Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Anima Mundi 2014 - Dia 4 (Curtas 11, Curtas 7, Curtas 15, Curtas 8)

Mais uma maratona! Neste quarto dia de festival tive a oportunidade de assistir as sessões de curtas 11, 7, 15 e 8 no Espaço Itaú de Cinema Botafogo.

Curtas 11

Sessão imperdível, que se destaca pelos curtas "A Roza" (história que conta o amor não correspondido entre Chico Caboclinho e Maria Altina) e "From Here to Immortality" (entrevista de dois antigos heróis de desenhos animados). Outras animações também merecem seu valor, mas que estão num degrau abaixo, como "Ascencion" (produção 3D bem humorada), "Bless You" (excelente produção em 2D e 3D) e "Three's a Crowd" (história sobre um senhor que se irrita com o comportamento de um vizinho drogado - Quem nunca se irritou com um vizinho barulhento, né?). Somente o último curta que distoa do restante, mas nada que comprometa. Chamem os amigos!

A Roza

From Here to Immortality e Bless You

Ascencion e Three's a Crowd


Curtas 7

Uma outra boa sessão, mas com um início um pouco cansativo. Só a partir da terceira animação que as coisas ficam melhores, como "Mite" (mostrando o comportamento de um ácaro dentro de um carpete), o engraçadíssimo "Wurst" (uma salsicha branca na praia, ao lado de vários outros alimentos) e "Through You". Agora, a cereja do bolo está no último curta, "Le Sens du toucher", que conta como duas pessoas se relacionam se comunicando através da linguagem dos sinais. 

PS: tem uma animação bem mais ou menos, chamada "Holywood Blvd, USA". Durante o curta, aparece a imagem de uma das 'versões teste' do Bob Esponja (para quem me conhece, sou fã declarado deste desenho). Quando subiram as letras, quem era o produtor? Stephen Hillenburg, o criador do Bob Esponja! Bacana ter assistido a um curta dele, apesar de ser bem mais ou menos rs.

Le Sens du toucher

Mite e Wurst

Holywood Blvd, USA e Through You



Curtas 15

Se você nunca foi ao Anima Mundi, pense duas vezes antes de escolher esta sessão. Ela até tem animações boas, só que as histórias cansam. Destaques para "Nuisible" (um garoto que coleciona insetos e tem que enfrentar seus medos), "Vigia" (uma história boba com animação razoável, mas que é criativa) e "The Master´s Voice: Caveirão" (bela animação brasileira que Live Action com animação 2D e 3D).

Depois dessa sessão admito que fiquei um resto de gente.

Nuisible

The Master´s Voice: Caveirão e Vigia

Curtas 8

A recompensa para fechar este dia cansativo foi a oportunidade de assistir o divertidíssimo "Alma en Coma" (sobre um vocalista de death metal que tem que cantar músicas latinas). Também se destacam "Canuck Black" (um urso acusado de matar seu próprio dono), "Ottenki serogo" (histórias de amor são sempre bem vindas, obrigado) e "Viagem na Chuva" (difícil acreditar que esta beleza foi feita aqui no Brasil, só que é meio sem pé, sem cabeça). Uma sessão típica para quem já frequenta Anima Mundi.

Alma en Coma e Canuck Black

Ottenki serogo e Viagem na Chuva

Não irei assistir nada nos Dias 5, 6 e 7 por causa dos compromissos com a pós. 
Voltaremos na sexta-feira!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Anima Mundi 2014 - Dia 3 (Portfólio, Curtas 5)

Domingo foi dia de mais duas sessões de Anima Mundi, após um bom descanso da semana que foi agitada e, de quebra, aproveitar o frio que fez no sábado. Ou seja, o Dia 2 foi para esticar as pernas e tomar aquele café com bolo de cenoura.

Neste dia, tive a oportunidade de assistir a sessão Curtas 5 no Espaço Itaú de Cinema Botafogo e a Portfólio 2 no Centro Cultural Light.

Portfólio 2

É sempre bom explicar alguns termos novos. A categoria Portfólio é dedicada aos filmes feitos sob encomenda, como spots publicitários, institucionais, games, videoclipes ou sequências de efeitos especiais para longas-metragens. Apesar de ser uma sessão relativamente curta (cerca de 48 minutos), foi uma sessão que peca justamente no seu início, com o videoclipe da cantora Bárbara Eugenia. Fora isso, muitas animações que caíram no gosto de todos os presentes, como 7 Vidas, Go Outside, Robin e Back To The Start. Vale a pena conferir.

