Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

domingo, 29 de novembro de 2015

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos



No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

Neste ano, resolvi adquirir o passaporte para os quatro dias de festival. Uma decisão sábia, tendo em vista que eram mais de 800 rótulos a disposição e o evento foi uma ótima oportunidade para rever grandes amigos que a correria do dia-a-dia impiedosamente trata de nos separar.

Se não tivesse tirado foto do ingresso, jamais teria essa recordação

De todos que reencontrei neste ano, três pessoas merecem um destaque especial: Vinícius Aleixo (um dos sócios do Hopfen Cervejas Especiais), Adilson Rodrigues (um dos sócios do CervejáRio) e Ton Salomão (um dos caras que mais me ensinou a analisar cervejas artesanais). 

O que eles três tem em comum? 
Foi com a ajuda deles que fiz esta postagem, identificando os pontos positivos e negativos do 3º Mondial de La Bière Rio. 

Pontos Negativos

Obviamente, vamos começar 'metendo o malho' na organização. É o que os 'formadores de opinião' sempre fazem :P

• Climatização: temos que reconhecer que São Pedro deu aquela força no evento, porque o calor que fez na quinta-feira foi absurdo. Não havia diferença entre ficar dentro ou fora do Armazém 4. Já no Armazém 3, com o entra-e-sai da galera, o ar condicionado pedia totalmente sua eficácia. Quem foi nos outros três dias e achou 'abafado', agradeça por não ter comprado ingresso pra quinta-feira.

• Pontos de hidratação: mas como assim reclamar dos pontos de hidratação, Chico? Você ficou maluco? 
Claro que não! É uma excelente ideia da organização colocar vários pontos de hidratação e a reposição era rápida. Entretanto, servir água quente para o público (ou em temperatura ambiente, como preferir) não foi nada legal. Caso o visitante quisesse beber água gelada, tinha que desembolsar 5 reais. 

Imagem: Guia Virtual das Cervejas Artesanais do Brasil

• Cartão de crédito: nesta edição, para comprar as fichas, os caixas só aceitavam pagamentos em dinheiro ou débito. Espero que, no próximo ano, a opção crédito volte a ser aceita.

• Banheiros: o verdadeiro "Calcanhar de Aquiles" deste ano. A reclamação foi geral, ao ponto do público feminino ficar mais de 30 minutos na fila para utilizar o banheiro. Para piorar a situação, a organização fez 'pouco caso' com a reclamação de um dos meus amigos (sim, a atendente não deu muita credibilidade para a queixa realizada por alguém do sexo masculino). 
A logística do banheiro foi bastante falha, tendo em vista que as filas cruzavam os corredores do evento. Há quem diga que existiam banheiros químicos (sim, eu os vi), mas cadê que eles estavam indicados no mapa?

• Logística das cervejarias: quem optou por ir somente no domingo ficou decepcionado com algumas cervejarias. Tupiniquim, por exemplo, só tinham 4 torneiras disponíveis. Na Bodebrown, todos os barris roncaram no sábado. Invicta nem plugou o Damiana (até sábado, não vi plugado). Isso sem contar com algumas cervejarias que fizeram falta neste ano, como Dum, Way, Pagan etc.

• Internet: muita gente reclamou que o sinal estava péssimo no local, fato este que não aconteceu nas edições passadas. Afinal de contas, o público era maior e todo munto queria tirar aquela selfie bacana para postar nas redes sociais ou creditar mais um check-in no Untappd.
Aliás, muita gente sugeriu que a organização disponibilizasse wi-fi gratuito na próxima edição. Um exagero, mas...

• Aplicativo: boa sacada da organização disponibilizar um aplicativo oficial do evento. Entretanto, como sou usuário do Windows Phone, não fui contemplado. Até entendo a complexidade de elaborar aplicativos para a plataforma, mas planejamento poderia ser uma palavra chave para atender os usuários dos três principais sistemas operacionais de smartphones.

