Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Irada! Posto 12


“Olha o malte!”. 
Se você estiver com muita sede no Leblon, mas não estiver atento, vai procurar o vendedor de camisa laranja com mate em galão e vai achar um de camisa amarela vendendo a Posto 12, primeiro rótulo da Cervejaria Irada!.

A versão chopp está disponível desde o fim do ano passado, cujo lançamento foi no dia 1º de dezembro no Bar D’Hôtel, do hotel Marina All Suites. Já a versão garrafa foi lançada neste ano, com uma série de eventos para divulgar esta mais nova opção para os amantes da cerveja. Um deles foi realizado no tradicional Cerveja Social Clube no dia 20/05. omo estava por perto, resolvi dar uma passadinha para prová-la e trazer para vocês a minha opinião..


 Antes de tudo, vale mencionar que a Posto 12 é uma Premium American Lager, ou seja, ela VAI ser uma cerveja 'mais do mesmo', que não vai te passar nenhuma sensação 'extraordinária', mas que é o melhor estilo para botecar.

Cerveja dourada, translúcida, com espuma de média/curta formação e curta duração. No aroma, algo que lembre biscoito, mas o que predomina é o malte característico das lagers em geral. No sabor, ligeiramente adocicada e DMS bem acentuado, com alguns sabores que não me agradaram em nada (os tais off flavors), como milho e manteiga, estragando completamente a degustação. Corpo leve, carbonatação baixa/média, álcool ligeiramente assertivo. 

Conclusão: Uma Brahma com grife. Se quiser botecar, o custo-benefício dela é um pouco alto.


Observação: durante o evento, uma das sócias da Irada! (Annelize) achou que eu fosse funcionário da casa. Tudo por conta de estar bebendo em pé no balcão. Que parada, hein!

INFORMAÇÕES
Posto 12
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Irada!
País: Brasil
Comprada em: Cerveja Social Clube - Tijuca
Preço: R$ 8,00 (chopp)


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Bohemia Caá-Yari


No dia 16 de maio de 2015, a Cervejaria Bohemia promoveu um evento em sua sede (Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro)  para comemorar o lançamento de 3 novas cervejas. Divulgadas em primeira mão no Mondial de La Biere do ano passado, a Bohemia realmente resolveu entrar de vez no mundo das cervejas especiais, com rótulos que levam ingredientes tipicamente brasileiros.



Quis o destino contribuir com a data escolhida, presenteando os presentes com aquele tempo ameno pela manhã, uma leve garoa a tarde e aquele frio característico de Petrópolis no fim do dia. Com ótimas comidas nos quatro foodtrucks disponíveis, duas bandas selecionadas a dedo e, é claro, três cervejas totalmente surpreendentes, é impossível não dizer que o evento foi um sucesso.

Mesmo não visitando a fábrica da Cervejaria Bohemia (deixamos para uma outra oportunidade), foi interessante ver o espaço criado para as novas cervas, com direito a exposição dos ingredientes, os tanques onde são produzidas e os rótulos comercializados na loja. Vale destacar os rótulos da Wals que estão à disposição, fruto da união entre as cervejarias, divulgada publicamente em fevereiro deste ano.





  


Cervejaria Bohemia
A marca de cerveja BOHEMIA surgiu em fevereiro de 1853, com produção artesanal, na cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, pelas mãos do imigrante alemão Henrique Kremer, um conceituado artista que se especializara na cobertura de casas com tábuas. Quando foi fundada, a BOHEMIA tinha todas as características das pequenas cervejarias tipicamente alemãs, inclusive em relação à qualidade. Sua produção inicial era de seis mil garrafas por mês. A distribuição era feita por carros puxados por animais, charretes e até carrinhos de mão, inicialmente, com vendas diretas (da fábrica para os negociantes) e, mais tarde, por meio de pequenos revendedores da cidade de Petrópolis e região. O produto logo ficou famoso na região por seu sabor, tornando-se uma das cervejas prediletas da corte de Dom Pedro II. A BOHEMIA tinha características de uma cerveja com estilo alemã: amarga e forte. Com o decorrer dos anos, seu sabor passou a adquirir as características de outras marcas existentes: mais leve suave e menos amarga, atingindo o padrão tradicional de qualidade dos dias atuais.

Com a morte de Henrique, em 1865, seus herdeiros constituíram a empresa Augusto Kremer & Cia., que existiu até que os sócios se separaram, em 1876, ficando à frente da empresa Frederico Guilherme Lindscheid. Foi então que a cervejaria recebeu o nome de Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e sua cerveja passou a ser conhecida como “ouro líquido”. Entretanto, informalmente os consumidores chamavam a cerveja de BOHEMIA. A história não registra por que. Seria talvez porque Kremer fosse originário daquela região da Alemanha. Em 1898, com a morte de Frederico, sua filha, Carolina, então casada com Henrique Kremer, neto do fundador, e o mais novo sócio, Guilherme Bradac, criaram a Companhia Cervejaria Bohemia.

