Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Floreffe Triple


Como trabalhava perto do Il Piccolo Café, tentei criar um costume de visitar o local uma vez por semana para conhecer um rótulo novo. Como estava querendo provar uma cerva mais adocicada, o atendente me recomendou que experimentasse a Floreffe Triple.

O rótulo dessa cerva eu acho bem interessante, parece remeter a cidade belga que dá origem ao seu nome. A espuma é bem persistente, mas não é consistente. Nada que tenha comprometido a degustação. Agora, o aroma dela é que achei o seu grande diferencial, pois remete a frutas cítricas, mas que no sabor predomina um sabor mais adocicado (pelo aroma, a impressão que dá é de ser uma cerva mais amarga).

Conclusão: se compararmos com outras tripels, ela vai perder facilmente. Mas, se considerarmos o custo/benefício, é um ótimo rótulo. Recentemente, vi algumas garrafas de 1 litro sendo vendidas no Super Prix, o que seria uma ótima aquisição para um encontro com amigos.

Informações
Floreffe Triple
Estilo: Belgian Tripel 
Álcool: 7,5%
Cervejaria: Lefebvre
País: Bélgica
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: R$ 15,00

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Degustação Suicida #1 - Antárctica Sub Zero


Depois da Cerpa Draft, Kaiser e Skol, enfim chegamos a última cerveja da degustação suicida. Deixamos para o final a Antárctica Sub Zero justamente pelo fato de não termos gostado dela. Se não me falha a memória, nosso primeiro contato com essa cerva foi durante o show do Metallica no Morumbi. Na ocasião, essa era a ÚNICA cerveja a disposição da galera. A lembrança que tenho é que estava bebendo uma Antártica com Halls.


Pois bem, cinco anos se passaram e provamos novamente a Antárctica Sub Zero.

De todas que experimentamos, ela foi a menos translúcida. Dá pra sentir um pouco (bem pouco) de lúpulo e malte nela, só que o que estraga é um amargor chato no final. É um amargor diferente da Antárctica. Parece ser de um cereal estranho. Como não tenho nenhuma especialização nisso, não tenho como definir o que é. Ah sim, o gosto de Halls não existe mais.

Conclusão: Sinceramente? Só serve pra tirar foto engraçada, como essa que tirei com o Hyoga. Quando eu comprar o Camus e o Cavaleiro de Cristal, aí a foto vai ficar mais responsa.

Informações
Antarctica Sub Zero
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,6%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 1,70

Degustação Suicida #1 - Skol


Terceira cerveja da degustação suicida que realizamos aqui em casa. Já adianto que nessa cometi um erro muito grande, já que foi a única cerva em garrafa. É claro que ela seria, em alguns aspectos, bem melhor que as outras.

Falando em bem melhor, muito do sucesso da Skol vem através dos comerciais, sempre voltado para o público jovem.



Logo de cara, já deu pra perceber que ela era a mais translúcida que as demais, apresentando uma boa espuma. A versão em garrafa tem algo que a da lata não tem, que é um sabor mais adocicado e parece ser  ligeiramente mais encorpada. Entretanto, como alegria de pobre dura pouco, em menos de cinco minutos, ela se tornou bastante desagradável, pois essa cerva deixou um amargor muito ruim na língua, fazendo com que todos salivassem mais que cachorro olhando frango de padaria.

Conclusão: não há como negar. Skol gelada, com a galera, petisco 0800 ou um churrasquinho na beira da piscina, desce redondo. Só que ela tem que estar estupidamente. Esquentou um pouco, fica insuportável.

Informações
Skol
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,7%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 1,50

Degustação Suicida #1 - Kaiser


Após a Cerpa Draft, partimos para a segunda cerveja da degustação suicída que fizemos aqui em casa. Como todo mundo me pergunta "E aí, já falou sobre a Kaiser?", resolvi comprar uma latinha para provar.

Não tem como: sempre que vejo a palavra Kaiser, lembro dos comerciais da empresa da década de 80 e 90 com o baixinho da Kaiser, interpretado pelo ator José Valien.



Quando era adolescente, na época que minha vibe era beber leite com pêra e Ovomaltine, lembro-me que a Kaiser era uma das preferidas do pessoal daqui de casa. Vendia igual água, assim como a Brahma. De lá pra cá, cheguei a notar que o rótulo sumiu das prateleiras, voltando a aparecer nos dois últimos anos.

