Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

sábado, 22 de junho de 2013

Copa das Confederações 2013 - O segundo jogo


Se no primeiro jogo Neymar desencantou na Seleção Brasileira, no segundo jogo ele resolveu jogar um futebol para queimar a língua de quem vos fala. Simplesmente o garoto arrebentou.

Mas vamos voltar ao início. Não posso esquecer de comentar sobre os 25 mil manifestantes que estiveram do lado de fora da "Arena" Castelão para protestar contra o superfaturamento na construção do estádio e aumento das passagens de ônibus. Durante confrontos, que durou de mais de quatro horas, a Polícia Militar cearense utilizou bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha. Uma cena triste durante o evento, confirmando todo o autoritarismo dos governos federal e estadual em relação às passeatas. E isso não é privilégio dos cearenses: em todo e qualquer estado o panorama foi o mesmo. 


Dentro do estádio, havia a expectativa da torcida ser contra a Seleção. Alguns comentavam que iriam cantar o hino nacional de costas pro campo. Outros relatavam que iriam levar faixas de protestos e torcer veementemente para o México. Entretanto, o que se viu foi algo totalmente inesperado: o protocolo da FIFA determina que o hino de todas as seleções tenha duração de, no máximo, 50 segundos. Quando o hino nacional tocou, a torcida praticamente ignorou o fim dos 50 segundos e cantou o restante "a capela", com a imagem dos 11 jogadores brasileiros abraçados. Sabem aquela propaganda da Adidas que diz "Porque todo jogo começa 0 a 0"? Então, isso não se aplicou ao jogo Brasil e México, porque os anfitriões já começaram na frente. A derrota já começou ali, no hino nacional.

O gol saiu rapidinho, aos 9 minutos do primeiro tempo, assim como aconteceu no jogo contra o Japão. Dani Alves cruzou, a defesa afastou, e Neymar pegou a sobra de primeira, sem deixar a bola cair. Golaço. E, mais uma vez, o Chico queima a língua. 

Depois disso, o Brasil só administrou o jogo. Talvez o único momento em que a partida ficou um pouco mais perigosa foi quando David Luiz (que quebrou o nariz no 1º tempo, após uma cabeçada em Thiago Silva) salvou o time ao cortar para escanteio em cima da hora, antes que Chicharito colocasse a bola para dentro. Nessa hora, o México estava jogando do jogo, mas logo o Brasil colocou ordem na casa.

Neymar poderia ter "se contentado" só com o lance do gol. Mas o garoto resolveu calar a boca dos críticos no fim do jogo, fazendo uma incrível jogada, passando no meio de dois mexicanos. Levantou a cabeça, cruzou para Jô e... caixa! Brasil 2 x 0 no México. 

O time ainda tem alguns problemas, como as jogadas nas costas dos laterais (principalmente pelo lado esquerdo: Marcelo anda perdidinho nesse esquema do Felipão). Fora isso, é bem provável que a Seleção Brasileira conquiste o 1º lugar no grupo, já que a Itália vem de um jogo épico contra o Japão e os jogadores podem sentir o desgaste físico.


Wäls Witte



Beber cerveja com os amigos(as), familiares, namorada(o) ou marido/esposa é muito bom. Não importa o local. Pode ser em um bar pé sujo, clube, restaurante ou em casa: é sempre um momento em que todos nós colocamos o papo em dia. Só que beber por beber cansa ao longo do tempo, por mais que a companhia seja excelente. 

Se você faz desse momento algo especial, vá por mim: inove de vez em quando. Isso ajudará estes momentos se tornarem cada vez mais inesquecíveis.

Uma excelente alternativa é entender um pouco mais o que realmente você está ingerindo. Foi com esse objetivo que decidimos participar de uma degustação de cervejas, promovida pelo Pivo Bier. Além de você conhecer novas pessoas e poder discutir com elas sobre cada cerveja, outro ponto favorável a este evento foi a presença dos donos da empresa explicando com mais detalhes cada rótulo. Em paralelo, eles também davam sugestões de harmonização, o que enriquecia ainda mais a degustação. No todo, foram sete cervejas diferentes e hoje vou começar falando sobre a Wäls Witte.


Primeira witbier que provei. Dizem que este tipo de cerveja é para ser consumida em dias mais quentes. Na aparência, a coloração dessa cerva é bem opaca e a espuma se dissipa bem rápido. No sabor, apesar de ser uma cerveja de trigo, ela não lembra quase em nada, pois ela é muito mais refrescante (muito mais que a Paulaner, pois você não fica com aquela sensação de estar empanturrado). Talvez seja por conta da adição de laranja na receita (o sabor dessa fruta é bem evidente). Ah sim, nos foi dito na degustação que ela leva pimenta da jamaica, mas é quase imperceptível.

Conclusão: realmente, é uma cerveja pra se beber no verão. Desce fácil. Como estava de noite, acredito que não teve o impacto esperado. Tentamos servir essa cerva no aniversário da patroa, mas tivemos dois problemas: o dia não estava quente e a cerveja não estava tão gelada. Vale a pena chamar a turma e comprar umas garrafas para experimentar. Agora, se sua praia for uma cerveja mais tradicional, talvez você não goste.

Essa foi a primeira de sete cervejas. No próximo episódio falarei sobre a Coruja Alba Weizenbock.

Informações
Wäls Witte
Estilo: Witbier
Álcool: 5%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Pivo Bier
Preço: R$ 57,00 (degustação com direito a sete rótulos diferentes)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Floris Kriek Cherry


No post anterior comentei sobre como descobrimos o Il Piccolo Café. Agora é hora de falar da Floresta Negra, torta que tivemos que esperar 28 dias para consumir.