Em 2010, a BOHEMIA voltou às suas raízes com o anúncio da revitalização da Cervejaria Bohemia em Petrópolis. Além da operação fabril, que havia sido interrompida em 1998, a Cervejaria Bohemia resgata a cultura cervejeira da cidade imperial, além de possibilitar aos moradores de Petrópolis e visitantes de todo país a conhecer a história, ritos e mitos da cerveja no Brasil.

Sobre a Caá-Yari 
Terceira e última cerveja a ser degustada. A cor, um marrom/cobre, foge um pouco das blond ales tradicionais, talvez devido a erva-mate. Portanto, mente aberta ao provar essa cerva. Ligeiramente turva, com espuma de média formação e duração. No aroma, especiarias, canela, erva mate bem discreta e um dulçor que não soube identificar. No sabor, as notas doces ficam mais assertivas, assim como a erva mate. Corpo leve. Carbonatação baixa/média. Álcool ligeiramente assertivo.


Conclusão: olha, eu fui esperando uma cerveja com erva-mate com mais presença, mas encontrei uma cerveja que prezou pelo dulçor e acabou ficando num meio termo bastante confuso. Se é uma boa cerveja? Diria que sim, mas falaria pra você experimentar outras antes dessa.

INFORMAÇÕES
Caá-Yari
Estilo: Belgian Blond Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Bohemia
País: Brasil
Comprada em: Cervejaria Bohemia - Petrópolis/RJ
Preço: R$ 8,00 (chopp) / R$ 12,00 (garrafa 330ml) / R$ 17,00 (garrafa 600ml)


Curiosidade: significado de Caá-Yari

Apesar da cerveja não ser lá essas coisas, me fascina as histórias do nosso folclore.

Pois bem. Entre um dos povos de fala guarani, na região do Guairá, havia uma moça de nome Yarí-i, que tinha um velho pai. A tribo chegava num lugar, derrubava mata, plantava mandioca e milho. Mas quando a terra ficava fraca e a caça e pesca começava a escassear, era hora de mudar.

Yarí-i era filha mais nova do velho guerreiro. Era bela e jovem, e cuidava com carinho de seu velho pai quase cego, que se negou a seguir com a tribo à qual pertenciam, quando foi hora de partir. Ele já não podia caçar, pescar, nem caminhar velozmente pela mata. Não tinha mais forças para continuar. Mas antes de sua tribo partir pediu-lhes que levassem sua filha. Era jovem demais para perder sua juventude na solidão da mata, acompanhando seu velho pai. Merecia a companhia de outros jovens.

Mas a jovem negou-se a seguir com a tribo, dizendo que ficaria e cuidaria do velho pai. Aprenderia a caçar e pescar como os homens, e a cozinhar como uma mulher. Ela sabia que sem sua ajuda, o pai não sobreviveria. O pai agradecido, pedia a Tupã que recompensasse a filha por tanto sacrifício.

Um dia apareceu na tapera um viajante estranho, pedindo pousada, pois vinha de muito longe, estava cansado e com fome. O velho, apesar da pouca comida, ofereceu abrigo ao viajante.

Este viajante foi muito bem recebido pelos solitários. Yarí-i caçou e cozinhou para ele. À noite, cantou-lhe um belo e triste canto para que adormecesse na confortável cama que ela mesma lhe havia preparado em uma outra tapera, e na qual esperava que ele tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.

No dia seguinte, o viajante saiu para caçar. Entrou em uma mata próxima, voltando com muita caça para seus hospedeiros. Era em retribuição a tão boa acolhida que teve daqueles dois. Disse que nunca tinha sido tão bem recebido.

Então, preparou-se para partir. Mas antes de recomeçar a caminhada, confessou aos seus hospedeiros ser um enviado de Tupã, que estava preocupado com a sorte dos dois. Para retribuir o tratamento impecável recebido, perguntou-lhes o que desejavam, pois fosse qual fosse o pedido seria atendido.

O velho e cansado pai, pensou na filha, que não casara, não tinha filhos, e ficara apartada de sua tribo para dele cuidar. Pediu então ao mensageiro de Tupã que lhe desse algo para devolver-lhe as forças. Assim Yarí-i ficaria livre para voltar para a tribo já que não precisaria mais cuidar do pai.