• Público: Sim, o público foi um ponto negativo deste evento por diversos aspectos. 
- Muita gente furando fila dos banheiros (principalmente mulheres)
- Muitos desentendimentos por conta dos homens solteiros cobiçarem as mulheres acompanhadas
- Muitos homens solteiros achando que aquilo era micareta, ao ponto de ouvir frases hilárias como "perai que vou ali pegar uma mulher" ou "cara, você é linda, juro, muito linda"
- Roubo de utensílios das cervejarias como, por exemplo, o barril da 2cabeças da Marry me in Rio, receita produzida na Dinamarca em parceria com a cervejaria Amager Bryghus. 
- Pessoas que se achavam donas das cadeiras e não levantavam por nada, ao ponto de ver pessoas comendo em pé, enquanto os preguiçosos estavam sentados papeando.
- Pessoas que reclamavam dos valores cobrados pelos chopes e pelo copo ser de 'apenas' 200ml, medida esta padrão desde a primeira edição do festival.

Ou seja, tudo girou em cima da falta de educação, um grande problema que assola a população brasileira

Copo de 2014 (a esquerda) e de 2015 (a direita)
Quem inventou a história que, no ano passado, cada dose era de 300ml estava mentindo


Pontos Positivos

A lista também será grande, até porque o evento foi um grande sucesso.

• Transfer: quando ouvi que o evento seria no Pier Mauá, logo pensei no caos que seria chegar até lá. Com a cidade em obras, encontrar com bom caminho seria desafio semelhante a um dos 12 trabalhos de Hércules. Entretanto, a organização acertou em cheio, ao disponibilizar ônibus partindo da Candelária. 


• Pier Mauá: obviamente, o local escolhido merece destaque. Impressionante como o festival era realizado num espaço minúsculo. Somente nos stands mais badalados (ex: Bodebrown, Tupiniquim, Brassaria Ampolis, Jeffrey etc) que era difícil de circular e, aos olhos dos visitantes, a infraestrutura para os expositores era razoavelmente boa. 

Mesmo em obras, o Pier Mauá foi uma excelente escolha pra sediar o evento

• Alimentação: esquecendo o lance das cadeiras e do calor infernal, foi uma ótima sacada ter colocado diversos food trucks ao longo da área externa do Pier, com vista panorâmica para a Baía de Guanabara. Conversei com Felipe Barbosa, que estava no food truck do Boteco do Toninho e ele me disse que a ralação foi monstruosa em todos os dias de evento. Parece a fome da galera foi além do que a organização esperava rsrs


• Compra de tíquetes: com vários pontos de venda de tíquetes (ou estalecas ou cartoletas ou INSIRA O SEU APELIDO PARA O DINHEIRO AQUI), não vi dificuldade alguma para comprar. As filas também eram bem reduzidas nos stands das cervejarias, tendo em vista o maior número de opções neste ano.

• Preços: mesmo com aumento dos impostos sobre os insumos para produção de cervejas, os preços desta edição estavam bem razoáveis. Claro que alguns rótulos estavam com preços inflacionados (leia-se, cervejas badaladas que caíram no gosto popular), mas o que dizer da Bodebrown Perigosa a 6 reais? Weird Barrel Pirate´s Flip a 8 reais? Tupiniquim Polimango, Colorado Vixnu e Penedon Bauréééti a 10 reais? Tudo era questão de pesquisa, algo disponível no...

• Cardápio: outro ponto positivo do evento. O cardápio foi disponibilizado com certa antecedência, dando tempo para pesquisar e montar a lista de cervejas a serem degustadas com antecedência. O único problema foi não divulgarem os preços das cervejas no Petit Pub, mas isso é o de menos.

• Limpeza: eles contrataram aqueles robôs do Wall-E, só pode. Vira e mexe alguém deixava o copo cair e, milagrosamente, não tinha um caco de vidro no chão. 

