Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Wernesgrüner Pils


Para amenizar o calor que fazia no dia, depois da Jever Pilsner, só mesmo outra cerveja do mesmo estilo. A escolhida foi a Wernesgrüner Pils. 

Sim, a cerveja tem um nome bizarro.
Não, não consigo falar o nome dela, por mais que um dos donos da CSC tenha falado pra mim três vezes como se pronuncia.

Cerveja dourada, translúcida, com espuma branca e de curta duração. Pelo o que já provei nesse estilo, malte e lúpulo bem dentro do esperado tanto o aroma, quanto no sabor. Só a achei um pouco aguada, mas para o calor que fazia no dia, ajudou um bocado. Carbonatação baixa.

Conclusão: cerveja bem refrescante para dias quentes e o nome da cervejaria é um ótimo trava-línguas. Talvez o custo x benefício seja um pouco elevado.  

INFORMAÇÕES
Wernesgrüner Pils
Estilo: German Pilsner
Álcool: 4,9%
Cervejaria: Wernesgrüner Brauerei
País: Alemanha
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 12,00

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O que é coletivo é seu também?


Alguém aqui já reparou nos cartazes colados pela Fetranspor sobre as condutas que os passageiros devem ter dentro dos ônibus?

É uma ótima iniciativa, há de se concordar. Entretanto, a partir do momento que os passageiros não são tratados como cidadãos, tendo que viajar em coletivos lotados, com horários irregulares, com precárias condições de higiene e manutenção, podemos esperar algum tipo de cidadania por parte da população?

A partir do momento que o próprio sistema não trata o ser humano como cidadão, essa linda frase "O que é coletivo é seu também" se transforma em "O que é coletivo não é meu, é do sistema".

E a passagem aumenta para R$ 3,00 no dia 8 de fevereiro. Vou querer ônibus com ar condicionado (funcionando) pra Zona Norte. No mínimo.




Jever Pilsener


Assim como sinto falta da época da faculdade, também sinto muita falta de quando fazia parte do Grupo Jovem da Paróquia Santo Afonso. Foram quase dois anos que pude ter um contato maior com Deus e renovar minha fé cristã.

Sempre que posso, reencontro os amigos dessa época. Pude encontrar com um casal no Hopfen, quando bebi a Green Cow IPA e Bierland Vienna. No início do ano, outro amigo de Grupo Jovem fez aniversário lá no CSC e fui lá prestigiar o aniversário e, de quebra, provar mais algumas cervejas.

O dia foi destinado para duas pilsens e duas IPAs: Jever Pilsener, Wernesgrüner Pils, Evil Twin Falco IPA e Bodebrown Perigosa Imperial IPA.

A Jever Pilsener já havia provado do amigo Eduardo no dia que conhecemos o CSC, mas resolvi beber com calma, já que meu paladar ainda não tava detonado com o lúpulo das IPAs.

Sempre recorrendo aos sites que visito, desta vez a ajuda veio do Cerveja Que Eu Bebo:

A cervejaria alemã Jever Frisian foi fundada em 1848 e passou por vários perrengues até conseguir se consolidar: após a morte do fundador,  Diedrich König, ela foi vendida para Theodor Fetköter. Algum tempo depois seu filho passou a controlar a cervejaria mas acabou morrendo na Primeira Guerra Mundial e a cervejaria foi vendida novamente em 1922. Foi o primeiro período de sucesso internacional quando então chegou a Segunda Guerra Mundial que atrapalhou as vendas já que, por falta de combustível, a cerveja era vendida apenas na porta da fábrica. Depois do fim da guerra a cervejaria se consolidou e hoje faz parte do grupo Oetker.

Segundo alguns sites, a Jever é a única Pilsener quatro estrelas na Alemanha, de acordo com o Michael Jackson’s World Guide to Beer. O renome de Michael Jackson (que não é o cantor pop) entre os apreciadores de cerveja se iniciou com a publicação de seu livro The World Guide To Beer em 1977. Nesta obra ele avalia e descreve detalhadamente um total de 500 marcas clássicas de cervejas. As cervejas listadas no livro se encontram organizadas em diferentes estilos e categorizadas com base na cultura e tradição das regiões onde elas eram originalmente produzidas.

Cerveja clara, dourada, com espuma branca e de curta duração. No aroma, ela é mais lupulada que muita pilsen por aí. O sabor acompanha o aroma, com a diferença que ela é um pouco mais carbonatada, o que pode incomodar um pouco. Ao final do gole, deixa a boca seca e com um amargo um pouco estranho. Bebendo outro gole, o amargor passa (HU3 HU3).

Conclusão: bem bacana, mas assumo que a cerveja merecia um rótulo melhor. Nâo dá vontade de beber, sinceramente. Se você tiver essa mesma impressão que eu, pode pedir que é uma boa. Diria até que é uma Heineken muito bem melhorada (por favor, não seja puritano, sabemos que são estilos diferentes).

INFORMAÇÕES
Jever Pilsener
Estilo: German Pilsner
Álcool: 4,9%
Cervejaria: Jever
País: Alemanha
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 20,00

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BrewDog Hardcore IPA


Segunda cerveja na primeira visita ao Cerveja Social Clube. No tópico anterior, falei sobre a Ballast Point Big Eye. Agora é a vez de falar da BrewDog Hardcore IPA.

Sobre a BrewDog
A cervejaria BrewDog foi oficialmente lançada em 2007. Watt e seu sócio, Martin Dickie, montaram o novo negócio com apenas 24 anos e um empréstimo para começar. O resultado em 2011 foi um faturamento de 7 milhões de libras e um crescimento em vendas de 250% nos últimos dois anos. Hoje a BrewDog é a maior cervejaria artesanal independente da Escócia. Tudo isso foi possível graças ao posicionamento diferenciado e personalidade forte criada para a marca. As campanhas de marketing nas redes sociais é agressiva. O objetivo é mudar a cultura monótona de beber cerveja, fazendo bebidas inovadoras, progressistas e cheias de sabor. A imagem de cada cerveja  é expressa em rótulos provocativos como “Sink the Bismarck!”, a mais alcoólica do mundo, ou “Trashy Blonde”.

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: turva, cor que lembra caramelo ou um cobre bem mais escuro, com espuma branca e de curta duração. No aroma, dá pra notar nitidamente caramelo e frutas cítricas. O sabor acompanha exatamente o aroma. Quando a cerva chega a boca, nota-se o caramelo, que depois dá lugar para o amargor do lúpulo. Muito interessante. O álcool é bem assertivo, dando a sensação de bebida quente. Baixa carbonatação.




CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Não, não mesmo
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos
É fácil de encontrar? Mais ou menos, em bares especializados
Observações: apesar de ter detonado o meu paladar (depois disso, tudo tinha gosto de água), é uma ótima pedida. Não seria a minha Imperial IPA preferida. É uma cerveja perigosa para quem gosta do estilo, porque além do amargor, ela deixa uma sensação doce na boca. Aí já viu, né... rs

INFORMAÇÕES
BrewDog Hardcore IPA
Estilo: Imperial / Double IPA
Álcool: 9,2%
Cervejaria: BrewDog 
País: Escócia
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 26,00

Ballast Point IPA Big Eye


Primeira visita ao Cerveja Social Clube. Um calor arrebatador e que merecia uma IPA para amenizar mais um dia de trabalho. Convoquei meu amigo contemporâneo de UERJ para conhecer o local, já que seria moleza pra ele, que mora a menos de cinco minutos de lá.

Enquanto ele ficou nas lagers, fui em duas IPAs que todo mundo fala bem e que passo até vergonha quando falo que nunca bebi: Ballast Point Big Eye e BrewDog Hardcore IPA.

Começando pela Big Eye, recorri aos bons textos do blog "O Contador de Cervejas" para me auxiliar nesta missão

A Ballast Point surgiu do sonho de um estudante, Jack White, que já nos tempos da faculdade produzia suas próprias cervejas no quintal de casa. Logo após se formar, dadas as dificuldades da época para comprar insumos em San Diego na California, Jack uniu-se à Yuseff Cherney, também homebrewer, e montou uma pequena loja. Da loja surgiu então em 1996 a cervejaria. De lá para cá a Ballast Point cresceu tornando-se a 3˚ maior cervejaria artesanal da cidade e a 46˚ maior do país. Além de cervejas a Ballast produz também artesanalmente gin, rum e vodka.

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor alaranjada, espuma cremosa e de curta duração. Fica só uma fina camada até acabar o copo. Beleza de cerveja. No aroma, bastante lúpulo, lembrando frutas cítricas. O sabor acompanha o aroma, sendo uma cerveja com bom amargor e que é ligeramente picante, mas nada que incomode. Ah, ela deixa a boca seca a cada gole. Carbonatação média e o álcool não é exagerado.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim. Entretanto, não deve ser a primeira cerveja deste estilo que você deve provar. Procure outras menos 'amargas' (lupuladas)
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos
É fácil de encontrar? Mais ou menos, em bares especializados
Observações:  que cerveja, meus amigos! Uma excelente IPA. Vale muito a pena. Pena que estava comendo amendoim, pois essa cerva merece um acompanhamento a altura.

INFORMAÇÕES
Ballast Point IPA Big Eye
Estilo: India Pale Ale (IPA)
Álcool: 7,0%
Cervejaria: Ballast Point
País: Estados Unidos
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 23,00

domingo, 26 de janeiro de 2014

Delirium Christmas


Segunda cerveja de 2014! Essa foi minha irmã que trouxe (outra que está empolgada com as degustações). Olha que ela caprichou na escolha: a versão natalina da cerveja do elefante rosa. Ela também é produzida pela belga Brouwerij Huyghe, mesma cervejaria que produz as demais Delirium, Floris e outros bons rótulos. Promessa de vir coisa boa...

Cerveja de um vermelho bem escuro, quase marrom, turva e com espuma de alta duração. No aroma, fica bem evidente malte e caramelo, além do álcool, muito álcool. O sabor acompanha o aroma. Dá pra sentir um sabor frutado, mas que não consegui estabeler relação com que fruta seria. Deixa um sabor picante na boca e um amargor que pode incomodar. Carbonatação média.

Conclusão: a promessa do vendedor que seria possível notar o sabor de frutas natalinas não se confirmou. Talvez nossa aversão por essa cerveja tenha surgido ao criarmos expectativa. Vale a pena experimentar, mas não no calor do verão carioca.

INFORMAÇÕES
Delirium Christmas
Estilo: Belgian Specialty Ale
Álcool: 10,0%
Cervejaria: Brouwerij Huyghe
País: Bélgica
Preço: Presente (valeu, Fabi!)

Hacker-Pschorr Anno 1417


Seja bem vindo, 2014! 
Pois é, essa beleza foi a primeira cerveja degustada neste ano. Foi uma das três que ganhei no meu aniversário, presente dos amigos da época do ensino médio (good times...).

O fato que me deixou curioso com esta Hacker-Pschorr foi que um desses amigos já viajou para a Alemanha. Falou muito bem dessa cerveja e me disse que, das três, essa seria a melhor. E olha que as outras eram a Delirium Tremens e Nocturnum.

Pois bem. Resolvi então abrir esta cerva na noite de Ano Novo e, ao procurar qual era o estilo dela, me deparei com algo que não conhecia: Keller. Recorri então aos sites Cerveja? Gosto sim! e Cervejas do Mundo para entender um pouco mais

As Kellerbiers são cervejas não filtradas e não pasteurizadas, utilizando técnicas de produção que se mantêm desde a Idade Média. O produto final é suave, naturalmente opaco e com alto teor de vitaminas, fruto dos fermentos presentes na sua elaboração. O sabor amargo transmitido pelo lúpulo pode ser elevado

A história da Cervejaria Hacker-Pschorr começa a ser contada em 1417, noventa e nove anos antes de ser criada a Lei de pureza Alemã. 
O nome atual da cervejaria remete à duas tradicionais cervejarias de Munique, que nesses 591 anos passaram por algumas junções e separações.

A primeira união entre a Hackerbräu e a Pschorrbräu aconteceu por volta de 1800. 
Em 1944, já separadas, a Pschorr teve os seus equipamentos bombardeados durante a segunda Guerra, e a Hacker permitiu que a Pschorr utilizasse seus equipamentos para manter a produção ativa. 
Em 1972 veio a ultima união, que dura até hoje. 
A cervejaria é atualmente uma das seis grandes de Munique, e faz parte do grupo Paulaner.

Cerveja dourada escura, turva, com espuma um pouco bege, ligeramente densa e de média duração. No aroma, não consegui identificar muita coisa, apenas algo que parece ser malte. No sabor, uma beleza de cerveja: bem maltada, baixo amargor e com um gosto de mel que cativa o próximo gole. Além disso, é uma cerva refrescante, mesmo apresentando uma carbonatação alta.

Conclusão: comecei 2014 com o pé direito. Altamente recomendada.

INFORMAÇÕES
Hacker-Pschorr Anno 1417
Estilo: Keller/Zwickel
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Hacker-Pschorr
País: Alemanha
Preço: Presente (valeu, Márcio!)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Stella Artois


Sempre é bom jogar um papo fora com amigos da faculdade, contar histórias da época de UERJ e alinhar planos para o futuro acadêmico. Decidimos atravessar o Rio Maracanã para beber uma Stella Artois.