O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de uma árvore que chamou de Caá. Ensinou-lhe que ele deveria colher as folhas e secá-las ao fogo. Depois tinha que triturá-las e colocar dentro da cuia, juntando água quente no frio, ou água fria no calor. Depois que bebesse desta infusão, com um canudo de taquara. Assim voltaria a ter força, vigor, além de que a bebida seria grande companhia até nas horas tristes de solidão.

Por mais que cortasse das folhas da caá ela jamais deixaria de brotar e florir, cada vez com mais vigor, sendo eternamente jovem.

Quanto a Yarí-i foi transformada em imortal, a Caá-Yarí, deusa dos ervais e protetora da raça guarani. Ela tornou-se a responsável pela caá, para que jamais deixasse de existir. Cada um que fizesse uso da caá seria forte e feliz. Yarí-i teria que contar sobre ela para todos. Mas ela não sabia como faria isto isolada no meio da mata, sem ninguém por perto.

Fonte: https://imaginacaoativa.wordpress.com/2009/04/27/lenda-da-caa-y-erva-mate/

Bohemia Bela Rosa


No dia 16 de maio de 2015, a Cervejaria Bohemia promoveu um evento em sua sede (Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro)  para comemorar o lançamento de 3 novas cervejas. Divulgadas em primeira mão no Mondial de La Biere do ano passado, a Bohemia realmente resolveu entrar de vez no mundo das cervejas especiais, com rótulos que levam ingredientes tipicamente brasileiros.



Quis o destino contribuir com a data escolhida, presenteando os presentes com aquele tempo ameno pela manhã, uma leve garoa a tarde e aquele frio característico de Petrópolis no fim do dia. Com ótimas comidas nos quatro foodtrucks disponíveis, duas bandas selecionadas a dedo e, é claro, três cervejas totalmente surpreendentes, é impossível não dizer que o evento foi um sucesso.

Mesmo não visitando a fábrica da Cervejaria Bohemia (deixamos para uma outra oportunidade), foi interessante ver o espaço criado para as novas cervas, com direito a exposição dos ingredientes, os tanques onde são produzidas e os rótulos comercializados na loja. Vale destacar os rótulos da Wals que estão à disposição, fruto da união entre as cervejarias, divulgada publicamente em fevereiro deste ano.





  


Cervejaria Bohemia
A marca de cerveja BOHEMIA surgiu em fevereiro de 1853, com produção artesanal, na cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, pelas mãos do imigrante alemão Henrique Kremer, um conceituado artista que se especializara na cobertura de casas com tábuas. Quando foi fundada, a BOHEMIA tinha todas as características das pequenas cervejarias tipicamente alemãs, inclusive em relação à qualidade. Sua produção inicial era de seis mil garrafas por mês. A distribuição era feita por carros puxados por animais, charretes e até carrinhos de mão, inicialmente, com vendas diretas (da fábrica para os negociantes) e, mais tarde, por meio de pequenos revendedores da cidade de Petrópolis e região. O produto logo ficou famoso na região por seu sabor, tornando-se uma das cervejas prediletas da corte de Dom Pedro II. A BOHEMIA tinha características de uma cerveja com estilo alemã: amarga e forte. Com o decorrer dos anos, seu sabor passou a adquirir as características de outras marcas existentes: mais leve suave e menos amarga, atingindo o padrão tradicional de qualidade dos dias atuais.

Com a morte de Henrique, em 1865, seus herdeiros constituíram a empresa Augusto Kremer & Cia., que existiu até que os sócios se separaram, em 1876, ficando à frente da empresa Frederico Guilherme Lindscheid. Foi então que a cervejaria recebeu o nome de Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e sua cerveja passou a ser conhecida como “ouro líquido”. Entretanto, informalmente os consumidores chamavam a cerveja de BOHEMIA. A história não registra por que. Seria talvez porque Kremer fosse originário daquela região da Alemanha. Em 1898, com a morte de Frederico, sua filha, Carolina, então casada com Henrique Kremer, neto do fundador, e o mais novo sócio, Guilherme Bradac, criaram a Companhia Cervejaria Bohemia.

Em 2010, a BOHEMIA voltou às suas raízes com o anúncio da revitalização da Cervejaria Bohemia em Petrópolis. Além da operação fabril, que havia sido interrompida em 1998, a Cervejaria Bohemia resgata a cultura cervejeira da cidade imperial, além de possibilitar aos moradores de Petrópolis e visitantes de todo país a conhecer a história, ritos e mitos da cerveja no Brasil.

Sobre a Bela Rosa 
Segunda cerveja a ser degustada. Cor clara (suave amarelo, bem fosco), turva, com espuma de alta formação e e média duração. No aroma, notas cítricas (laranja em destaque), fermento e coentro em segundo plano. O sabor acompanha o aroma, com a adição de limão (muito suave mesmo) e de uma leve queimação na boca a cada gole, provavelmente por causa da pimenta rosa. Não é algo que incomoda. Pelo contrário: harmonizou muito bem. Álcool super discreto. Corpo médio, mas nada que dificulte a degustação. Carbonatação alta. Retrogosto totalmente excelente, convidando para o próximo gole.


