Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

domingo, 31 de agosto de 2014

Speakeasy Big Daddy IPA


É sempre bom quando a gente acha uma cerveja que é exatamente no estilo que você gosta. Esse é o caso da Speakeasy Big Daddy IPA, a cerveja de hoje.

Sobre a Speakeasy Ales & Lagers
A lei seca americana, que perdurou de 1920 a 1933, é o paradigma de como a proibição estatal é ineficaz. Já na época, a proibição apenas fomentou o crime organizado através do contrabando de bebidas, fez surgir figuras como Al Capone e transformou as grandes cidades em praças de guerra na luta por territórios. Qualquer semelhança com a atual "Guerra às Drogas", não é mera coincidência. Speakeasy era como ficaram conhecidos os saloons ilegais durante a lei seca dos Estados Unidos. Com esse sugestivo nome, os cervejeiros Steve Bruce e Forest Gray fundaram 1997 o que viria a ser uma das mais importantes cervejarias de San Francisco, Califórnia

A começar pelo rótulo: novamente uma obra de arte. Não tem como não gostar. É uma cerveja que você compra só pelo rótulo!
Sobre a cerveja em si, ela tem uma coloração dourada, levemente turva, com espuma de boa formação e curta duração. No aroma, boa presença do lúpulo que faz lembrar frutas cítricas (maracujá, principalmente), com uma sensação de caramelo no fundo. Sabor acompanha o aroma, que deixa uma sensação seca na boca. Carbontação média


Conclusão: Apesar de ser uma cerveja leve e que desce redondinha, faltou um pouquinho mais de malte. Se ela fosse mais encorpada, seria beeeem melhor. Entretanto, vale a experiência!

INFORMAÇÕES
Big Daddy IPA
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Speakeasy Ales & Lagers
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00


Rogue Dead Guy Ale


Mais uma cerveja que eu evitei por muito tempo por causa do rótulo: Rogue Dead Guy Ale. 

Lendo a descrição comercial da cerveja, "Nos anos 90, um novo rótulo para Dead Guy Ale foi criada para comemorar o Dia dos Mortos Maia para a Casa U Betcha, em Portland, Oregon. O design mostrou-se tão popular entre os consumidores e, especialmente, entre os fãs da cerveja, que se tornou o rótulo oficial."

Com o tempo, fui perdendo esse 'preconceito' e resolvi experimentar. 
A cerveja possui uma cor laranja bem escuro, ligeiramente turva, com espuma de curta formação e duração. No aroma, caramelo e um pouco de mel. Sabor acompanha o aroma, mas dá pra notar um amargor característico do lúpulo. Ao degustar, a cerva deixa um sabor um pouco adocicado na boca. Carbontação baixa e álcool ligeiramente escondido.


Conclusão: Se você está começando a beber cervejas especiais, talvez seja uma ótima porta de entrada. Não deixe de conferir

INFORMAÇÕES
Rogue Dead Guy Ale
Estilo: Heller Bock
Álcool: 6,6%
Cervejaria: Rogue Ales Brewery
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00


Stillwater Existent


A cerveja de hoje é a segunda que provei da Stillwater Artisanal Ales: Existent

A descrição comercial desta cerva é bem interessante, diga-se de passagem: A cerveja Existent representa a filosofia por trás da Cervejaria Stillwater Artisenal. Nós nos esforçamos para definir a nós mesmos através de nossa paixão e sinceridade ao aceitar que nem todos os aspectos da vida são facilmente explicáveis. Para manifestar essa ideologia nós apresentamos uma cerveja intrigante. É profunda e escura, aparentemente seca, apoiada por um amargor firme e suave, acentuada com um lúpulo terroso e aroma torrado suave.

Esta é uma cerveja para você definir… “e se você olhar por muito tempo para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.” Nietzsche.


Assim como todas as cervejas da Stillwater, o rótulo é um destaque a parte, com a figura sombria de Nietzsche (na verdade, só uma inversão de cores, Ctrl+I no Photoshop rsrs). No copo, apresentou uma cor marrom (bem escuro), com espuma de média formação e duração. No aroma, torrado em primeio plano, com caramelo e chocolate em menor intensidade. No sabor, a cerveja é leve, desce fácil, com café e chocolate predominam na língua a todo instante, com algo que lembra passas. Carbonatação média.

Conclusão: pra quem gosta de cervejas escuras, é uma boa indicação. Fácil de beber e tem muito sabor. Pode pedir que o sucesso é garantido.

INFORMAÇÕES
Stillwater Existent
Estilo: Saison / Farmhouse Ale 
Álcool: 7,4%
Cervejaria: Stillwater Artisanal Ales
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

domingo, 24 de agosto de 2014

Stillwater Cellar Door


Aos poucos, vou aprendendo muitas novidades do mundo cervejeiro. No mês de abril, chegaram vários rótulos da Stillwater Artisanal Ales e ouvi todo mundo falar que era uma 'cervejaria cigana'. Obviamente, fiz uma cara de paisagem, concordei com a afirmação e resolvi pesquisar depois para ver do que se trata.