7 Vidas e Robin

Go Outside e Back To The Start

Agora, a crítica sobre a sessão: marcar uma sessão de Portfólio, às 19h, no Centro Cultural Light é um absurdo total. A Marechal Floriano completamente deserta, sem nenhum movimento. A bilheteria era algo totalmente improvisado e só 17 pessoas assistiram a esta sessão. E mais: se alguém sentisse fome, azar. Isso sem contar que este local só funcionou de 25 a 27 de julho. Tudo isso para não atrapalhar o movimento dos funcionários durante a semana? Desnecessária a escolha do local. 

Curtas 5

Outra sessão que indicaria para todos assistirem. Todas as animações são bem agradáveis e que não cansam o espectador. Quem gosta de tipografia, vai se amarrar na animação "Le Chêne et le rosseau" (o carvalho e o junco). Para quem gosta de ação e aventura, "Le Gouffre" é um prato cheio (dois jovens que criam uma ponte em um ambiente totalmente adverso). "Monkey Symphony" agrada quem gosta de música. Agora, se sua expectativa é apenas dar boas risadas, "Cruise Patrol" (um policial nada... hm... convencional) e The Education (crise existencial em uma família) vão te agradar. Pode ir na fé!


Monkey Symphony

Cruise Patrol e The Education

Le Gouffre e Le Chêne et le rosseau

sábado, 26 de julho de 2014

Anima Mundi 2014 - Dia 1 (Curtas 13, Curtas 2, Curtas 12, Curtas 1)

Hora de lançar minhas opiniões nada profissionais e embasadas em porcaria alguma sobre o festival deste ano. No primeiro dia, foram 31 animações diferentes, separadas em quatro sessões distintas.

Antes de começar, uma crítica: o Espaço Itaú de Cinema Botafogo exibe as sessões em duas salas, uma sempre em horários pares (18h, 20h etc) e outra em horários ímpares (19h, 21h etc). Só que cada sessão do Anima Mundi dura, geralmente, uma hora. Ou seja, é praticamente impossível assistir a todas as animações, já que você sai da Sala 1 às 19h, enquanto na Sala 4 já está rolando a outra sessão. Bola fora...

Deixando esse problema de lado, minhas observações nas sessões que assisti nesta sexta-feira

Curtas 13
É uma sessão que indicaria para qualquer um assistir, por envolver técnias distintas de animação. Ela começa um duas animações um pouco que entediantes, mas com seu valor plástico. As outras seis, entretanto, cativam qualquer um em todos os quesitos. Destacaria quator animações: The Fisherman And The Fly (brasileira e muito bem feita), Stardust, Beyond The Lines (WW II sempre me cativa) e Wedding Cake (Filmakademie, sempre Filmakademie).


Beyond The Lines e Wedding Cake


Stardust e The Fisherman And The Fly


Curtas 2
Digamos que esta sessão é recheada de animações com histórias interessantes, mas que deixam a desejar em algum quesito, seja pelo final desconexo ou por uma animação pobre em certas ocasiões. o grande 'problema' desta sessão está na sequência "Flamingo" (um musical venezuelano sobre depressão)) e "Sneh" (bem mais ou menos e com 18 longos minutos). Fora isso, as outras seis são bem dignas. Destacaria as animações "Padre" (Mães de Mayo, sempre bom aprender mais), L'INCROYABLE MARREC (puta animação 3D) e Supervenus (para as meninas que adoram retocar detalhes no corpo)



Padre e Supervenus

L'INCROYABLE MARREC

Curtas 12
Sessão polêmica. Lembram que eu falei que era impossível assistir a duas sessões seguidas no Espaço Itaú de Cinema Botafogo? Então, foi aqui que aconteceu o problema. A Curtas 2 sofreu um atraso é só foi acabar às 22h10, sendo que esta sessão começõu às 22h. Geral foi reclamar com a produção sobre este fato. Isso sem contar que algumas animações no Curtas 12 não estavam no modo 'Tela Cheia' e não havia ninguém que pudesse resolver o problema, pois todos os técnicos estavam na Fundição Progress. Caos total...

Com todos os problemas solucionados, pudemos ver a sessão, onde foi exibido uma das piores animações que já vi em 11 anos de Anima Mundi: Hipopotamy. São 12 longos minutos de puro tédio. Claro, é uma animação bem feita, tem seu valor, mas os personagens repetem os gestos de outros e isso a torna extremante entediante. Entretanto, todas as outras salvam a sessão e fazem dela uma bela sugestão: Difícil destacar apenas três, mas lá vai: Fingers Tale, Tis the season e Reflections. Menção honrosa para Edifício Tatuapé Mahal, pois os criadores devem ter fumado muita erva! Que animação doida!!