Na aparência, ela é bonita, isso não tem como negar. O problema dela está no sabor: malte quase imperceptível, pouco lúpulo e um amargor muito forte, horrível. Aliás, o sabor dela deve ser de algum outro cereal misturado, só pode. Outra grande diferença dela para as concorrentes diretas é que ela é um pouco mais cítrica.

Conclusão: aposto que quem falou para experimentar a Kaiser quis me sacanear. Só pode! Dos quatro rótulos, posso antecipar que essa cerva foi a pior de todas.

Informações
Kaiser
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,5%
Cerpa FEMSA Cervejaria
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 1,70

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Degustação Suicida #1 - Cerpa Draft


Pode até parecer que estou acostumado a beber cervejas, mas esse hábito eu só adquiri ano passado. Mais precisamente em setembro, após uma viagem a Penedo. De lá pra cá, estou escolhendo cervejas artesanais e importadas, pois não curto as fabricadas pelas grandes cervejarias nacionais.

Certo dia, conversando com amigos do Clan BWL (no qual temos um podcast, considerado por Leo Lopes - editor do Nerdcast - como melhor sobre Fórmula 1 no Brasil), eles me propuseram o seguinte desafio: fazer uma resenha de cervejas nacionais fabricadas por grandes empresas. Topei o desafio, mesmo sem ter nenhum conhecimento na área.

Entre as sugeridas (e as que tinham no mercado aqui perto de casa), escolhi os seguintes rótulos: Cerpa Draft, Kaiser, Skol e Antárctica Sub Zero.

A primeira da noite foi a Cerpa Draft. Com o rótulo Cervejaria Paraense S.A., só foi lembrada por um amigo, mas resolvi levar por se tratar de uma cerveja do Norte do Brasil. Resolvi fazer uma pesquisa ligeira e achei uma reportagem do site Exame.com, que conta um pouco sobre a história da cervejaria e do panorama atual que ela se encontra:

A cervejaria paraense Cerpa é um caso sui generis. A empresa foi fundada em 1966, quando o  imigrante alemão Konrad Karl Seibel chegou a Belém e achou que a água da região era ideal para fabricar cerveja nos trópicos. Deu certo. Foi uma cervejaria regional de sucesso por décadas — sua participação de mercado no Pará chegou a 65% em 2003 e, muito antes do avanço das cervejas artesanais, ganhou certo público no Sudeste entre os consumidores que queriam fugir das Brahmas e Antarcticas da vida. Mas, na década seguinte, a cervejaria paraense entrou numa bizarra espiral de problemas que lhe custaram caro. Hoje, sua participação no Pará não passa de 12%. Poderia ser apenas uma história de empresa que errou a mão e perdeu o bonde — na última década, uma onda de consolidação fez com que as cervejarias regionais fossem compradas em negócios milionários, e a Cerpa ficou de fora, minada por problemas familiares que beiram o surreal.  

Pois bem. A Cerpa Draft é bem clarinha e, de tanto que ela é gaseificada, lembra mais um refrigerante do que cerveja. Espuma zero (em uns 5 minutos, toda a espuma se foi), malte quase zero e pouquíssimo lúpulo. Ou seja, foi feita pra atender o gosto do povo brasileiro e para se beber em grandes quantidades. O mais engraçado foi a sensação que Ciça e eu tivemos: tanto o cheiro, quanto o gosto, lembram aquela sensação boa de chopada de universidade.

Depois de bebermos apenas UMA lata, a queimação no estômago foi digna de quase acabar com a brincadeira do casal.

Conclusão: Será que essa cerveja é realmente dessa forma? Se for, é um tiro no pé tremendo. Quem sabe, um dia, talvez, vá ao Pará e tente provar essa cerva em seu habitat natural. 

Mas, enquanto isso, fico com a seguinte impressão: Não cometam essa loucura de comprar essa cerveja. Sério.

Informações
Cerpa Draft
Estilo: Lite American Lager
Álcool: 4,5%
Cerpa Cervejaria Paraense
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 2,00

terça-feira, 23 de julho de 2013

Wells Banana Bread Beer


Essa é uma breja que vi muitos amigos comentarem no Facebook antes que eu conhecesse. Comprei uma garrafa há uns 3 meses atrás e só ontem tive a oportunidade de colocar pra gelar e degustar junto com a patroa.