Pois bem, alguns anos atrás o termo cervejeiro cigano (Gypsy Brewer) era desconhecido aqui no Brasil. O primeiro a romper essa barreira e explicar como tudo funcionava, pelo menos aqui no Brasil, foi Mikkel Borg, proprietário da cervejaria Mikkeller e organizador do Copenhagen Beer Celebration, evento considerado por muitos o melhor festival de cerveja do mundo. Basicamente, o cervejeiro cigano é aquele que não tem um cervejaria própria. Prefere viajar o mundo produzindo suas receitas em diferentes cervejarias, assim também divulgando sua marca e fazendo parcerias. Um marketing pronto de boas cervejas, feitas em bons equipamentos e divulgação matadora, sem precisar no final do mês pensar em salários dos funcionários. (Fonte: Revista Beer Art).

A Stillwater é mais uma deste gênero. Obra do cervejeiro e DJ profissional Brian Strumke, a cervejaria (com sede em Baltimore, EUA) tem como premissa viajar pelo mundo produzindo cervejas colaborativamente ou através do aluguel de instalações de terceiros. 

O rótulo dela é uma bela pintura. Chama atenção de longe. Já a cerveja apresenta coloração dourada, ligeiramente turva, com espuma de média formação e curta duração, mas sempre com uma fina camada até o fim. No aroma, muito coentro, algo que lembre sensações refrescantes (hortelã e menta) e algo cítrico. No sabor, ela é levemente azeda, lembra frutas cítricas (casca de laranja) e deixa uma sensação picante. Carbonatação alta.


Conclusão: é uma cerveja que, mesmo sem muito corpo, não é tão fácil de beber. O que agrada, sinceramente, é o sabor cítrico. Se você não gosta deste estilo (assim como eu), beba sem preconceitos. Caso contrário, escolha outra.

INFORMAÇÕES
Stillwater Cellar Door
Estilo: Saison
Álcool: 6,6%
Cervejaria: Stillwater Artisanal Ales
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Colomba Blanche


Witbier é um tipo de cerveja que não agrada meu paladar. Sempre tenho a sensação que estou bebendo algo 'velho' ou então 'fora da validade'. Certo dia, fui ao shopping para assistir a um filme e, para matar o tempo, resolvi parar no Mr. Beer e provar uma cerveja totalmente diferente do que estou habituado. Expliquei essa situação e o atendente me indicou a Colomba Blanche, uma witbier francesa e que leva especiarias locais (maquis). 

Para falar da cervejaria, recorri aos sites Alulu Beer Club e O Contador de Cervejas:

Impulsionado pelo desejo de voltar para casa, Armelle e Dominique, que é natural de Pietraserena, uma pequena aldeia de 76 habitantes, localizada no cantão de Bustanico, começaram a pensar em desenvolver um projeto promissor na Corsega.  Durante o verão de 1992, enquanto participavam de um concerto de “I Muvrini” (um grupo corso famoso) na Corte, sentiram a necessidade de beber uma cerveja da região. Mas como podiam fazer isso se ela ainda não tinha sido inventada?  Neste momento surgiu a ideia de não só para fazer cerveja na Córsega, mas também fazer uma cerveja corsa! A idéia era absurda, ainda é, mas foi em frente.

Localizada no coração do Mediterrâneo, a Córsega integrou todas as influências sem perder a sua autenticidade e caráter. Pietra, o produto do fundador da cervejaria, nasceu de um compromisso duplo para corsa património e cultura, bem como para a história da cerveja.

A cervejaria, fundada em 1996 na cidade de Furiani, é a única cervejaria da ilha da Córsega. Seu nome deriva do local de nascimento de seus fundadores. Com influência da escola francesa, a Brasserie Pietra tenta introduzir um pouco da cultura cervejeira na ilha.

Com um belo rótulo (bem bonito, diga-se de passagem), essa cerveja apresenta uma cor amarelo fosco (o copo plástico atrapalha nessas horas), turva, com espuma de média formação e duração. No aroma, meso apresentando uma pegada leve que lembre cravo e algo que não consegui identificar (talvez seja a tal especiaria local), é uma grata surpresa não sentir aquela sensação de bebida velha. Também dá pra notar que é uma bebida cítrica, só que em segundo plano. Sabor acompanha o aroma, com a cerva apresentando um amargor bem baixo, tem uma certa sensação igual pimenta (mas muito baixo) e um certo dulçor que agrada a cada gole. Carbonatação média e álcool não é nada assertivo.


Conclusão: olha, cerveja bem refrescante. Em dias quentes, pode ser uma boa indicação. Vale a experiência.

