Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Green Flash Hop Head Red


Depois da Speakeasy Double Daddy e Bodebrown Blanche de Curitiba (isso sem contar com algumas outras que provei e que não lembro do gosto), hora de falar sobre a terceira cerveja do dia: Green Flash Hop Head Red, uma IPA avermelhada. Pelo o que leio nos sites, ela não é considerada uma IPA. Tem alguns sites que a consideram como uma Red American India Pale Ale. Outros a classificam como India Red Ale. Confesso a vocês que fico extremamente confuso com isso. Ficarei então com a descrição do Untappd: American IPA.

Como já tenho o costume de fazer quando conheço uma cervejaria nova, recorro aos sites 'de referência' para aprender um pouco mais. Dessa vez, o texto vem do blog "O Contador de Cervejas"

Jovem cervejaria fundada em 2004 pelo casal Lisa e Mike Hinkley em Vista, Califórnia. Em 2011 transferiu sua sede para a vizinha San Diego, onde está atualmente. Antigos donos de pub, Lisa e Mike uniram-se ao mestre cervejeiro Chuck Silva com a intenção de produzir cervejas diferentes dos estilos estabelecidos. Como diz o marketing da cervejaria: "The best beers in the world ... or any other".

Cerveja de cor bem avermelhada, puxando um pouco pro marrom, turva e com espuma de média duração. O rótulo não tem muito o que falar, já que a única coisa que muda nas cervejas da Green Flash é a cor do rótulo (pelo menos, as que eu conheço). No aroma, ela tem algo voltado pra frutas cítricas, principalmente algo que lembre maracujá, junto com um doce que não soube identificar. O sabor acompanha o aroma, mas com a adição de algo que lembre caramelo. As únicas coisas que me incomodaram (e muito) foi a sensação de tostado e a carbonatação alta.

Conclusão: se você gosta de IPA e tá querendo beber algo diferente, essa pode ser uma boa opção, já que foge um pouco do 'padrão'. Vale a pena.

INFORMAÇÕES
Green Flash Hop Head Red
Estilo: American IPA
Álcool: 7,0%
Cervejaria: Green Flash Brewing
País: Estados Unidos
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 23,00

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Bodebrown Blanche de Curitiba


A segunda cerveja deste dia totalmente insano foi a Bodebrown Blanche de Curitiba. Um dos brothers que estava na mesa pediu essa cerva e, prontamente, a minha amiga que chamo 'carinhosamente' de Brooklyn, falou: ae, Cacau IPA, essa é da tua cervejaria! 

Sim, piada interna. Sim, um dia conto na íntegra essa história engraçada.

Já o brother soltou a seguinte frase (e que ecoou por muito tempo até o copo secar): witbier lembra chorume. 

Agora, imagina você, com o copo na mão, ao ponto de dar o primeiro gole e ter que ouvir essa frase. Qual seria sua reação? Pois é, amigos. Beber essa cerveja não foi nada fácil... 


Cerveja amarelo claro, levemente turva, com espuma branca e de média duração. O rótulo (em homenagem aos 319 anos da cidade de Curitiba), sinceramente, não me agradou. É confuso, mal dá pra saber o nome da cerva. No aroma, choru... ops... eh, aroma... me lembrou muito aquelas laranjas que já passaram do ponto, mas que ainda continuam 'comestíveis', só que um pouco mais ácidas. No sabor, ela é leve, mas esse gosto de laranja ficou tão evidente, mas tão evidente que foi uma missão bem difícil a partir do terceiro gole.

Conclusão: pode ser Bodebrown, mas não curti mesmo essa cerva. Se uma turma quiser rachar uma garrafa, entro no 'ratatá'. Fora isso, sem chance.

INFORMAÇÕES
Bodebrown Blanche de Curitiba
Estilo: Witbier
Álcool: 5,2%
Cervejaria: Cervejaria Bodebrown
País: Brasil
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 26,00

Speakeasy Double Daddy


Algo que sempre comento com meus amigos é a interatividade que acontece com outras pessoas nos bares de cervejas especiais. Não importa se você vai sozinho, com sua (seu) namorada(o), familiares ou com um grupo fechado: você vai conversar com pessoas desconhecidas. 

Claro que isso depende muito das circunstâncias, mas sempre esteja preparado para isto e, caso aconteça, não feche a cara. Seja simpático e aproveite a oportunidade para conhecer outras pessoas.