Conclusão: witbier é um estilo que não gosto, mas a Bela Rosa conseguiu surpreender meu paladar, por ser bastante refrescante. Experimente!

INFORMAÇÕES
Bela Rosa
Estilo: Witbier
Álcool: 5,2%
Cervejaria: Bohemia
País: Brasil
Comprada em: Cervejaria Bohemia - Petrópolis/RJ
Preço: R$ 8,00 (chopp) / R$ 12,00 (garrafa 330ml) / R$ 17,00 (garrafa 600ml)

Bohemia Jabutipa


No dia 16 de maio de 2015, a Cervejaria Bohemia promoveu um evento em sua sede (Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro)  para comemorar o lançamento de 3 novas cervejas. Divulgadas em primeira mão no Mondial de La Biere do ano passado, a Bohemia realmente resolveu entrar de vez no mundo das cervejas especiais, com rótulos que levam ingredientes tipicamente brasileiros.



Quis o destino contribuir com a data escolhida, presenteando os presentes com aquele tempo ameno pela manhã, uma leve garoa a tarde e aquele frio característico de Petrópolis no fim do dia. Com ótimas comidas nos quatro foodtrucks disponíveis, duas bandas selecionadas a dedo e, é claro, três cervejas totalmente surpreendentes, é impossível não dizer que o evento foi um sucesso.

Mesmo não visitando a fábrica da Cervejaria Bohemia (deixamos para uma outra oportunidade), foi interessante ver o espaço criado para as novas cervas, com direito a exposição dos ingredientes, os tanques onde são produzidas e os rótulos comercializados na loja. Vale destacar os rótulos da Wals que estão à disposição, fruto da união entre as cervejarias, divulgada publicamente em fevereiro deste ano.

 



  


Cervejaria Bohemia
A marca de cerveja BOHEMIA surgiu em fevereiro de 1853, com produção artesanal, na cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, pelas mãos do imigrante alemão Henrique Kremer, um conceituado artista que se especializara na cobertura de casas com tábuas. Quando foi fundada, a BOHEMIA tinha todas as características das pequenas cervejarias tipicamente alemãs, inclusive em relação à qualidade. Sua produção inicial era de seis mil garrafas por mês. A distribuição era feita por carros puxados por animais, charretes e até carrinhos de mão, inicialmente, com vendas diretas (da fábrica para os negociantes) e, mais tarde, por meio de pequenos revendedores da cidade de Petrópolis e região. O produto logo ficou famoso na região por seu sabor, tornando-se uma das cervejas prediletas da corte de Dom Pedro II. A BOHEMIA tinha características de uma cerveja com estilo alemã: amarga e forte. Com o decorrer dos anos, seu sabor passou a adquirir as características de outras marcas existentes: mais leve suave e menos amarga, atingindo o padrão tradicional de qualidade dos dias atuais.

Com a morte de Henrique, em 1865, seus herdeiros constituíram a empresa Augusto Kremer & Cia., que existiu até que os sócios se separaram, em 1876, ficando à frente da empresa Frederico Guilherme Lindscheid. Foi então que a cervejaria recebeu o nome de Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e sua cerveja passou a ser conhecida como “ouro líquido”. Entretanto, informalmente os consumidores chamavam a cerveja de BOHEMIA. A história não registra por que. Seria talvez porque Kremer fosse originário daquela região da Alemanha. Em 1898, com a morte de Frederico, sua filha, Carolina, então casada com Henrique Kremer, neto do fundador, e o mais novo sócio, Guilherme Bradac, criaram a Companhia Cervejaria Bohemia.

Em 2010, a BOHEMIA voltou às suas raízes com o anúncio da revitalização da Cervejaria Bohemia em Petrópolis. Além da operação fabril, que havia sido interrompida em 1998, a Cervejaria Bohemia resgata a cultura cervejeira da cidade imperial, além de possibilitar aos moradores de Petrópolis e visitantes de todo país a conhecer a história, ritos e mitos da cerveja no Brasil.

Sobre a Jabutipa 
Primeira cerveja a ser degustada. Acobreada, levemente translúcida, com espuma média formação e duração. No aroma, notas cítricas, com caramelo e jabuticaba em segundo plano. No sabor, a jabuticaba fica mais assertiva, com o amargor do lúpulo harmonizando muito bem (isso é bem surpreendente), com o caramelo continuando 'nos bastidores'. Álcool bem discreto. Mesmo com um final ligeiramente seco, convida o consumidor ao próximo gole, já que ela não é tão encorpada quanto parece.