INFORMAÇÕES
Colomba Blanche
Estilo: Witbier
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Brasserie Pietra
País: França
Comprada em: Mr Beer - Shopping Tijuca
Preço: Uns R$ 20,00


sábado, 23 de agosto de 2014

Wäls Session Citra IPA


Certas cervejas, sinceramente, não casam com o meu paladar. Tem dias que você está querendo beber algo com mais sabor, outros querendo uma porrada ou uma explosão de lúpulos. Agora, tem dias que você tá disposto a tomar uma cervejinha de leve, só para o dia 'não passar em branco'. Talvez esse seja o caso da Wäls Session Citra IPA, a cerveja que iremos falar hoje.

Cervejaria Wäls
A Cervejaria Wäls é uma microcervejaria com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi fundada no início de 2000 pelos irmãos José Felipe e Tiago Carneiro. Durante oito anos, o foco da cervejaria era produzir o tipo mais convencional de cerveja, a chamada cerveja Pilsen. Além da rede de restaurantes, a cervejaria realizava eventos universitários e chope com sistema de delivery. A linha de cervejas especiais da Wäls foi lançada no ano de 2008, após longo período de estudos e investimentos. Como resultado, a Wals colecionou nos últimos anos uma série de prêmios que é para deixar qualquer um de queixo caído, como o título de melhor cervejaria da América do Sul (2012), medalha de ouro na Copa do Mundo da Cerveja, o maior concurso internacional de cervejas (Denver-2014), com Wäls Dubbel e a medalha de prata com a Wäls Quadruppel. Em 2015, o mercado foi surpreendido com uma notícia que muitos ficaram incrédulos, pois a Bohemia (Primeira cervejaria do Brasil, fundada em 1853) uniu-se com a Wäls, com o objetivo de impulsionar o mercado de cervejas especiais.

Essa cerva utiliza um único lúpulo, o Citra. De acordo com o blog O Cru e o Maltado, esse lúpulo é "visivelmente mais em dry-hopping do que na fervura", ou seja, é utilizado mais para dar aroma do que para dar sabor. Outros pontos que surpreendem estão justamente no que fazem uma IPA ser uma "IPA de verdade: teor alcoólico (são apenas 3,9%) e 30 IBU's (para se ter ideia, a Diabólica tem cerca de 67 IBU)

Sobre o rótulo desta cerva... bem...
Sou muito crítico em relação a utilização de muitos tipos de fontes no mesmo rótulo. A Wäls Session Citra IPA utiliza quatro tipos diferentes, além de ter um desenho que mais parece um coelho 4:20. Isso me deixa bem agoniado. Não me dá vontade de beber essa cerveja, sério mesmo...


Bem, falando (finalmente) sobre a cerveja em si: tem cara de pilsen (coloração dourada, translúcida, com espuma de curta formação e duração), mas tem um aroma cítrico bem peculiar, lembrando limão e maracujá. O sabor acompanha o aroma, mas tenho que destacar que essa é uma cerveja muito leve, que desce redondo mesmo e é refrescante, bem dentro da proposta da cervejaria. Em dias bem quentes, fatalmente é uma boa pedida.

Conclusão: bacana a proposta. Pouco álcool, muito sabor e refrescante. Só que é uma cerveja 'aguada' (ou sem corpo, para os mais críticos), o que é realmente estranho. Agora, pra esse tipo de cerveja 'decolar' aqui no Brasil, o preço deveria ser mais em conta, até porque uma das propostas é beber em quantidade. Ou seja, peça somente em dias quentes.

INFORMAÇÕES
Wäls Session Citra IPA
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 3,9%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: N/A


Baden Baden Red Ale


Quando digo para meus amigos que nunca tinha provado uma Baden Baden, quase todos se espantavam.
Considerada uma das cervejas 'de entrada' para toda e qualquer pessoa que se aventura a experimentar cervejas gourmet (ou especiais ou artesanais ou qualquer nome bonito que você queira dar), foi preciso uma reunião entre amigos para experimentar a Baden Baden Red Ale.

Desta vez, recorri ao excelente blog Mundo das Marcas para me auxiliar no histórico desta cervejaria.

Sobre a Baden Baden
Fundada oficialmente em 1999, na cidade de Campos de Jordão, interior de São Paulo, para ser uma fábrica-modelo na produção de cervejas artesanais, seguindo a risca o movimento mundial The Craft Beer Renaissance, valorizando acima de tudo a felicidade e prazer de fabricar cervejas diferenciadas com sabor, corpo e aroma inconfundíveis, e a Lei da Pureza Alemã. 
O nome BADEN BADEN, foi inspirado no bar e restaurante Baden Baden (fundado em 1985), também localizado em Campos de Jordão, de propriedade de José Vasconcelos, um dos fundadores da cervejaria. O sucesso do chope, inicialmente servido apenas na choperia, logo resultou no formato cerveja, surgindo assim a primeira cerveja da marca BADEN BADEN em 2000.