Foi nesse ritmo que, enquanto aguardava sozinho a chegada de um casal de amigos no CSC, tive a oportunidade de me unir a uma mesa com outras quatro pessoas (só conhecia um brother que, por sinal, é cruzadista - sim, essa profissão existe!). Pouco tempo depois, mais outras quatro pessoas se juntaram a mesa, formando no fim um grande grupo de 11 cabeças, onde todos compartilhavam suas cervejas. 

As cervejas que escolhi 'lembrar' (entendedores entenderão :P) foram a Speakeasy Double Daddy Imperial IPA, Bodebrown Blanche de Curitiba e Green Flash Hop Head Red.


Sobre a Speakeasy Double Daddy Imperial IPA, ela é mais uma cerva que dá vontade de provar só por causa do rótulo, creio eu fazendo alusão à época gângster nos EUA (se estiver errado ou quiser acrescentar mais informações, por favor, 'fortalece' aí nos comentários). Fora a arte na garrafa, ela é uma cerveja alaranjada (a cor dela é bem viva), com espuma branca e de curta duração. No aroma, muita laranja com algo adocicado. O sabor acompanha o aroma, sendo o amargor que fica na boca um convite pro próximo gole. Carbonatação baixa.

Conclusão: quer conhecer uma Imperial IPA bacana? Chama um brother e divida uma garrafa que a satisfação está garantida. Claro que gosto não se discute, mas pode ser uma boa Imperial IPA pra começar os trabalhos do dia.

INFORMAÇÕES
Speakeasy Double Daddy
Estilo: Imperial / Double IPA
Álcool: 9,5%
Cervejaria: Speakeasy Ales & Lagers
País: Estados Unidos
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 32,00


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Way Die Fizzy Yellow


Não sei quanto a vocês, mas tem cervejas que eu provo só por causa do rótulo. Na dúvida no que beber e sem ter alguém que me indique algo bacana, a arte se tornando um fator determinante. Assim foi com a Evil Twin Falco IPA, Flying Monkeys Netherworld e Way Die Fizzy Yellow, a cerveja que vou falar neste post.

Para manter a tradição, uma nova cervejaria, uma breve descrição. Novamente, fiz uma breve consulta ao blog Para Que VoCerveja

Curitiba tem hoje um dos mais fortes movimentos de valorização das cervejas artesanais no Brasil. Uma das cervejarias que mais têm se destacado é a Way. A história dessa cervejaria começou oficialmente durante o festival brasileiro da cerveja em Blumenau de 2010. 

A cervejaria Way organiza esporadicamente o evento Saturday Way onde abre as portas de suas instalações para visitação, além de oferecer diversas opções gastronômicas harmonizadas com os diversos tipos de cervejas à disposição do visitante para degustação. Além disso, a cada edição do evento bandas convidadas se apresentam no palco montado especialmente para a ocasião.

Primeiro, sobre o rótulo. Duas coisas que achei bacana: a ironia que ela faz com os comerciais das cervejas populares e o alerta para quem ainda insiste em dirigir alcoolizado.


Agora, sobre a cerveja: amarela (só que num tom mais esverdeado), ligeiramente turva, com espuma branca e de curta duração. Aroma totalmente cítrico. No sabor, muito lúpulo, lembrança de frutas cítricas (algo que lembre maracujá) e malte em segundo plano. Carbonatação baixa

Conclusão: uma IPA para se beber com descompromisso. Excelente custo x benefício. Leve e refrescante. Vale cada centavo.

INFORMAÇÕES
Way Die Fizzy Yellow
Estilo: India Pale Ale (IPA)
Álcool: 6,9%
Cervejaria: Cervejaria Way
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 20,00


sábado, 15 de fevereiro de 2014

St. Feuillien Blonde



Todos que acompanham o blog já sabem: se for para escolher um estilo preferido de cerveja, eu escolheria a IPA tanto pelo amargor, quanto pela lembrança de frutas cítricas. Entretanto, o grande 'problema' é ter a tendência de escolher sempre cervejas deste mesmo estilo. 

Foi pensando nisso que resolvi sair da minha 'zona de conforto' e provar uma cerveja belga: St. Feuillien Blonde

Como é a primeira vez que falo sobre a St. Feuillien aqui no blog, recorri a informações nos sites que sigo. Desta vez, a consulta foi feita no blog Para Que VoCerveja:

O nome da cerveja foi inspirado em um monge irlandês de nome Feuillien, que emigrou para o continente para pregar o evagelho durante o século VII. Em 1665, enquanto viajava pela região onde hoje fica a cidade de Le Roeulx, Feuillien foi martirizado e decapitado. No local do martírio, os discípulos de Feuillien construíram uma capela. Em 1125 a capela se tornou a Abadia de Prémontrés, que tempos depois se tornou a Abadia de St Feuillien du Roeulx. Nas garrafas da St Feuillien podemos ver a inscrição de ANNO 1125 devido à data de criação da Abadia. Durante séculos os monges conservaram a tradição da fabricação de cervejas até que tempos difíceis forçaram o seu fechamento depois da revolução francesa.

