Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

domingo, 22 de setembro de 2013

Rock In Rio 2013 - 19/09/2013


Depois de uma longa espera, finalmente, chegou a hora de curtir a edição 2013 do Rock In Rio. Com tempo nublado e alta possibilidade de chuva durante a tarde/noite, fui conferir os shows do dia 19 de setembro. Por causa de alguns contratempos, não pude conferir República + Dr. Sin + Roy Z, mas o restante acompanhei de perto e trago a vocês o meu registro do evento.

Primeiramente, é bom salientar o que melhorou e piorou em relação a edição de 2011. No quesito alimentação, o festival melhorou bastante, pois o número de opções aumentou, incluindo até um local para quem é vegetariano e um quiosque de venda de sucos. A parte de entretenimento achei que pirou. Tudo bem que estavam lá a roda gigante, a tirolesa etc, só que os quiosques dos patrocinadores, que deram um show a parte na última edição, pecaram por não repetir o sucesso.

Agora, destaque a parte fica para a Heineken, que tinha um stand para reciclagem dos copos de plástico. Para cada dez copos usados que você levava, dava direito a concorrer a um prêmio. Excelente iniciativa.

O destaque negativo fica por conta dos banheiros. Sinceramente, desde quando mundo é mundo, banheiro masculino é uma podridão que só. Entretanto, o Rock In Rio criou uma nova categoria de imundice, que é indescritível. Lamentável.

Almah + Hibria: finalmente Edu Falaschi com seu projeto solo, que acabou virando uma excelente banda (chega de desperdiçar talento no Angra). Sinceramente, ele é um dos melhores vocalistas de power metal da atualidade. Entretanto, fui mais na expectativa de ouvir o som do Hibria. Ouvi os caras pela primeira vez quando a banda abriu o show para o Ozzy no RJ e, desde então, nada eles tocarem novamente por aqui. Apesar de não terem tocado "The Scream Of An Angel", "Welcome To The Horror Show" e "Sea of Revenge", os caras se redimiram ao tocarem "Tiger Punch". No fim, as bandas se uniram no palco para tocarem "Rock and Roll", do Led Zeppelin.

Ah sim, a parte mais engraçada do dia foi ouvir Edu Falashi cantando um pouquinho da versão brasileira de Pegasus Fantasy, primeira abertura de Saint Seiya. Hilário!

Setlist Almah + Hibria

Set1: Almah
Hypnotized
Living And Drifting
Trace of Trait
Birds of Prey
King

Set2: Hibria
Silent Revenge
Shoot Me Down
Silence Will Make You Suffer
Blinded By Faith
Tiger Punch

Set3: Almah + Hibria
Saint Seiya
Rock and Roll (Led Zeppelin cover) (with Almah)


Sebastian Bach: olha, essa hora nós preferimos colocar o estômago em dia para a maratona que viria a seguir. Ouvimos o show numa distância satisfatória e foi bastante agradável. Fora o português bizarro do ex-vocalista do Skid Row (o que vale é o esforço) e algumas músicas que a banda estava totalmente desajustada (acho até que teve uma música com afinação de guitarra), até que foi um bom show, só que bem pior que a apresentação de abertura para o Guns em 2010.


Setlist Sebastian Bach

Slave to the Grind
Kicking & Screaming
Dirty Power
Here I Am
Big Guns
Stuck Inside
Piece of Me
18 and Life
American Metalhead
Tunnelvision
Monkey Business
I Remember You
Wasted Time
Youth Gone Wild


Sepultura + Tambours Du Bronx: infelizmente, um dos melhores shows da edição de 2011 não repetiu o mesmo desempenho neste ano. Como uma vez o Jimmy (vocalista do Matanza) comentou no Multishow, "é no palco Sunset que as coisas acontecem". Tenho para mim que, como foi em um palco mais acanhado, com a galera mais próxima da banda e com todo o atraso para ajustar o som (com direito ao Kisser ir ao palco xingar todo mundo por causa das vaias), a apresentação de 2011 ganhou um status maior do que se esperava. Agora, a apresentação desse ano deixou a desejar. Com um setlist praticamente igual ao de 2011, era impossível não comparar com o show de 2011. Triste demais não ouvir "Arise", "Inner Self" ou "Troops of Doom", mas é a vida...