• MBeer Contest: pela primeira vez, o concurso para eleger a melhor cerveja do Mondial de La Bière é realizado no Brasil. Como o resultado foi anunciado na sexta-feira, 15/11, pela curadora do festival internacional, Cilene Saorin, só mostra a importância do evento, que cada vez mais se solidifica em solo nacional


No geral, o 3º Mondial de La Bière Rio foi um sucesso e, sinceramente, superior aos demais anos. Mesmo com os erros da organização em alguns pontos, muito por culpa de um processo de expansão que talvez eles mesmos não estavam preparados, não podemos negar que o saldo final foi positivo.

Sendo assim, com os erros e acertos desta edição, o evento do próximo ano (que já está confirmado) tem tudo para dar certo e ser melhor que o desse ano.

E aí, você lembra de algum outro ponto positivo e/ou negativo do Mondial deste ano.
Deixe seu relato nos comentários!

Imagem: Guia Virtual das Cervejas Artesanais do Brasil

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Urthel Hop-it


Uma situação que toda pessoa que entra no mundo das cervejas especiais passa é ter aquela lista de rótulos 'imperdíveis', mas que nunca pediu ou pela garrafa ser de 600ml ou por ser muito cara ou por ter as duas características :P

Uma das soluções para experimentar esses rótulos é juntar uma turma boa e fazer aquela vaquinha esperta. Pois bem, esse foi o caso da Urthel Hop-It, a cerveja de hoje.

A descrição desta cervejaria retirei do excelente blog O Contador de Cervejas

De Leyerth Browerijen
A história dessa fantástica cervejaria começa na pequena cidade de Ruiselede, na região de West Flanders, na Bélgica. No ano de 2000, a mestre cervejeira Hildegard Van Ostaden, idealizou e iniciou a produção do que se tornaria um mito: as Urthels. 
Com poucos e selecionados brands, a proposta da cervejaria é produzir cervejas cult, para apreciadores especiais.
Se a produção tem a assinatura de Hildegard, a inspiração gráfica vem de seu marido Bas Van Ostaden.
Desenhista conhecido por seus trabalhos relacionados à lendas medievais, Bas criou toda a identidade visual da cervejaria, vinculando seu elemento símbolo aos gnomos conhecidos como Erthels. 
Com uma pequena adaptação para Urthel,  o gnomo traduz o caráter mágico e exclusivo proposto para cada brand por Hildegard. 
O Urthel define: cerveja verdadeiramente para loucos!
Para torná-las ainda mais especiais, as Urthels são atualmente produzidas em parceria com nada menos que a Koningshoeven Browerijen na Holanda. Cervejaria do famoso monastério trapista de mesmo nome e responsável pela produção das memoráveis La Trappe.

O rótulo é uma arte a parte. Boa apresentação e cativa o consumidor, ainda mais se tiver alguém do lado falando 'essa cerveja é boa'. Isso sem contar com a rolha de cortiça, agregando valor ao produto.

A cerveja apresentou coloração dourada, turva, com espuma de média formação e duração. Achei uma cerveja um pouco complexa tanto no aroma, quanto no sabor. No aroma, notei um dulçor que não soube identificar muito bem, pois o lúpulo e algo azedo eram bem assertivos. O sabor acompanha o aroma, sendo que aquele dulçor meio que lembrava um melaço meio açúcar, meio mel. Complexo no meu paladar amador. O lúpulo sim, era bem nítido e trazia notas frutadas e herbáceas. Final seco. Retrogosto amargo e, entre uma prova e outra, parecia que tinha pimenta. Carbonatação média. Corpo médio. Álcool bem presente, mas que era atenuado pela refrescância dessa cerva.

Conclusão: como o custo-benefício desta cerva não é indicado para uma pessoa só, divida uma garrafa com um(a)a amigo(a) que goste de cervejas belgas lupuladas. A felicidade é garantida.