Estávamos empolgadíssimos para provar essa torta. Quando compartilhamos a foto do estabelecimento no Facebook, comentando que reservamos duas fatias, Marina Albuquerque, amiga que tivemos o prazer de conhecer virtualmente graças a época de blog, fez a seguinte sugestão: prove com a Floris Kriek Cherry, pois será uma explosão de sabores.

Pois bem. Seguindo este conselho, fomos até o Il Piccolo Café com dois objetivos: provar a torta, que é disputada a tapa pelos frequentadores, e beber uma cerveja de cereja.

Ao abrir a garrafa, o cheiro da fruta já se espalha rapidamente (e olha que estávamos em uma mesa do lado de fora do bar). A cor dela é de um vermelho tão escuro que lembra até uva, com uma espuma bem rosadinha e bem curta. O legal da Floris Kriek Cherry é que não tem aquele cheiro de cereja em conserva. Parece mesmo com o cheiro da fruta.

No sabor, ela é adocicada na medida certa e bem azedinha. Quase não dá pra notar o álcool.

Sobre a torta, vale relembrar: o restaurante vende sempre na última quinta-feira de cada mês e a fatia custa R$10,50. Você tem que comprar a fatia, no mínimo, com uns quinze dias de antecedência. Quem torceu o nariz devido ao preço, não se engane: a fatia é muito bem servida, vem bem recheada de chantili e cereja (nada em conserva, é a frutinha mesmo!) e dois conseguem comer facilmente uma fatia. 

Conclusão: jamais imaginei que cerveja poderia combinar com doce. Beber esta cerveja e comendo esta torta é, literalmente, uma explosão de sabores. Ótima experiência e uma ótima dica para os rapazes impressionarem as namoradas, porque a torta alemã do Il Piccolo Café supera qualquer outra que já comi.

Informações
Floris Kriek Cherry
Estilo: Fruit Beer
Álcool: 3,6%
Cervejaria: Huyghe
País: Bélgica
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: R$ 20,00

Il Piccolo Café

Fonte: glio.com

Via de regra, nós conhecemos um bar por causa de algum petisco, uma refeição ou, simplesmente, por vender uma cervejinha gelada. Jamais imaginei descobrir um excelente bar por causa... de uma torta Floresta Negra! Foi assim que conhecemos o Il Piccolo Café.

Com uma vitrine repleta de garrafas de cervejas importadas, que chama a atenção de todos que passam em frente, esta pequena loja, localizado na Rua do Carmo (paralela a 1º de Março), tem um cardápio inspirado na culinária alemã, embora o nome seja italiano. Em todas as oportunidades que tivemos de ir ao local, pedimos o mix de mini salsichas (por volta de uns 24 reais). Uma boa pedida para harmonizar com uma cerveja lupulada.

O ambiente se divide em dois espaços, ambos com decoração discreta e moderna. O primeiro deles, acomoda o balcão com quatro cadeiras, uma única mesa alta e geladeiras por todo lado. O pequeno mezanino possibilita um encontro um pouco mais reservado, com duas mesas. Em dias mais movimentados, o estabelecimentos coloca algumas mesas no lado de fora para os clientes.

Fonte: TodoRio.com

Mesmo com uma boa carta de cervejas (cerca de 100 rótulos diferentes), culinária alemã a disposição em pleno Rio de Janeiro e um café convidativo (ainda não bebi, mas pelo cheiro dá pra perceber que é de qualidade), o fato curioso está na maneira que conheci o Il Piccolo Café.

Certo dia, a patroa me falou que existia um bar que vendia uma generosa fatia de Floresta Negra. E mais: esta preciosa guloseima é vendida sempre na última 5a feira de cada mês, ao custo de R$10,50. Pensou que era só isso? Tínha que reservar a fatia com, no mínimo, com uns quinze dias de antecedência! Marcamos de nos encontrar no Centro para conhecer o local e reservar nossas fatias. Pedimos então o mix de mini salsichas que falei anteriormente, acompanhado de duas cervejas: 3 Lobos American Pilsen e Floreffe Blonde. Quando pagamos a conta, pedimos para acrescentar o valor de duas fatias, que só poderíamos consumir daqui a 28 dias... 

Informações
Il Piccolo Café
Endereço: Rua do Carmo, 50 - Centro - Rio de Janeiro , RJ
Telefone: 21 2224-8022


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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Copa das Confederações 2013 - O "Novo" Maracanã


Depois de todas as polêmicas que envolveram sua reforma, enfim, o Maracanã iria sediar seu primeiro jogo na Copa das Confederações. Quando foi vinculado na imprensa que a venda de ingressos ia começar, pensei duas vezes em garantir o meu lugar, muito pelo fato da maneira que esta reforma foi realizada. Afinal de contas, com dois anos para as Olimpíadas no Rio de Janeiro, perderíamos um centro de treinamento de atletismo (Estádio Célio de Barros), polo aquático e saltos ornamentais (Parque Júlio Delamare), além de uma escola que leva o nome do maior artilheiro que o Brasil já teve (Escola Municipal Friedenreich). Entretanto, por gostar muito de futebol, acabei cedendo a vontade de assistir dois jogos internacionais (Itália x México e Espanha x Taiti) bem ao lado de casa.

Optamos por ir de metrô, pois era o meio de transporte que deixava mais perto do estádio. Aliás, todas as informações davam que a estação mais próxima do setor verde (que fica ao lado do antigo Museu do Índio) era a Estação São Cristóvão. Pura bobagem e tentativa de não congestionar a Estação Maracanã, esta sim, mais próxima do setor que deveria entrar.

Ao contrário do que víamos antes da reforma, está muito mais fácil entrar e sair do estádio. Dentre as melhorias que pude observar, como mero espectador do setor mais barato, posso destacar os corredores bem iluminados, os banheiros que tinham até Listerine a disposição, assentos confortáveis e visão completa de todo o campo. Agora, a acústica e a redução das dimensões do campo fizeram com que perdesse um pouco do charme do "Maior do Mundo" (que não é o maior já faz tempo, convenhamos). 