Para falar um pouco sobre a Stella Artois, recorri ao excelente blog Mundo das Marcas, que faz um 'dossiê' completo sobre a cervejaria:

Se existe no mundo uma marca cultuada e idolatrada por seus seguidores, ou melhor, fiéis consumidores, essa marca é a cerveja belga STELLA ARTOIS. A transformação do produto em objeto de desejo é extremamente incisiva. A cerveja vira um prazer incomensurável, um líquido sagrado que você não vende, não dá para ninguém e faz o impossível para conseguir somente um golinho. Quem bebe STELLA ARTOIS se orgulha disso e acha o máximo que sua cerveja seja pretensiosamente um objeto de desejo. Como dizia seu tradicional slogan “Reassuringly Expensive”.

A premiada e cobiçada cerveja belga tem suas origens em uma tradicional cervejaria belga, chamada Den Hoorn, que data do longínquo ano de 1366, uma das mais antigas do mundo. A qualidade da cerveja produzida na pequena cervejaria, localizada na cidade de Leuven no interior da Bélgica, ganhou fama e se espalhou pelo país.

Cerveja dourada, translúcida, com espuma branca e de curta duração. Nada muito diferente das lagers do mercado brasileiro. A diferença dela para as demais está justamente no lúpulo (mesmo que seja pouco), que dá pra notar tanto no aroma, quanto no sabor. Além disso, ela é razoavelmente encorpada e tem um final seco e doce, deixando a porteira aberta para o próximo gole. Estupidamente gelada então, como foi servida no dia, é pra pedir por lote.

Conclusão: apesar do custo x benefício ser um tanto complicado, a Stella é bem melhor que as comerciais nacionais. Na vontade de beber algo melhor sem gastar tanto, a partir de hoje, a Stella Artois vai estar na lista de prioridades.

INFORMAÇÕES
Stella Artois
Estilo: Premium American Lager 
Álcool: 5,2%
Cervejaria: Stella Artois
País: Brasil
Comprada em: Só Kana
Preço: R$ 8,00

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Brugge Tripel


Faço aniversário em maio. Nessa época, já tinha começado a postar as fotos de cervejas no Facebook. Como há muito tempo não fazia festa, decidi colocar uma carne na churrasqueira, encomendei salgadinhos, muita cerveja gelada no freezer e chamei os amigos. Alguns resolverem me presentear com cervejas e produtos do gênero, como uma tulipa e o livro "1001 Cervejas para Beber Antes de Morrer" (farei um post sobre esse dia mais pra frente).

Uma das amigas que convidei, infelizmente, não pôde estar presente porque justamente no dia da festa ela estava viajando para a Europa. Dias antes tive a oportunidade de encontrá-la e, numa conversa amistosa, surgiu o papo sobre cervejas belgas. Perguntei para ela se poderia trazer uma cerveja do velho continente para mim.

Eu: Pode trazer uma cerveja da Bélgica pra mim?
Ela: Claro! Tem alguma preferência?
Eu: Não! Faz o seguinte: me surpreenda.

Trinta dias depois, marcamos de nos encontrar no Outback e ela me mostra a 'pequena lembrança': um kit da Brugge Tripel. Parecia uma criança ao ganhar um brinquedo novo. Realmente, os belgas sabem fazer cerveja...


Ao que parece, esta cerveja é produzida na cidade de Bruges (em neerlandês Brugge), na Bélgica, capital da província de Flandres Ocidental, na região de Flandres. Bruges é chamada de "Veneza do Norte", por causa de seus inúmeros canais que a cercam ou a atravessam. A cidade apresenta ainda as ruínas de uma fortaleza, bem como moinhos às margens dos canais. Que Deus me permita, um dia, viajar para este lugar e ver tudo isso de perto...


Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor dourada (um pouco escuro), levemente turva, com espuma branca, densa e de média duração. No aroma, pude apenas notar algo frutado e que também lembrasse mel. O sabor acompanha o aroma, com o álcool bem evidente. Talvez seja por isso que, a cada gole, a cerva deixa na garganta uma sensação aquecida e doce ao mesmo tempo. Carbonatação alta.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Talvez. Quem gosta de bebidas 'quentes' com sabor, pode ser uma porta de entrada
Tem um bom custo-benefício? Se encontrar até uns R$50,00, sim
É fácil de beber? Um pouco
É fácil de encontrar? Aqui no Brasil, muito difícil mesmo. Quase que impossível.
Observações: sinceramente, não poderia ter sido surpreendido de maneira diferente. Só de trazer uma lembrança única, de um lugar a mais de 9 mil quilômetros de distância já é o suficiente. É a típica lembrança que você recebe e que, ao mesmo tempo, é um convite para você conferir aquilo tudo pessoalmente. Sobre a cerveja, é uma experiência bastante agradável, ainda mais no calor (desce redonda).

Quem sabe, um dia, neste blog, eu atualize este post comparando a versão chopp, degustada em Bruges. =D

INFORMAÇÕES
Brugge Tripel
Estilo: Belgian Tripel
Álcool: 8,7%
Cervejaria: Palm
País: Bélgica
Preço: Presente (valeu, Cruges!)



domingo, 19 de janeiro de 2014

Evil Twin Molotov Cocktail


Coquetel Molotov: bomba incendiária de fabricação caseira, composta por uma garrafa cheia de combustível com um pavio no gargalo. 

Voltando lá trás, onde tudo começou, lembro-me das histórias sobre Penedo e de como a colônia finlandesa se instalou na serra fluminense. Durante minha visita ao Museu Finlandês é que fiquei sabendo sobre a Guerra de Inverno, quando a União Soviética atacou a Finlândia, três meses após o início da Segunda Guerra Mundial. A região onde se desenvolveu o confronto foi no Istmo da Carélia, localizado a sudeste da Finlândia. O fato curioso é que os primeiros colonos finlandeses a desembarcarem do Brasil eram justamente desta região, que hoje pertence a Rússia.

Pois bem, o nome Coquetel Molotov deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov, atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a Guerra de Inverno. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar suas bombas artesanais de "Coquetéis Molotov".


E é 'em homenagem' a este artefato que a cervejaria dinamarquesa Evil Twin tirou a 'ideia maldita' de fazer uma cerveja. Por que ideia maldita? Vou explicar a seguir. 

Mas antes, um pouco sobre a cervejaria, novamente com o auxílio do blog O Contador de Cervejas

Evil Twin (gêmeo diabólico, em inglês), tem seu nome por ser seu fundador, Jeppe Jarnit-Bjergsø, irmão gêmeo de Mikkel Borg Bjergsø, fundador da celebrada cervejaria Mikkeller. Além disso, Jeppe adotou rigorosamente o mesmo esquema de produção da cervejaria do seu irmão: é uma cervejaria cigana. Ou seja, não tem fábrica e produz sempre em cervejarias parceiras. Atualmente morando em Nova York, Jeppe produz suas loucuras tanto no velho continente como nos Estados Unidos. Essa Molotov Cocktail foi por exemplo produzida na Cervejaria Two Roads da cidade de Stratford em Connecticut, nordeste dos Estados Unidos.

