Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Corona Extra


Incrível como uma marca mundialmente conhecida consegue expandir ainda mais seu alcance através de um filme. Esse e outros detalhes fazem parte da história da Corona Extra, a cerveja de hoje

A descrição da cervejaria foi retirada do blog Mundo das Marcas

Cervecería Modelo
Localizada na Cidade do México, a história da cervejaria começa em 1925, com o lançamento da cerveja Corona. No ano seguinte, a cerveja começou a ser envasada em garrafa transparente (250 ml), atendendo a preferência popular, ao contrário de muitas outras da época, que eram engarrafadas em vasilhames de cor escura. Durante anos, a marca Corona ganhou grande popularidade no mercado nacional mexicano com ações de marketing agressivas para época, tanto que, na época da Segunda Guerra Mundial, enquando outros fabricantes mexicanos aproveitavam os incentivos norte americanos, a Cervecería Modelo se dedicou para se fortalecer no mercado nacional.
Atualmente, o Grupo Modelo é a maior cervejaria do México, com cerca de 57% do mercado, com as marcas Pacífico, Victoria, Leon, Barrilito, Estrella e Corona, esta última vendida em mais de 150 países e considerada a cerveja estrangeira mais consumida no enorme mercado americano. 

Automobilismo e cinema
Para quem está acostumado a assistir eventos esportivos, em especial automobilismo, a marca Corona é conhecida há bastante tempo. Agora, para quem nunca tinha ouvido falar da cerveja, o filme "Velozes e Furiosos" tratou de apresentar nas diversas cenas protagonizadas pelo personagem Dominic Toretto, interpretado pelo ator Vin Diesel. Qualquer que seja a situação (almoço com família, festas em casa ou até mesmo em reuniões com o governo), está Toretto com sua Corona long neck. 

Para quem viu o filme Velozes e Furiosos 7, uma das cenas mais engraçadas é quando Frank Petty (interpretado por Kurt Russell) tenta convencer Toretto a provar uma cerveja belga




Aqui no Brasil, a Ambev começou a difundir a marca neste ano, dentro da estratégia de aumentar o peso dos rótulos premium, que geram maior margem de lucro para a empresa, no volume total comercializado. No ano passado, as marcas premium da Ambev responderam por cerca de 7% do volume de cerveja da empresa no Brasil, com avanço de dois dígitos em marcas como Original, Budweiser e Stella Artois, incluídas pela empresa nesta categoria.

Tenho que admitir que a apresentação dessa cerveja é um belo cartão de visitas. Como não amar cervejas que tem rótulos gravados na própria garrafa? Só nesse quesito já ganha o degustador.

Cerveja de cor amarela, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. Aroma muito suave, se destaca apenas algo que lembra lúpulo. Sabor acompanha o aroma, com um amargor que lembra o da Heineken, só que mais suave. Corpo leve (muito leve até). Carbonatação média. Álcool bem discreto. Alta drinkability

Conclusão: o amargor do lúpulo é sua principal marca. Parece uma Heineken light, muito interessante. Apesar de ser uma garrafa transparente não senti nenhum off-flavor (skunky), o que é muito importante. É uma cerveja pra botecar,  uma trás da outra, bem gelada. Entretanto, o custo-benefício não é dos melhores. Sendo assim, escolha a Corona caso queira ostentar ou com uma turma reduzida de pessoas.

E não façam igual o Toretto: se beber, não dirija.

INFORMAÇÕES
Corona Extra
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,6%
Cervejaria: Cervecería Modelo
País: México
Comprada em: qualquer supermercado de médio/grande porte
Preço: Uns R$ 5,00

Anderson Valley Heelch O'Hops


Quando uma cervejaria, além de produzir bons rótulos, cria uma identidade única, a degustação fica até mais interessante. Esse é o caso da Anderson Valley Heelch O'Hops, a cerveja de hoje.

A descrição da cervejaria, novamente, foi retirada do excelente blog O Contador de Cervejas

Anderson Valley Brewing Co.
Fundada em 1987 em Boonville, norte da Califórnia, a Anderson Valley é mais uma das maravilhosas micro cervejarias americanas que revolucionaram o mundo com sua ousadia.  Quando Ken Allem, um maluco quiroprática, lançou sua Anderson Valley, havia apenas 20 cervejarias artesanais em todos os Estados Unidos. Uma das coisas mais interessantes da Anderson Valley é utilizar em seus rótulos o chamado idioma boontling. É um verdadeiro fenômeno pois é um dialeto unicamente falado em Anderson Valley que acrescenta ao inglês um mix de expressões em gaélico, espanhol e pomoan, língua dos nativos americanos.