Fingers Tale e Reflections

Tis the season e Edifício Tatuapé Mahal

Curtas 1
É uma sessão tão mais ou menos que fica difícil até de descrever. Nessa hora, já estava um pouco cansado, então minha análise fica um pouco comprometida. Não há uma animação que comprometa a sessão (talvez a segunda ou a quarta), mas no geral é uma boa sessão. Bem indicada para um público que já curte Anima Mundi faz tempo ou que queira conhecer o evento de coração aberto. Destacaria duas animações: La Bûche de Noël (a história de um cavalo que é pai de um cowboy e um índio numa noite de Natal) e Matzofim.


Domingo tem mais! :D

Anima Mundi 2014


Acabou a espera, senhoras e senhores! Começou nesta sexta feira o Anima Mundi, o maior festival de animação da América Latina. É uma das melhores épocas do ano para mim. Tempo de aproveitar o frio da noite andando pelo Centro, de tomar aquele café expresso, da correria para montar uma programação que de adapte aos compromissos e, é claro, de assistir a boas animações.

Em relação ao tempo de existência do evento, que começou em 1993, até que assisto há pouco tempo. Desde 2003, reservo meus horários justamente para tentar acompanhar ao máximo. Digo "ao máximo" porque é quase impossível assistir a tudo que eles disponibilizam. Afinal de contas, são sessões voltadas para o público adulto e infantil, separados em curtas ou longas metragens, que participam (ou não) da mostra competitiva. Difícil de entender? Se você nunca foi, realmente é para ficar meio perdido mesmo. 

Para entender melhor as categorias do festival, recomendo que você leia esta reportagem (só clicar no link) para ficar por dentro. Assim, você pode escolher uma sessão que mais lhe agrade.

Pois bem. Pelo segundo ano consecutivo, o Anima Mundi adotou a Fundição Progresso como sua casa oficial, encerrando a parceria com o CCBB. Se por um lado esta mudança foi boa, pois o espaço físico é bem maior, por outro lado é complicado entender que casa oficial não fique aberta durante todo o evento. 

Explicando melhor a situação, parece que a organização decidiu 'dividir' as exibições em dois lugares distintos: as sessões seriam concentradas no Espaço Itaú de Cinema Botafogo do dia 25/07 até o dia 30/07 (com duas salas de exibição), enquanto a Fundição Progresso só iniciaria as exibições a partir do dia 29/07 até o úlitmo dia do festival, dia 03/08 (com três salas de exibição).

O resultado desta 'operação' não foi dos melhores: se nos últimos anos tínhamos a possibilidade de assistir a mesma sessão em cinco horários distintos, este número caiu para três. Isso limita muito as opções de quem gosta de acompanhar o evento.

Com a saída do CCBB e do Espaço Cultural dos Correios, o Anima Mundi perdeu a Praça Animada (um minuto de silêncio, por favor), o Cinema do ECC e as salas Cinema 1, Cinema 2 e Teatro II do CCBB. Isso sem contar com uma perda gigantesca que foi o fechamento do Cine Odeon. Ou seja, o evento teve que rebolar bonito.


Sobre o evento deste ano, se você tem receio de assistir as sessões e entrar numa furada, o Anima Mundi vai exibir três longas metragens nacionais de qualidade: "O Menino e o mundo", "Minhocas" e "Até que a Sbórnia nos separe.". Pode ir na fé que eles são muito bem conceituados.

Outras dicas interessantes para a edição deste ano: Papo Animado com Eric Goldberg (animador veterano da Disney) e o longa Yellow Submarine. Sim, isso mesmo que você leu, Yellow Submarine, a animação de George Dunning da década de 60, onde Os Beatles concordam em acompanhar o Capitão Fred em seu Submarino Amarelo até Pepperland para libertá-la dos Blue Meanies que odeiam música.  


Agora, uma dica importante que vi no excelente blog Animação S.A.: se você for levar seus filhos, não subestimem a classificação indicativa das sessões. Não é só porque é desenho animado que a criançada vai gostar. Deem preferência às sessões competitivas infantis. Além é claro, de curtir as oficinas de animação que rolam no festival, que envolvem diversas técnicas de animação, como desenho animado em 2D, zootropo, massinha, pixilation e areia.