Cerveja de coloração âmbar bem escuro, ligeiramente translúcida, com espuma branca e de média duração. No aroma, predomina mais algo cítrico (que lembra principalmente laranja) e álcool, muito álcool. No sabor, dá pra notar um pouco de dulçor e o amargor do lúpulo. O primeiro gole dela até que realmente é bom, desce fácil. Mas com o tempo, o álcool sobressai, fica muito evidente, ao ponto de tornar a cerveja um desafio para os fortes. 

Conclusão: é uma bela porrada, viu? É a primeira vez que compro uma cerveja e que não consigo beber por completo. O álcool fica muito assertivo no final, matando o prazer de degustá-la. Mas, se você estiver naqueles dias de 'beber para esquecer os problemas', é uma boa pedida. Se você estiver com alguém, encare o desafio e peça uma ampola... e dois copos. :)

INFORMAÇÕES
Evil Twin Molotov Cocktail
Estilo: Imperial / Double IPA 
Álcool: 13,0%
Cervejaria: Evil Twin Brewing
País: Dinamarca
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

sábado, 18 de janeiro de 2014

Análise: Frozen - Uma Aventura Congelante


Primeiro post sobre filmes. Ou seja, já peço para que desconsiderem qualquer erro neste texto. =P

Acho que a última vez que assisti uma animação no cinema (Anima Mundi não conta) foi "Meu Malvado Favorito 2". Como já estava na rua e não queria ficar ilhado no temporal que caiu na última quinta-feira, decidi me refugiar no shopping e assistir a um bom filme. De início, minha intenção era assistir "O Lobo de Wall Street", mas como a sessão era muito tarde, optei por "Frozen - Uma Aventura Congelante". O gosto pela animação falou mais alto.

Tudo bem que é uma animação da Disney, mas dei meu voto de confiança. Eles usam uma 'fórmula' meio repetitiva: princesas, musical, cantoria, um príncipe, um plebeu e um personagem que faz piadas. Isso não me agrada em nada, mas tudo bem...

Antes do filme começar, é exibido o curta "Hora de Viajar!", uma homenagem a "O vapor Willie",  primeira aparição de Mickey Mouse. E lá estão todos eles: além de Mickey, aparecem Minnie, Horacio, Clarabelle e o 'vilão' João Bafo de Onça. Sinceramente, é uma excelente mistura entre passado e presente. A ideia que eles tiveram de mesclar desenhos à mão e gráficos de computador foi sensacional. Não é a toa que foi (merecidamente) indicado para o Oscar 2014.


Ao fim do curta, aparece como produtor executivo o seguinte nome: John Lasseter. Era como um tapa na cara. Por que duvidar de uma animação 3D da Disney (exceto Aviões) se é a Pixar que está no comando da bagaça? Francamente, tem algumas coisas que meu raciocínio é lento demais. Fora isso, a equipe envolvida no projeto é excelente: Paul Briggs (Mulan e Hércules), Nancy Kruse (Simpsons), Lauren MacMullan (Detona Ralph e Simpsons) e Raymond S. Persi (Detona Ralph e Simpsons). Só desconhecido... :P

Sobre "Frozen - Uma Aventura Congelante", é exatamente o que se espera de um filme Disney. Logo na primeira cena (que, pra mim, é um filler, já que não precisava ter contado a história do plebeu Kristoff), muita cantoria e coreografia. Depois, para explicar a história das princesas (Elsa e Anna), mais cantoria. Não que seja algo que incomode, pelo contrário, mas é uma fórmula Disney que já se espera.

Príncipe Flynn e Princesa Anna

Durante a história das princesas, um acidente na infância envolvendo os poderes especiais da mais velha (Elsa), fez com que os pais as mantivessem afastadas até que ela assumisse o reino de Arendell. Neste acidente, o grupo de trolls (que, ao contrário do que estamos acostumados a ver, são criaturas boas e engraçadas) informa à família que, se o acidente entre Elsa e Anna tivesse atingido o coração, a cura só seria possível através "de um ato de amor verdadeiro".

Princesa (e, depois, rainha) Elsa

Kristoff (o plebeu) e Princesa Anna

E é exatamente aí que a animação surpreende. Se eu falar mais, é o spoiler-master do filme.

Já falei das princesas, da cantoria e do plebeu. Só faltou falar do príncipe (que, de certa forma, retrata muito bem a personalidade humana) e do personagem bobo, representado por Olaf, um boneco de neve que adora abraços quentinhos e que sonha com o verão. Ele dá uma nova dinâmica ao filme, motivando ainda mais Anna a reencontrar sua irmã. Talvez seja ele o grande personagem de Frozen, já que Olaf é o grande elo entre as irmãs, além das piadas sem sentido e inocentes que ele faz (totalmente sequelado rs).

Olaf: aaaah, o verããããããão
Uma das cenas mais hilárias do filme

"Frozen – Uma Aventura Congelante" é um prato cheio tanto para quem gosta de animação, quanto para a criançada. A experiência fica melhor ainda se você assistir em 3D, principalmente nas cenas que a rainha Elsa resolve usar seus poderes e durante o curta "É Hora de Viajar!". Ou seja, se você tem um certo preconceito com as animações da Disney, essa pode superar suas expectativas.

INFORMAÇÕES
Título: Frozen
Título em Português: Frozen - Uma Aventura Congelante
País: Estados Unidos
Ano: 2013
Duração: 108 min


CURIOSIDADES (http://www.adorocinema.com/)

• Terceira tentativa
Esta foi a terceira tentativa da Walt Disney Pictures em adaptar o conto "A Rainha do Gelo" para o cinema. A primeira aconteceu em 2002, mas o diretor Glen Keane acabou abandonando o projeto. Em 2009 o projeto foi trazido de volta à tona, com Kirk Wise e Gary Trousdale sendo contratados como diretores, Don Hahn como produtor e Linda Woolverton como roteirista. Entretanto, mais uma vez o projeto não andou. Apenas no ano seguinte, em 2010, é que a adaptação enfim saiu do papel.

• Quebrando tabus
Jennifer Lee é a primeira mulher a dirigir um longa-metragem de animação produzido pela Walt Disney Pictures. Ela é também a primeira mulher a roteirizar sozinha uma animação do estúdio desde A Bela e a Fera (1991), cujo roteiro foi escrito por Linda Woolverton.

• Dois anos depois...
Idina Menzel fez audições para dublar a personagem Rapunzel em Enrolados (2010), mas não foi escolhida para o papel. Entretanto, um diretor de audições da Disney lembrou dela durante a seleção de candidatos para Frozen, ocorrida dois anos depois. Com isso, a atriz acabou ficando com a personagem Elsa.

