Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Hambúrguer do Chico #001


Ser criança gordinha é complicado. Não pode sair pra rua que já pensa em comer.
Vai pro shopping? Já pensa num BigMac.
Vai pra praia? Já pensa num açaí.
Vai pra faculdade? Já pensa num salgado.
Vai beber com os amigos? Já pensa no petisco.

Uma das coisas que eu mais gosto de comer é hambúrguer. Seja na rua ou em casa. Seja só carne e pão ou cheio de incrementos. Hambúrguer é realmente muito bom. Só que, de uns tempos pra cá, reparei que a qualidade da carne dos que são vendidos nos mercados (Sadia, Aurora, Texas etc) caiu vertiginosamente. Isso sem contar que, nos rótulos de algumas marcas, fala que o hambúrguer é composto por um misto de 'carne de aves, bovina e suína'. Eu prefiro nem imaginar quais seriam as partes que são utilizadas para compor estes combos malignos...

Pensando na qualidade do meu alimento de cada dia, recorri aos meus amigos que costumam fazer hambúrgueres caseiros (mais especificamente a Felipe Barbosa e Vinícios Aleixo) e pedi a eles algumas dicas. Obviamente, não perguntei a receita completa, somente diretrizes básicas para decolar sozinho ao longo do tempo.

Sendo assim, fui às compras para preparar meu próprio hambúrguer. 

Passo 1 – Escolhendo a carne

O hambúrguer caseiro é feito, basicamente, com uma mistura de diferentes tipos de carnes moídas. Agora, se usarmos o 'raio gourmetizador', esta frase ficaria mais ou menos assim: o hambúrguer gourmet é feito com um blend de cortes bovinos, todos moídos. =P

Brincadeiras a parte, o hambúrguer caseiro é feito realmente com essa mistura. Meus amigos me indicaram que os melhores cortes de carne são picanha, contra-filé, patinho, acém, peito, fraldinha, maminha e alcatra.
O corte ideal a ser utilizado fica a seu critério, assim como a porcentagem que cada corte vai ter na mistura. 

Para o seu hambúrguer "dar liga", não é necessário usar ovo, creme de cebola, farinha ou qualquer outro ingrediente pra você moldar. O truque é você escolher uma combinação que tenha uma quantidade razoável de gordura (cerca de 10% e 20% do peso da mistura). Ou seja, em um quilo da mistura, a quantidade de gordura deve ser entre 100 a 200 gramas.

As carnes escolhidas para o HC #001 foram Patinho e Contra-Filé.
Como o açougueiro retirou um bom pedaço da gordura, o patinho é uma carne magra e queria um sabor defumado (minha única ousadia nesse hambúrguer), decidi colocar um pouco de bacon. Sendo assim, a mistura ficou com a seguinte porcentagem:

Peso total: cerca de 1kg
Contra-Filé: 50%
Patinho: 30%
Bacon: 20%


Passo 2 – Fazendo o hambúrguer

Escolha uma boa vasilha/travessa para misturar as carnes. Se você pretende utilizar bacon, a dica é utilizar um processador para bater junto com um punhado de carne. Assim, fica mais fácil para misturar junto com o restante da carne.
Após notar que tudo está muito bem misturado (essa etapa é bem nítida, não se preocupe), faça umas bolinhas que ocupem mais ou menos a palma da sua mão e amasse para ficar no formato de hambúrguer.

Se você tem TOC e quiser os hambúrgueres com tamanhos iguais, descole em casa um pote ou um copo bem largo. Desta maneira, você não vai sofrer como eu sofri, já que, com o tempo, fica difícil de fazer os discos, pois a carne vai esquentando e a gordura 'cola' na mão.

Outra coisa que você pode fazer neste momento é colocar alguns temperos. No HC #001, optamos por não colocar tempero algum. Sim, fomos conservadores. =P


Passo 3 – Fritando/grelhando o hambúrguer

Usamos uma frigideira para fritar nosso hambúrguer. Tenho que admitir que na churrasqueira fica melhor, mas na frigideira ficou tão bom quanto.

Como disse anteriormente, não utilizamos qualquer tipo de tempero. Somente antes de fritar é que jogamos um pouco de sal e pimenta no reino em cada lado. Com a frigideira bem quente, jogamos os hambúrgueres até ficar no ponto desejado. Lembre-se que o tempo de fritura vai depender também da grossura da carne. Quando estiver no ponto, vire o hambúrguer. Mas veja bem: você vai virá-lo apenas uma vez!! Muita paciência nessa hora, padawan!

Uma dica importante neste passo é que, antes de fritarmos, deixamos os hambúrgueres na geladeira por uns 30min para que eles ficassem mais durinhos.
Outro ponto a ser mencionado é que ele deu uma reduzida. Talvez seja por conta da gordura ou porque não estava muito 'prensado'. Detalhe que será observado nas próximas experiências.