Sobre o estilo dela, muita divergência. Seria ela realmente uma Red Ale? Muitos sites classificam ela como Double Red Ale ou, até mesmo, como Barley Wine! Neste caso, vamos seguir o estilo que a própria cervejaria indica no site: Double Red Ale

A cerveja em si

Cerveja de cor vermelho bem fechado, quase marrom, ligeiramente turva, com espuma de alta formação e duração. No aroma, fica bem evidente o caramelo e um pouco de lúpulo. No sabor, essa cerva é uma bela de uma porrada. Sã 9,2% de álcool. Dá pra sentir, mas que tenta se esconder no adocicado, esse sim bem assertivo. Também dá pra sentir um certo tostado, mas só quando a cerveja vai esquentando. Carbonatação média/baixa.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Mais ou menos, pois o teor alcoólico dela é bem elevado.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados
Observações: uma boa cerveja nacional. Vale a pena comprar muitas unidades em reuniões entre brothers. O amargor dela vai aumentando de acordo com o aumento da temperatura. Se você beber esta cerveja bem gelada, não vai se arrepender. Desce redondinha, apesar do alto teor alcoólico. 

INFORMAÇÕES
Baden Baden Red Ale
Estilo: Double Red Ale
Álcool: 9,2%
Cervejaria: Baden Baden
País: Brasil
Comprada em: N/A



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Recebi uma carta do Garotinho!


Ontem, quando cheguei em casa, conferi a caixa de correiro, como de costume. 
Para minha surpresa, não tinha nenhuma conta para pagar. Tinha apenas uma única carta, sem remetente.
Quando abri o envelope, a surpresa: quem me enviou a carta foi o Sr. Anthony William Matheus de Oliveira, mais conhecido como Anthony Garotinho, candidato a governador do estado do Rio de Janeiro.

Segue abaixo minha resposta

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Prezado Sr. Garotinho,

Primeiramente, agradeço por lembrar de mim através desta correspondência. Fico lisonjeado com tamanha importância que o senhor me deu por ter guardado meu endereço com tanto carinho. 

Aliás, pensando bem, não lembro de ter concedido meu endereço para o senhor, muito menos para o seu grupo político. Talvez tenha obtido meu endereço através de um banco de dados do DETRAN-RJ (pois fui prestador de serviços desta instituição durante o mandato de sua senhora) ou da UERJ.

Tenho que reconhecer que, tanto no seu mandato (1998-2002), quanto no da sua senhora (2003-2007), o Rio de Janeiro  teve melhoras significativas em alguns segmentos, principalmente para a população mais carente, para os estudantes e no transporte.  

Alias, pensando bem, foi na sua gestão que os transportes alternativos se proliferaram no estado, deixando que amadores tomassem conta das ruas, sem nenhum tipo de preparo e treinamento para transportar pessoas. Com isso, nosso trânsito se tornou um caos e transformou esse tipo de transporte uma verdadeira máfia. Isso sem mencionar as estações de metrô Siqueira Campos e Cantagalo, que até tem um atendimento razoável, mas que se tornariam desnecessárias caso o planejamento inicial do Metrô Rio fosse cumprido, ou seja, se o senhor tivesse se empenhado em concluir a Linha 2, ligando a estação Estácio até a Carioca.

Por último, acho digno que leve a palavra do Senhor para todos. Entretanto, tenho como premissa básica não misturar religião com política. São situações distintas e diversos governos sofrem justamente por causa disso. 

Aliás, pensando bem, se o senhor fosse realmente uma testemunha de Cristo não se envolveria com nenhum tipo de irregularidade. Tanto é que o senhor foi condenado a 2 anos e meio de detenção por formação de quadrilha. Entretanto, sua pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas, situação esta que o senhor até ironizou em sua entrevista para o RJTV no dia 20/08/2014.

Pena que a proibição de exercer cargo público e mandato eletivo não foi alcançada pela Lei da Ficha Limpa. 

Sendo assim, amado irmão Garotinho, peço em minhas orações para que o senhor não cometa os mesmos erros do passado e que não use o nome de Deus em vão. 

Frank Aguiar




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Guinness Draught


Hoje é dia de falar sobre uma das cervejas mais famosas do mundo: Guinness Draught

Novamente solicitando o auxílio dos blogs amigos, o texto sobre a Guinness foi retirado do blog Para Que VoCerveja:

Guinness é a cerveja símbolo da Irlanda e ao mesmo tempo a cerveja que simboliza o estilo Stout, uma cerveja preta feita com maltes tostados que dão o mesmo caráter à cerveja, além de um amargor pronunciado. Sua história teve início em 1759, quando Arthur Guinness começou a produzir sua cerveja em uma fábrica alugada em Dublin. Em 1862 a Harpa irlandesa foi adotada como símbolo da cervejaria.