Um problema que vi em alguns comentários no Facebook e em alguns sites é o preço cobrado nos bares dentro do estádio. Sinceramente, não vi nenhuma cobrança exagerada. A pipoca, por exemplo, sai por 10 reais, mas é um pacote que se assemelha a um pacote médio de pipoca de cinema. Cerveja então cobra-se 9 reais, mas você ganha um copo de lembrança do evento (da Brahma ou Budweiser) a cada latão que compra. O que poderiam fazer é, com o copo do evento, você poderia optar por comprar só a cerveja e pagar mais barato. Aí sim, seria mais justo.

Sobre o jogo entre Itália e México, este foi o primeiro jogo entre seleções que tive a oportunidade de assistir. A Itália tem um time muito bem estruturado e com tática bem definida, ao contrário do México, que era uma equipe bem apática em campo e com um goleiro muito fraco. Claro que a falta cobrada por Pirlo foi uma obra de arte e pouquíssimos goleiros chegariam na bola, mas o Corona recolheu os braços antes mesmo da bola chegar, já desistindo do lance antes mesmo de sua conclusão. Tudo bem que o México chegou a empatar o jogo, mas depois do gol de Balotelli, a equipe se entregou.

Sendo assim, parece que a Itália vai decidir seu destino na Copa das Confederações contra o Brasil, em Salvador, no dia 22 de junho.


domingo, 16 de junho de 2013

Black Sabbath - 13


Por mais de quinze anos, desde quando me entendo como admirador do bom e velho rock'n roll, sempre curti as músicas interpretadas por Ozzy Osbourne, tanto no Black Sabbath, quanto em sua banda solo. Na década de 90 e nos primeiros anos deste novo milênio, a probabilidade de grandes nomes do hard rock e heavy metal desembarcarem em solo brasileiro com a frequência que de hoje era remota, salvo em grandes eventos, como Rock In Rio ou Monsters Of Rock.

Tive a oportunidade de ver um show ao vivo do Ozzy Osbourne em 2011. De certa forma, até me surpreendeu pelo fato da disposição do vocalista e, nessa época, já se ventilava a possibilidade de uma reunião dos quatro membros originais do Black Sabbath. Aliás, essa especulação só ganhou força devido ao fim trágico do Heaven & Hell, após o falecimento de Ronnie James Dio. 

Mesmo com toda polêmica que envolveu o ex-baterista Bill Ward, a banda Black Sabbath não só lançou o 19º álbum de estúdio, intitulado "13", mas também anunciou uma nova turnê mundial. Um baita presente para os fãs da banda britânica.

Sobre o álbum "13", é difícil ser imparcial quando se trata de Black Sabbath. Ainda mais se tratando de um material inédito e com Ozzy nos vocais. Entretanto, não espere ouvir nada parecido com "Paranoid", "Fairies Wear Boots" ou qualquer outro grande clássico da banda: todas as 11 faixas (incluindo as 3 da versão deluxe) lembram a sonoridade dos primeiros trabalhos da banda (isso fica bem claro logo na primeira música do cd), com excelentes riffs de Iommy, o baixo marcante de Geezer e a voz característica de Ozzy. Aliás, sobre o baterista contratado (Brad Wilk, do Rage Against The Machine), nada a comentar, já que soou tão "mais do mesmo" que qualquer baterista com talento similar poderia fazer igual ou melhor (talvez até tenha sido ideia do trio fazer com que a bateria não sobressaísse).

Das oito faixas da versão Standard, as que mais me chamaram a atenção foram as canções "Loner" e “Dear Father". O mais interessante é que as três músicas da versão Deluxe ("Methademic", "Peace of Mind" e "Pariah") são bem melhores se compararmos com as outras seis músicas restantes. Uma pena que elas não estejam na versão Standard...


Sendo assim, creio que a proposta do trio neste álbum foi presentear os fãs com um material inédito, quase 35 anos depois do último trabalho com a 'formação clássica' (Never Say Die!), além de uma turnê mundial (e, pela primeira vez, aqui no Brasil) e arrecadar mais grana para suas contas bancárias mais do que bilionárias. Portanto, como dito anteriormente, antes de ouvir "13", prepare-se espiritualmente, encare o trabalho como um bom material elaborado por uma banda consagrada e não compare com trabalhos anteriores.

Serramalte



Nova visita ao Adelos, um dos bares que mais gosto de frequentar. Dessa vez, escolhemos uma cerveja que o próprio garçom indicou: Serramalte. Desconfiança total, mas tudo bem.


Na aparência é um pouco mais escura que as pilsen nacionais (Brahma, Antártica, Itaipava, Skol etc). No sabor, ela meio que mescla o amargor da Antártica e o sabor do malte da Brahma. Fica um sabor interessante. Parece que você está bebendo as duas cervejas ao mesmo tempo. 

Conclusão: na falta de uma Heineken (para beber com os amigos numa sexta-feira) ou de cervejas artesanais, fiquem com essa. Foi um tiro no escuro que acertou o alvo. Com certeza, vale a pena dar uma chance pra Serramalte.


Informações

Serramalte
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 5,5%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Adelos Bar
Preço: R$ 8,00

Copa das Confederações 2013 - O primeiro jogo



Confesso a vocês que o gol do Neymar Jr, aos 3 minutos do primeiro tempo, me surpreendeu de forma positiva. Quem vem conversando comigo durante estes últimos anos sabe o quanto sou pessimista com essa seleção para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo. Afinal de contas, esse mesmo treinador que comanda a seleção hoje, 9 meses atrás foi demitido do Palmeiras, rebaixado para a Série B.