Depois de virado, você pode colocar o queijo por cima e tampar para que o queijo derreta enquanto ele frita do outro lado. 

Com um cheiro de bacon que ia até o portão da casa (maravilha de aroma, viu... bacon é vida!), colocamos nossa invenção no pão, com alface e tomate, para a melhor parte da brincadeira: comer!

Tempo total até ficar pronto: cerca de 3 horas.


E você, já se aventurou a fazer o seu? Conte um pouco sua experiência!
Mês que vem tem outro, com as fotos de cada etapa! 
Aguardem!

domingo, 15 de março de 2015

Circuito das Estações 2015 - Outono




Tenho 80kg, 1,64m de altura. IMC é de 29,7, acima do peso ideal. Entretanto, gosto de considerar que estou obeso, afinal de contas, estar acima do peso ainda dá margem para continuar a comer as besteiras que o mundo moderno proporciona. Aliás, minha alimentação não é nada exemplar, pois me amarro em refrigerante, biscoitos recheados e fast foods. É difícil que eu destine uma refeição para comer uma fruta como sobremesa ou no lanche da tarde. O resultado disso não foi nada animador: glicose 96, colesterol 267, HDL 66 e LDL 176.

Para piorar a situação, nunca fui fã de praticar esportes ou de ir à academia. Até jogava bola todo fim de semana, mas como um amigo se machucou, o futebol morreu. O golpe de misericórdia vem da perna esquerda: condromalácia patelar no joelho. Ou seja, ganhou peso, o joelho vai berrar de dor.

Até que, um dia, recebo a seguinte mensagem no WhatsApp:

Ela: Vamos correr no Circuito das Estações Adidas?
(pausa estratégica para saber do que se tratava)
Eu: Claro! Vamos sim! Etapa Outono?
Ela: Não! Vamos nos inscrever logo nas quatro!

Ao aceitar esta proposta, tratei de pensar em objetivos para não desperdiçar o dinheiro investido. Como o tempo era curto, decidi participar da primeira etapa sem treino algum e apenas cuidando da alimentação. Sendo assim, a primeira etapa seria usada como referência para ser superada nas etapas subsequentes. Em seguida, novos exames de sangue e consultas com cardiologistas e ortopedistas para verificar a possibilidade de continuar com este planejamento e fortalecer a musculatura na academia.

Inicialmente, a meta é perder entre 5 a 10kg até a última etapa, que será realizada em dezembro.

Compramos então o kit básico, que consiste em uma Camiseta ProRun Seamless Tecnology, uma sacola de treino (bem elaborada e leve), bandana (vou falar dela mais tarde) e medalha (que você recebe após completar a prova). 


A primeira vitória foi levantar da cama. Para alguém que está acostumado a acordar às 7h30, só de levantar às 5h da madrugada já merecia uma medalha. Na boa, tava aquele clima gostoso, bom pra ficar embaixo do lençol. 

Outro ponto que tenho que destacar é a alimentação antes da prova. Optamos por pão branco, frutas, uma pequena dose de café. Não sentimos qualquer desconforto durante a prova.

Uma dica para você que pretende participar de outras provas no Aterro do Flamengo: metrô é o melhor meio de transporte. Isso porque o Centro estava totalmente parado devido ao um engarrafamento monstruoso, causado por outros participantes que optaram ir de carro e todos tiveram a ideia de estacionar na Cinelândia. "Jênius"...

Após deixar a bolsa no guarda volumes e retirar o chip do participante (que se amarra no tênis, outro detalhe que já conto), a organização do evento promove um mega alongamento antes da prova. Em todo momento, eles sempre deixam bem claro que o importante não é a competição, mas que a prioridade é uma vida mais saudável. Só de ouvir isso já valeu a pena ter saído do conforto do lar, daquela caminha quente às 5h da manhã.

KM 1
Trote bem devagar. A impressão que dava é que os 5km seriam moleza.

KM 2
Fôlego já dava sinais de que não seria tão fácil assim. O sol resolveu dar o ar de sua graça. A sede veio com força total.

KM 3
Me perdi da minha parceira, após cada um ir para um lado em busca de água. Como já havíamos combinado um ponto de encontro e que cada um faria sua corrida, segui adiante. Joelho já deu sinais que não sou nenhum adolescente e tive que diminuir o ritmo. Além disso, eu era o suor em pessoa. Uma das serventias daquela bandana era justamente fixa-la no pulso para secar o suor. Dica anotada para a próxima etapa.