Criada originalmente em 2007, em comemoração do seu vigésimo aniversário, a Anderson Valley fez algumas alterações na receita e relançou a cerveja com um nome que, sem dúvidas, é um capricho a parte: Heelch O’Hops. No idioma nativo boontling, significa 'muito lúpulo'. 

Outro fato interessante é do rótulo apresentar a cerveja como "Double IPA" e a maioria esmagadora dos sites especializados a catalogarem como "Imperial IPA".

A foto não ajuda um pouco, mas tudo bem =P
Cerveja de cor laranja/âmbar, ligeiramente turva, com espuma de média formação e duração. Aroma sutil para uma Imperial IPA, mas presente para quem não for tão criterioso. Notas cítricas (laranja) e mel. No sabor, notas cítricas novamente, com um dulçor que lembra mel e notas herbais em segundo plano. Álcool bem presente, mas equilibrado, harmoniza no conjunto. Carbonatação média. Final levemente adocicado, com notas herbais.

Conclusão: para uma Imperial IPA, sinceramente, deixou a desejar justamente no lúpulo. Faltou aquele amargor característico. Entretanto, a drinkability dela é alta para o estilo, o que é um belo ponto positivo, mesmo com 8,7% de teor alcoólico. Sendo assim, a proposta dessa cerva (acredito eu) não é arrebentar o paladar com uma explosão de lúpulos, mas mesclar as notas cítricas com herbais. É uma boa cerveja, perfeita para lupulomaníacos. Agora, se você procura amargor extremo, procure outro rótulo.

INFORMAÇÕES
Anderson Valley Heelch O'Hops 
Estilo: Imperial IPA
Álcool: 8,7%
Cervejaria: Anderson Valley Brewing Co
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 30,00


domingo, 28 de junho de 2015

DaDo Bier Lager


8 de julho de 2014. Uma data que vai ficar marcada na história do futebol.
Nesse dia, a seleção brasileira sofreu sua derrota mais vergonhosa, perdendo de SETE a um para a Alemanha, em partida válida pelas semi-finais da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

Infelizmente, neste dia, resolvi degustar a DaDo Bier Lager.

DaDo Bier
O empresário gaúcho Eduardo Bier fez história ao criar, em 1995, a DaDo Bier, uma das primeiras microcervejarias brasileiras a ficar conhecida nacionalmente. De início, a microcervejaria foi montada em meio a um restaurante e era consumida diretamente pelos clientes. A Fábrica de Cervejas DaDo Bier só foi inaugurada em 2004, com uma capacidade ampliada e engarrafando suas cervejas. Em 2009 a cervejaria é transferida para a cidade de Santa Maria, com o arrendamento de parte da cervejaria Riograndense, e sua capacidade de produção chega a 1 milhão de litros/mês.

Cerveja de cor dourada, translúcida, com espuma de alta formação e média duração. Tenho que admitir que fica bonita no copo. No aroma, fica evidente somente o malte, bem suave. Sabor acompanha o aroma, levemente adocicado, com uma lembrança de lúpulo em segundo plano. Corpo leve e bem refrescante. Alta drinkability . Carbonatação média. 

Conclusão: Uma pena que tenha degustado essa cerva no mesmo dia que o menino futebol brasileiro foi humilhado. Ela não merecia tamanha associação em minha mente. Fora isso, é uma boa cerveja que, se estiver num preço convidativo, vale a pena levar algumas unidades pra casa e fazer aquela presença. 

INFORMAÇÕES
DaDo Bier Lager
Estilo: Premium American Lager 
Álcool: 5,0%
Cervejaria: DaDo Bier
País: Brasil
Comprada em: Superprix - Riachuelo
Preço: Uns R$ 8,00

sábado, 27 de junho de 2015

Flying Monkeys Smashbomb Atomic IPA


Já comentei aqui sobre a qualidade das cervejas da Flying Monkeys, geralmente encontradas nos quiosques do Mr Beer. Após provar a Stereovision, Amber Ale e a Netherworld, hoje é a vez de falarmos sobre a Smashbomb Atomic IPA.