Antes de falar do jogo, alguns fatos não podem ser ignorados. A começar pela manifestação fora do estádio, contra os gastos para a realização do evento. Obviamente, policiais militares utilizaram a força que lhes é permitida, com bombas de gás, tiros de balas de borracha e spray de pimenta para dispersar a multidão. Aliás, rolou até um atropelamento de um manifestante, atitude deprimente do policial. Claro que esse tipo de protesto é muito bem vindo e mostra que o povo cansou de reclamar no Facebook e está começando a ir às ruas, mas creio que veio tarde demais. O circo já estava pronto e a plateia estava com ingresso na mão. 



Depois de assistir uma cerimônia de abertura bem fraca (vale lembrar que os ensaios para a cerimônia da Copa do Mundo ainda não começaram), veio o momento chave deste primeiro jogo: a sonora vaia para a presidente Dilma Rousseff, que piorou ainda mais quando Joseph Blatter perguntou aonde estava o fair play do brasileiro. Sinceramente, com tudo que vem acontecendo no Brasil, quem faltou com o fair play foi o próprio governo.


Sobre o jogo: mesmo sob desconfiança geral, a seleção conseguiu ganhar de 3x0, onde ficou evidente que houve uma evolução tática. Ponto para comissão técnica. Mesmo assim, esse placar dilatado pode enganar muita gente, mais pelo fato do primeiro gol ter saído aos 3 minutos da etapa inicial. Nenhum adversário está preparado para jogar uma partida inicial de campeonato, contra os donos da casa, com um gol de desvantagem logo no início. Mesmo assim, a seleção japonesa fez um jogo bem burocrático até o fim do primeiro tempo, ocupando os espaços e não deixando a tática do Felipão decolar. Se tivesse mais uns 2 jogadores de qualidade, o caldo poderia entornar.

O esquema apresentado hoje é bem interessante e eficaz, com Luiz Gustavo e Paulinho como volantes, Neymar, Oscar e Kulk como centroavantes e Fred como homem-gol, em um 4-2-3-1 bem ofensivo, onde cinco jogadores podem chegar ao ataque com total facilidade. 

Surpreendeu. Três pontos para a conta que, sinceramente, serão úteis para passar à próxima fase.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Floreffe Blonde


Continuação da história da primeira visita que fizemos ao Il Piccolo Café. Na ocasião, pedimos duas cervejas: 3 Lobos American Pilsen (que já comentei aqui no blog) e a Floreffe Blonde.

Trata-se de uma cerveja sem muita 'papagaiada': espuma bacana, muito refrescante, frutada e levemente adocicada. Carbonatação na medida certa.

Conclusão: vai fácil, muito boa. Conquista o consumidor no primeiro gole. Ótima sugestão para quem quer provar uma boa cerveja belga. 

Informações
Floreffe Blonde
Estilo: Belgian Blond Ale
Álcool: 6,3%
Cervejaria: Lefebvre
País: Bélgica
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: R$ 15,00

Backer 3 Lobos American Pilsen


Um passeio que realmente vale a pena fazer todo mês é dar uma passada no Il Piccolo Café (estou preparando uma postagem sobre eles). 

Cervejaria Backer
Tudo começou com o sucesso do chopp Backer, lançado na  inauguração da churrascaria Porcão de Belo Horizonte. A grande aceitação que a receita do chopp artesanal teve, levou à produção da cerveja Backer, a primeira cerveja artesanal do estado de Minas, originária da Serra do Curral. Aposta dos irmãos Halim e Munir Khalil, a companhia chegaria ao mercado mineiro em Outubro de 2005.

Antes de tudo, é bom avisar que esse restaurante não é administrado pelo ex-inimigo do Goku, mas esse é realmente o nome do local, que tem muita comida alemã. Café, que é bom, nunca bebi por lá. 

Pois bem, escolhemos duas cervejas neste dia: Floreffe Blonde (que vou falar mais pra frente) e a 3 Lobos American Pilsen. Se tratando de uma cerveja tipo americana, esperava algo com amargor forte no final (lição aprendida após a experiência com a Brooklyn).

O rótulo da cerveja é bem bonito, um dos mais maneiros que já vi. Só isso já ganha o cliente.
A espuma também impressiona: densa, cremosa e bem persistente. Para uma lager, até estranhei. Amargor é bem presente.

Conclusão: é uma cerveja interessante, vale a pena provar, mas o amargor que fica na boca não dá aquela vontade do próximo gole.

Informações
3 Lobos American Pilsen
Estilo: Classic American Pilsner
Álcool: 5%
Cervejaria: Cervejaria Backer
País: Brasil
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: R$ 15,00

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Daft Punk - Random Access Memories


O primeiro contato que tive com o som da dupla francesa foi no anime "Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem", produzido em conjunto com Toei Animation. Lembram da música "One More Time", que tocou nas rádios exaustivamente? Então, essa música faz parte da trilha sonora deste filme, que nada mais é do que uma realização visual do álbum "Discovery". Aliás, vale lembrar que este filme não tem falas, o que o torna ainda mais interessante.

Muito se falou no lançamento do último álbum do Daft Punk, Random Access Memories. Durante as conversas diárias que tenho com a turma do grupo Brazil With Lasers, Matheus Araújo e Carlos Lins comentavam sobre as novas músicas. Tirei uma noite para ouví-las e, de certa forma, gostei do resultado final.

Já começo afirmando que Random Access Memory é um álbum indispensável para se ter em casa ou no porta-luvas de seu carro. É um CD que deixa um pouco a música eletrônica de lado e mescla de forma primorosa outros estilos, como soul, disco, rock e com um suíngue que te embala do início ao fim.

Se nos três CDs anteriores (Homework, Discovery e Human After All) o enfoque era mais a música eletrônica, Random Access Memories está mais voltado para o lado pop e resgata estilos do passado. É como se entrássemos num DeLorean e levados para a década de 70 e 80. Sinceramente, o que esse CD menos tem é música eletrônica. 