Wells & Youngs
Charles Wells era o segundo filho de George Wells, um vendedor de móveis da cidade de Bradford, localizada no norte da Inglaterra. Em 1875, depois de 20 anos trabalhando na marinha mercante, Charles noivou com uma jovem britânica. Como condição para aceitar o casamento, o pai da noiva exigiu que Charles desistisse das viagens através dos mares. Charles Wells voltou definitivamente para casa e comprou uma cervejaria e 32 pubs em um leilão por 16.700 libras. Começou aí sua jornada como cervejeiro e principalmente como um homem muito habilidoso nos negócios.
Já nos dia atuais, mais precisamente em 2006, a Young & Co.`s Brewery Limited vendeu o prédio da cervejaria Ram e se uniu à cervejaria Wells para formar a Wells & Young`s Brewing Company, a maior do ramo sob comando familiar no Reino Unido.

Na aparência, é uma cerveja com cor de cobre e que formou pouquíssima espuma. Para se ter ideia, a foto foi tirada uns 2 minutos depois de servir no copo. O aroma dela é muito bom, pois lembra torta de banana e dá pra notar também a presença de algo que se assemelha a guaraná e/ou caramelo.

O problema dela é justamente no sabor: o gosto de malte é bem forte, indo totalmente contra o que se espera dela. O sabor doce fica em segundo plano e fica apenas o sabor do malte, lembrando um pouco a Fullers ESB. O final dela é amargo e seco e é pouquíssimo gaseificada.

Conclusão: não compre essa cerveja esperando uma bebida docinha, igual um guaraná. Ela é bem maltada e que tem um sabor, digamos, diferente. Se eu compraria uma outra garrafa? Eh... NÃO!

INFORMAÇÕES
Wells Banana Bread Beer
Estilo: Fruit Beer
Álcool: 5,2%
Cervejaria: Wells & Youngs
País: Inglaterra
Comprada em: Lidador - Centro
Preço: R$ 12,00

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Wäls Saison de Caipira


Certa vez, em uma conversa de bar com dois amigos, um deles me perguntou que tipo de cerveja eu recomendaria a ele. Pra sair da saia justa, respondi: se for importada, pede Delirium Tremens. Se for nacional, peça qualquer uma da cervejaria Wäls que não tem erro. 

Tempos depois, parei para pensar com calma na resposta que dei. Até que não errei muito, porque os caras mandam bem no que fazem.

O primeiro rótulo que bebi dessa cervejaria mineira foi a Wäls Saison de Caipira. Detalhe que nem foi beber, mas foi só um gole de uma desconhecida que ofereceu pra gente (com geral chapado na CADEG, todo mundo vira o melhor amigo). Então, resolvi gastar uma grana e levar um exemplar pra provar em casa.



A maioria das Wäls vem com rolha sintética, mas não precisa de abridor. Sai na mão com facilidade. Na aparência, pouca espuma (quase nada), bem dourada e meio turva. Aliás, ela é muito aromatizada, lembra um pouco o cheiro de cachaça. Agora, no sabor é que a parada fica muito legal...


Todo mundo aqui já foi na pastelaria do china comprar pastel com caldo de cana, né? Agora imagine caldo de cana misturado com cerveja. Sim, essa é a Wäls Saison de Caipira. Extremamente leve, dá pra sentir o gosto do malte da cerveja com o de caldo de cana. É uma bebida bem ácida, azedinha.

Conclusão: Excelente cerveja. Muito boa para degustar e mais uma boa sugestão para os brothers de plantão surpreenderem suas senhoras. Pode ser servida em taças de vinho mesmo, mas tomem cuidado com o fundo da garrafa, pois a cerva acumula sedimentos que FAZEM TOTAL DIFERENÇA. Deixe um pouco da cerva no copo, dê uma agitada (igual se faz com cervejas de trigo) e complete no copo.

Para quem gosta de cervejas com mais personalidade, é prato cheio. Pode comprar que o sucesso é garantido.
Aliás, já vi algumas unidades disponíveis no Super Prix e a um preço bem justo.

Informações
Wäls Saison de Caipira
Estilo: Saison
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Mundo dos Vinhos - CADEG
Preço: R$ 21,00

domingo, 21 de julho de 2013

Brahma Black


Sempre quando passo nesses quiosques da Brahma, vejo uma galera bebendo esse tal 'chope escuro'. Certo dia, de bobeira no Norte Shopping, resolvi pegar um banquinho e experimentar essa tal de Brahma Black. 

A aparência dela é sensacional, uma das mais bonitas que já bebi. Assim que ela é servida, parece que ela é só espuma. A impressão que dá é que a cerveja vem formando a espuma em efeito cascata, talvez inspirada na Guinness. Com o tempo, ela começa a tomar a sua verdadeira forma. 