Flying Monkeys Brewery
A Cervejaria Flying Monkeys é uma cervejaria artesanal, localizada em Barrie, província de Ontário, Canadá. Fundada em 2005 por Peter Chiodo (que passou a infância vendo os avós produzirem cervejas artesanais no sótão de casa), o primeiro nome da cervejaria foi “Robert Simpson Brewing Co”, numa homenagem à Robert Simpson, primeiro prefeito da cidade e cervejeiro quem governou no final do século 19. Por razões de marketing, em 2009 a cervejaria foi rebatizada com a atual nomenclatura, trazendo uma abordagem gráfica ousada e psicodélica, além de adortar o slogan "normal is weird"


A começar pelo rótulo, sempre bem divertidos. A nuvem verde, que lembra um acidente nuclear em cima da cervejaria, representa a explosão de lúpulos Citra e Centennial desta cerveja. 
Cerveja de cor dourada bem escuro (âmbar ou marrom claro, pois o copo plástico não ajudou), levemente turva, com espuma de alta formação e média formação. Aroma bem intenso, convidando qualquer lupulomaníaco para o primeiro gole. Notas cítricas assertivas, lembrando maracujá e laranja. Malte em segundo plano, mas bem suave. Sabor acompanha o aroma, com um belo impacto do amargor dos lúpulos e a adição de notas de mel dos maltes utilizados. Final seco e amargo, deixando um gostinho de laranja na boca. Boa drinkability. Carbonatação baixa/média. 

Conclusão: assim como a cervejaria descreve a Smashbomb Atomic IPA, "Holy Hop, Batman, this beer has aroma.". Uma IPA muito da honesta, obrigatória para qualquer um que curte o estilo. Os únicos problemas dela são o custo-benefício e a certa 'dificuldade' para achar, tendo em vista que só vende no Mr Beer. Vale o investimento.

INFORMAÇÕES
Flying Monkeys Smashbomb Atomic IPA
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,0%
Cervejaria: Flying Monkeys
País: Canadá
Comprada em: Mr. Beer - Shopping Tijuca
Preço: Uns R$ 25,00


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Heineken


Admito que enrolo para escrever sobre certas cervejas por puro receio de ser tendencioso em minhas palavras. Esse é o caso da Heineken, a cerveja de hoje.

Sobre a Heineken, tirei esse belo texto do blog O Contador de Cervejas (aliás, visita OBRIGATÓRIA)

Heineken
Fundada em 1864 por Gerard Adriaan Heineken e com sede em Amsterdam na Holanda, a Heineken é um fenômeno mundial de marketing e a terceira maior cervejaria do mundo. Sua garrafinha verde é hoje um ícone mundial.
A Heineken comanda 119 cervejarias em mais de 65 países produzido marcas como Cruzcampo, Tiger Beer, Żywiec, Starobrno, Zagorka, Birra Moretti, Ochota, Murphy’s e obviamente seu carro chefe: a Heineken.
Com a recente incorporação da mexicana Femsa, a Heineken consolida sua posição no mercado em que era mais fraca: a América Latina. No Brasil vai enfrentar uma briga desigual com a Anheuser-Inbev detendora de 70% de share de mercado, um verdadeiro e clássico monopólio.
Outra jogada de mercado da Heineken é o avanço sobre a Scottish&Newcastle, líder de mercado na Inglaterra. É o mundo da cerveja em plena era de concentração de mercado.
Atualmente, a Heineken (5) é uma das 4 grandes companhias que dominam mais de 50% do mercado mundial, junto com a belga Ab-Inbev (22%), a inglesa SAB-Miller (14%) e a dinamarquesa Carlsberg (7%).

Heineken Experience
Heineken Experience é um museu sobre a cerveja. O edifício foi construído em 1867 e funcionou como fábrica até 1988. Em 1991 o edifício iniciou um processo de reforma total para transformar-se no museu. É oferecida uma excursão, exibições interativas, e dois bares. Ele também oferece um olhar sobre a história da empresa e do processo de fermentação da cerveja durante os anos.
Como patrocinadora da Europa Champions League, o museu virou também uma espécie de templo para os aficionados do futebol europeu.

Cerveja de cor dourada, translúcida, com espuma de média formação e curta duração, permanecendo uma fina camada até o fim. Não há como negar que ela é bonita no copo. Praticamente pede pra ser degustada. No aroma, é bem mais lupulada que as concorrentes diretas, só que bem suave. O sabor acompanha o aroma, com o malte mais presente. Carbonatação média. Final levemente amargo.