Ao chegar na 13ª e última música (que, aliás, é a mais fraca de todas), a sensação (boa) que fica é a de "quero mais". Random Access Memories prova que o melhor da música está no passado, nos ritmos que já foram criados, quando a música era feita com amor, sem a pressão das gravadoras e todo aquele papo sobre capitalismo.

Definitivamente, nasci na década errada. Precisava ter nascido uns dez anos atrás para ter minha adolescência na década de 80 e curtir os vinis com as melhores músicas que já foram criadas.

Selecionei a faixa que mais gostei, Get Lucky. Enjoy!



Atualizado em 22/06/2013
Atendendo a pedidos, segue abaixo o CD completo para ouvir no Youtube. Agora sim! =D

domingo, 9 de junho de 2013

Mundo dos Vinhos - CADEG


Como já disse na publicação que comentei sobre a Pilsner Urquell, o CADEG (Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara) é um excelente ponto de referência quando o assunto é gastronomia ou floricultura. Sinceramente, o local parece uma cidade e para conhecer tudo você poode gastar horas. Só passei lá três vezes, todas a tarde. Deve ser interessante visitar o local na 'hora do rush', lá pelas quatro da manhã, quando os pequenos comerciantes chegam para comprar os produtos a preço de revenda. Deve ser uma correria danada.

Além disso, o que mais me impressionou foi a história do local. Retirei esse trecho do próprio site do CADEG.

Depois de muitas e exaustivas pesquisas, finalmente foi adquirido o terreno que pertencia à antiga fábrica de cigarros (Veado) com cerca de 100.000m², na rua Capitão Félix n° 110.

Foi realizado um concurso para aprovar um projeto arquitetônico que atendesse as necessidades dos comerciantes. O projeto vencedor foi dos Arquitetos Vigor Artese e Moacyr Gomes da Costa. Esta obra na época foi considerada em volume de concreto armado a terceira do Brasil, só superada pelo estádio do Maracanã e a Hidrelétrica de Furnas.

Pois bem. Falar sobre todas as lojas que conheci seria uma insanidade total. Então escolhi dois lugares em especial para comentar. O primeiro deles é o Universo dos Vinhos.

Inaugurada em 2009, o Universo dos Vinhos está localizado no segundo andar do CADEG, na esquina da Avenida Central com a Rua 3, bem em frente a escada rolante. Para quem quiser comprar bons vinhos, uísques e destilados (e do outro também, tudum tss), passe por lá que os preços são bem em conta.

A parte destinada às cervejas funcionava no mesmo local. Recentemente, parece que eles alugaram o espaço da frente só para vender as 'marvadas', tanto quente, quanto estupidamente gelada. Outro ponto positivo é que lá tem algumas cervejas que eu só vi vendendo por lá, como a Medieval.

Informações
Mundo dos Vinhos
Endereço: CADEG - Rua Capitão Felix, 110 - Av. Central - Loja 7
Telefone: 2589-0697 / 2580-4465


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sábado, 8 de junho de 2013

Copa das Confederações 2013 - A substituição


Um dos motivos de começar com este blog foram os elogios que recebi no texto que publiquei no Facebook, sobre os 23 eleitos por Felipão para disputar a Copa das Confederações. Ou seja, vocês tem parcela de culpa nessa história!

Pois bem, na última sexta-feira o atacante Leandro Damião foi oficialmente cortado da seleção brasileira, por causa de uma lesão na coxa direita. Deve ser um momento muito triste para o profissional, pois todo o sonho de uma carreira é interrompido por uma lesão (aliás, vale lembrar que o jogador já teve uma lesão semelhante e na mesma perna). Agora, quem tem a ganhar com isso é a própria seleção. Sinceramente, com todo respeito ao profissional, mas ele não tem a mínima condição de ser atacante da seleção brasileira. Torno a repetir: pode ter raça e ser esforçado, mas não tem disciplina tática. Já mostrou isso diversas vezes no Internacional.

No lugar de Leandro Damião entrou Jô, atacante do Atlético-MG. Já tinha cantado a pedra no primeiro post: por que convocar o Damião se o Jô tá jogando uma bola redondinha? Surgiu no Corinthians e logo foi para o futebol internacional. Voltou para o Brasil e, após uma passagem meio que discreta no Internacional, tá arrebentando no Galo. Não tinha como convocá-lo. 

Com isso, a seleção já melhora um pouco. Ganha uma boa opção de ataque e coloca uma dúvida a mais na cabeça do Felipão. Agora resta saber como que ele vai organizar esse time para, no mínimo, conseguir passar para as semi-finais na Copa das Confederações.

Wäls Petroleum


Durante nossa visita no restaurante Aconchego Carioca, pedimos duas cervejas: Abbot Reserve (que comentei um pouco no post anterior) e a Wäls Petroleum, que vou comentar hoje.

A apresentação da cerva já intimida: garrafa rolhada e com rótulo bem simples e chamativo, que leva um desenho de uma plataforma de extração de petróleo. A cor da cerveja é outro show a parte, de tão escura que é, além de notarmos que o líquido era bastante denso, lembrando muito a aparência de um vinho bem encorpado. A única coisa que não me agradou foi a espuma, bem curtinha, mas com uma coloração bem escura (isso me agradou).

No sabor, é bem nítido o sabor de chocolate e café, além do malte torrado. O mais interessante é o teor alcóolico. Afinal de contas, não é qualquer dia que você bebe uma cerveja de 12%. O resultado final lembra muito licor. Agora, o que mais me chamou a atenção é que, no paladar, o álcool se 'separa' completamente na boca dos outros sabores. Ah sim, a Wäls Petroleum é pouquíssimo gaseificada.