• Vilã modificada pela canção
Inicialmente a rainha Elsa seria a grande vilã de Frozen, mas os produtores resolveram alterar a personagem após ouvirem a canção "Let It Go". Eles consideraram que a canção, além de ser muito atraente, ressaltava questões positivas demais para uma vilã. Com isto, o roteiro foi reescrito para que Elsa se tornasse uma jovem inocente que está em pânico por não conseguir controlar seus poderes.

• Homenagem
O príncipe Hans tem este nome em homenagem a Hans Christian Andersen, autor da história na qual Frozen é baseado.

• Uma rena sob análise
Uma rena de verdade foi levada até os estúdios da Disney, para que os animadores pudessem estudar seus movimentos e maneirismo para a criação do personagem Sven.

• Participação especial
Quando os portões se abrem durante "For the First Time in Forever" é possível ver uma participação especial dos personagens Rapunzel e Eugene, de Enrolados (2010). Eles aparecem à esquerda da tela.

• Voz de Walt Disney em "É Hora de Viajar!"
Em entrevista em vídeo, a produtora Dorothy McKim conta como foi possível: "Desde o começo, Lauren [MacMullan, diretora] queria usar a voz de Walt. Nosso editor pegou todos os curtas de 1928 até mais ou menos 1943 e extraímos todos os diálogos que ele fez. Mas percebemos que naquela época tudo era gravado em um único canal na própria película, todo diálogo e música. Então trabalhamos com uma empresa externa, que ajudou a separar isso para podermos usar".

"Mostramos um pouco disso para o John [Lasseter, diretor criativo da Disney Animations] e ele adorou a ideia de usarmos a voz de Walt. Então foi tomada a decisão de usar a voz de Walt em tudo e tivemos que voltar e reescrever algumas coisas, porque o Mickey não falava muito naquela época", completa a diretora Lauren MacMullan.

• Referências a outros filmes (http://cinema.uol.com.br)
Os doces da coroação de Elsa vieram de Sugar Rusch (de "Detona Ralph"). Até Mickey Mouse está presente como um boneco na estante de Anna. Por último, há a semelhança do rei de Arendelle, pai das protagonistas, com o jovem Walt Disney, que o estúdio explica, em seu site, apenas como "uma percepção dos internautas"


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

The Trooper



Antes de tudo, vamos entrar no clima para escrever este post...


Expectativa total quando foi anunciada e sucesso de vendas na Cerveja Store. Esse foi o caso da The Trooper, cerveja feita pela Cervejaria Robinsons em parceira com a banda Iron Maiden. Como fã dos caras, era óbvio que ela não poderia faltar. O único problema foi ter conseguido uma unidade apenas no segundo lote. 

Cerveja âmbar, translúcida, com espuma branca e de curta duração. No aroma, fica bem evidente é o caramelo. O sabor acompanha o aroma, além de notar que ela é um pouco cítrica, mas nada que incomode. A carbonatação que achei um pouco acima do normal.



Conclusão: oooooooolha, como fã da banda, não pude deixar de garantir minhas unidades e beber ao som do melhor heavy metal que existe. Fico na torcida para que esta parceira com a Robinsons continue e que venham outras cervas, como "Killers", "The Rime of the Ancient Mariner", "Powerslave" e por aí vai. Imagina só que louco seria...

Sei lá, não sei se compraria outra vez. Já provei outras desse estilo e que custam o mesmo preço (ou algo próximo). Agora, se estiver com uma companhia ou com uma galera, pode descer outra ampola que bebo fácil. No mínimo, vale pela curiosidade.

INFORMAÇÕES
The Trooper
Estilo: Special/Premium Bitter
Álcool: 4,7%
Cervejaria: Robinsons
País: Inglaterra
Comprada em: Cerveja Store
Preço: Duas unidades por R$ 59,80



domingo, 12 de janeiro de 2014

Gulden Draak 9000 Quadruple


Sinto falta dos meus amigos da UERJ. Faz quase um ano que me formei e, realmente, toda e qualquer situação que vivi com eles  ficará guardada comigo para sempre. A parte chata é que raramente tenho a oportunidade de reencontrá-los, nem que seja para conversar coisas simples sobre a vida. Apesar das redes sociais amenizarem um pouco a saudade, as conversas online são 'frias'.

Então, sempre que posso, tento agilizar um encontro com algumas pessoas (isso quando a timidez permite, é claro). Numa dessas oportunidades, levei mais um amigo para conhecer o Hopfen e pedimos a Coruja Extra Viva, Biritis, Colorado Titãs e Gulden Draak 9000, essa última inédita para mim até então.

Cerveja de cor caramelo, com espuma branca e de média duração. No aroma, o álcool é bem presente, mas isso não incomoda em nada. Além do mais, é uma cerveja que o aroma dá pra sentir de longe, mesmo em ambiente aberto como nós estávamos. No sabor, lembra muito gosto de açúcar queimado, aqueles de calda de pudim...

(por favor, um minuto de silêncio em homenagem ao pudim da minha mãe)

Ah sim, o álcool dela fica bem assertivo no sabor, mas também não incomoda em nada. Aliás, acho até que se fosse menor, essa cerva não seria boa.

Conclusão: Custo x investimento muito bom para esta cerva. Vale a pena!

INFORMAÇÕES
Gulden Draak 9000 Quadruple
Estilo: Belgian Quadrupel
Álcool: 10,5%
Cervejaria: Brouwerij Van Steenberge
País: Bélgica
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

sábado, 11 de janeiro de 2014

Campeonato Brasileiro 2013 - O rebaixamento do Vasco


Pois é, caímos de novo para a segunda divisão do futebol nacional.

Amigos vascaínos, sejamos sinceros: até o torcedor mais esperançoso tinha noção que nosso time era bem limitado para encarar as 38 rodadas do Brasileirão. Era uma equipe para brigar, no máximo, por posições intermediárias. 

Um dia após a fatídica partida entre CAP x VAS, já tinha preparado uma publicação. Só que decidi refazê-la por conta dos problemas que aconteceram nos tribunais, nas chamadas 39ª e 40ª rodadas do Brasileirão 2013.

Sobre o jogo Atlético-PR e Vasco

Um bom início de jogo, com as duas equipes colocando o 'coração na chuteira'. Era evidente o nervosismo: CAP querendo garantir o G3 e o Vasco jogando para fugir da degola. Quando o CAP fez 1 a 0, pimba... briga na arquibancada, jogo paralisado. Pancadaria generalizada, clara tentativa de homicídio, helicóptero em campo, discussão entre dirigentes etc. Ou seja, uma baixaria só em campo. Só que, infelizmente, o show não pode parar e a partida foi reiniciada.

Pelo visto, o confronto entre a Fanáticos (CAP) e FJV (VAS) já estava programada e era só questão de tempo para começar. Com um sistema de segurança pior que o de festa junina de criança, a torcida do CAP partiu em grupo para a área destinada à torcida do Vasco, cercando tanto pela arquibancada quanto pelas saídas de emergência. Para piorar o cenário, a torcida do Vasco estava num canto do estádio que não tinha para onde fugir. Ou seja, era tragédia anunciada.