Conclusão: para botecar, é uma das minhas favoritas. Se tenho o poder de decidir qual cerveja escolher, fico com a Heineken. Muito mais sabor que suas concorrentes e levemente lupulada. Claro que rola toda a mística de ter "off-flavor" pelo fato da garrafa ser verde e que, de fato, não é nenhuma mentira, tanto é que algumas tem o aroma totalmente comprometido. Entretanto, é mais problema de conservação por parte do estabelecimento do que da produção em si. Com custo-benefício totalmente excelente, é uma cerveja indispensável numa mesa de bar.

INFORMAÇÕES
Heineken
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Heineken
País: Holanda
Comprada em: Qualquer boteco um pouco melhor =P
Preço: Uns R$ 8,00

Evil Twin Even More Jesus


A degustação de uma cerveja com um nome totalmente inusitado torna-se muito mais interessante e divertida quando se está com amigos. Além de ouvir o que cada um tem a dizer sobre o que a cerveja proporciona, as brincadeiras que surgem são únicas. Assim foi quando nos ajoelhamos para Jesus, quando pedimos a Evil Twin Even More Jesus, uma imperial stout com 12% de teor alcoólico.

Sobre a Evil Twin Brewing
Evil Twin (gêmeo diabólico, em inglês), tem seu nome por ser seu fundador, Jeppe Jarnit-Bjergsø, irmão gêmeo de Mikkel Borg Bjergsø, fundador da celebrada cervejaria Mikkeller. Além disso, Jeppe adotou rigorosamente o mesmo esquema de produção da cervejaria do seu irmão: é uma cervejaria cigana. Ou seja, não tem fábrica e produz sempre em cervejarias parceiras. Atualmente morando em Nova York, Jeppe produz suas loucuras tanto no velho continente como nos Estados Unidos.

Cerveja de cor preta, opaca, com espuma de curta formação e duração. Aroma de conquistar qualquer um, lembrando chocolate meio amargo, café e um dulçor que parece açúcar mascavo. No sabor, ela se torna bem complexa, remetendo às mesmas notas registradas no aroma. Tudo bem equilibrado, na medida certa. Nada se destaca. No paladar, ela é bem licorosa, com boa drinkability, te convidando a um próximo gole. Final remetendo a café, mas nada muito exagerado. Os 12% de teor alcoólico ficam muito bem escondidos, o que, de certa forma, é MUITO interessante. Carbonatação baixa.

Conclusão: a dica para os amigos e amigas amantes de cervejas 'escuras', principalmente as Imperial Stouts, é que procurem Jesus com a máxima urgência, pois todos os pecados por terem provado outras cervejas 'impuras' serão perdoados. Aos que já aceitaram Jesus no coração, o testemunho é único: a vida mudou para melhor. Vale cada centavo.

INFORMAÇÕES
Evil Twin Even More Jesus
Estilo: Russian Imperial Stout
Álcool: 12,0%
Cervejaria: Evil Twin Brewing
País: Dinamarca
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 50,00

sábado, 20 de junho de 2015

Wäls X-Wäls



Algumas vezes, as minhas pesquisas resultam em algo inesperado. Esse é o caso da X-Wäls, a cerveja de hoje.

Cervejaria Wäls
A Cervejaria Wäls é uma microcervejaria com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi fundada no início de 2000 pelos irmãos José Felipe e Tiago Carneiro. Durante oito anos, o foco da cervejaria era produzir o tipo mais convencional de cerveja, a chamada cerveja Pilsen. Além da rede de restaurantes, a cervejaria realizava eventos universitários e chope com sistema de delivery. A linha de cervejas especiais da Wäls foi lançada no ano de 2008, após longo período de estudos e investimentos. Como resultado, a Wals colecionou nos últimos anos uma série de prêmios que é para deixar qualquer um de queixo caído, como o título de melhor cervejaria da América do Sul (2012), medalha de ouro na Copa do Mundo da Cerveja, o maior concurso internacional de cervejas (Denver-2014), com Wäls Dubbel e a medalha de prata com a Wäls Quadruppel. Em 2015, o mercado foi surpreendido com uma notícia que muitos ficaram incrédulos, pois a Bohemia (Primeira cervejaria do Brasil, fundada em 1853) uniu-se com a Wäls, com o objetivo de impulsionar o mercado de cervejas especiais. 

Fazendo as minhas pesquisas sobre a X-Wäls (Cerveja? Gosto sim! e Beer Architecture), me deparei com uma informação bem interessante: no início, ela era considerada uma cerveja 'light' (com apenas 4% de teor alcoólico) e tinha um rótulo MUITO feio.