Talvez compre outra pra complementar essa postagem, pelo fato de ter estranhado de não ter formado tanta espuma. 

Conclusão: excelente cerveja. Ideal para se tomar em um dias mais frios. Uma boa dica para impressionar a namorada, esquentar o corpo e o clima. 

PS: Nós curtimos e muito a Wäls Petroleum. É uma excelente cerveja e, em dias frios, não hesite em degustá-la. Mas, agora, eu estou na curiosidade de degustar a DUM Petroleum.

Pois é. Na degustação que fomos da Pivo Bier, foi comentado que a Wäls Petroleum é uma reprodução da cerveja da DUM (dá uma olhada no link do Mestre-cervejeiro.com para entender melhor) e, ao que tudo indica, eles vão voltar a produzir essa cerva. Maravilha!

Informações
Wäls Petroleum 
Estilo: Russian Imperial Stout
Álcool: 12%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Aconchego Carioca
Preço: R$ 30,00

Abbot Reserve


Parti com a patroa para o excelente restaurante Aconchego Carioca, que fica ali na Praça da Bandeira. Apesar do temporal que caiu na última quarta-feira, não ficamos ilhados 

Pois bem, escolhemos a Abbot Reserve para degustar. Como já faz tempo que queria prová-la, aproveitamos a ocasião.

Na aparência, é uma cerveja muito bonita, cor de cobre e com uma espuma bem densa e persistente. Ao servir no copo, o aroma dela se espalhou, praticamente te obrigando a beber, de tão cheirosa que ela é. O primeiro gole é muito estranho, pois é muito difícil de notar qualquer sabor logo de início. Depois, tudo fica mais evidente: cerva bem maltada, um frutado maluco que não consegui identificar (no próprio rótulo da cerveja fala que é um 'bolo de frutas'), pouco gaseificada e com um gosto bem fraco (na medida certa) de caramelo. Percebemos que a cerva é um pouco aguada, mas nada que estrague, pois deve ser pra 'quebrar' o gosto do malte, que é bem presente. Final levemente seco e de amargor constante, porém leve.

Conclusão: sensacional. Simplesmente sensacional. Só de lembrar, dá água na boca. Na minha humilde opinião, é disparada a melhor cerveja que já bebi. Recomendo!

Informações
Abbot Reserve
Estilo: Old Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Greene King
País: Inglaterra
Degustada em: Aconchego Carioca - Praça da Bandeira
Preço: R$ 35,00

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bohemia Weiss


Ao ver essa cerveja, tenho lembranças boas e ruins.
Boas porque foi minha irmã que me apresentou essa cerva.
Ruim porque a patroa conseguiu a proeza de torcer os dois tornozelos em um espaço de 3 meses.

Pois bem, sobre a Bohemia Weiss: de cara, ela já surpreendeu, apresentando uma boa espuma. No aroma, lembra muito a Devassa Sarará. No paladar, ela é bem agradável, suave e com baixíssima gaseificação.

Conclusão: me surpreendeu e muito. No geral, ela lembra e muito a Devassa Sarará. É uma boa cerveja e, para quem nunca bebeu uma cerveja de trigo, pode começar por ela para se acostumar ao gosto. Entretanto, ela precisaria de algo mais para ser indispensável na geladeira.

Informações
Bohemia Weiss
Estilo: German Weizen
Álcool: 5,6%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 5,90



Pilsner Urquell


Desde 1999 que ouço a patroa falar das maravilhas que a CADEG oferece quando o assunto é gastronomia ou floricultura. Nunca dei bola pra essas afirmações, achando que era exagero. Mas, certo dia, resolvi fazer uma supresa e a levei para comer um bolinho de bacalhau lá no Cantinho Das Concertinas Do Alto Minho (vou falar dele em uma outra publicação).

Pois bem. Caminhando por lá, descobrimos a loja Mundo dos Vinhos, que tem muitas opções de cerveja. Conversamos um pouco com o vendedor da loja (Felipe), que nos sugeriu a Pilsner Urquell. Sobre essa cerva, tirei essa descrição do Mestre-cervejeiro.com:

Localizada a cerca de 100 km de Praga, a cidade de Pilsen (Plzeň) é o local onde foi criado um ícone quando se trata de cerveja. Apesar de haver registros de produção de cerveja em Pilsen desde o início do século 14, foi em outubro de 1842 que o mestre cervejeiro alemão Josef Groll criou a fórmula da cerveja que popularizou-se mundialmente e tornou-se o padrão a ser seguido pelas cervejarias que produzem este estilo. Nascia a primeira cerveja “Pilsen” a ser produzida no mundo: a Pilsner Urquell, ou para os locais Plzeňský Prazdroj.

Bem amarelada, mas não tem muita espuma. Esta cerveja não é nada recomendada pra quem não bebe, justamente pelo fato de que 'ah, cerveja é amarga. O gosto do lúpulo é bem presente, mas equilibrado com o malte. Deixa gostinho na boca.

Conclusão: Recomendado, mas acho arriscada pra quem tá começando a brincar de ser degustador.

P.S: no Mundo dos Vinhos (primeira loja do segundo andar do CADEG), as cervejas geladas tem o mesmo preço das quentes! O preço das cervejas é o de mercado (Lidador ou supermercado) e bem mais barato que esses barzinhos por ai.

P.S.2: conhecemos uma jovem, que estava com diversos amigos também no Mundo dos Vinhos, e que nos ofereceu um pouco da Wäls Saison de Caipira, que em breve vai ganhar seu espaço aqui no blog...

Informações
Pilsner Urquell
Estilo: Bohemian Pilsener
Álcool: 4,4%
Cervejaria: Plzensky Prazdroj
País: República Tcheca
Degustada em: Mundo dos Vinhos - CADEG
Preço: R$ 20,00


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terça-feira, 4 de junho de 2013

Brahma Chopp


Bem, depois de algumas cervejas interessantes, decidi fazer uma análise de uma cerveja popular em homenagem aos amigos. Escolhi a Brahma Chopp por ser uma das que mais gosto.