Com quase 300 anos de história, a cerveja Guinness é produzida com a mesma composição: malte irlandês, água de Dublin, lúpulo e levedura. A cerveja Guinness é produzida localmente em 55 países e comercializada num total de 155 países, possuindo 80% de participação no mercado mundial de cerveja preta. Ao redor do mundo, 170 mil pubs consomem 10 milhões de copos (pints) de Guinness diariamente. Guinness é a sexta cervejaria do mundo, proprietária de marcas como Harp e Kilkenny, também disponíveis no Brasil. Suas vendas chegam a de 2,7 bilhões de litros de cerveja por ano.

Embora a cerveja Guinness possa parecer ser preta, é oficialmente um tom muito escuro de rubi.


A aparência dela é simplesmente espetacular: coloração preta e espuma bege, sendo formada à medida que é vertida no copo (efeito cascata lindíssimo). No aroma, café e torrado, mas bem suave. Sabor acompanha o aroma. Corpo leve e carbontação baixa. Amargor persistente ao fim de cada gole. Álcool quase que inexistente.

Conclusão: Obrigatória para quem quer conhecer mais sobre cervejas. Sinceramente, deve ser uma das primeiras. Não é a minha preferida, até porque ela não tem muito corpo. Vale (e muito) a experiência.

INFORMAÇÕES
Guinness Draught
Estilo: Dry Stout
Álcool: 4,1%
Cervejaria: St. James’s Gate
País: Irlanda
Comprada em: N/A


domingo, 17 de agosto de 2014

Hitachino Nest Red Rice Ale


Subarashii! 
ビールは非常に良いです!

Junto com minha irmã e um amigo dela, fizemos uma sessão de cervejas japonesas, todas da Kiuchi Brewery:  Hitachino Nest Japanese Classic Ale, Nest White Ale, Nest Beer Extra High (XH) e Nest Red Rice Ale.

Hoje é dia de falar da Hitachino Nest Red Rice Ale, uma cerveja em que é utilizado arroz vermelho. Sinceramente, nunca provei este tipo de cereal, então isso pode comprometer a análise.


Cerveja de cor abóbora bem intenso, puxando um pouco pro vermelho, turva, com espuma de média formação e duração. Aroma interessante, em que se pode notar com clareza caramelo e frutas vermelhas (morango). No sabor, essa sensação de frutas vermelhas (morango) é bem dividida com o malte, com um pouco de cravo e algo que lembre chá preto em segundo plano. Álcool bem discreto, mas aparente. Carbonatação média.

Conclusão: uma boa cerveja, apesar de ser diferente. Talvez seja uma boa indicação para quem gosta de cervejas frutadas.

INFORMAÇÕES
Hitachino Nest Red Rice Ale
Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Álcool: 7,0%
Cervejaria: Kiuchi Brewery
País: Japão
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 26,00

Hitachino Nest Beer Extra High (XH)


Subarashii! 
ビールは非常に良いです!

Junto com minha irmã e um amigo dela, fizemos uma sessão de cervejas japonesas, todas da Kiuchi Brewery:  Hitachino Nest Japanese Classic Ale, Nest White Ale, Nest Beer Extra High (XH) e Nest Red Rice Ale.

Hoje é dia de falar da Nest Beer Extra High (XH), uma Belgian Dark Strong Ale maturada em barris de destilação de saquê, cuja maturação final ocorre em barris Shochu (um destilado de saquê) por 3 meses.


De cara, é o rótulo mais bonito das quatro. A cerveja apresenta cor marrom (parece que misturado com abóbora), turva, com espuma de alta formação e média duração. O álcool se desprende nessa cerva, ficando bem evidente no aroma. Entretanto, não é algo que incomoda, porque vem em conjunto com algo que lembra caramelo, torrado e um dulçor que não consegui identificar o que era, mas que é bem agradável. Agora, tenho que reconhecer que é no sabor que ela ganha o consumidor com uma explosão de sabores. O caramelo é bem forte, mas dá pra notar tranquilamente o sabor de frutas cítricas e mel, além de ser ligeiramente apimentada. O álcool torna-se mero coadjuvante, mesmo tendo 8% pra encarar, só que dá uma bela esquentada no corpo. Carbonatação baixa.

Conclusão: Provem esta cerveja, sério. Vale cada centavo.

INFORMAÇÕES
Hitachino Nest Beer Extra High (XH)
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Álcool: 8,0%
Cervejaria: Kiuchi Brewery
País: Japão
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 28,00


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Hitachino Nest Japanese Classic Ale


Subarashii! 
ビールは非常に良いです!