A versão que degustei já era com o rótulo novo. Mesmo sendo bem mais bonito, creio que o logotipo da cervejaria tenha poluído o visual. Se mantivessem apenas o nome X-Wäls dentro do brasão teria um maior impacto visual.
Outro ponto a ser destacado é o teor alcoólico: no rótulo está registrado 4%. Entretanto, segundo o site da Brejas e RateBeer, a cerveja possui 5%.

Cerveja dourada, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. Aroma bem sutil, assim como o sabor, com o amargor em evidência e o malte em segundo plano. Carbonatação média. Corpo leve. Final ligeiramente amargo.

Conclusão: Uma boa cerveja para você apresentar ou presentear alguém que não larga Antartica/Brahma/Itaipava e que ainda não conhece cervejas especiais, sem causar grande impacto. Agora, se seu objetivo é degustação, saiba que ela fica abaixo da Wäls Stadt Jever, tanto em sabor, quanto em aroma. Sendo assim, escolha a X-Wäls somente numa ocasião temática de lagers, já que o custo-benefício dela não é favorável.

INFORMAÇÕES
X-Wäls
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 20,00


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Wäls Quadruppel


Sempre quando tenho uma grana sobrando (ou seja, quase nunca), destino um dia do mês para experimentar cervejas que não são do meu estilo predileto. Passando pelo Hopfen, vi um rótulo que me chamou bastante atenção por sua simplicidade. Como não sou de ferro, pedi pra abrir uma conta, pois era hora de provar a Wäls Quadruppel, a cerveja de hoje.

Cervejaria Wäls
A Cervejaria Wäls é uma microcervejaria com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi fundada no início de 2000 pelos irmãos José Felipe e Tiago Carneiro. Durante oito anos, o foco da cervejaria era produzir o tipo mais convencional de cerveja, a chamada cerveja Pilsen. Além da rede de restaurantes, a cervejaria realizava eventos universitários e chope com sistema de delivery. A linha de cervejas especiais da Wäls foi lançada no ano de 2008, após longo período de estudos e investimentos. Como resultado, a Wals colecionou nos últimos anos uma série de prêmios que é para deixar qualquer um de queixo caído, como o título de melhor cervejaria da América do Sul (2012), medalha de ouro na Copa do Mundo da Cerveja, o maior concurso internacional de cervejas (Denver-2014), com Wäls Dubbel e a medalha de prata com a Wäls Quadruppel. Em 2015, o mercado foi surpreendido com uma notícia que muitos ficaram incrédulos, pois a Bohemia (Primeira cervejaria do Brasil, fundada em 1853) uniu-se com a Wäls, com o objetivo de impulsionar o mercado de cervejas especiais. 

Como bem descrito no blog O Cru e o Maltado, a Wäls Quadruppel foi lançada em 2009, e é considerada uma das obras primas de José Felipe. Afinal de contas, trata-se de uma cerveja com 11% de teor alcoólico, nível este quase que inexistente na época. Para elevar ainda mais a complexidade da cerva, sua maturação é feita com chips de carvalho, previamente embebidos em cachaça mineira. Como dizem os mineiros: NU!

Cerveja de cor marrom, turva, com espuma de curta duração e formação. Admito que a primeira impressão me desagradou bastante, já que em todos os registros na internet, uma de suas características é justamente a espuma. No aroma, o álcool é bem prenominante, com malte (caramelo), ameixa, amadeirado e um dulçor que não soube identificar em segundo plano. No sabor, a porrada que o álcool dá no paladar é algo único, chegando a adormecer a língua. Muito mais complexo que o aroma. O dulçor está lá, assim como um frutado que não soube identificar (Ameixa? Passas?), caramelo e algo que lembre madeirado malte bem pronunciado, um frutado presente, caramelo e madeira. Entretanto, é o álcool que é o personagem principal. Não é agressivo, mas é assertivo e não compromete a degustação, que é algo interessante. Como ela é bem encorpada, recomenda-se que a degustação seja lenta. Carbonatação média/baixa. Final seco e bem alcoolizado, remetendo o mesmo dulçor que não consegui identificar.

Conclusão: Essa é aquela cerveja pra fechar a noite com chave de ouro, com boas companhias e num dia com temperatura amena. Com um custo-benefício interessante, a Wäls Quadruppel é uma cerveja que entra facilmente no Top 20 - Melhores Cervejas Nacionais. Altamente recomendada!