Conclusão: bela IPA que a Bohemia criou! Se chegar no mercado a um preço acessível e manter este padrão, pode bater de frente com a Therezópolis Jade (que desceu de nível depois dos primeiros lotes). Experimente!

INFORMAÇÕES
Jabutipa
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Bohemia
País: Brasil
Comprada em: Cervejaria Bohemia - Petrópolis/RJ
Preço: R$ 8,00 (chopp) / R$ 12,00 (garrafa 330ml) / R$ 17,00 (garrafa 600ml)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Comida di Buteco 2015: Um tour gastronômico


Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Ah sim: a edição deste ano tem como ingrediente obrigatório "Frutas". 

Conversando com um amigo, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento. Infelizmente, muitos outros bares com pratos excelentes ficaram de fora.

Sendo assim, o percurso definido foi: 

1) Galeto Sat's
2) Pavão Azul
3) Boteco Carioquinha
4) Bar da Frente
5) Bar da Gema
6) Enchendo Linguiça

Como gosto de expor minha opinião em tudo que faço, segue minha análise sobre cada petisco, baseado em coisa alguma e sem importância para muita gente =P

1) Galeto Sat's - Veja como chegar

Petisco: Sat'spastel
Descrição: Uma porção generosa de pastéis abertos, cobertos com o delicioso frango chili reduzido ao molho de cachaça e pêssegos em calda.
Preço: R$22,00

O lugar é bem acanhado, mas você se sente a vontade. A apresentação do prato é bacana, mesmo sendo extremamente simples. Afinal de contas, fritar uma massa de pastel e colocar o recheio em cima não dá trabalho algum.
Entretanto, os elogios param por aqui. Me incomoda muito ler 'frango chili' e não ter feijão vermelho. Talvez seja um erro, onde o certo seria curry. Aliás, o frango tinha MUITO curry, ao ponto incomodar.

Resultado: Não vale a pena :(


2) Pavão Azul - Veja como chegar

Petisco: Delícia do Pavão
Descrição: Angu coberto por saborosa carne de porco desfiada, geleia de damasco e requeijão cremoso gratinado.
Preço: R$ 15,00

Tenho uma amiga que vai sempre nesse bar e só vejo fotos com muita gente ao redor. Pude comprovar isso na prática. Lembrem-se: o bar VAI estar cheio e não espere mesa para ficar sentado. Coma seu petisco e tome sua geladinha em pé, no banquinho.
Sobre o petisco, surpreendeu a todos. A simplicidade mandou lembranças. Pra quem gosta de angu, é prato cheio. A geleia de damasco harmoniza muito bem com os outros ingredientes. Se você for com sua (seu) parceira(o) só pra provar, pode dividir uma cumbuca facilmente. Pra fechar, foi o petisco com melhor custo-benefício.

Resultado: Parada obrigatória! =D


3) Boteco Carioquinha - Veja como chegar

Petisco: Camuflado na cabaça
Descrição: Rabo bovino desfiado, marinado na cerveja puro malte, escondido em creme de batata e polenta, polvilhado de coco.
Preço: R$ 19,90

Esse sequer foi lembrado roteiro original. Como estávamos passando pela Lapa, lembrei que tinha o Carioquinha, um bar que só vende cervejas especiais e que está participando do concurso. Por lá resolvemos renovar as energias e fazer um pit stop estratégico, pois as instalações do local são nota 10.
O petisco é ligeiramente menor que o do Pavão Azul, portanto, talvez não dê para dividir com sua companhia. Fora isso, nada do que reclamar, já que a iguaria leva creme de batata (que vai por cima, deixando uma camada que mantém a temperatura da polenta) e coco, que harmonizou perfeitamente com os outros ingredientes. A única observação é que o petisco que nos foi servido vem com uma quantidade reduzida de coco, diferente do que mostra na imagem promocional. Como a fruta tem um gosto bem acentuado no prato, é bem provável que estivesse sobressaindo.


Por fim, vale destacar que este foi o único bar que pedimos o segundo prato: peito bovino (maçã de peito), com queijo e doritos. Tudo isso por R$24,90. Putaquepariucaralhoporra, é pra glorificar de pé!

Resultado: Parada obrigatória! =D


4) Bar da Frente - Veja como chegar

Petisco: Caprichoso Garantido
Descrição: Bolinho de massa cremosa de milho, recheado com camarão e queijo, empanado em farinha temperada da casa. Acompanha molho de Taperebá.
Preço: R$ 28,00

Como vencedor do Comida di Buteco do ano passado, o Bar da Frente não poderia ser excluído do percurso. De um modo geral, lembra o Pavão Azul, pois são poucas mesas e muitos são atendidos num banquinho.
O prato em si não chama atenção. São dois camarões dentro do bolinho e o charme está no molho de taperebá (ou cajá, como preferirem). E só, nada além disso. Nada que cativasse mais o meu paladar, fora a possibilidade de você puxar os dois camarões numa mordida só e ficar com metade do bolinho só com o queijo.