INFORMAÇÕES
Urthel Hop-it 
Estilo: Belgian Golden Strong Ale 
Álcool: 9,5%
Cervejaria: De Leyerth Brouwerijen
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 60,00 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Morada Hop Arabica


Certa vez, conheci uma amiga que tinha como hobby degustar café. Quis o destino que nunca sentássemos numa mesa para conversarmos sobre as experiências sensoriais do hobby de cada um.

Numa dessas conversas do tipo 'vamos marcar sim, semana que vem', experimentei a Hop Arábica, uma pale ale com adição de café, elaborada pela Morada em parceria com o Lucca Café Especiais

Morada Nova Cia Etílica
A Morada é uma iniciativa do cervejeiros curitibanos André Junqueira e Fernanda Lazzari. Veteranos da panela o Junqueira é mais um cervejeiro caseiro da cidade a produzir na Cervejaria Curitiba, seguindo o caminho trilhado pela Pagan e pela DUM. Nunca é demais lembrar que o Junqueira, além de cervejas, produz também excepcionais destilados artesanais.

O rótulo da cerveja é uma bela arte, mostrando a união entre o café e o lúpulo. Só que a fonte utilizada não caiu muito bem. Parece que foi inserido em um programa de edição dos mais simples. Fora que está sobrepondo a arte que corresponde a união entre os dois elementos da cerva. 
Admito que só escolhi esta cerva por conta da cervejaria. Se dependesse do rótulo, iria ficar na prateleira.


A cerveja em si é bem honesta: dourada e levemente turva, com espuma de curta formação e duração. Como era de se esperar, o café predomina no aroma. Entretanto, não é aquela sensação de café torrado que a cerveja apresenta, mas sim para o café propriamente dito, o que é algo interessante. O sabor acompanha o aroma, com a adição de um malte caramelizado bem suave e um leve amargor. Aliás, este amargor também é presente no retrogosto, mais até que o café, deixando meu cérebro totalmente confuso. Carbonatação baixa. Álcool bem discreto.

Conclusão: uma boa cerveja para se beber em um dia mais ameno. A surpresa fica por conta do café, pois esperava aquele café torrado e me deparei com outro conceito. Com custo-benefício um pouco elevado, é um bom rótulo para se conhecer.

INFORMAÇÕES
Hop Arabica
Estilo: Spice/Herb/Vegetable
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Morada Cia Etílica
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 20,00

Colorado Marguerite


Como degustador de cervejas anônimo, cujo público alvo é aquele que está começando neste mundo das cervejas especiais, admito que me falta os três Cês do sucesso: contato, conchavo e contexto.

Digo isso porque não sei se é cisma minha ou coincidência, mas tenho reparado que a grande maioria das cervejarias faz mesmo estilo de cerveja e na mesma épooca (não, não são cervejas sazonais, antes que você pondere minha afirmação). 

Há algum tempo, a moda foi produzir IPAs. Depois, a moda foram as Session IPAs. Depois, as Saison.

Entretanto, mesmo nessa vibe, temos que valorizar as que se destacam, como a Colorado Marguerite, uma cerveja colaborativa com a cervejaria belga St. Feuillien.

Cervejaria Colorado
Fundada em 1995, a Cervejaria Colorado se orgulha em manter viva e ao mesmo tempo renovar a antiga tradição cervejeira da cidade de Ribeirão Preto. Em nossa fábrica o toque do mestre-cervejeiro e a rigorosa seleção das melhores matérias-primas se unem para proporcionar aos apreciadores da boa cerveja uma gratificante e original experiência. Toda água utilizada na fabricação da Cerveja e do Chope Colorado é captada do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras reservas de água doce do mundo.
Em julho de 2015, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou a compra da cervejaria artesanal Colorado, deixando todos do segmento de cabelos em pé. Afinal de contas, a Colorado sempre foi considerada como uma das maiores microcervejarias do país.