INFORMAÇÕES
Wäls Quadruppel
Estilo: Belgian Quadrupel
Álcool: 11,0%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

PS: A Wäls Quadruppel também está sendo distribuída nos EUA. Por lá, elas estão sendo enviadas com a marca Belô (trocaram porque Wäls lembra Walls, a marca da Kibon na Ásia). E num é que o rótulo ficou sensacional?


terça-feira, 16 de junho de 2015

Therezópolis Rubine


Após provar a Gold e a Ebenholz, hora de conhecer a terceira cerveja da Therezópolis: Rubine, uma representante do estilo bock.

Sobre a Cervejaria St. Gallen
A empresa foi fundada em 1912 por Alfredo Claussen, descendente dos imigrantes dinamarqueses que povoaram o município de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, no início do século XX. Após fechada por muitos anos, devido a problemas de importação de matéria-prima após o fim da Primeira Guerra Mundial, foi reaberta por empresários descendentes de Claussen em 2007. Recentemente, a cervejaria lançou um empreendimento turístico chamado Vila de St Gallen, uma grande vila germânica com biergarten, pub e bistrô.

Antes de tudo, vale aqui uma explicação rápida e ligeira sobre o estilo. O primeiro registro de uma cerveja tipo bock vem da cidade de Einbeck, na Alemanha, através de um polo produtor e exportador de cervejas na época da Liga Hanseática (Hanseatic League, séculos XIV a XVII). No começo do século XVII, foi recriada em Munique. O nome “Bock” é baseado em uma variação do nome “Einbeck” do dialeto Bávaro, e usado apenas após chegada dessa cerveja em Munique. “Bock” também significa “bode” ou "cabrito" em alemão, sendo comumente usado em logotipos e propagandas. (Fonte: Brejas)

Como muito bem lembrado pelo blog "Cerveja, Gosto sim!", é bem comum relacionarmos as cervejas do estilo Bock com o inverno. Isso ocorre primeiramente pelo marketing criado pela Kaiser. Também pela leve sensação de calor que cervejas desse tipo provocam em função de um teor alcoólico um pouco maior.

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor castanho avermelhado, levemente translúcida, com espuma de média formação e curta duração. No aroma, sobressai o malte, trazendo notas adocicadas (caramelo) e tostadas. Sabor acompanha o aroma, com a adição de lúpulo (muito pouco, mas muito pouco mesmo). Álcool bem inserido. Corpo médio. Carbonatação média. Final adocicado, mas nada muito agressivo. Diria até que satisfatório.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim, possui sabor diferenciado e não tão agressivo
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos, uma garrafa para um pode dificultar as coisas
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados e em alguns bares especializados
Observações: muitos dizem que a melhor característica dessa cerva é justamente a aparência. Pois é, isso comigo não se confirmou. Uma cerveja totalmente mais ou menos, mas que tem como vantagem não ser típica de se degustar em climas mais amenos. Como o custo-benefício dela é baixo, vale o investimento. Entretanto, não crie expectativas.

INFORMAÇÕES
Therezópolis Rubine
Estilo: Traditional Bock
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Cervejaria St. Gallen
País: Brasil
Comprada em: Super Prix - Riachuelo
Preço: Uns R$ 8,00

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Cerpa Tijuca


O que dizer de uma cerveja nacional que era produzida na década de 1990 com fim de exportação e que retornou às prateleiras com o avanço das cervejas especiais? Estamos falando da Cerpa Tijuca, a cerveja de hoje.

Cervejaria CERPA
A cervejaria paraense Cerpa é um caso sui generis. A empresa foi fundada em 1966, quando o imigrante alemão Konrad Karl Seibel chegou a Belém e achou que a água da região era ideal para fabricar cerveja nos trópicos. Deu certo. Sua participação de mercado no Pará chegou a 65% em 2003 e, muito antes do avanço das cervejas artesanais, ganhou certo público no Sudeste entre os consumidores que queriam fugir das Brahmas e Antarcticas da vida.

O rótulo da Tijuca é um espetáculo a parte, Segundo a Cerpa, a cerveja foi "inspirada nas maravilhas do Rio de Janeiro". Por isso que o rótulo remete à bandeira do estado, tanto nas cores, quanto no brasão. Aliás, vale destacar que, no início da década de 2010, a cerveja era comercializada em garrafas verdes. Pena que a cervejaria não manteve tal padrão.