Resultado: Vale a pena :) - só por ser o vencedor do ano anterior


5) Bar da Gema - Veja como chegar

Petisco: A Dama e o Vagabundo
Descrição: Dupla de mini cachorros-quentes nos sabores linguiça artesanal e saborosa língua desfiada coberta com tomates cerejas confitados. Ambos acompanham crispys de batata doce, servidos com ketchup artesanal de maçã e maionese de laranja.
Preço: R$ 20,00

Primeiramente, nem pense em usar o banheiro de lá. Fica a dica.
Mesmo sendo vencedor da edição de 2011, o petisco desse ano ficou (e muito) a desejar. o cachorro quente menor é o de língua desfiada, sendo que o pão é muito grande para a quantidade de carne. O maior é o de linguiça artesanal, mas também sofre do mesmo problema. Mal dá pra notar que o ketchup é de maçã e a maionese de laranja não ficou tão legal.

Veredito: Não vale a pena :(


6) Enchendo Linguiça - Veja como chegar

Petisco: Bochechas Amigas
Descrição: Bochechas suínas marinadas com um toque alaranjado, assadas na estufa de linguiça e servidas com Migas (iguaria à base de pão, bastante apreciada em algumas regiões de Portugal e Espanha).
Preço: R$ 48,00

O bar é tradicional ali no Grajaú. Não há o que reclamar de lá, sempre me sinto bem a vontade quando vou.
Entretanto, não me senti a vontade com o prato, que difere um pouco da imagem promocional. As bochechas vem com um molho que deixa o pão totalmente melado e fica bem complicado comê-lo. Aliás, se você não gosta de moela, nem pense em pedir esse petisco. Comer bochecha de porco é uma bravura para poucos. Eram quatro pessoas para cada prato e foi uma missão difícil.

Veredito: Pense duas vezes :|


BÔNUS ROUND

7) Bar do Momo - Veja como chegar

Petisco: O bêbado e o equilibrista
Descrição: Sanduíche de pernil desfiado em seu molho, maionese defumada, picles de carambola no baguete de leite. Acompanha geléia de pimenta e batida de maracujá.
Preço: R$ 18,00

Esse estava incluído no percurso original, mas encontramos a casa fechada. Retornei dias depois só de raiva para cumprir a missão.
Aliás, esse é outro bar que possui uma fila considerável. Caso tenha uma cadeira no balcão, faça seu pedido que você vai se dar bem.
Se sanduíche de pernil já é bom, esse petisco conseguiu ficar melhor. A carambola é um excelente substituto para o limão e a maionese vem na medida certa, para não roubar o gosto do pernil. A geléia de pimenta que é um pouco exótica, mas se você gosta de pimenta, peça a da casa que é show de bola. No fim, a tradicional batida de maracujá da casa, pra dar aquela 'esquentada'.

Veredito: Parada obrigatória! =D

terça-feira, 5 de maio de 2015

Top 20 - Melhores Cervejas Nacionais


Segue abaixo as 20 melhores cervejas brasileiras que já provei. 
Vale destacar que este ranking é baseado apenas na minha humilde opinião, dentro das mais de 100 cervejas nacionais que já degustei e que estão registradas aqui no blog.

Obviamente, a medida que for degustando outros rótulos e atualizando por aqui, esta lista sofrerá alterações e as cervejas que já fizeram parte serão citadas.

Outro ponto a ser observado são os estilos escolhidos. Nesta lista haverá, obrigatoriamente, um rótulo de lager e um de weiss, para garantir que tenhamos uma variedade razoável de estilos.

Eis a lista do Grande Chico

1. Bodebrown / Stone Cacau IPA - India Pale Ale
2. Wäls Petroleum - Russian Imperial Stout
3. Holy Cow #1 - India Pale Ale
6. Colorado Vixnu - Imperial IPA
7. Virgulino - Black IPA
10. Bodebrown Wee Heavy - Strong Scotch Ale
11. Way Die Fizzy Yellow - India Pale Ale
12. Wäls Quadruppel - Belgian Quadrupel
13. Green Cow IPA - India Pale Ale
14. Backer Brown - Brown Ale
15. Way Double American Pale Ale - American Pale Ale
16. Saison à Trois - Saison
17. Colorado Titãs - English Brown Ale
18. Morada Double Vienna - Vienna Lager
19. Wäls Stadt Jever - Premium American Lager
20. Coruja Alba Weizenbock - German Weizenbock

Para botecar: Heineken

Já fizeram parte desta lista
Amazon Beer Red Ale Priprioca
Baden Baden Red Ale

Top 20 - As Melhores Cervejas


Como todo e qualquer ser humano, tenho a necessidade de fazer minhas listas de preferência. 
Tendo em vista que este blog já possui quase 30 mil visualizações e tem sido uma fonte de consulta para meus amigos, blogueiros e visitantes, acho pertinente realizar aqui também um ranking das cervejas que já degustei ao longo destes anos.