Cerveja amarela, turva, com espuma branca e de longa duração. No aroma, consegui apenas notar algo que lembrasse frutas, mas sem saber distinguir qual era. No sabor, um pouco cítrica. O fato curioso é que senti a língua pinicar após o primeiro gole, como se fosse uma pimenta bem suave. Veja bem: não é aquela queimação que a pimenta dá, mas só a sensação picante. É meio difícil de explicar, rs. Já tinha sentido isso com a Leffe Blonde, mas achei que era loucura de minha parte. Carbonatação alta.

Conclusão: essa sensação picante na boca foi algo que me desagradou. Essa cerveja não é ruim, mas não é um estilo que me agrada. Acredito que seja interessante beber esta cerva com algo para comer, algo como queijo ou frutos do mar (com pimenta, claro).

INFORMAÇÕES
St. Feuillien Blonde
Estilo: Belgian Blond Ale
Álcool: 7,5%
Cervejaria: Brasserie St-Feuillien
País: Bélgica
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Hacker-Pschorr Munich Gold


Incrível como os supermercados estão começando a investir em cervejas importadas. Se eu que bebo há pouco tempo consigo notar isso, imagina pra galera que já está nessa 'estrada' faz tempo...

Passando no Guanabara, vi uma Hacker-Pschorr Munich Gold marcando bobeira. Resolvi levar pra casa pra conferir se iria gostar tanto quanto gostei da Hacker-Pschorr Anno 1417.

Cerveja amarela (puxando um pouco mais pro dourado), ligeiramente turva e com espuma cremosa e de longa duração. Malte predomina tanto no aroma, quanto no sabor. O interessante é que o mesmo gosto adocicado que parece mel está presente assim como na Anno 1417, só que em menor quantidade. O grande ponto positivo nessa cerva está justamente na facilidade em bebê-la. Trocando uma ideia, uma ampola seca rapidinho. Carbonatação média.

Conclusão: em um dia mais quente, é uma ótima pedida para beber com os amigos e colocar o papo em dia. Vale a pena gastar umas dilmas a mais nessa cerva.

INFORMAÇÕES
Hacker-Pschorr Munich Gold
Estilo: Munich Helles
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Hacker-Pschorr
País: Alemanha
Comprada em: Guanabara - Grajaú
Preço: Uns R$ 17,00

Rasen Dunkel


Engraçado como tenho amigos que lembram de mim em suas viagens. Só em 2013 recebi, no mínimo, umas quinze cervejas só de amigos que viajam pelo Brasil ou mundo afora. 

Certa vez, uma amiga foi a Gramado e resolveu não trazer somente uma, mas CINCO cervejas pra mim: um kit com quatro cervejas da Rasen (Bier Pilsen, Amber Ale, Dunkel e Weizen) e a Polar. Não sabia aonde enfiar a cara quando vi o tamanho da lembrança.

A primeira do kit a ir para a geladeira foi a Razen Dunkel.

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor marrom (só que bem fechado, quase preto), translúcida e com espuma de curta duração. No aroma, malte torrado. O sabor acompanha o aroma, acompanhado com um certo dulçor. Isso meio que disfarça o álcool dessa cerva, que é baixo. Nem dá pra notar. Carbontação média.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Mais ou menos, tem que degustar com mente aberta para novos sabores
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Fora de Gramado, somente em bares especializados
Observações:  Bem, achei essa cerva um pouco aguada. Se não fosse por isso, talvez fosse um rótulo bem interessante. Talvez seja uma boa cerveja para você começar a beber novos estilos.

INFORMAÇÕES
Rasen Dunkel
Estilo: Schwarzbier
Álcool: 4,8%
Cervejaria: Rasen Bier
País: Brasil
Comprada em: Presente (valeu, Mariana!)

Flying Monkeys Netherworld


Das últimas vezes que fui assistir um filme no Shopping Tijuca, mato um pouco do tempo lá no Mr. Beer provando uma cerveja diferente. A última vez que fiz isso foi quando assisti Thor 2. Admiti que para ver (mais uma) releitura mal feita de um super herói, precisava beber alguma coisa e foi assim que conheci a Gouden Carolus Hopsinjoor.