Trata-se de uma Saison que homenageia a contribuição feminina para a história da cerveja na Bélgica. Ela tem coloração escura, leva rapadura na receita e passou por refermentação na garrafa – a primeira da Colorado que passa por este processo oficialmente.

O mais interessante é que a cerveja mudou de rótulo logo após o lançamento. Ponto positivo para a Colorado, porque o rótulo antigo era MUITO FEIO. Sem dúvida, o pior da cervejaria. E olha que eles são mestres em fazer boas artes.


Pelo menos, o rótulo atual é bem agradável e suave. Tem boa aceitação do público.

Um ponto que julgo importante é você saber um pouco mais sobre a cerveja que você vai provar. Ao comprá-la, o vendedor já me avisou que a carbonatação da Marguerite era alta. Coincidindo com o fato de ser uma cerveja com refermentação na garrafa, boas chances de se criar uma espuma bem volumosa ao servir no copo


Cerveja de cor dourada e levemente turva. A espuma, como imaginava, foi aquele espetáculo: altíssima formação e alta duração, ao ponto do primeiro copo ser mais espuma do que cerveja. No aroma, algo que lembrasse fermento, laranja e limão. O sabor acompanha o aroma. O fermento é bem assertivo e, em conjunto com a alta carbonatação, ficou difícil de saborear a cerva. Álcool bem tênue. Retrogosto remetendo laranja. Corpo leve.

Conclusão: apesar do custo-benefício favorecer a compra desta cerva, é um barato que pode sair caro. A carbonatação dela é tão alta que chega a ser desagradável. Vou esperar a Colorado alterar a fórmula para tornar a Marguerite 'bebível'. Evite.

PS: prometo uma atualização quando a Colorado refizer esta cerveja 

INFORMAÇÕES
Colorado Marguerite
Estilo: Saison
Álcool: 6,7%
Cervejaria: Cervejaria Colorado
País: Brasil
Comprada em: Premium Brands

La Trappe Quadrupel


Hora de provar um dos rótulos considerados 'obrigatórios' para quem começa a experimentar cervejas especiais: La Trappe Quadrupel

De Koningshoeven
O monastério “Onze Lieve Vrouw van Koningshoeven” surgiu em 1880, após a partida do monge Sebastianus Wyart da abadia de Mont des Cats, na França, o qual buscava encontrar um novo local para estabelecer outro monastério, assim sua escolha se deu na Holanda, mais precisamente em Berkel-Enschot, nas proximidades de Tilburg, local onde até hoje está localizado o mosteiro Trapista de Koningshoeven.
Os monges que congregam este monastério pertencem a Ordem Trapista, também conhecida por “Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância, é uma congregação católica derivada da Ordem de Císter, do século XII, que segue a regra de São Bento ora et labora (orar e trabalhar). Eles vivem em profundo silêncio e austeridade e passam toda a vida no mesmo mosteiro” 

Cerveja de cor âmbar/acobreada, turva, com espuma de alta formação e duração. Aroma bem complexo, puxando pra um dulçor meio frutado, lembrando ameixa e um pouco de cereja. Dá pra notar algo que lembra malte também. No sabor, um espetáculo de cerveja. Tive que deixar ela esquentar um pouquinho, para saborear com calma. Apesar de ser bem complexa para o meu paladar, tem o malte bem evidente, assim como um dulçor semelhante ao que percebi no aroma. O álcool também é bem evidente, mas na medida certa para esta cerva. Harmonizou muito bem, deixando o degustador com o gostinho de 'quero mais'. Retrogosto frutado (ameixa, mas bem suave). Carbonatação média. Corpo médio.

Conclusão: caso queira uma cerva com um teor alcoólico mais elevado, pode escolher sem medo. Vale cada centavo.

INFORMAÇÕES
La Trappe Quadrupel
Estilo: Belgian Quadrupel
Álcool: 10,0%
Cervejaria: De Koningshoeven
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 30,00