A medida que for realizando os rankings, irei atualizando este tópico
Para acessar as listas, basta clicar nos links abaixo.

Top 20 - Cervejas do Brasil
• Top 20 - As Melhores Cervejas (em elaboração)

Mistura Clássica Virgulino


Disposto a encarar mais uma cerveja do estilo que mais gosto, fui até o quiosque do Mistura Clássica, localizado no Nova América e me deparei com uma Black IPA chamada Virgulino, a cerveja de hoje

Sobre a Mistura Clássica
A Mistura Clássica é uma cervejaria artesanal que vem fazendo história no estado do Rio de Janeiro conquistando prêmios nacionais e internacionais com deliciosas cervejas.
Suas receitas são elaboradas de maneira artesanal, sem corantes e estabilizantes. Cada cerveja é única e cada ingrediente selecionado com o máximo cuidado, tudo para levar ao copo dos consumidores cervejas com personalidades próprias e sabores especiais. Com forte presença das escolas Americana, Belga, Inglesa e Alemã a Mistura Clássica mescla criatividade e qualidade em seu portfólio de produtos inovando a cada dia.
Sua fábrica sediada em Volta Redonda, Rio de Janeiro, está equipada com o que tem de melhor em equipamentos para fabricação de cervejas artesanais e toda estrutura necessária para distribuição de chopp e cervejas em garrafa.
Com inspiração para continuar avançando a Mistura Clássica lança novas cervejas anualmente buscando inovação, máxima qualidade, novos sabores e grandes parcerias. Até porque, a inspiração cervejeira nunca acaba.

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor marrom bem escuro, quase preta, opaca, com espuma de média formação e duração. No aroma, uma explosão de lúpulos, remetendo a frutas cítricas (laranja, principalmente), com café torrado. O sabor é ligeiramente complexo, mas poderia dizer que acompanha o aroma. O amargor do lúpulo é superior ao que se espera no aroma, com o torrado aparecendo com mais evidência ao longo da degustação. Álcool pouco perceptível. Carbonatação média.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Não, muito lupulada para você que está começando. Agora, caso queira encarar um desafio, caia dentro. Você não vai se arrepender.
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos
É fácil de encontrar? Mais ou menos, em bares especializados
Observações: que cerveja, amigos! Que cerveja! Certamente, um rótulo indispensável! Agora, se você está começando a degustar cervejas especiais, deixe essa mais pra frente.

INFORMAÇÕES
Virgulino
Estilo: Black IPA
Álcool: 6,0%
Cervejaria: Mistura Clássica
País: Brasil
Comprada em: Quiosque Mistura Clássica - Nova América 
Preço: Uns 20 reais


Metal Mania / Accept / Judas Priest - 23/04/2015 (Vivo Rio, Rio de Janeiro)


Uma das relíquias que preservo em casa é o disco do Rock In Rio II. Me lembro muito bem da última faixa do lado B, com compasso bem acelerado, que inicia com um solo de bateria único, seguido de um dos maiores riffs da história do rock e uma das melhores vozes que já ouvi.

Quem diria que, 22 anos depois, aquela criança que ouvia Painkiller na sala de casa teria a chance de ver o grande Rob Halford cantar essa mesma música ao vivo.


Oportunidades não faltaram para assistir a um show do Judas Priest nos últimos 15 anos. Afinal de contas, a banda inglesa veio ao Brasil em outras oportunidades e, mesmo com as especulações que a última turnê mundial da banda (Epitaph World Tour) seria a de despedida, o tonto aqui não conseguiu $ter tempo$ (Hã? Hã? Entenderam? rs).

Eis que, após um longo hiato de seis anos, o Judas Priest resolveu lançar não só um novo cd (Redeemer of Souls) como uma nova turnê mundial. E mais: aproveitando a passagem aqui pelo Brasil para o Monsters of Rock, eles tocariam aqui no Rio de Janeiro. De quebra, a banda de abertura seria nada mais, nada menos que Accept, que também está em turnê para divulgar seu novo trabalho Blind Rage, considerado um dos melhores cds de 2014.

Era muito rock'n roll para um dia só, minha gente! Seria heresia caso não garantisse meu ingresso!