Sejamos sinceros: muitos membros dessas torcidas organizadas vão para o estádio com o objetivo de brigar. Obviamente, numa situação dessas, o instinto de sobrevivência fala mais alto. Ou vocês acham que os membros da FJV iriam gritar 'sem violência', esperando que os seguranças inúteis resolvessem a situação? A linha de frente da torcida organizada fez o seu papel (e muito bem, diga-se de passagem), ao não deixar que os marginais da Fanáticos não cometessem um massacre de proporções épicas. Tudo bem que do lado vascaíno também não há santos, mas para coibir a ação dos marginais foi preciso chegar ao extremo.

A arquibancada azul era destinada para a torcida do Vasco. 
Certeza mesmo que foi a torcida carioca que iniciou o confronto?

Reinício da partida entre Atlético-PR e Vasco

Desde que o Bom Senso F.C. ganhou força, todas as torcidas aplaudiam a atitude dos jogadores. Todos nós achamos que o calendário atual faz com que os atletas cheguem ao limite físico. A cada rodada, a torcida aplaudia o gesto dos jogadores. E quando o assunto não é melhores condições de trabalho, mas melhores condições para os torcedores, será que há bom senso? Havia mesmo condições de reiniciar a partida após a pancadaria entre os marginais? Afinal de contas, havia familiares de jogadores nas arquibancadas.

Mas, era o jogo da TV e o show não pode parar. Vitória do entretenimento.


Punição para Atlético-PR e Vasco

Não me parece adequado o Vasco ter praticamente a mesma pena que o Atlético-PR, sendo este o mandante da partida. O time paranaense deveria ter uma pena exemplar, por querer organizar um jogo sem o mínimo de segurança.

Punição Atético-PR (mandante): perda de 12 mandos de campo e terá de disputar metade dessas partidas com portões fechados. Também terá de pagar multa de 140 mil reais.

Punição Vasco (visitante): perda oito mandos e  também terá de jogar metade deles com portões fechados, e pagar multa de 80 mil reais.

Aliás, vale destacar que toda e qualquer partida organizada tem que ter a confirmação da CBF. Se a entidade máxima do futebol nacional concordou com o início desta partida, por que ela sairia isenta? A grosso modo, é como se um prédio fosse construído e o engenheiro assinasse a liberação para que fosse utilizado. Só que, meses depois, o prédio apresenta rachaduras e a justiça condensasse o pedreiro da obra.


39ª e 40ª rodadas do Brasileirão 2013

Concordo que toda irregularidade tem que ser julgada. É pra isso que existe um regulamento e ele tem que ser cumprido. Só que o que aconteceu nos dois 'julgamentos' no STJD, sinceramente, foi um teatro muito bem orquestrado, com os advogados de todas as equipes (sem exceção) se promovendo para ganhar mais clientes. O único fato de positivo nessa história é que o STJD seguiu a coerência determinada desde o início, mantendo-se inflexível.

Só que, ao que parece, essa novela não vai acabar tão cedo. Tudo isso por conta das ações judiciais que terão como objetivo devolver os pontos de Portuguesa e Flamengo, rebaixando novamente o Fluminense para a Série B.

Pelo menos o STJD manteve a lógica de não mudar sua decisão no segundo julgamento

Sinceramente? A Portuguesa vacilou (e feio) ao ter escalado o jogador Heverton na última rodada. Só que eles tem um argumento muito válido (e que foi sumariamente ignorado pelo STJD): a CBF determinou que os clubes consultassem um sistema da entidade para verificar se o jogador está apto a jogar pelo clube deste setembro deste ano. Como Heverton foi expulso na 36ª rodada, ele não estaria apto para jogar a 37ª rodada. Todo mundo que entende o mínimo de futebol sabe disso. SÓ QUE a CBF só foi publicar o resultado do julgamento após o fim do campeonato.

Portuguesa se aproveitou do erro? Sim, tem que pagar pelo erro.
A CBF está errada? Sim, então ela que arque com as consequências.
Se os dois estão errados, por que a Portuguesa foi culpada e a CBF sai como inocente?

Sobre o Flamengo, raciocínio semelhante. André Santos foi expulso na final da Copa do Brasil e, nestes casos, o jogador cumpre a punição em competição semelhante. Na rodada seguinte, ele não foi nem escalado pelo time carioca. Só que, novamente, a CBF demorou para julgar o caso.

Então, novamente as mesmas perguntas
Flamengo se aproveitou do erro? Não, mas se antecipou.
A CBF está errada? Também não, mas demorou muito para julgar o caso.
Por que então o Flamengo saiu como culpado e a CBF sai como inocente novamente?

 


Futuro do futebol nacional

Singela opinião que comento com meus amigos desde quando o campeonato acabou: não vai ter Brasileirão 2014 com 20 clubes. Ninguém será rebaixado e teremos uma João Havelange II (ou Mandela 2014, como gosto de citar esse campeonato zoeira que está para acontecer).

A CBF deu um tiro no próprio pé ao não reconhecer seus erros e por não imaginar que essa história iria 'longe demais'. Com o calendário apertado que teremos neste ano, é impraticável um calendário com 38 rodadas. Isso sem contar com a Copa do Brasil, já que os 'jênius' inventaram de colocar este campeonato até novembro.

Se vai 'pegar mal' para o futebol nacional, na boa mesmo, as 'cabeças pensantes' deveriam elaborar regras mais rígidas e eficazes para evitar que isso aconteça. Julgamentos mais simples e rápidos para impedir erros na escalação. Engraçado ver que temos rodadas a cada fim de semana, mas os julgamentos não são realizados após as partidas. Existe um 'lag' e, para quem joga online, qualquer 'lag' pode valer um red shot ou uma batida :P



sábado, 4 de janeiro de 2014

Colorado Titãs


Não pude ir ao Mondial de La Bière Rio, realizado de 14 a 17 de novembro na Praça Onze. Primeiramente, o festival estava agendado para ser realizado no Espaço Ação Cidadania, pertinho do Hospital dos Servidores. Só que com a demolição da Perimetral e com as obras do Porto Maravilha, foi transferido para o Terreirão do Samba.

Infelizmente, não fui por estar com uma alergia monstro. Não sentia sabor de nada. Toda bebida pra mim descia igual água. Como diz o Sr Omar, do seriado Todo Mundo Odeia Cris: Trágico, trágico.

Conheço muita gente (mas muita gente mesmo) que foi ao evento. Todos me disseram que estava muito cheio, muito quente (acho que menos na 6a feira, único dia que o clima estava mais ameno) e uma certa desorganização, principalmente quando se tratava de alimentação e disponibilidade de fichas (parece que as fichas de R$ 1,00 eram mais raras que um trevo de quatro folhas.