Junto com minha irmã e um amigo dela, fizemos uma sessão de cervejas japonesas, todas da Kiuchi Brewery:  Hitachino Nest Japanese Classic Ale, Nest White Ale, Nest Beer Extra High (XH) e Nest Red Rice Ale.


A primeira da lista, obviamente, seria uma IPA: Japanese Classic Ale.
Cerveja com uma cor absurdamente bonita, um laranja/abóbora/âmbar bem turvo, com espuma de média formação e curta duração, mas que deixa uma fina camada até o fim da degustação. A aparência é ótima, sem dúvida. No aroma, algo que lembre caramelo (numa intensidade bem abaixo das IPAs que estão no topo da lista), um pouco de canela e só. Mal da pra notar o lúpulo. Suave demais, poderia ser um pouco mais agressiva. No sabor, as coisas melhoram. Estão lá o caramelo e o lúpulo (discreto, mas com uma intensidade que julguei ser adequada). Nenhuma sensação tostada (isso foi ótimo) e a cerveja tem corpo na medida certa. Agora, o que surpreendeu foi um sabor que não tinha notado em cerveja alguma. Não sei descrever, mas é o fez a cerveja 'descer redonda'. Na descrição comercial, fala que ela é 'lentamente maturada em barris de cedro que são comumente usados para a produção do tradicional saquê japonês'. Talvez seja isso, porque desceu tão bem que mal dá pra notar os 7% de teor alcoólico.

Conclusão: ótima cerveja, senhoras e senhores. Apesar de não parecer com aquela IPA que estamos acostumados a beber, mas vale cada centavo. Se ver na prateleira, pode experimentar que o sucesso é garantido.

INFORMAÇÕES
Hitachino Nest Japanese Classic Ale
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 7,0%
Cervejaria: Kiuchi Brewery
País: Japão
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 26,00



Wäls Verano


Novamente, a questão expectativa vs realidade. Com todo mundo falando bem dessa cerveja, não tive como resistir e acabei pedindo uma para mim, só para matar essa curiosidade

Cervejaria Wäls
A Cervejaria Wäls é uma microcervejaria com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi fundada no início de 2000 pelos irmãos José Felipe e Tiago Carneiro. Durante oito anos, o foco da cervejaria era produzir o tipo mais convencional de cerveja, a chamada cerveja Pilsen. Além da rede de restaurantes, a cervejaria realizava eventos universitários e chope com sistema de delivery. A linha de cervejas especiais da Wäls foi lançada no ano de 2008, após longo período de estudos e investimentos. Como resultado, a Wals colecionou nos últimos anos uma série de prêmios que é para deixar qualquer um de queixo caído, como o título de melhor cervejaria da América do Sul (2012), medalha de ouro na Copa do Mundo da Cerveja, o maior concurso internacional de cervejas (Denver-2014), com Wäls Dubbel e a medalha de prata com a Wäls Quadruppel. Em 2015, o mercado foi surpreendido com uma notícia que muitos ficaram incrédulos, pois a Bohemia (Primeira cervejaria do Brasil, fundada em 1853) uniu-se com a Wäls, com o objetivo de impulsionar o mercado de cervejas especiais

Cerveja de cor meio que laranja, meio que âmbar (difícil descrever, sério), ligeiramente turva, com espuma de média formação e duração. No aroma, leve caramelo e uma sensação de tostado bem baixa, mas que dá pra notar. No sabor, a cerva é um pouco cítrica, lembrando laranja. Um pouco sem corpo, mas que não prejudica em nada. Álcool bem equilibrado e carbontação baixa/média.

Conclusão: cerveja suave, para beber com moderação em dias mais quentes. Vale a experiência.

INFORMAÇÕES
Wäls Verano
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 15,00


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Peripécia Tripel


Continuando a contar sobre a degustação, a segunda cerveja inédita é a Peripécia Tripel. 
O fato curioso é que esta cervejaria é de Contagem, município de Minas Gerais, onde mora um outro grande amigo de internet e que só fui ver ao vivo em junho, cerca de seis anos após ter conhecido virtualmente.

Sobre a cerveja: cor amarela, turva, com espuma de alta formação e média duração. Bem bonita, até. Te convida para experimentar. No aroma, um frutado que não soube identificar o que se destacava. Além disso, o álcool se desprendia fácil, assim como o cravo. Sabor acompanha o aroma, só que ela não tem tanto corpo. Como ela é um pouco doce, não tem tanto corpo e tem 9% de álcool, isso prejudicou um pouco. Além do mais, a carbonatação dela é alta, fato que pode complicar ainda mais para quem não gosta.