As fases da Brahma Black, em 3 minutos após ser servida

O problema dessa cerva começa a partir daqui. O aroma dela é muito leve, quase não dá para perceber. No sabor, apesar de ser um chope bem encorpado, só senti o gosto do doce (caramelo) e do álcool. Nada de malte torrado, nada de café e nada de lúpulo. Fora o dulçor do caramelo, é um gosto de nada com coisa nenhuma. Pelo menos a espuma tem longa duração e é pouco gaseificada.

Conclusão: olha, se você gosta de uma cerveja mais encorpada ou de sabor adocicado, ta aí uma boa dica. Agora, se você é mais chegado a uma loura bem gelada, prove apenas se bater a curiosidade.

Informações
Brahma Black
Estilo: Dark American Lager
Álcool: 5%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Quiosque Brahma - Norte Shopping
Preço: R$ 6,00

Theakston Old Peculier


Faz algum tempo que estou bebendo mais rápido do que escrevendo. Tanto aqui no blog, quanto no Facebook. Novo emprego, novos cursos, autoescola em seu momento mais crítico, pesquisa de novas lojas de miniaturas etc. Tudo isso me faz ter menos tempo para publicar.

Uma cerveja que passou batido nos dois cantos foi a Old Peculier. Essa foi a terceira cerveja importada que bebi, quando tudo começou, no Wein Stuble (Penedo-RJ).

O fato curioso é que o dono do bar, um inglês formado em engenharia, nos aconselhou com insistência a Old Peculier, falando que "com certeza, iríamos gostar". Depois de ter degustado, resolvi dar uma investigada sobre a cerva e olha o que achei:


Fabricada pela T&R Theakston desde 1890. Esta cervejaria foi fundada em 1827, por Robert Theakston, um agricultor da aldeia de Warthermarske. 
A Old Peculier é a cerveja mais vendida pela T&R Theakston, uma das melhores em seu segmento e ganhou a medalha de prata na competição Campaign for Real Ale (CAMRA)'s "Champion Winter Beer of Britain" em 2000.


Pois bem, no aroma, é uma cerveja que pode enganar para quem está acostumada com cervejas escuras no Brasil, porque o doce (caramelo) é muito evidente. A espuma é bem persistente e densa. 

Agora, no sabor é que a parada muda totalmente: O caramelo some e dá lugar ao malte tostado e ao lúpulo, que deixa a cerva com um amargor interessante. Por isso que ela pode enganar para quem se deixa levar só com o aroma. Aliás, esse amargor não incomoda, é bem moderado. Além disso, a cerva é gaseificada na medida certa. Ah sim: o rótulo é um dos mais bonitos que já vi. Tem seu lugar de destaque na estante.

Conclusão: para quem gosta de cerveja escura, mas não gosta do sabor adocicado, essa é uma boa sugestão. Vira e mexe aparece para vender na Lidador, só que o próprio vendedor falou que tem muita saída. Ou seja, se estiver a venda, reserve sua garrafa porque o investimento é certo.

Informações
Old Peculier
Estilo: English Brown Ale
Álcool: 5,6%
Cervejaria: T&R Theakston
País: Inglaterra
Comprada em: Lidador - Norte Shopping
Preço: R$ 18,00

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Fuller's ESB


A Fuller's ESB foi a quinta cerveja da degustação promovida pela Pivo Bier. Mesmo sendo apenas um copo para cada cerveja, admito que já estava bem alto, tanto que as últimas duas (Chimay Triple e Amazon Beer Stout Açaí) não lembro de absolutamente nada. A única coisa que me lembro é que a Stout Açaí harmoniza muito bem com qualquer doce que leve chocolate. Fora isso, não me pergunte mais nada.

Pois então, sobre a Fuller's ESB. Desde quando iniciei nessa loucura de degustar cervejas sem conhecimento algum, vira e mexe me deparo com ela. Tempos depois, soube que se trata de uma cerveja bastante premiada no exterior. Tirei esse texto do site Cervas Clube, só para vocês terem uma noção:

A Fuller's ESB foi lançada pela família Fuller, em 1971, como uma bebida de inverno para substituir uma cerveja chamada Old Burton Extra. O potencial da cerveja foi logo percebido e ESB se tornou permanente no portfólio da Fuller's.

Reputação ESB foi reforçada logo após ser nomeada pela CAMRA (Campaign for Real Ale) Cerveja do Ano em 1978.  Desde então, a cerveja não parou de ganhar prêmios, sendo  tricampeã do Champion Beer of Britain e bicampeã do World Champion Bitter.