KM 4
Ter bebido água com tanta rapidez não foi uma boa ideia. Mais caminhada do que corria, mas algo engraçado aconteceu: vontade de terminar a corrida. Ver os outros grupos incentivando uns aos outros, ver os caras fantasiados divertindo os demais participantes e ver um pai a passos largos carregando seu filho deficiente te motiva a concluir a prova.

KM 5
Esses últimos 1000 metros foram eternos. Meu joelho já não aguentava mais, a dor aumentava a cada passo. Fora isso, o corpo até que suportou bem a este desafio. Sentimento de vitória pessoal, por não ter desistido, por ter levantado bem cedo e não ter deixado a preguiça me consumir. Após a linha de chegada, um bom espaço para hidratação, redução do ritmo de corrida e alimentação com frutas.


Eu, no fim da prova, na merda... :P

Uma parada que me deixou bem surpreso foi o tal chip. Como que a tecnologia é sensacional, pois eram mais de 10 mil participantes e o sistema computou o início e fim de cada um. Tudo devidamente registrado e enviado via email e SMS.

Agora, tenho que destacar outros dois pontos que observei
• Como tem gente fedorenta às 8 da manhã! Um cheiro de sovaco fedido que vou te contar, viu! Essa galera acordou cedo e nem pra tomar um banho antes da prova? 
• O contrário também: como tem gente usando 212 Sexy, Linda e outros perfumes pra lá de marcantes! Isso sem contar com a mulherada extremamente maquiada para participar de uma corrida. Por alguns instantes, até pensei que estava numa balada :P

Meu tempo final foi de 42m42, nada mal para uma pessoa sedentária, cujo maior desafio é correr atrás de ônibus durante a semana.

Próxima etapa será dia 12/07. 
Até lá, iremos nos preparar fisicamente para passar menos vergonha.


sábado, 7 de março de 2015

2 Cabeças / Stillwater Artisanal Ales Caramba! Saison


Essa vai pra galera que nasceu até a década de 80: quem nunca pegou carambola no quintal do vizinho que atire a primeira pedra. Não sei em outros estados (parece que no Nordesde também é uma fruta bem comum), mas a carambola remete à infância de muitao gente, principalmente para quem morou no subúrbio carioca.

Foi apostando nessa frutinha que a cervejaria carioca 2 Cabeças firmou uma parceria internacional com a americana Stillwater Artisanal para a criação da Caramba!, uma cerveja do estilo Saison.

Sobre a 2cabeças
Esqueça o conceito que você já tem de cervejaria. A 2cabeças é formada por produtores e amantes de cerveja, que buscam qualidade e inventividade, acima de tudo. Acredita que 2Cabeças pensam melhor do que uma, e se expressa através de rótulos, conceitos e receitas de cervejas.
A 2Cabeças é uma cervejaria cigana do Rio de Janeiro comanda pela dupla Bernardo Couto e Maíra Kimura (Salo Maldonado saiu em 2014). Inicialmente produtores caseiros a dupla utiliza agora cervejarias terceiras para produzir suas criações em escala comercial.

Fruta originária da Índia, a carambola (conhecida também como starfruit) foi introduzida no Brasil em 1817, sendo plantada em praticamente todo o território brasileiro, sendo disseminada mais pelo litoral. Atualmente é cultivada em regiões tropicais de ambos os hemisférios. É produzida, no Brasil, e, em países, como: Índia, Tailândia, Israel e alguns países da África

 

A carambola tem sabor agridoce (algumas são bem azedinhas também), coloração variando do verde ao amarelo, rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e do complexo B, a carambola é considerada uma fruta febrífuga (que serve para combater a febre), antiescorbútica (que serve para curar escorbuto) e, devido à grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite. 

Entretanto, existe um problema na carambola: devido a grandes quantidades de ácido oxálico que ela possui, não é recomendado para pessoas que sofrem de doenças renais. Aqueles que têm insuficiência renal, problemas renais ou submetidos a diálise deve evitar carambola a qualquer custo, pois pode virar fatal e pode até levar à morte. 


A cerveja possui coloração amarela, turva, com espuma de alta formação e média duração. Aroma frutado (que não lembra em nada a carambola), levemente cítrico e algo que lembra cravo. No sabor, é uma cerveja bem ácida e cítrica, sendo que só pra notar a carambola no fim de cada gole. Carbonatação alta. Álcool na medida do esperado.

Conclusão: digo a vocês que fui na expectativa de provar uma cerveja que tivesse o sabor e o aroma da carambola bem mais evidentes. Parece que me enganei. Vale como experiência, mas eu não beberia uma segunda garrafa.

INFORMAÇÕES
Caramba! Saison
Estilo: Saison
Álcool: 6,0%
Cervejaria: 2cabeças
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 20,00