Conclusão: oooooooooooolha, tem muita tripel no mercado que vai te satisfazer mais do que essa. Claro que ela tem o seu valor, mas deixe essa de lado e experimente outras. Prove só para fazer check in no Untappd

INFORMAÇÕES
Peripécia Tripel
Estilo: Belgian Tripel 
Álcool: 9,0%
Cervejaria: Cervejaria Peripécia
País: Brasil
Comprada em: Botequim do Itahy - Castelo
Preço: Uns R$ 25,00


Wensky Red Weizen


Certa vez, comentei aqui no blog da quantidade de amigos que fiz através da internet. São tantos que considero até uma missão impossível contabilizar. De jogos online a fóruns. De redes sociais a comunidades. Não importa a maneira que os conheço: assim como os amigos que conheço 'na vida real', os que conheço no 'mundo virtual' também tem o mesmo valor para mim. 

Além do mais, assim que conhecemos alguém, a primeira coisa que fazemos é adicionar esta pessoa no WhatsApp e Facebook e o contato diário passa a ser por redes sociais. No fim, o desenrolar desta amizade acaba sendo mais virtual do que real.

Pois bem. Em uma bela terça-feira, combinei com uma amiga que conheci virtualmente para bebermos algumas cervejas. Depois de romper a barreira da timidez e conversar sobre diversos assuntos aleatórios, era a hora de escolher as cervas da noite. Optamos por três: Colorado Titãs (já comentada por aqui), Peripécia e Wensky Red Weizen. 

Começando pela Wensky Red Weizen: a cerveja apresentou uma cor âmbar bem fechado (parecendo caramelo), opaca, com espuma de alta formação e média duração. Aliás, a espuma fica até o fim, mas só uma fina camada. No aroma, ao invés de ter um frutado que lembra banana, predominou o caramelo. O sabor acompanha o aroma, acrescentando um pouco de amargor (talvez do lúpulo) e algo cítrico que ajudaram na degustação. Carbonatação média e álcool nada aparente.

Conclusão: das três que provamos no dia, essa foi a melhor. É uma boa cerveja de trigo, ainda mais para quem quer fugir do sabor predominante de banana que algumas apresentam. Vale o investimento

INFORMAÇÕES
Wensky Red Weizen
Estilo: German Weizen
Álcool: 6,0%
Cervejaria: Wensky Beer
País: Brasil
Comprada em: Botequim do Itahy - Castelo
Preço: Uns R$ 25,00


PS: o destino é algo surpreendente. Como é bom conhecer novas pessoas. Quem sabe, um dia, surja uma outra oportunidade para uma nova degustação com esta pessoa, recheada de risadas e boas histórias.

Sobre a cervejaria: na expressão criada pelo compositor João Lopes, é "Bicho do Paraná" assim como este simplório apreciador. Foi fundada em 2008 na cidade de Araucária/PR por Luciano Wengrzinski - descendente de poloneses. Desde criança acompanhou os pais no fabrico das cervejas, pois era uma tradição familiar que vinha dos avós vindos da Polônia. Aliás, no passado a região de Curitiba recebeu muitos imigrantes daquele país. Seguindo padrões alemães de pureza e fabricação a cervejaria produz cervejas especiais de extrema qualidade dentre as quais a Vienna Lager (cerveja revelação do ano de 2012), a Drewna Piwa (Drewna - madeira, Piwa - Cerveja), premiada em 2012 com medalha de Ouro no Brasil e Medalha de Prata na América do Sul pela South Beer Cup. No portfólio ainda figuram a Baltic Porter, a Saci, a Curupira, a Lobisomem, a Pilsen, a Munich Dunkel, a Chopin e outras.

sábado, 9 de agosto de 2014

Emelisse Imperial Russian Stout


Dia de provar uma excelente russian imperial stout, com muito café e chocolate, perfeita para esquentar o corpo em dias frios. Hora de falar da Emelisse Imperial Russian Stout. 

Sobre a Brouwerij Emelisse Kamperland
É um complexo alimentício que envolve a cervejaria e um restaurante. Com sede na cidade de Kamperland, província de Zeeland, sudoeste da Holanda, encontra-se às margens do mar do Norte. Produzindo desde 2004, a Emelisse tenta resgatar a tradição cervejeira da região. O nome Emelisse é uma referência a uma das mais tradicionais aldeias de Zeeland durante a idade média.

Cerveja de cor preta, opaca, com espuma bege de pequena formação e curtíssima duração. No aroma, muito chocolate, café e malte torrado. Além disso, já dá para notar a quantidade de álcool que essa cerva tem. Sinceramente, é um convite pra quem gosta deste estilo. O sabor acompanha o aroma, deixando mais evidente o malte torrado, café e um amargor que lembra ser do lúpulo, mas nao sei se é isso mesmo. Carbonatação baixa.