Admito que esse rótulo me motivou bastante em participar desta degustação. Digamos que foi ela que me fez tomar vontade de ir, mas tudo bem... rs

Bem, quem não conhece, pode cometer o equívoco de subjulgar a Fuller's ESB, por não se destacar na aparência e no aroma. Agora, o sabor dela é excelente: bem maltada, o lúpulo também é bem evidente e ligeiramente adocicada (caramelo). Explosão de sabores. Lembra ligeiramente a Abbot Reserve, só que um pouco mais aguada e um pouco mais doce.

Conclusão: excelente cerveja. Se você curte cervas 'mais fortes' (mais maltadas e não mais amargas/lupuladas), pode comprar sem medo. Para mulherada que curte esse estilo, é uma excelente sugestão, pois ela é adocicada.

Informações
Fuller's ESB
Estilo: Extra Special Bitter/English Pale Ale
Álcool: 5,9%
Cervejaria: Fuller's
País: Inglaterra
Comprada em: Pivo Bier
Preço: R$ 57,00 (degustação com direito a sete rótulos diferentes)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Affligem Blonde


A Affligem Blonde foi a quarta cerveja da degustação promovida pela Pivo Bier. Só que, para provar esta cerveja belga, tivemos que beber meia garrafa de água para o gosto de carne defumada da Aecht Schlenkerla Rauchbier Weizen

Mais do que uma bebida, cerveja na Bélgica é uma cultura. Herança dos tempos medievais, seu antigo histórico de produção nasceu nos mosteiros medievais, onde a cerveja era consumida como alimento por serem bastante encorpadas. Ou seja, beber uma cerveja belga tem tudo para ser um sucesso.

Sobre a Brouwerij De Smedt / Brouwerij Affligem
Por mais de nove séculos as Ales de Abadia estão associadas a reflexão e aos votos de silencio dos monges beneditinos de Affligem, a abadia mais antiga em Flandres. Construída no ano de 1074, quando seis cavaleiros arrependidos de suas vidas violentas se estabeleceram em Affligem e adotaram a vida monástica, a abadia foi ao longo dos últimos mil anos sucessivamente atacada durante as guerras e reconstruída com esforço por seus habitantes.

Na aparência, Affligem Blonde é bem opaca. Lembra muito as cervejas de trigo, principalmente por ser bem sedimentada (dá pra ver claramente na foto esses pontinhos brancos no copo, mas não atrapalha na hora de beber). No sabor, ela realmente é bem refrescante, um pouco amarga para o gênero e bem gaseificada.

Conclusão: é uma boa opção, bem saborosa. Se pintar na mesa, pode ir que é uma boa. Só que, se compararmos com outras do mesmo estilo e com preço semelhante (Leffe Blonde, por exemplo), ela acaba perdendo.

Informações
Affligem Blonde
Estilo: Belgian Blond Ale
Álcool: 6,8%
Cervejaria: Brouwerij Affligem / De Smedt
País: Bélgica
Comprada em: Pivo Bier
Preço: R$ 57,00 (degustação com direito a sete rótulos diferentes)

domingo, 14 de julho de 2013

Aecht Schlenkerla Rauchbier Weizen


No fim do mês passado, comecei a contar sobre a minha primeira degustação de cervejas, promovida pela Pivo Bier. A primeira das sete foi a Wäls Witte. A segunda foi a Coruja Alba Weizenbock. Hoje é dia de contar sobre a terceira cerveja, a Aecht Schlenkerla Rauchbier Weizen. A galera já foi avisando que essa cerva seria a mais polêmica das sete, pois se tratava de uma Rauchbier. Como alguns da degustação fizeram a mesma cara de paisagem quando um professor de matemática apresenta a tal Fórmula de Báskara, eles nos explicaram que é uma cerva produzida a partir de malte defumado. Como continuei sem entender nada, mas fiz cara de conteúdo só para não fazer feio, fui inocente e aceitei degustá-la...

Mas, afinal de contas, o que é uma Rauchbier? Recorri a literatura virtual para aprender um pouco mais e encontrei esse artigo no site Baco & Ninkasi.