Setlist Sepultura + Les Tambours du Bronx

Kaiowas
Spectrum
Refuse/Resist
Sepulnation
Delirium (Les Tambours du Bronx cover)
Fever (Les Tambours du Bronx cover)
We've Lost You
Firestarter (The Prodigy cover)
Requiem (Les Tambours du Bronx cover)
Structure Violence (Azzes)
Territory
Big Foot (Les Tambours du Bronx cover)
Roots Bloody Roots


Rob Zombie: após uma boa corrida do palco Mundo para o Sunset, finalmente chegou a hora de ouvir uma das vozes que mais tinha desejo de ouvir. Isso sem contar que, nas guitarras, tinha nada mais, nada menos que John 5. Ou seja, uma banda do c4r4lh0. Excelente experiência ouvir "Superbeast", "Dragula e "Thunder Kiss 65" ao vivo. Aliás, nesta última música citada, abriu-se uma grande roda, possibilitando para que eu visse o grande John 5 tocar um excelente solo bem na minha frente, a pouquíssimos metros de distância. Totalmente excelente.



Meet the Creeper
Superbeast
Super-Charger Heaven
Living Dead Girl
Never Gonna Stop (The Red, Red Kroovy)
More Human Than Human
Scum of the Earth
Mars Needs Women
Demonoid Phenomenon
Dead City Radio and the New Gods of Supertown
Thunder Kiss '65
Dragula


Alice In Chains: como é bom ouvir as músicas que você cantava na adolescência, não é? Bons tempos de Rádio Cidade, com meu walkman na cintura, ouvindo "Then Bones" e "Man In The Box". Apesar da quantidade de maconha que fumei passivamente, foi um bom show. O ponto chato foi que acabou "do nada". Sensação total de coito interrompido.


Setlist Alice in Chains

Them Bones
Dam That River
Hollow
Check My Brain
Again
Man in the Box
Nutshell
Rain When I Die
We Die Young
Stone
Down in a Hole
Would?
Rooster


Metallica: terceiro show que vejo dos caras. O primeiro foi em Sampa, na turnê de divulgação do "Death Magnetic". Como eles tinham agendado dois shows no Morumbi, o setlist foi diferente. No dia que fui, eles não tocaram alguns clássicos, como "Fuel" e "Ride The Lighting". Já a segunda apresentação que eu vi foi na edição de 2011 do Rock In Rio. Puta setlist (apesar de preferir "All Nightmare Long" ao invés de "The Day That Never Comes" do último álbum e de não tocarem "Fuel" e "The Four Horsemen", tá tranquilo), banda empolgadíssima, mas a galera já estava esgotada (Korzus, Sepultura, Motorhead e Slipknot no dia, só para se ter ideia). Neste terceiro show, a galera correspondeu a altura ao esforço e dedicação da banda. Com um bom setlist e com uma boa iteração com o público, essa foi, sem dúvidas, a melhor apresentação do Metallica que assisti.


Setlist Metallica

The Ecstasy of Gold
Hit the Lights
Master of Puppets
Holier Than Thou
Harvester of Sorrow
The Day that Never Comes
The Memory Remains
Wherever I May Roam
Welcome Home (Sanitarium)
Sad but True
...And Justice for All
One
For Whom the Bell Tolls
Blackened
Nothing Else Matters
Enter Sandman
Creeping Death
Battery
Seek & Destroy


A conclusão é que o quarto dia do Rock In Rio 2013 foi totalmente excelente. Mesmo dormindo apenas três horas de quinta para sexta, ficar sem voz no dia seguinte e acordar todo dolorido após me aventurar em várias rodas punks, o sacrifício valeu a pena.

Ah, e não choveu! =P

domingo, 8 de setembro de 2013

6 Horas de São Paulo

Desde que me conheço como gente, tenho o automobilismo como meu esporte favorito. Muito antes de a Copa de 1990 e do bicampeonato do Vasco em 1989, minha lembrança mais remota no âmbito esportivo foi o primeiro título de Ayrton Senna em 1988, quando tinha apenas 6 anos de idade. De lá pra cá, é certo sentar em frente a TV no domingo de manhã  para acompanhar as transmissões das corridas de F1. 

Mesmo com todo esse fascínio por automobilismo, sempre me senti um pouco "frustrado" por nunca ter assistido uma corrida em um autódromo. Mesmo com o Autódromo de Jacarepaguá aqui "perto" de casa (é uma viagem de cerca de uma hora dentro de dois coletivos), não tive a $disposição$ de assistir as etapas da Fórmula Mundial, Stock Car e Fórmula Truck. Agora, com a demolição de Jacarepaguá, a incerteza da criação do circuito de Deodoro e com a vida agitada, quando que iria assistir uma corrida ao vivo?