Uma das cervejas lançadas no evento foi a Colorado Titãs, que foi algo de bastante repercussão na mídia. Existem zilhares de textos na internet falando sobre este lançamento. Escolhi o do site Caçadores de Cerveja para explicar um pouco sobre a origem da ideia:

Em clima de comemoração pelos 30 anos do primeiro disco, a banda Titãs lança seu próprio rótulo de cerveja. Para assegurar o DNA roqueiro e a identidade brasileira do grupo, a cervejaria Colorado foi recrutada para criar a receita. O resultado é uma Brown Ale com toque de laranja, inspirada na tradição britânica de fazer rock e cerveja, mas com charme nacional. 

A união dos Titãs com a Colorado foi idealizada pelo escritório officinatres, responsável pela administração da banda. Além de sugerir o investimento no licenciamento de produtos, a consultoria identificou a cervejaria com perfil adequado ao projeto. “Vimos a oportunidade de juntar duas empresas que têm a mesma atitude e posicionamento de mercado. Esta cerveja vem para coroar os 30 anos do disco Titãs! É para fãs, roqueiros, cervejeiros e todo mundo que acredita que duas empresas possam atravessar anos mantendo suas raízes”, defende Cristina Soares, sócia da officinatres.

As canções e trajetória dos Titãs foram inspiração para definir o conceito da cerveja. “Nosso processo de criação foi muito colaborativo, imagino que talvez tenha se assemelhado à composição de uma música”, conta Ronaldo Nascimento, presidente da Colorado. “Buscamos um estilo da terra do rock, uma Brown Ale, mas com um toque de ousadia brasileiro, próprio da atitude da banda, que tem muita personalidade, não se rende a modismos e continua autêntica depois de tanto tempo, assim como a Colorado sempre faz”, completa.

Cervejaria Colorado
Fundada em 1995, a Cervejaria Colorado se orgulha em manter viva e ao mesmo tempo renovar a antiga tradição cervejeira da cidade de Ribeirão Preto. Em nossa fábrica o toque do mestre-cervejeiro e a rigorosa seleção das melhores matérias-primas se unem para proporcionar aos apreciadores da boa cerveja uma gratificante e original experiência. Toda água utilizada na fabricação da Cerveja e do Chope Colorado é captada do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras reservas de água doce do mundo.
Em julho de 2015, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou a compra da cervejaria artesanal Colorado, deixando todos do segmento de cabelos em pé. Afinal de contas, a Colorado sempre foi considerada como uma das maiores cervejarias nacionais.

Trata-se de uma cerveja escura (um marrom bem escuro), espuma um pouco bege e de media duração. No aroma, a laranja predomina, deixando o malte torrado em segundo plano. O sabor acompanha o aroma. Interessante ver a 'brincadeira' que a Colorado fez com o paladar de quem bebe essa cerva: ao mesmo tempo que você sente o gosto de laranja, também dá pra sentir o gosto de malte torrado e chocolate. O álcool fica muito bem escondido nessa cerva, mal dá para notar.


Conclusão: olha, como já disse em alguns posts anteriores, eu não gosto de provar cervejas amplamente divulgadas porque simplesmente eu crio expectativa e, quando provo, não acho grandes coisas. Só que essa Colorado é muito boa, viu. Em um dia mais ameno, desce redondinha.

INFORMAÇÕES
Colorado Titãs
Estilo: English Brown Ale
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Cervejaria Colorado
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Colorado Indica


Continuando a história do meu retorno ao Il Piccolo Café após um longo hiato, eis que o estagiário solta a seguinte frase no meio da conversa: eu já bebi uma Colorado. Não lembro o nome, mas era bem amarga. Então, só pude imaginar que se tratava da Colorado Indica. Como ele disse que havia gostado, resolvemos pedir uma ampola.

Curiosamente, quase um mês depois, estive conversando com a galera do Cerveja Social Clube e parece que existe uma certa 'tendência' (ou moda, entendam como quiserem) das cervejas mais lupuladas caírem no gosto da galera. O grande reflexo disso está nas prateleiras dos supermercados e de lojas especializadas, já que a carta oferecida aumentou consideravelmente.

Cervejaria Colorado
Fundada em 1995, a Cervejaria Colorado se orgulha em manter viva e ao mesmo tempo renovar a antiga tradição cervejeira da cidade de Ribeirão Preto. Em nossa fábrica o toque do mestre-cervejeiro e a rigorosa seleção das melhores matérias-primas se unem para proporcionar aos apreciadores da boa cerveja uma gratificante e original experiência. Toda água utilizada na fabricação da Cerveja e do Chope Colorado é captada do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras reservas de água doce do mundo.
Em julho de 2015, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou a compra da cervejaria artesanal Colorado, deixando todos do segmento de cabelos em pé. Afinal de contas, a Colorado sempre foi considerada como uma das maiores microcervejarias do país.

Sobre a Colorado Indica, ela é uma cerva de cor âmbar, ligeiramente turva, com espuma branca e de média duração. No aroma, se destacou mais lúpulo e caramelo. No sabor, fica o amargor do lúpulo em destaque, com o malte e algo meio adocicado em segundo plano (que não necessariamente achei semelhança com o caramelo que notei no aroma). Não é uma cerva que você sente o álcool em desequilíbrio, está lá na medida certa. A carbonatação dela é baixa e deixa uma sensação de boca seca, mas nada comparada às cervejas americanas.

Conclusão: Olha, é uma IPA de respeito. Fácil fácil de se achar em supermercados (já vi vendendo no Prix e no Extra), excelente custo-benefício e pode ser uma boa cerveja de entrada para este estilo (se este for seu caso, aconselho a dividir a garrafa com 2 brothers ou mais), porque ela não é tão amarga e tem um dulçor que ajuda a quebrar. 

INFORMAÇÕES
Colorado Indica
Estilo: India Pale Ale (IPA)
Álcool: 7,5%
Cervejaria: Cervejaria Colorado
País: Brasil
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: Uns R$ 25,00

Coruja Extra Viva


Certo dia resolvi ir até o meu antigo estágio para rever o pessoal. Chegando lá, so encontrei o estagiário. Como já havia me programado para ir ao Il Piccolo Café tomar uma cerva, comentei com ele que era pra avisar a todos que estive por lá e que passaria outro dia. Quando contei para onde ia, o brother começou a desligar os computadores e falou: vamos então. Show de bola! Cerveja com história são outros 500...

Para "começar os trabalhos", decidimos escolher a Coruja Extra Viva, que todos dizem ser uma boa “cerveja de entrada”, assim como a Saison à Trois

Sobre a cerva, achei uma reportagem interessante publicada no Estadão:

A primeira criação da dupla (Rafael Rodrigues e Micael Eckert) foi a cerveja viva. "Viva" porque a bebida não passa pelo processo de pasteurização, não é submetida a temperaturas elevadas e não tem conservantes. Por isso, ela precisa ser mantida gelada desde o término da fabricação até o consumo. "A melhor condição para tomar cerveja é direto do tanque. Quanto mais fresca, mais nova, melhor. E levamos esse conceito para a nossa cerveja", explica  Rodrigues.