"Rauch significa fumaça em alemão e a cerveja ganhou esse nome por ser produzida a partir de maltes defumados. É um tipo de cerveja típica de Bamberg, região da Alemanha. Antigamente todos os maltes eram secos utilizando-se fogo gerado pela queima de madeira. Com isso, todas as cervejas antigas tinham um toque defumado em seu sabor. Com a invenção de secadores cujo combustível passou a ser carvão, em meados de 1700, esse caráter defumado foi perdido na maioria das cervejas. As cervejarias de Bamberg, porém, permaneceram fiéis à tradição até hoje."


Na aparência, é uma cerveja de cor marrom e que tem uma espuma bege. O problema foi no aroma e no sabor: o mongo aqui só se ligou na palavra DEFUMADO quando PROVOU. Sim, o sabor e o aroma característico da Aecht Weizen lembra o de carne defumada. Sabe aquela mortadela defumada, que você compra no mercado e coloca no pão francês? Então, agora imagina essa mesma mortadela em estado líquido, misturado com cerveja. Sim, claro que exagerei, mas o sabor de carne defumada é bem intenso, bem intenso mesmo! O final dela é defumado, além da sensação de tostado que fica na boca.

Conclusão: não curti. É um sabor que não me agradou, mas que me deu ideia para incrementar algum tipo de assado (carne ou costela de porco) ou então de servir essa mesma cerva para acompanhar um churrasco. 

Informações
Aecht Schlenkerla Rauchbier Weizen
Estilo: Rauchbier
Álcool: 5,2%
Cervejaria: Brauerei Heller-Trum
País: Alemanha
Comprada em: Pivo Bier
Preço: R$ 57,00 (degustação com direito a sete rótulos diferentes)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A derrota de Anderson Silva


6 de julho de 2013. O dia que entrou para a história do MMA. Depois de 17 vitórias seguidas, sendo 10 defesas de cinturão na categoria dos médios do UFC, Anderson Silva relembra o sabor da derrota perante o novo campeão, Chris Weidman.

No fim da luta, todo mundo se perguntou: que po**a foi essa? O que aconteceu? Será que o campeão foi muito soberbo? Será que presenciamos o surgimento de um novo fenômeno no MMA? Será que a luta foi comprada?

Depois de ouvir o pessoal do Canal Combate esbravejar veementemente sobre a conduta que o brasileiro teve no ringue, nem quis ver a coletiva depois da luta, de tão chateado que estava. Entretanto, na manhã do domingo, digeri o arrependimento de ter ficado acordado até tarde e pensei com mais calma sobre a derrota de Anderson Silva.


A começar pelo próprio brasileiro. O paranaense começou sua carreira no MMA em 1997. Nessa época, o UFC já estava em sua 12ª edição e contava com nomes como Marco Ruas, Mark Coleman, Don Frye, além de dois jovens bem abusados: Vitor Belfort e Tito Ortiz. Admito que só fui tomar conhecimento da organização após ver uma fita de vídeo cassete numa locadora lá do Rocha, antigo bairro que morei aqui na Zona Norte do Rio de Janeiro. Adolescente, com PN na cabeça, ao ver uma fita VHS com o título "There are no rules!", já pensa merda: Vai ser tiro, granada e bomba para todos os lados. A cada fita que chegava, reuníamos a galera para ver lutas pra lá de interessantes, com lutadores das mais diversas artes marciais, cada um com sua indumentária. Como Chris Weidman é dois anos mais novo do que eu, talvez o primeiro contato dele com o MMA tenha sido justamente assistindo esses vídeos ou jogando PrideFC, no PS2.


Admito que não acompanhei a carreira de Anderson Silva antes dele entrar no UFC, com exceção da luta dele contra Carlos Newton no Pride. No UFC, a primeira luta que vi foi justamente a que ele conquistou o cinturão, após deixar o nariz de Rich "Ace" Franklin irreconhecível. Desde então, pude acompanhar todas as defesas de cinturão e as lutas que ele se aventurava a fazer nos meio-pesados. Que fique bem claro: ele SEMPRE usou sua esquiva para destruir mentalmente seus adversários. Agora, desde que conquistou o cinturão dos médios do UFC, NUNCA menosprezou o oponente, como fez no último domingo, salvo em três situações: contra o desafeto Demian Maia, Yushin Okami (último a derrotar o brasileiro) e Stephan Bonnar ("ressuscitando" o aposentado para salvar o card no RJ).  Sinceramente, não vi essa tentativa de humilhação contra o H Bomb de Dan Henderson, nas duas lutas contra Sonnen (sejamos francos, aquele triângulo foi de um vacilo sem tamanho do americano) e Vitor Belford (ele achou aquele chute no queixo).