A abertura da noite ficou a cargo da banda Metal Mania, projeto da lenda brasileira Robertinho do Recife. Como cheguei na metade do show, fica difícil tecer alguns comentários, até porque o som não era dos melhores (estava meio confuso, a bateria destoava do restante dos instrumentos de tão alta que estava). O resultado foi a completa falta de interesse do público (até minha, inclusive, pois resolvi ir pro bar e gastar NOVE REAIS numa latinha de Devassa).


Back For More
(Unknown)
(Unknown)
Fantasia Preto e Prata
Crazy Train (Ozzy Osbourne cover)
Iron Man (Black Sabbath cover)
Highway Star (Deep Purple cover)
The Trooper (Iron Maiden cover)
Como um Animal
Gata
MetalMania



Após cerca de 30 minutos de espera, foi a vez do Accept subir ao palco. Mesmo com quase 40 anos de carreira, tenho que admitir que passei a curtir recentemente o som da banda por puro desconhecimento, assim como Aerosmith (já contei essa história em outro post). Como o show da banda alemã não era o principal, já esperava que o setlist escolhido não demorasse mais do que uma hora. Felizmente, todas as músicas escolhidas caíram no gosto da galera, misturando velhos clássicos com novas composições.

Se no início do show o público presente cantava timidamente, a banda conduziu magistralmente até quem desconhecia o som dos caras no fim da apresentação. Com muita presença de palco (característica da banda) e participação efetiva de todos os integrantes, Mark Tornillo (sinceramente, nos faz esquecer de Uli em muitos momentos). Wolf Hoffmann (monstro na guitarra, cativou todo o público presente), Peter Batles (o som do baixo estava excelente, na medida certa) e os novatos Uwe Lulis (guitarra) e Christopher Williams (bateria) deixaram a 'carne amaciada' para o Judas Priest e um gostinho de 'quero mais' para os cariocas. Que show!

Stampede
Stalingrad
Restless and Wild
Losers and Winners
Final Journey
Princess of the Dawn
Pandemic
Fast as a Shark
Metal Heart
Teutonic Terror
Balls to the Wall



Fotos: Andre Luís Braga


Para fechar a noite, finalmente, o tão esperado show do Judas Priest. Não há como negar: os caras tem tesão no que fazem. Para lançarem um álbum com tanta qualidade como "Redeemer of Souls", só mesmo com muita disposição e energia, mesmo com quase CINQUENTA ANOS de carreira. Isso ficou bem claro ouvindo ao vivo as músicas do novo trabalho, como "Dragonaut", “Halls of Valhalla”, “March of The Damned” e a faixa-título, "Redeemer of Souls".

Agora entra aqui uma certa crítica ao público presente. Assim como aconteceu na apresentação do Accept, a indiferença com as novas músicas do Judas Priest é algo assustador. É nesse ponto que o ex-guitarrista K. K. Downing tem razão: o público quer ouvir sempre a mesma velharia, desprezando os novos álbuns. Não ter no setlist uma música sequer do Angel of Retribution (2005) ou do Nostradamus (2008) é de f**** qualquer um que vai ao show.

Fora esse pequeno 'grande' detalhe, assistir Rob Halford ao vivo é simplesmente sensacional. Um verdadeiro showman, com várias trocas de sobretudo ao longo do show, com direito a entrada no palco de Harley-Davidson antes da execução de “Hell Bent For Leather”. Aliás, sobre as músicas antigas, vale destacar que o setlist escolhido foi bem inteligente, com 17 músicas de 9 álbuns distintos. Senti falta de músicas como "Hellrider", "Night Crawler", "Rapid Fire" e "Hell Patrol", mas só notei a falta delas no fim do show.

Outro ponto que merece destaque foi a participação do público, principalmente durante o refrão de "Turbo Lover", ao ponto de todos os membros da banda aplaudirem no fim. Ponto mais do que positivo.

Não há como negar que o Judas Priest fez um excelente show, que encerrou por volta das 00h30 do dia seguinte. Os fãs cariocas tiveram uma 'sorte' danada, tendo em vista que a banda inglesa vinha de um descanso de mais de um mês e executou 17 músicas, quatro a mais que todas as outras apresentações realizadas aqui no Brasil.
Metal Gods!


Dragonaut
Metal Gods
Devil's Child
Victim of Changes
Halls of Valhalla
Love Bites
March of the Damned
Turbo Lover
Redeemer of Souls
Beyond the Realms of Death
Jawbreaker
Breaking the Law
Hell Bent for Leather


Encore:
The Hellion
Electric Eye
You've Got Another Thing Comin'


Encore 2:
Painkiller


Encore 3:
Living After Midnight












Fotos: Andre Luís Braga