A garrafa é outro atrativo. A bebida é envasada em um frasco de remédio antigo de 1 litro com rótulo serigrafado diretamente no vidro. A abertura da garrafa deve gerar um estouro. A intenção é que o barulho faça parte do ritual para beber a cerveja.

A opção de 1 litro foi pensada justamente para a bebida ser dividida entre os amigos. "Esse é o espírito da Coruja, de amizade, de confraternização", destaca Rodrigues.

Sinceramente, não há como falar esta cerva sem falar da garrafa. Parece um vidro de remédio! Para quem já trabalhou em hospital, fica muito fácil fazer a analogia. Muito bacana mesmo, ja ganhou só nisso. Sobre a cerveja em si: cor de cobre, turva, bem encorpada e com espuma de curta duração. No aroma, fica mais evidente o lúpulo, mas muito leve mesmo, só que é o que ficou mais em destaque para mim. No sabor, veio uma boa mistura de malte, caramelo, com algo que remete a mel em segundo plano. Lúpulo bem fraquinho mesmo, amargor baixo.

Conclusão: Só pelo vidro de remédio, a cerveja já ganha o cliente. A proposta de ser uma cerva de 1 litro obriga você a chamar, no mínimo, um brother pra rachar e colocar o papo em dia. Desce redondo (apesar de ter 6,5% de teor alcóolico) e é outra que tenho acertado como uma "cerveja de entrada". Vale, e muito, o investimento. Altamente recomendada!

INFORMAÇÕES
Coruja Extra Viva
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Coruja
País: Brasil
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: R$ 35,00 (eu acho, a verificar)

Invicta Saison à Trois


Alguns estilos de cerveja realmente me causam certa admiração pelo método que elas são preparadas ou pelo seu contexto histórico, como a India Pale Ale, Lambic e a Saison.

No dia que bebi a Brooklyner Wheat Beer, estava convicto a NÃO beber uma cerveja mais lupulada e disposto a conhecer novos rótulos que agradassem à pessoas que ainda não conhecem cervejas artesanais/importadas ou que sejam mais prazerosas ao público feminino. Foi aí que o Vinícius indicou a Saison à Trois.

Um pouco mais sobre o estilo Saison, extraído do blog Cerveja Que Eu Bebo:

Imagine que você vivesse nas fazendas do sul da Bélgica em uma época em que não havia geladeiras nem outro sistema de refrigeração. Imagine que você faça cervejas mas que ao tentar fazer no verão elas simplesmente estragam. Imagine que você não quer passar o verão inteiro sem tomar uma boa cerveja. Então o que fazer? Que tal produzir a cerveja durante os meses frios e guardá-la para consumir no verão?

Pois foi o que fizeram os belgas da região da Valônia e criaram o estilo Saison, um tipo de cerveja difícil de ser enquadrado mas que hoje em dia tem o tipo de fermento usado como sendo o elemento comum além do caráter um pouco mais lupulado. 

Cerveja bem turva, de cor amarelada, com espuma cremosa e de média duração. No aroma, sinceramente, me falta instrução para tentar decifrar alguma coisa, mas arrisco algo que remete à frutas cítricas. No sabor, ela é uma cerva mais ácida, algo meio que voltado pra uva.

Conclusão: Se você ainda não provou uma cerveja 'diferente' e não quer beber uma pilsen, talvez essa seja uma boa porta de entrada. Já indiquei essa para três amigos e, até agora, 100% de acerto..

INFORMAÇÕES
Saison à Trois
Estilo: Saison
Álcool: 5,8%
Cervejaria: Cervejaria Invicta
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: R$ 24,00

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Brooklyner Wheat Beer


Aproveitei este recesso de fim do ano para (enfim) estudar um pouco sobre o processo de elaboração de cervejas artesanais. Interessante ver que, assim como qualquer alimento, a cerveja pode mudar completamente com a mínima variação de seus ingredientes básicos (segundo a Lei de Pureza Alemã): aguá, malte de cevada, lúpulo e levedura.

Nessa mar de possibilidades é que surgem as tais escolas cervejeiras. Por exemplo, a escola americana, geralmente, preferem cervejas mais lupuladas e menos doces, ao contrário da escola belga (menos lupuladas e mais doces). 

Por essas e outras que acho interessante quando uma cervejaria de uma escola decide fazer uma receita característica de outra. Pra mim, é como se fosse mineiro querendo fazer feijoada, curitibano fazendo vatapá ou paraibano fazendo churrasco: pode sair coisa boa, mas nada melhor do que comer feijoada no Rio, vatapá na Bahia ou churrasco no Sul ou MG. Foi nessa curiosidade que me fez ir até o Hopfen para provar a Brooklyner Wheat Beer, cerveja americana com cara alemã.

Sem mais delongas, um interessante histórico da cervejaria, extraído do site Have a nice beer:

Tudo começou quando Steve Hindy, então um correspondente internacional, trabalhando para a Associated Press, foi designado para cobrir o Oriente Médio. Durante seis anos, morou em países islâmicos como Kuwait e Arábia Saudita, onde o consumo de bebidas alcoólicas era proibido. Para aplacar sua sede, contava com a ajuda de diplomatas que faziam cerveja em casa e ficou fascinado com o estranho habito.

Quando voltou aos Estados Unidos, em 1984, trouxe o vício do homebrewing de volta para casa. Se instalou no Brooklyn, que, durante o século 19, foi um dos maiores centros cervejeiros do país.

Talvez inspirado pelo passado, começou a sonhar em abrir sua própria cervejaria, junto com o seu vizinho do andar de baixo, Tom, então um banqueiro que avalizava empréstimos bancários. Resolveu largar seu emprego e em 1998 nascia a Brooklyn Brewery.

Cerveja amarelada, com espuma de curta duração e levemente turva (se compararmos com outras cervas de trigo, ela é quase translúcida mesmo). O aroma é bem característico das cervas de trigo, mas nada que seja evidente e que mereça destaque. No sabor é que ela se destaca mais, sendo bem cítrica para o seu tipo, com o sabor de banana (fato interessante) e do lúpulo ficando bem em segundo plano. Carbonatação média.

Conclusão: Oooooooolha, o ponto negativo dela é que eu a achei um pouco aguada. No calor e geladinha, é uma cerva que desce redondo. Por terem reduzido esse sabor de banana, encaixa muito bem com o nosso clima. Pode ir na fé, mas não esperem nada diferenciado.

INFORMAÇÕES
Brooklyner Wheat Beer
Estilo: German Weizen
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Brooklyn Brewery
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Não Lembro! Aeeee! \o/