Weidman, antes da luta deste sábado, tinha um cartel de 9-0 e já tinha despachado Demian Maia e Mark Muñoz antes de enfrentar Anderson Silva. Aliás, Mark Muñoz foi uma vítima indireta da língua de Chael Sonnen: ele seria o próximo adversário do brasileiro, mas de tanto o americano encher o saco da organização (e da expectativa do evento gerar bastante lucro) para uma revanche. Sendo assim, sua oportunidade estava ligada a uma condição: ele seria o próximo desafiante ao título, desde que vencesse Chris Weidman. Muñoz perdeu a luta, se machucou posteriormente em treinamentos, entrou em depressão, teve que perder mais de 30kg para lutar e venceu de forma incontestável seu adversário nesse sábado, o mesmo em que Weidman venceu Silva. Que ironia do destino...

Voltando a falar sobre Weidman. Um lutador invicto em qualquer organização de artes marciais deve ser respeitado. O americano tem golpes contundentes em pé e uma boa base de luta no chão. Anderson Silva deveria ter respeitado mais. O resultado disso, aliado ao fato de Weidman não ter entrado no jogo mental do brasileiro, foi aquele belo cruzado de esquerda que o deixou de olhos virados.


Mas, de todos os envolvidos no UFC, quem está respirando aliviado é Dana White. Como toda luta de Anderson Silva, foi mais um sucesso de bilheteria e de vendas no PPV. Além disso, ganhou a melhor dor de cabeça que alguém poderia ter, que é o fim de uma dinastia, que é muito ruim em qualquer evento esportivo. A categoria dos médios estava estagnada. Ninguém queria ir pra lá, porque o campeão era imbatível. E olha que esse efeito pode acontecer nos meio pesados, até que alguém derrote Jon Jones...

É claro que muitos pensaram que a luta foi uma armação. Só que dois pontos fazem com que esta teoria esteja totalmente errada: 1- o tal contrato de 10 lutas que Anderson Silva assinou com o UFC e; 2- a forma com que ele perdeu, já que ele tentou humilhar Weidman e acabou beijando a lona. Mesmo que Silva só faça superlutas para fechar seu contrato ou invente algo diferente, como lugar com 6 anões ao mesmo tempo, ou tentar representar cenas antológicas, como Daniel San em Karatê Kid ou Frank Dux em O Grande Dragão Branco, dificilmente terá a mesma aceitação do público. Sua soberba em cima do ringue mostrou um Anderson Silva que alguns atletas sempre comentavam, mas nunca foram ouvidos. Hoje, todo mundo viu quem é esse Anderson Silva e ninguém gostou. Claro que tudo que ele conquistou não será apagado, o cara é fera e é o melhor lutador de MMA de todos os tempos. Mas, infelizmente, sua imagem saiu arranhada depois da luta.

A tampa do caixão foi a declaração dele após a luta. Sinceramente, como a categoria já tem um histórico gigantesco de reencontros, falar que vai se dedicar a família, não quer pedir revanche e só vai cumprir o contrato é de um absurdo sem tamanho.

Sendo assim, falar que tudo isso se tratou de armação é desconhecer o esporte, a soberba de Anderson Silva em suas lutas e a formação dos cards do evento.

O que vimos no último sábado não foi Chris Weidman vencer Anderson Silva. Assistimos a grande derrota do brasileiro, que perdeu muito mais do que uma simples luta.

sábado, 6 de julho de 2013

Copa das Confederações 2013 - A Final


Pois é, a Seleção Brasileira conquistou a Copa das Confederações. Cinco vitórias em cinco jogos, com quatorze gols a favor, apenas três contra, com direito a ter o melhor jogador e artilheiro do campeonato (isso porque não enfrentou o Taiti). Foi um título, de certa forma, convincente e que fez este que vos escreve reconhecer alguns absurdos que escrevi no passado.

Primeiro, o técnico da Seleção Brasileira. Luiz Felipe Scolari saiu pela porta dos fundos do Palmeiras, foi ressuscitado por Marín e conseguiu arrumar um esquema interessante na seleção, com um 4-2-3-1 pra lá de ofensivo e bem disciplinar em seu setor defensivo. Apesar do relaxamento no 2º tempo contra a Itália e o pragmatismo contra o Uruguai (esse sim, o jogo mais difícil durante toda a competição), o esquema funcionou muito bem e tinha duas premissas básicas: 1- sufocar a saída de bola do adversário e; 2- definir a partida nos minutos iniciais. Até comentei no trabalho sobre isso e lembramos de duas seleções que aplicaram com empenho esta tática: Hungria de 1954 e Holanda de 1974.