Neste ano, novamente vou dedicar a minha programação para assistir os curtas que estão participando da mostra competitiva. Com o tempo, vou postando por aqui um resumo de casa sessão.

sábado, 19 de julho de 2014

Birra Moretti


Depois da Dos Equis (XX) Lager, hora de falar sobre a outra cerveja do dia, a Birra Moretti.

Tenho que admitir que essa era uma cerveja que sempre tive vontade de comprar nas minhas visitas ao Supermercado Mundial, muito pelo fato dos meus amigos falarem que essa era uma lager que valeria a pena gastar meu rico dinheirinho.

Sobre esta cerva, vi no blog Mulher Cervejeira que "Há mais de 150 anos, a cerveja italiana Birra Moretti foi criada por Luigi Moretti. Inicialmente, era distribuída apenas para a província de Udine e somente na década de 90 conquistou espaço no mercado italiano e internacional. Atualmente, está presente em mais de 40 países e, em 10 anos, ganhou prêmios que geralmente eram conquistados por cervejas alemãs. Na década de 40, o sobrinho de Luigi Moretti encontrou um senhor sentado em um restaurante, em Udine. Algo nele chamou a atenção naquele homem e pediu para tirar um foto. Até hoje sua imagem está presente em todas as garrafas, a imagem de um típico italiano."


Cerveja de cor dourada, translúcida, com espuma de média formação e curta duração, só que fica sempre uma fina camada até o fim da garrafa. O que a diferencia das demais é o amargor, bem interessante. Chega a rivalizar um pouco com a Heineken, mas num degrau abaixo. Carbonatação média.


Conclusão: muito refrescante. Bela descoberta. Se ela fosse mais barata, poderia ser uma boa opção, mas o preço dela não compensa. Vale experimentar.

INFORMAÇÕES
Birra Moretti
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,6%
Cervejaria: Birra Moretti
País: Itália
Comprada em: Papo Inicial - Tijuca
Preço: Não lembro! Aeeeee! \o/

Dos Equis (XX) Lager


Hoje é dia de falar sobre duas cervejas 'comuns', mas que ganharam o status de cerveja especial muito por conta da nossa cultura: Dos Equis (XX) Lager e Birra Moretti.

Primeiro, sobre a Dos Equis (XX) Lager: a cerveja conquista o cliente pela garrafa e pelo rótulo, mesmo sendo um pouco poluído (vermelho escuro no dourado). Agora, a cerveja... bem... ela é dourada, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. Aroma e sabores bem próximos, com um adocicado que incomoda a medida que a cerveja vai esquentando e um amargor bem leve a cada gole. Cerveja sem corpo. Carbonatação média.


Conclusão: cerveja para churrasco. É um pouco melhor que a Brahma, mas não chega nem perto da Heineken. Seu custo x benefício não compensa. Vale só pra fazer check in no Untappd :P

INFORMAÇÕES
Dos Equis (XX) Lager
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,5%
Cervejaria: FEMSA Cervejaria
País: México
Comprada em: Papo Inicial - Tijuca
Preço: Não lembro! (nem faço questão de lembrar o preço rs)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Rasen Amber Ale


A cerveja de hoje será a terceira do kit que recebi de uma amiga. Depois da Weizen e da Dunkel, hora de falarmos sobre a Rasen Amber Ale.

Cerveja de cor marrom escuro, translúcida, com espuma de média formação e duração. No aroma, fica bem evidente o malte e o caramelo, mas o interessante é que ela tem algo meio cítrico. No sabor, esse cítrico não se confirma. Pensei que fosse encontrar uma cerveja mais lupulada, mas só consegui notar algo que lembrasse caramelo e um pouco de frutas escuras. Outro fato curioso é que essa cerva tem algo picante. Até imaginei que fosse pela validade (já estava perto de vencer), mas vi que é da cerveja mesmo. Carbonatação média e álcool um pouco aparente para o conjunto.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim, uma boa porta de entrada para cervejas artesanais/especiais por não ser tão agressiva ao paladar.
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Fora de Gramado, somente em bares especializados
Observações:  cerveja honesta, sem brincadeira. A Rasen caprichou neste rótulo. Super recomendo. Só poderia ser um pouco mais encorpada, mas isso não tira o mérito dela. Pode ir na fé que o sucesso é garantido.