Sim, achei Thor 2 uma boa porcaria. Parecia até Star Wars com uma infinita destruição de pilastras em Asgard. Fora que já vi que vou me decepcionar com as futuras histórias dos Vingadores, pois está dando a entender que vão zoar também a Manopla do Infinito

Mas isso é outro papo. Estou aqui para falar sobre a Flying Monkeys Netherworld, cerveja que provei antes de assistir Frozen - Uma Aventura Congelante.

Flying Monkeys Brewery
A Cervejaria Flying Monkeys é uma cervejaria artesanal, localizada em Barrie, província de Ontário, Canadá. Fundada em 2005 por Peter Chiodo (que passou a infância vendo os avós produzirem cervejas artesanais no sótão de casa), o primeiro nome da cervejaria foi “Robert Simpson Brewing Co”, numa homenagem à Robert Simpson, primeiro prefeito da cidade e cervejeiro quem governou no final do século 19. Por razões de marketing, em 2009 a cervejaria foi rebatizada com a atual nomenclatura, trazendo uma abordagem gráfica ousada e psicodélica, além de adortar o slogan "normal is weird"


Cerveja de cor preta, opaca, com espuma bege e de média duração. No aroma, predomina  malte torrado e café, com o lúpulo em segundo plano. Agora, no sabor, quem ganha o destaque é o lúpulo, dando um amargor na medida certa. Uma cerveja escura, sem dulçor algum e lupulada. Fantástico. O gosto de café que fica na boca é um convite para um próximo gole. Carbonatação baixa.

Fora isso, não tem como negar que o rótulo dessa cerva é divertidíssimo. Só isso já valeria experimentá-la.

Conclusão: bebi apenas uma garrafa porque tinha hora para assistir o filme. Caso estivesse pelo shopping de bobeira, certamente teria pedido outra. 



INFORMAÇÕES
Flying Monkeys Netherworld Cascadian Dark Ale
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Álcool: 6,0%
Cervejaria: Flying Monkeys
País: Canadá
Comprada em: Mr. Beer - Shopping Tijuca
Preço: Uns R$ 25,00

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Rogue Dry Hopped St. Rogue Red


Estou no ritmo de conhecer cervejas novas. Não evitar ao máximo repitir rótulos. Então, depois da Júpiter American Pale Ale, hora de provar a Rogue Dry Hopped St. Rogue Red

Cerveja avermelhada, turva e com espuma de curta duração. No aroma, algo mais voltado para laranja. O sabor acompanha o aroma, puxando mais pro amargor do lúpulo. Achei que o malte fica em segundo plano nessa cerva. Além disso, também senti dificuldade em descrever um pouco mais. Talvez seja falta de conhecimento. Entretanto, achei que ela não é aguada como alguns dizem, além de ser uma cerveja seca.

Conclusão: olha, cerveja muito saborosa. Mesmo com o aroma e sabor complicados de se detalhar com pouca experiência, ela é uma cerveja leve. Em outras palavras: pra beber tá ótimo, desce redondo!

INFORMAÇÕES
Rogue Dry Hopped St. Rogue Red
Estilo: American Amber Ale
Álcool: 5,3%
Cervejaria: Rogue Ales Brewery
País: Estados Unidos
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 23,00

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Júpiter American Pale Ale


Em um dos tópicos que fiz no início desse ano, comentei sobre a fanpage do Hopfen, em que eles sempre estão divulgando as novidades na carta de cervejas. As primeiras aquisições de 2014 foram a Pilsner Urquell e Júpiter, sendo esta a que comentarei hoje.

Cerveja alaranjada, translúcida, com espuma de curta/média duração. No aroma e no sabor ela é um pouco cítrica, além de ter um pouco do dulçor do malte. Bem refrescante. O bacana dessa cerva é que, a medida com que você vai bebendo, o gosto que fica na boca é de um doce que não soube identificar, mas que é bem agradável. Esse sabor, misturado com o de fruta cítrica que é a marca inicial da cerva, faz a diferença.

Conclusão: excelente custo x benefício. No calor, é uma boa pedida. Pode ir na fé...

