Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Bar Tramelinha, Du Moçada)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Na primeira visita, provamos os petiscos do Pavão Azul, do Os Imortais e do Boteco Carioquinha.
Na segunda visita, provamos os petiscos do Bar Antigamente e do Bode Cheiroso.
Na terceira visita, provamos os petiscos do Cachambeer e do Bar do Momo.

Nesta quarta visita, foi a vez do Bar Tramelinha e do Du Moçada.


1) Bar Tramelinha - Veja como chegar

Petisco: Maria Tramelinha
Descrição: Noisette de aipim regada ao molho parmesão e ragu de carne de sol

Em 1992, o Sr. Silva e seu filho Marco vieram até a feira livre na Rua Tereza Cavalcante, em Piedade. Ao retornarem, pararam em um bar de esquina e, percebendo que o proprietário não era do ramo, se perguntaram: "E se esse bar fosse nosso?". No mesmo dia, chamaram o dono do bar e lhe fizeram uma proposta, mesmo sem o conhecê-lo. E o negócio foi fechado. Após muita luta e perseverança, recebemos o nome fantasia de Tramelinha, devido ao nosso tamanho em comparação ao nosso vizinho, o tradicional Tramela (Atual Barril 8000).
Outro prato com uma apresentação impecável (ok, a foto não ajuda muito) e muito bem servido. As noisettes muito bem fritas, o molho não é enjoativo e o ragu de carne de sol é salgado na medida certa, com leve toque picante. 

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Três.
Bem servido? Com certeza!
Preço: $25,90
Custo-benefício: Alto
Resultado: Parada obrigatória! =D
Comentários: olha, esse é um dos pratos mais bem servidos que já experimentei no Comida di Buteco. Tudo na medida certa. Só que, como fã de queijo, queria um pouco mais de molho parmesão. O prato vem com 16 noisettes, então serve três sem fome tranquilamente. Ah, não esqueça de pedir aquela cerva, sempre bem gelada.


2) Du Moçada - Veja como chegar

Petisco: Du Moçada
Descrição: Creme de catupiry com camarão e alho poro servido sobre uma massa de aipim com queijo frita.

As instalações do restaurante são simples, mas a culinária é refinada. Com pratos assinados pelo chef Valmor Riegel (que já passou por cozinhas consagradas como as dos restaurantes Arlecchino e Hangar), o Du Moçada, na Piedade, tem cardápio sofisticado e preço em conta. O prato de maior sucesso recebe o nome do restaurante. É um bolinho de aipim e queijo recheado com queijo catupiri, alho poró e camarão. Ele ainda tem variações com carne seca e bacalhau.
Primeira consideração a ser feita: pedimos o prato para viagem, pois a casa estava muito cheia. Parece que eles não estavam preparados pra receber tanta gente naquele sábado a noite. Entretanto, o petisco valeu a pena. Dá pra notar muito bem o queijo na massa e o camarão no creme de catupiry fez total diferença. O alho poró harmoniza bem e não é tão agressivo. Ou seja, se você não gosta, não se preocupe porque não vai incomodar.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $23,75
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentário: é o carro-chefe da casa, né? A demora é justificada, pois o que sai da cozinha vem com qualidade. Como fã de alho poró, obviamente, queria um pouco mais no creme de catupiry. Vale a visita e a espera.

Curiosidade: o Tramelinha e o Du Moçada ficam a DOIS MINUTOS a pé de distância. =D

-----

Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

domingo, 8 de maio de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Cachambeer, Bar do Momo)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Na primeira visita, provamos os petiscos do Pavão Azul, do Os Imortais e do Boteco Carioquinha.
Na segunda visita, provamos os petiscos do Bar Antigamente e do Bode Cheiroso

Nesta terceira visita, foi a vez do Cachambeer e do Bar do Momo


1) Cachambeer - Veja como chegar


Petisco: De Coxinha não tem nada, nem Galinha
Descrição: 4 Coxinhas Carnudas e Saborosas Recheadas de Feijoada, Costelão no Bafo, Porquinho Embriagado ( Costela de Porco com Barbecue ) e pra fechar com chave de ouro Camarão com Catupiry. Acompanha molho surpreendente a base de Mel e Mostarda

Localizado em uma das transversais da Av Suburbana (ou Av. Dom Helder Câmara, como preferir) e a 10min a pé do Norte Shopping, o Cachambeer é um bar que teve origem um tanto quanto inusitada. Após uma bebeira daquelas, o vascaíno Marcelo Novaes comprou o bar e, sem querer querendo, transformou o local em um oásis para quem gosta de um prato bem farto e saboroso. De longe já dá pra sentir o cheiro da cozinha. Para se ter uma ideia, o Cachambeer ostenta a fama de ter a maior costela no bafo da cidade. Pode até não ter, mas que é a mais gostosa do Rio de Janeiro, disso não há dúvidas! Por isso, não se assuste com o tamanho da fila e seja persistente: seu estômago vai agradecer.
Apresentação impecável. A turma do Cachambeer pegou os clássicos do bar e colocou dentro de quatro coxinhas. A massa lembra a utilizada em risole. A pimenta dá um sabor a mais, principalmente na de Feijoada e na de Costela. O molho de mostarda e mel quase não fez diferença, mas foi importante no de Costela de Porco.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas.
Bem servido? Sim
Preço: $25,00
Custo-benefício: Alto
Resultado: Parada obrigatória! =D
Comentários: senti falta apenas da pimenta dedo de moça. Tive que pedir a pimenta da casa (que não é suave) pra dar 'um grau' nas coxinhas. Fora isso, o petisco é muito gostoso, um bom prato de entrada. Fica como sugestão pedir o petisco que concorreu no ano anterior, que está no cardápio fixo da casa.


2) Bar do Momo - Veja como chegar


Petisco: Tem Francesa no Momo
Descrição: Sanduíche mais tradicional de Portugal com toques de brasilidade.

Localizado na esquina das Ruas Uruguai e General Espírito Santo Cardoso, o Bar do Momo existe desde 1972 e teve esse nome em razão de ter sido aberto por uma figura emblemática do carnaval - um Rei Momo. Em 1987, Antônio Lopes dos Santos, o Tonhão, adquiriu o Momo (forma carinhosa como todos se referem ao bar) e anos depois, Antônio Carlos Laffarge, mais conhecido como Toninho, assumiu a cozinha da casa, tornando o bar um dos lugares mais frequentados da Grande Tijuca. Ali sim a boemia carioca impera, pois é um boteco que só tem um balcão com banquetas, uma marquise, mesas na calçada e uma cozinha de primeira. Quando visitar, não esqueça de levar dinheiro vivo, de pedir bolinho de arroz e de provar a batida de maracujá.
A fome era tanta que esquecemos de tirar foto. Sendo assim, peço para acreditarem em minhas palavras, haha! O hambúrguer tem apresentação similar. A carne é uma mistura (ou blend, como preferirem) de costela e carnes mais magras. Combinou bem com o molho pesto de agrião e com o queijo. O pão é tem algo especial (acredito que levava milho na receita) e o molho barbecue servido em um pote. Só divida esse hambúrguer se você não estiver com muita fome. Resumindo: mais uma boa obra do Toninho.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Sim
Preço: $24,00 (acho)
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentário: o conjunto estava muito bom. Sou suspeito pra falar, pois gosto muito dos hambúrgueres que o Toninho faz. Entretanto, tem um problema: hambúrguer NÃO é comida de buteco! Fora esse detalhe, não deixe de visitar o Bar do Momo.

-----

Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.