Na aparência, amarelo claro, totalmente translúcida e espuma que não dura por muito tempo. No sabor, extremamente gaseificada, aguada, amarga e com sabor de ovo. Sim, pra mim, a Brahma tem gosto de ovo. Para ser mais exato, a gema de um ovo cozido. 

Não, eu não estava bêbado. =P

Conclusão: ideal para beber em grandes quantidades com a galera. Particularmente, prefiro a Heineken., mas essa é muito boa para tal propósito. Uma parada é certa: tá com a galera e quer beber uma cerva geladinha? Pede uma Brahma que tudo tá resolvido! O lance é beber em grande quantidade e rir da vida, porque ela é efêmera demais. Assim como disse Coringa, genialmente interpretado por Heath Ledger em "Batman: O Cavaleiro das Trevas": Let's Put A Smile On That Face! Agora, para degustar, a Brahma é péssima. Sem condições.

Informações
Brahma Chopp
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 5,0%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Degustada em: Adega Cesar - CADEG
Preço: R$ 4,50


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Cidade Imperial Dunkel


Numa dessas visitas que fizemos ao Adelos Bar, sentamos na mesa apenas para matar a fome. Entretanto, tinha uma propaganda da cerveja Cidade Imperial que nos chamou atenção que pedimos uma garrafa só de curiosidade

Infelizmente, quando estivemos em Petrópolis, não pudemos visitar essa cervejaria. Restou-me então visitar o site, que possui a seguinte descrição:

Fundada por um dos membros da Família Imperial Brasileira, a IMPERIAL PREMIUM BIER desenvolve cervejas com ingredientes selecionados, receitas especiais e a mais pura água de Petrópolis, desde 1997.

Sobre a cerveja: logo na aparência ela já me decepcionou um pouco, pois a espuma foi zero. Até cheguei a conferir se a cerveja estava fora da validade. Aroma bem fraco, mas muito fraco mesmo. No sabor, um caramelo que não era enjoativo, mas que também não era saboroso. A patroa chegou a notar sabor de mel escuro.

Conclusão: Foram duas pessoas para beber uma garrafa de 355ml. Uma uma missão árdua que não gostaria que ninguém tentasse. Não recomendo.

Informações
Cidade Imperial Dunkel
Estilo: Schwarzbier
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Imperial Premium Bier
País: Brasil
Degustada em: Adelos Bar
Preço: R$ 8,00

Adelos Bar

Um fato curioso da minha carreira profissional é que quase todas as empresas que trabalhei tinham sede no Centro do Rio de Janeiro. Ou seja, seria quase que inevitável conhecer alguns bares da região. Entretanto, só fui conhecer o Adelos Bar há pouco tempo atrás, após sair morto de fome de uma sessão do Anima Mundi 2011.

Localizado ali na Praça XV, pertinho do Arco do Teles, o Adelos tem um cardápio interessante, com pratos executivos (para a galera que vai pra lá para almoçar) e com petiscos bem servidos, de não se arrepender em dividir com a galera. Sempre quando vou com a patroa, pedimos pastel de queijo ou de costela, bolinho de bacalhau ou frango a passarinho. Quando vamos com galera, quase sempre pedimos o filé aperitivo no pão italiano ou o "Chapa Quente", que vem com file aperitivo, peito de frango e calabresa. Tudo isso a um preço que considero justo.



Sobre cerveja, até que eles tem uma variedade boa, como Eisenbahn e St. Gallen. Mas, se você estiver por lá, pergunte se tem a Serramalte, que é uma excelente cerveja para beber com a galera. Na falta dela, sempre pedimos Heineken. 

O espaço em si é bem legal, com mesas externas e internas (eu não curto ficar no interior do estabelecimento, porque acredito que a ventilação deixa a desejar). Vale mencionar que lá tem musica ambiente (chorinho ou bossa nova) em alguns dias específicos.

Informações
Adelos Bar e Restaurante
Rua do Mercado, 51 - Centro - Rio de Janeiro - RJ (ao lado do Centro Cultural dos Correios e atrás do CCBB)


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Pivo Bier

Creio que a maior dificuldade de quem está começando a degustar cervejas especiais seja encontrar o lugar ideal para comprá-las. Claro que, além dos supermercados e distribuidoras, existem diversos sites que trabalham com a venda destes produtos.

Para ajudá-los, vou comentar hoje um pouco sobre a Pivo Bier.

Conheci o site através do Facebook, onde eles anunciavam uma degustação com sete cervejas distintas. Como estava começando a conhecer esse mundo e tava muito empolgado, fui com a patroa na degustação lá na ASBAC (dentro do clube mesmo que fica a loja física) com a maior desconfiança do mundo. 



Chegando lá, a desconfiança foi embora: além de fazer muitas amizades no momento (foi lá que, realmente, tive noção que não se faz amigos bebendo leite), tivemos a oportunidade de conhecer os gerentes da Pivo Bier, que explicavam um pouco mais sobre cada cerva da degustação, isso sem falar nas indicações de outros rótulos que eles davam . Aos poucos, vou relatando aqui o que achei de cada uma das cervejas desta degustação.



Sobre o site, a Pivo Bier possui uma boa variedade de produtos à disposição. Ah, e o melhor de tudo: para quem mora na cidade do Rio de Janeiro, o frete é gratuito. Caso você não ache uma cerveja em específico ou queira tirar alguma dúvida, a equipe do site sempre responde os emails.