Fonte: Ratebeer

Sobre a cerveja em si, como ela é do estilo Premium American Lager, é bem semelhante às suas concorrentes: coloração amarela clara, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. No aroma, malte bem suave, com notas de lúpulo. Sabor acompanha o aroma, ou seja, uma lager maltada e pouco amarga. Final ligeiramente seco. Carbonatação baixa.

Conclusão: cerveja para botecar. Neste quesito, cumpre seu papel com louvor. Entretanto, o custo-benefício é alto, tendo em vista que a long neck está bem acima das suas concorrentes diretas (leia-se Heineken, Stella Artois etc).

INFORMAÇÕES
Cerpa Tijuca
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Cerpa Cervejaria Paraense
País: Brasil
Comprada em: Super Prix Riachuelo
Preço: Uns 4 reais

domingo, 14 de junho de 2015

Manneken Pils / La Quenast


Algumas cervejas temos a oportunidade de experimentar somente em momentos descontraídos. Assim foi o caso da Manneken Pils, degustada durante o jogo Brasil x Camarões, última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014. 

Brasserie Lefèbvre 
O Lefèbvre Brewery está em operação quase constante desde 1876, quando o fazendeiro e cervejeiro Jules Lefèbvre iniciou sua modesta produção na cidade de Quenast, na Bélgica. .Desde então, tal empreendimento já está na sexta geração da família de forma quase que constante, pois em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a cervejaria foi desmantelada por ordem dos alemães. Cinco anos mais tarde, graças a Auguste Lefebvre (filho de Jules), a cervejaria retorna com a produção em outro local, tendo em vista que as instalações da cervejaria foram remanejadas do centro da vila em direção a uma colina próxima, com o objetivo de evitar as cheias anuais do rio Sena. Duas décadas depois, durante a Segunda Guerra Mundial, a cervejaria passou por um curioso tempo onde a produção de cerveja não podia passar de 0,8% de álcool. Atualmemnte, a Brasserie Lefèbvre possui 30 rótulos a disposição.

Uma curiosidade sobre a Manneken Pils é que, até 2010, o nome dela era La Quenast, cerveja batizada com o nome da vila que a cervejaria se instalou no início de suas atividades.



Cerveja dourada, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. No aroma, algo que lembre lúpulo e malte. Sabor acompanha o aroma, com uma acidez estranha, mas que não compromete. Corpo mais pra leve do que médio, mas que tem bom retrogosto. Carbonatação média e álcool bem equilibrado.

Conclusão: é a típica cerveja que você bebe, pensa 'ok' e mais nada. Se não fosse pelo preço, seria uma boa cerva pra botecar.

INFORMAÇÕES
Manneken Pils / La Quenast
Estilo: Czech Pilsener 
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Brasserie Lefèbvre SA
País: Bélgica
Comprada em: Superprix - Riachuelo
Preço: Uns 8 reais



quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mistura Clássica Euforia


No ano passado, durante a 8ª edição da Brasil Bier, a Mistura Clássica apresentou um kit de cervejas para a Copa do Mundo, chamado de Mistura Brasil.

O kit em questão possui quatro cervejas, sendo cada garrafa com um das cores da bandeira brasileira: Vertigem (estilo IPA), Miragem (witbier), Volúpia (Belgian Dark Strong Ale com Blueberry) e Euforia, uma Saison que faturou a medalha de prata no Festival Brasileiro de Cerveja de Blumenau 2015 e que vou falar um pouco mais sobre ela na postagem de hoje.

Mistura Clássica
A Mistura Clássica é uma cervejaria artesanal que vem fazendo história no estado do Rio de Janeiro conquistando prêmios nacionais e internacionais com deliciosas cervejas.
Suas receitas são elaboradas de maneira artesanal, sem corantes e estabilizantes. Cada cerveja é única e cada ingrediente selecionado com o máximo cuidado, tudo para levar ao copo dos consumidores cervejas com personalidades próprias e sabores especiais. Com forte presença das escolas Americana, Belga, Inglesa e Alemã a Mistura Clássica mescla criatividade e qualidade em seu portfólio de produtos inovando a cada dia.
Sua fábrica sediada em Volta Redonda, Rio de Janeiro, está equipada com o que tem de melhor em equipamentos para fabricação de cervejas artesanais e toda estrutura necessária para distribuição de chopp e cervejas em garrafa.
Com inspiração para continuar avançando a Mistura Clássica lança novas cervejas anualmente buscando inovação, máxima qualidade, novos sabores e grandes parcerias. Até porque, a inspiração cervejeira nunca acaba.