INFORMAÇÕES
Júpiter American Pale Ale
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 5,4%
Cervejaria: Cervejaria Jupiter
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 15,00

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Fraga Weiss


Estudei boa parte do 1º grau e o 2º grau completo (atuais ensino fundamental e médio) em um único colégio. Meu melhor amigo era uma série acima da minha. O fato curioso é que, através dele, fiz amigos que tenho certeza que ficarão para a eternidade. 

Atualmente, um deles não mora mais no Brasil. Quando ele retorna para passar as férias com a família, aproveitamos a oportunidade para marcar um reencontro. É engraçado ver certas situações, a começar pelos próprios integrantes da mesa, que antes era repleta de amigos com namoradas e hoje é composta por esposas e filhos. Bacana acompanhar como os filhos dos seus amigos crescem. Outra coisa boa é ver o quanto que envelhecemos e continuamos com as mesmas conversas e as piadas sobre o peso do amigo etc. Às vezes, acompanho tudo isso em silêncio, só para memorizar cada segundo dos encontros.

Por incrível que pareça, foi neste ambiente fraterno que provei a minha centésima cerveja: Fraga Weiss.

Já tive a oportunidade de trocar poucas palavras com Sérgio Fraga em duas ocasiões: no Hopfen (provando a Invicta 1000 IBU) e no Delibeer (com o fodarástico show do Velhas Virgens). O cara é super gente boa e, pelo visto, tem paciência para explicar um pouco sobre a cervejaria e o processo de produção.

Cerveja dourada e turva (bem turva mesmo!), com espuma branca e de longa duração. No aroma, um frutado que parece ser de banana e cravo. Agora, no sabor é que vem a surpresa: lúpulo. Engraçado ver uma cerveja de trigo com o gosto de banana reduzido e com mais lúpulo em sua composição. Agradável surpresa. Carbontação baixa e álcool totalmente discreto. Levíssima.

Dois meses depois, tive a oportunidade de provar a cerveja no CSC. Apresentou características semelhantes, só que com uma carbonatação muito baixa (isso me desagradou), e o sabor do cravo estava mais acentuado. Talvez tenha bebido um lote que não tenha ficado na medida certa. Foi um pouco difícil de beber, pois não estava tão saborosa. 

Conclusão: que cerveja, senhoras e senhores! Que cerveja! Nas duas ocasiões, estava muito calor e a cerva desceu redondinha. Vale (e muito) a pena!

INFORMAÇÕES
Fraga Weiss
Estilo: German Weizen
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Cervejaria Fraga
País: Brasil
Comprada em: Acervo Cervejas Especiais (chopp) / Cerveja Social Clube (cerveja)
Preço: Uns R$ 10,00 (chopp) ou uns R$ 15,00 (cerveja)

Angra Angels Cry


O pranto dos anjos de asas negras. Eles nascem do fogo
Do fundo da alma. Um choro amargo brota da terra. 
Como um grito de socorro, vermelho na espuma, nas sementes das eras. 
Um copo de sangue sacia e acalenta. O corpo chora, lava e esquenta
Sacia a sede da alma.

Já começo o post dizendo que provei essa cerveja com ódio no coração. Tudo por conta de ter perdido o show do Andre Mattos no Teatro Rival no ano passado, quando ele fez a turnê de 20 anos do Angels Cry + The Turn of the Lights (álbum solo).

Ainda bem que essa turnê vai continuar em 2014. Tomara que ele volte para o RJ.

Sinceramente, não tem como negar que Angels Cry é um excelente álbum. Muito metal, com  inserção de ritmos brasileiros. Foda-se se os músicos eram contratados ou que era uma 'banda de mentira'. É um puta trabalho brazuca e que todos deveriam tratar com o devido respeito.


Sobre a cerveja: a cor dela é um vermelho bem fechado, quase caramelo. Espuma branca e de curta duração. Aroma e sabor de caramelo e um pouco de malte tostado. Ela é um pouco adocicada, mas a carbonatação meio que quebra um pouco esse doce que fica na boca. Álcool um pouco assertivo.


Conclusão: olha, primeira cerveja desse estilo que eu provo. Não me agradou por ser carbonatada. Mas pra quem curte 'cervejas vermelhas', o gosto pode agradar.

INFORMAÇÕES
Angra Angels Cry
Estilo: Irish Red Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Magnus Prime Beer
País: Brasil
Comprada em: Cerveja Store
Preço: Uns R$ 17,00

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Antarctica Original


Antes de começar este post, temos que construir um cenário para que os fãs desta cerveja não se sintam ofendidos. 