Conclusão: cerveja pra apreciar em dias frios, com moderação, bem devagar, acompanhada de uma boa prosa. Vale o investimento

INFORMAÇÕES
Emelisse Imperial Russian Stout
Estilo: Russian Imperial Stout
Álcool: 11,0%
Cervejaria: Brouwerij Emelisse
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Emelisse Smoked Rye IPA


Após um longo e tenebroso inverno, voltamos! 
A cerveja de hoje tem aquela pegada cítrica e um pouco de malte defumado: Emelisse Smoked Rye IPA.

Sobre a Brouwerij Emelisse Kamperland
É um complexo alimentício que envolve a cervejaria e um restaurante. Com sede na cidade de Kamperland, província de Zeeland, sudoeste da Holanda, encontra-se às margens do mar do Norte. Produzindo desde 2004, a Emelisse tenta resgatar a tradição cervejeira da região. O nome Emelisse é uma referência a uma das mais tradicionais aldeias de Zeeland durante a idade média.

Cerveja de cor âmbar escuro, turva, com espuma de média formação e duração. O aroma dela é mais voltado para uma  IPA, apresentando um frutado que lembra maracujá. Também tem um pouco de defumado, mas é muito sutil. No sabor, a pegada do lúpulo diminui, mas continua lá. O defumado ganha mais presença e, com ele, vem um dulçor interessante que não lembra caramelo, mas é algo que remete a mel. Tudo isso forma um conjunto bem interessante, ainda mais porque a carbonatação não incomoda e o álcool dela é bem equilibrado, não sobressai.

Conclusão: Pelo equilíbrio, essa cerveja tem o seu valor. Uma boa receita da Emelisse. Se você curte uma cerveja amarga e quer provar uma com algo defumado, mas que não seja uma 'vitamina de bacon e mortadela', pode ir nessa que o sucesso é garantido. Vale a pena.

INFORMAÇÕES
Emelisse Smoked Rye IPA
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,2%
Cervejaria: Brouwerij Emelisse
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Anima Mundi 2014 - Dia 8 (Curtas 14, Curtas 9, Curtas 10, Curtas 6)

O festival já acabou, mas que fique registrado aqui a última maratona que fiz na edição deste ano.

Curtas 14

A organização caprichou nesta sessão. A começar por “I love Hooligans”, da Bélgica, um documentário sobre um hooligan homossexual. Outro muito bacana também é o divertidíssimo "Harald", sobre um campeão de luta-livre que sofre com a pressão de sua mãe. Destacaria todos desta sessão, pois não há nenhum 'mais ou menos'. Mas, se fosse para escolher mais dois, citaria “Yearbook” (sobre a história de alguém que tem que escrever sobre quem realmente foi importante antes do fim do mundo) e "Load" (que nos faz refletir sobre a importância de momentos marcantes em nossas vidas). 

Harald e I love Hooligans

Load e Yearbook

Curtas 9

Essa sessão me deu tanto sono que realmente foi uma das piores que vi neste nao. Não pelo fato das animações não terem seu valor, mas sim por terem histórias cansativas. Fora isso, dentro da Sala 2 da Fundição Progresso fazia tanto frio que era impossível se concentrar em outra coisa. Pelo menos, o final da sessão compensou a espera com os engraçadíssimos "Trampoline" (perspectiva de alguém embaixo de uma cama elástica ao ver várias pessoas e animais pulando em cima) e "Chili con Carne" (o mais engraçado que vi neste Anima Mundi, quando um cliente é 'impedido' de pedir pizza em uma pizzaria e é 'obrigado' a comer o prato do dia: um chili com carne extremamente picante).

Chili con Carne e Trampoline

Curtas 10

Outra sessão que cansa. Entretanto, quem teve a oportunidade de assistir, foi presenteado a excelente animação "Guida", da brasileira Rosana Urbes, toda em lápis e pinturas de aquarela, que conta sobre como uma mulher de meia idade consegue superar seus problemas cotidianos). Além deste, também tem e o divertido "Sun of a beach" e o non-sense "Beasts in the Real World"

Guida

 Beasts in the Real World e Sun of a beach

Curtas 6

Para fechar o festival, nada melhor do que assistir a uma boa sessão. Muito bem montada pela organização e não há uma animação que comprometa, que canse o espectador. Todas são dignas de aplausos. Não há como indicar uma ou outra. Entretanto, se tivesse que escolher quatro, ficaria com "Greenfields" (história de pai e filho que vivem numa cidade dominada pelo totalitarismo), "Timber" (animação feita por estudantes e que tem humor negro muito original), "Fol'Amor" (que mostra a força que um homem tira 'do fundo do seu eu' para realizar os desejos de uma mulher - e, claro, obter sua 'recompensa') e o divertido "Uit Huis" (quando um pai decide colocar o filho para fora de casa, a contragosto da mãe)

Fol'Amor e Greenfields

Timber e Uit Huis

Próxima postagem: prós e contras do festival e os vencedores do Anima Mundi 2014.
Até mais!