Segundo, a aplicação tática da equipe. Todos os jogadores, sem exceção, se dedicaram ao máximo para tentar acabar com a desconfiança do brasileiro. Sinceramente, souberam aproveitar muito bem o clima que foi criado, com os protestos do lado de fora do estádio e o apoio dos que estavam dentro. Sejamos sinceros: ninguém é contra a seleção e nem a Copa do Mundo. Somos contra é de como tudo isso foi conduzido, dos superfaturamentos, da falta de transparência nos gastos públicos e com a truculência dos policiais em TODAS as cidades em que houve protesto. Não houve um jogador que fez corpo mole ou que trocou gentilezas com o adversário. Isso, com certeza, fez com que o povo tomasse simpatia pela seleção.


Terceiro, o tão esperado confronto Brasil x Espanha. Uma frase que define bem aquele jogo está no excelente blog Olho Tático, que agora está na ESPN (graças a Deus, emissora de gente normal): "Hoje é dever exaltar a fantástica atuação brasileira. Amanhã é outro dia". Mesmo com as suspeitas que essa final foi comprada, que a Espanha que entrou em campo estava irreconhecível, que a Dilma gastou milhões para dar esse título ao sofrido povo brasileiro (e, de quebra, minimizar as manifestações) e outras alegações conspiratórias, há de se reconhecer a superioridade durante os 90 minutos sobre a Seleção Espanhola. Eles ficaram bem perdidos com a forte marcação na saída de bola. Xavi e Iniesta foram totalmente anulados por Paulinho e Luiz Gustavo (justamente um dos que critiquei). Arbeloa tomou um passeio do Neymar, assim como Azpilicueta.

E o que dizer do "golaço" de David Luiz, salvando aquele gol certo de Pedro? E da pressão que Sergio Ramos recebeu, chutando uma penalidade máxima pra fora contra Julio Cesar, que pegou categoricamente um pênalti do Forlan? E da jogada do trio Hulk-Neymar-Fred no terceiro gol? E da defesa do chute do Xavi, quando o jogo estava já definido? Tudo isso foi minando a confiança daqueles que estavam invictos por 29 jogos oficiais.

Por último, o desempenho de Neymar. Quem costuma conversar comigo sabe que nunca gostei do futebol desse jogador. Sempre achei que ele era apenas um Denílson melhorado e que era supervalorizado pela mídia. Pois bem, mesmo com uma mudança (para melhor) no Campeonato Paulista desse ano, continuei apostando que a máscara dele iria cair nessa Copa das Confederações. Puro engano. Neymar resolveu jogar tudo que sabe (ou o que vale) e foi o principal destaque desse time. Claro, não tem como negar que ele cavou algumas faltas e simulou uma agressão, mas tudo isso ficou em segundo plano devido ao show que o garoto deu nesse campeonato. O troféu de melhor jogador foi para a pessoa certa.


Aliás, falando em melhor jogador, a seleção do campeonato está quase perfeita. Faria apenas uma única modificação: tiraria o Fernando Torres para dar entrada do uruguaio Cavani.

O Brasil está preparado para a Copa do Mundo de 2014? Não ainda falta muito.

Mas, a partir do dia 30/06/2013, as outras seleções vão pensar duas vezes em subestimar a Seleção Brasileira.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Coruja Alba Weizenbock


Essa foi a segunda cerveja da Degustação da Pivo Bier. Logo de início, a galera da organização já avisou que essa cerveja era bem diferente da Wäls Witte, pois era mais indicada para dias mais frios.

Na aparência, ela tem uma cor bem bonita, parece cobre. A espuma durou relativamente bem no copo.
O sabor dela é bem complexo, não consegui notar muita coisa de especial, mas tava bem evidente o sabor de banana. O chato dessa cerveja é que ela é ligeiramente aguada e isso me incomodou um pouco. Poderia ser um pouco mais encorpada.

Conclusão: opção interessante. Entretanto, esperava um pouco mais, pois criei uma expectativa muito grande devido ao fato de todos me falarem que as cervejas da Coruja são muito boas. Talvez uma segunda garrafa mude meus conceitos.

Informações
Coruja Alba Weizenbock 
Estilo: German Weizenbock
Álcool: 6,8%
Cervejaria: Coruja
País: Brasil
Comprada em: Pivo Bier
Preço: R$ 57,00 (degustação com direito a sete rótulos diferentes)