Informações
Pivo Bier
Email: vendaspivobier@gmail.com
Loja Virtual: www.pivobier.com
Facebook: https://www.facebook.com/PivoBier.Cervejas
Twitter: http://twitter.com/PivoBier



domingo, 2 de junho de 2013

Brooklyn East India Pale Ale


Essa foi a última cerveja para comemorar minha recuperação. Já falei da Colorado Cauim e da Brooklyn Lager. Para fechar, abrimos a Brooklyn East India Pale Ale.

Brooklyn Brewery
Tudo começou quando Steve Hindy, então um correspondente internacional, trabalhando para a Associated Press, foi designado para cobrir o Oriente Médio. Durante seis anos, morou em países islâmicos como Kuwait e Arábia Saudita, onde o consumo de bebidas alcoólicas era proibido. Para aplacar sua sede, contava com a ajuda de diplomatas que faziam cerveja em casa e ficou fascinado com o estranho habito.
Quando voltou aos Estados Unidos, em 1984, trouxe o vício do homebrewing de volta para casa. Se instalou no Brooklyn, que, durante o século 19, foi um dos maiores centros cervejeiros do país.
Talvez inspirado pelo passado, começou a sonhar em abrir sua própria cervejaria, junto com o seu vizinho do andar de baixo, Tom, então um banqueiro que avalizava empréstimos bancários. Resolveu largar seu emprego e em 1998 nascia a Brooklyn Brewery.

De início, a curiosidade bateu no que seria esse tal de India Pale Ale. Recorri ao Google e achei esta definição no site da Sinnatrah Cervejaria Escola

"Esta cerveja tipo ale foi criada pelos ingleses durante a colonização da Índia. Para resistir a travessia do oceano até o continente asiático, uma viagem que durava meses, esta cerveja de cor âmbar recebeu uma dose extra de lúpulo, o aromatizante natural das cervejas, e que possui atividade antibiótica. Além da alta lupulagem, a cerveja também era mais alcoólica que as Pale Ale que eram consumidas na época e, portanto, conferiam maior durabilidade a cerveja. Como resultado se originou uma cerveja encorpada e com aroma de lúpulo bastante definido e fresco."

Após a aula de história, vamos voltar à cerveja degustada. Na aparência, ela tem uma cor que se assemelha ao do cobre que chega a surpreender. No sabor, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo, lúpulo... ah, e também tinha lúpulo. Achei O final seco e amargo, além de ser bem gaseificada, o que ajudou a 'disfarçar' o gosto do lúpulo.

Conclusão: Uma cerveja muito forte, mas muito forte mesmo, ao ponto de pinicar na língua. Como essa foi a primeira IPA que provei, posso ter estranhado (de fato, isso aconteceu, pois provei outras IPAs que vão pintar aqui no blog com o tempo). Não sei se seria uma boa indicação, mas vale pela curiosidade. Eu não curti.

PS: Sim, eu sei que deveria ter bebido em uma caldereta =P
Eu ainda não tinha comprado o meu kit de copos.

==# Atualizado em 29/01/2014 #== 

Engraçado como são as coisas. Um ano depois de ter provado esta cerveja, fui alertado por uma amiga que a East India da Brooklyn não era tão amarga quanto eu descrevi aqui no blog. Aproveitei que estavam servindo o chopp no CSC e fui conferir se era isso mesmo. 


Cerveja amarga, sim. Mas de onde tirei que era lúpulo até o infinito?
Pelo fato de ser a primeira IPA, talvez tenha estranhado.
O lúpulo está presente tanto no aroma, quanto no sabor, mas não é tão agressivo assim. Talvez seja uma ótima IPA para beber sem compromisso, apesar de deixar a boca seca no final. 

Informações
Brooklyn East India Pale Ale 
Estilo: India Pale Ale (IPA)
Álcool: 6,8%
Cervejaria: Brooklyn Brewery
País: Estados Unidos
Comprada em: SuperPrix Supermercados - Riachuelo
Preço: R$ 7,90

Brooklyn Lager


Outra cerveja que degustei junto com a patroa logo após a gripe do início do ano. Depois da Colorado Cauim, foi a vez de abrir a Brooklyn Lager.

Brooklyn Brewery
Tudo começou quando Steve Hindy, então um correspondente internacional, trabalhando para a Associated Press, foi designado para cobrir o Oriente Médio. Durante seis anos, morou em países islâmicos como Kuwait e Arábia Saudita, onde o consumo de bebidas alcoólicas era proibido. Para aplacar sua sede, contava com a ajuda de diplomatas que faziam cerveja em casa e ficou fascinado com o estranho habito.
Quando voltou aos Estados Unidos, em 1984, trouxe o vício do homebrewing de volta para casa. Se instalou no Brooklyn, que, durante o século 19, foi um dos maiores centros cervejeiros do país.
Talvez inspirado pelo passado, começou a sonhar em abrir sua própria cervejaria, junto com o seu vizinho do andar de baixo, Tom, então um banqueiro que avalizava empréstimos bancários. Resolveu largar seu emprego e em 1998 nascia a Brooklyn Brewery.

Com uma cor bem avermelhada e de espuma bege (apesar de não aparentar na foto, mas acreditem em mim) e persistente, a cerveja ficou bem bonita no copo. No paladar, eu senti um gosto cítrico bem forte (lembrando gosto de laranja), enquanto a Ciça sentiu gosto de madeira queimada. Para ambos, o final dessa cerva é bem seco.

Conclusão: não provamos essa cerveja extremamente gelada e isso pode ter comprometido. No geral, curti muito. Bem gelada e no calor, alta probabilidade de descer fácil! Recomendo a todos! 

PS: Talvez essa cerveja combine bem com hambúrguer. Vou ver se um dia faço essa harmonização e trago uma nova postagem aqui pro blog.

Informações
Brooklyn Lager
Estilo: Vienna Lager
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Brooklyn Brewery
País: Estados Unidos
Comprada em: SuperPrix Supermercados - Riachuelo
Preço: R$ 7,90