Cerveja de cor dourada, ligeiramente turva, com espuma de média formação e curta duração. Aroma bem complexo, mas que nota-se frutado (principalmente doces, como damasco e pêssego), cítrico e fermento. Já no sabor, a coisa muda de figura, dando espaço para uma cerveja levemente amarga e ácida, com final um pouco seco. Carbonatação alta, mas que não atrapalha em nada a drinkability. Corpo leve (mas que não é tão leve assim). Álcool bem discreto.

Conclusão: Uma boa saison nacional. Merece ser degustada. Talvez seja um bom rótulo para quem está começando. Vale o investimento.

INFORMAÇÕES
Mistura Clássica Euforia
Estilo: Saison
Álcool: 5,7%
Cervejaria: Mistura Clássica
País: Brasil
Comprada em: Quiosque Mistura Clássica - Nova América
Preço: Uns 20 reais



Mistura Clássica Volúpia


No ano passado, durante a 8ª edição da Brasil Bier, a Mistura Clássica apresentou um kit de cervejas para a Copa do Mundo, chamado de Mistura Brasil.

O kit em questão possui quatro cervejas, sendo cada garrafa com um das cores da bandeira brasileira: Vertigem (estilo IPA), Euforia (Saison), Miragem (witbier) e Volúpia, a cerveja de hoje, uma Belgian Dark Strong Ale com Blueberry,

Mistura Clássica
A Mistura Clássica é uma cervejaria artesanal que vem fazendo história no estado do Rio de Janeiro conquistando prêmios nacionais e internacionais com deliciosas cervejas.
Suas receitas são elaboradas de maneira artesanal, sem corantes e estabilizantes. Cada cerveja é única e cada ingrediente selecionado com o máximo cuidado, tudo para levar ao copo dos consumidores cervejas com personalidades próprias e sabores especiais. Com forte presença das escolas Americana, Belga, Inglesa e Alemã a Mistura Clássica mescla criatividade e qualidade em seu portfólio de produtos inovando a cada dia.
Sua fábrica sediada em Volta Redonda, Rio de Janeiro, está equipada com o que tem de melhor em equipamentos para fabricação de cervejas artesanais e toda estrutura necessária para distribuição de chopp e cervejas em garrafa.
Com inspiração para continuar avançando a Mistura Clássica lança novas cervejas anualmente buscando inovação, máxima qualidade, novos sabores e grandes parcerias. Até porque, a inspiração cervejeira nunca acaba.

Afinal de contas, o que é blueberry?
Essa foi a minha primeira curiosidade. Blueberry nada mais é que uma fruta, nativa de regiões da Europa e dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, ela é conhecida como mirtilo e é uma das frutas frescas mais ricas em antioxidantes já estudadas, o que lhe garantiu o título de fruta da longevidade. Tanto a casca quanto a polpa da fruta contêm nutrientes capazes de combater os radicais livres, reduzir o colesterol, melhorar a saúde dos olhos e outros inúmeros benefícios para a saúde em geral.

Para mais informações, veja essa reportagem no site Dicas de Mulher
Sim, Dicas de Mulher! Qual é o problema? rs



Pois bem. Como eu NUNCA provei uma blueberry, talvez minha análise (des)informativa seja comprometida. :P

Cerveja de cor marrom (mas não totalmente marrom, algo meio roxo), turva, com espuma de alta formação e duração. No aroma, um dulçor que não soube identificar (algo que lembre ameixa), mas que tem um caramelo e um pouco de malte torrado (bem pouco). Sabor acompanha o aroma, complexo, onde se destaca o malte torrado, café, madeira. O dulçor fica em segundo plano. Álcool bem assertivo, com absurdos 9,3%. Carbonatação média, adequada para a cerveja.

Conclusão: Sinceramente? Tinha tudo pra ser uma EXCELENTE cerveja. Se fosse um pouco mais encorpada e sua drinkability fosse melhor, tinha tudo pra cair no gosto da galera. Como o álcool é bem agressivo e a carbonatação é moderada, fica difícil curtir essa cerva como ela merece. Vale o investimento, mas não crie expectativas.

INFORMAÇÕES
Mistura Clássica Volúpia
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Álcool: 9,3%
Cervejaria: Mistura Clássica
País: Brasil
Comprada em: Quiosque Mistura Clássica - Nova América
Preço: Uns 20 reais