INFORMAÇÕES
Rasen Amber Ale
Estilo: American Amber Ale
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Rasen Bier
País: Brasil
Comprada em: Presente (valeu, Mariana!)

sábado, 12 de julho de 2014

Emelisse White Label Imperial Russian Stout (Ardbeg Barrel Aged)


Cervejas do tipo Stout são boas, tenho que admitir. As Russian Imperial Stouts então, são excelentes. Gosto da combinação de chocolate, café e álcool. Agora, imagina misturar isso tudo com whisky? Pois é, essa é a Emelisse White Label Imperial Russian Stout (Ardbeg Barrel Aged), a cerveja de hoje.

Sobre a Brouwerij Emelisse Kamperland
É um complexo alimentício que envolve a cervejaria e um restaurante. Com sede na cidade de Kamperland, província de Zeeland, sudoeste da Holanda, encontra-se às margens do mar do Norte. Produzindo desde 2004, a Emelisse tenta resgatar a tradição cervejeira da região. O nome Emelisse é uma referência a uma das mais tradicionais aldeias de Zeeland durante a idade média.

Com outros rótulos desenvolvidos a partir dos whiskys da Bowmore, Bunnahabhain, Caol Ila, Glen Elgin, Wild Turkey, Jack Daniels, e Laproaig, esta cerveja é envelhecida em barris de carvalho da destilaria Ardbeg, localizada nas Inner Hebrides (grupo de ilhas que no extremo noroeste da Escócia) e mundialmente famosa por produzir whiskies turfados. Aliás, não confundir trufados com turfados, que é um material de origem vegetal, parcialmente decomposto, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas e também sob montanhas. Como eles fazem whisky com isso, pra mim, é um mistério.

Cerveja de cor preta, opaca, bem licorosa e sem formação de espuma. No aroma, já deu pra sentir a pedrada que viria pela frente: malte imperando, com chocolate meio amargo, café, madeira de barril, fumo e um álcool bem pesado. Não parece com álcool de cerveja. Não me agradou. No sabor, malte torrado e um amargor que lembra cinzas, com chocolate amargo e defumado em segundo plano. Já no álcool, a impressão que dá é que realmente você está bebendo whisky, mas só no gosto característico do álcool. É igual beber um suco de laranja, com cara de caju e gosto de tamarindo. O bom dela é que, no frio, parece que esquenta o corpo. Afinal de contas, são mais de 11% de teor alcoólico. Carbonatação quase inexistente.

Conclusão: é uma cerveja difícil de beber. Pesada, com aroma estranho e me pareceu ser ligeiramente oleosa ao beber. Sim, oleosa. É uma cerveja que só beberia divindo 'a culpa' com mais um ou dois. Não sei se suportaria beber uma garrafa inteira.

INFORMAÇÕES
Emelisse White Label Imperial Russian Stout (Ardbeg Barrel Aged)
Estilo: Russian Imperial Stout
Álcool: 11,5%
Cervejaria: Brouwerij Emelisse
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 30,00



Emelisse DIPA Hop Serie


Para o espanto de muitos amigos, a minha primeira cerveja holandesa não foi a La Trappe. Visitando o Hopfen (para variar), vi uma nova IPA na estante: Emelisse DIPA.

Sobre a cervejaria, retirei o texto do blog Cerva Nossa

A Brouwerij Emelisse Kamperland é um complexo alimentício que envolve a cervejaria e um restaurante. Com sede na cidade de Kamperland, província de Zeeland, sudoeste da Holanda, encontra-se às margens do mar do Norte. Produzindo desde 2004, a Emelisse tenta resgatar a tradição cervejeira da região. O nome Emelisse é uma referência a uma das mais tradicionais aldeias de Zeeland durante a idade média.

Cerveja de cor âmbar (um pouco mais claro que outras do estilo), turva, com espuma de boa formação e média duração. Mesmo no fim, a espuma fica lá, persistente. No aroma, frutas cítricas (mais destaque para algo que leva laranja) e caramelo. No sabor, o lúpulo mostra as caras, lembrando muito casca de laranja. A impressão que tive é que esse amargor aumenta com o tempo. O dulçor (caramelo) é bem discreto, mas dá pra notar. É uma cerveja encorpada, que ajuda a cada gole, mas se você degustar. Ou seja, é pra você apreciar esta bebida. Carbonatação média e o álcool meio que fica desequilibrado, porque fica meio aparente.


Conclusão: se você gosta de cervejas amargas, ela foi feita pra você. Existem melhores, mas vale a pena provar porque ela não vai te decepcionar.

INFORMAÇÕES
Emelisse DIPA Hop Serie
Estilo: Double India Pale Ale
Álcool: 7,9%
Cervejaria: Brouwerij Emelisse
País: Holanda
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00