Entretanto, uma ideia levantada na 2ª quinzena de agosto mudaria todo esse panorama. Dois amigos do clan Brazil With Lasers, um grupo de discussão sobre automobilismo, tiveram a excelente ideia de marcar um encontro interestadual para assistir as 6 Horas de São Paulo. De início, pensei duas vezes. Mas, com a turma se animando pra ir e com o domingo livre, que mal teria? Fiz minha mochila e parti para, finalmente,  assistir uma corrida ao vivo. E o melhor: de quebra, conhecer Interlagos.

Após cinco horas e meia de viagem, finalmente desembarquei em terras paulistanas. Com uma rápida pesquisa e, sobretudo, contando com a ajuda dos amigos, descobri como se chega em Interlagos partindo do Terminal Tietê.

Trajeto: Estação Portuguesa-Tietê à Estação Autódromo.
• Embarque na  Estação Portuguesa-Tietê sentido Jabaquara. (R$ 3,00)
• Desembarque na Estação Luz e faça transferência para Linha 4-Amarela - Metrô, sentido Butantã. (transferência gratuita)
• Desembarque na Estação Pinheiros e faça transferência para Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) - CPTM, sentido Grajaú. (transferência gratuita)
• Desembarque na Estação Autódromo

Ou seja, a gente anda em três concessionárias diferentes pagando um único valor. É nessa hora que carioca fica assustando quando sai do mundinho do Metrô Rio e sua fantástica malha metroviária e se depara com um sistema bem mais inteligente. Tudo bem que os paulistanos reclamam do sistema deles, tem que melhorar em muitos aspectos sim. Só que, comparando com o Rio de Janeiro, ganha de goleada.

A emoção já começou entre a estação Jurubatuba e Autódromo, pois já dá pra visualizar algumas partes de Interlagos, principalmente a subida da Junção. Estava chegando a hora...

Ao desembarcar, tive o prazer de conhecer três amigos virtuais de longa data: Rodrigo Munhoz, Ismael Raitz e André Tartaglia. Não parecia que estava conhecendo essa galera pela primeira vez. A impressão que tinha é que reencontrava velhos amigos. Essa sensação é única.

Poderia me alongar neste post contando como foi cada segundo das 6 Horas de São Paulo, dos carros que vi no pit walk, das lindas grid girls que estavam presentes no evento, dos xavecos mais pitorescos que a galera mandava para as meninas (aliás, meninas, em Interlagos só tem tarado, preparem-se para toda e qualquer tipo de piada machista), do barulho ensurdecedor de cada carro (menos os da Audi) ou das piadas que sempre surgiam no grupo. 

Prefiro contar o quanto que é gratificante assistir uma corrida ao vivo. De estar ali, presente no momento, de curtir cada segundo. É nessa hora que percebemos que todas aquelas histórias que acompanhamos na TV, como se fossem uma novela, realmente aconteceram. Os personagens, os carros, todo esse sonho que tantos fãs compartilham é real, é de verdade. E não há simulador que substitua isso.

Pontos positivos: assistir uma corrida por seis horas é uma tarefa para os brabos. Portanto, a organização do evento criou um espaço justamente para a galera se entreter, com várias lojas, restaurantes, espaço infantil, exposição de carros antigos e até um show com a banda "Mavericks". Acho que poderiam ter melhorado somente nas lojas que ofereciam suvenires aos visitantes, pois a variedade era bem reduzida. Por exemplo, senti falta de venderem uma camisa com o traçado do circuito de Interlagos.

Pontos negativos: ficamos no Setor A do autódromo, um pouco depois da Curva do Café. Nesse ponto, só há um quiosque de venda de tickets para alimentação, o que achei uma falha gravíssima. A forma com que o povo foi retirado dos pits também foi outro ponto que não me agradou. Achei que poderia ter um pouco mais de tempo para ficar no local e que, principalmente, os seguranças não fossem tão ignorantes. Por fim, a falta de educação de alguns espectadores com as mulheres, que mexiam mesmo com as meninas, mesmo se estavam acompanhadas ou não.

Por fim, fica a dica: se você gosta de automobilismo, não deixe para amanhã o que você pode aproveitar hoje. Gaste um dinheiro e vá para Interlagos. Graças aos meus amigos, tive o prazer de ter um dos melhores dias da minha vida.

Primeira imagem que tive de Interlagos.



Finalmente, representantes de três estados em um Encontro Interestadual do Clan BWL =D
Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina


Uma das belas grid girls do evento. Só menina bonita.



Toyota e Audi: os híbridos da WEC


Fernando Rees: simpático piloto do Corvette C6-R #50, 19º na geral e 6º na classe LMGTE-AM


Exposição de carros antigos
Penske Chevrolet vencedor das 500 MIlhas de Indianápolis de 1993, de Emerson Fittipaldi



A Curva do S é real.