseras tirinhas. Sinceramente, isso é desanimador. Para quem cresceu comendo McBacon ou Mc Salad Bacon (saudades eternas dos dois), ver duas tiras de bacon é para entrar em depressão.

• O sanduíche é muito molhado e se desmonta com facilidade. Afinal de contas, são duas carnes Angus e uma fatia de queijo cheddar. Prepare-se para pegar dois pacotes de guardanapo (ou mais).

RANKING FAVORITOS McDONALDS 2014

Inevitável que o McArgentina ocupasse a lanterna no ranking da Gordice do Chico. Todo o conjunto foi decepcionante. Escolha esse sanduíche somente se você estiver muito curioso ou gostar muito de Angus. Caso contrário, você vai gastar seu dinheiro à toa.

1- McItália

2- McEspanha
3- McArgentina

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