Vamos imaginar que você está em um belo campo, com grama verde e bem aparada. O dia está perfeito, com aquele Sol agradável. O céu é um espetáculo a parte: azul, sem nuvens. Pássaros cantam ao seu redor, providenciando um momento único de prazer e relaxamento.

Pois bem, hoje vou falar da Antárctica Original. Há uns 5 anos atrás, lembro-me que achar um bar que vendia a Original era como descobrir um oásis num deserto. Hoje, parece que ela é comercializada em quase todos os bares. Ou seja, caiu no gosto da galera e, falar mal dela, é como ousar dizer que Senna não foi o melhor piloto de Fórmula 1 que já existiu.

Para falar sobre a marca, recorri ao excelente blog Mundo das Marcas:

A história da cerveja ORIGINAL teve início em 1906 quando o jovem Henrique Thielen, recém-chegado da Alemanha, fundou a Cervejaria Adriática, em Ponta Grossa, no Paraná, com equipamentos trazidos de seu país natal. Ele deu o nome de ORIGINAL à sua cerveja pilsen. Em 1943, a família Thielen vendeu a Cervejaria Adriática para a Cia. Antarctica Paulista. Foi aí que ela ganhou o nome que tem até hoje: ANTARCTICA ORIGINAL

Coloração dourada, translúcida e espuma de curta duração. Pronto, a beleza da Original acabou aí. Tanto no aroma, quanto no sabor, o que imperou foi algo que lembrasse milho, além de ser uma cerveja aguada e com ligeiro amargor. Carbonatação alta.

Conclusão: olha, antes de começar a beber, já tinha provado a Original e não lembro de ter este gosto. Totalmente desagradável, muito pelo gosto do milho que aumentava a medida que a cerveja esquentava. Um porre. Só que gelada mal dava pra sentir esse gosto de milho que me incomodou. Tenho que admitir que ela é refrescante. Ou seja, para botecar, é uma excelente dica.

INFORMAÇÕES
Antarctica Original
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 5,07%
Cervejaria: AmBev
País: Brasil
Comprada em: Lapa 40º Graus
Preço: Uns R$ 10,00

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Evil Twin Falco IPA


Já que o dia foi destinado somente a cervejas inéditas, a quarta e última não poderia fugir a esta regra. Depois da Jever Pilsener, Wernesgrüner Pils e Bodebrown Perigosa Imperial IPA, cheguei a pensar em fechar o dia com a Molotov Cocktail, mas resolvi pedir outra da mesma cervejaria: Evil Twin Falco IPA.

Sobre a Evil Twin Brewing
Evil Twin (gêmeo diabólico, em inglês), tem seu nome por ser seu fundador, Jeppe Jarnit-Bjergsø, irmão gêmeo de Mikkel Borg Bjergsø, fundador da celebrada cervejaria Mikkeller. Além disso, Jeppe adotou rigorosamente o mesmo esquema de produção da cervejaria do seu irmão: é uma cervejaria cigana. Ou seja, não tem fábrica e produz sempre em cervejarias parceiras. Atualmente morando em Nova York, Jeppe produz suas loucuras tanto no velho continente como nos Estados Unidos.

A Falco é o tipo da cerveja que eu pediria só pelo rótulo, pois me chamou muita atenção. No copo, ela apresentou uma coloração dourada, só que um pouco mais claro se compararmos com o dourado característico das lagers. É como se fosse um amarelo mais 'fosco'. Além disso, ela é ligeiramente turva e tem espuma branca e de curta duração. Outro ponto interessante dela é que não senti quase nada de malte, tanto no aroma, quanto no sabor. O lúpulo e a leveza são os destaques dessa cerva, já que ela não é tão amarga quanto se espera de uma IPA e é muito refrescante. Carbonatação média.

Conclusão: junto com a East India Pale Ale, acredito que a Evil Twin Falco IPA também seja uma excelente cerveja para ser apreciada em dias muito quentes. Suave e refrescante. Petiscando então com uma calabresa acebolada deve ficar melhor ainda. Vale o investimento!

INFORMAÇÕES
Evil Twin Falco IPA
Estilo: India Pale Ale (IPA) 
Álcool: 7,0%
Cervejaria: Evil Twin Brewing
País: Dinamarca
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 23,00

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bodebrown Perigosa Imperial IPA



Com todos bebendo suas cervejas especiais, decidi abrir mão das pilsens e fui investir pesado nas IPAs. Comecei então pela Bodebrown Perigosa Imperial IPA

Assim como aconteceu quando falei que nunca tinha provado uma cerveja da BrewDog, recebia o mesmo nível de agressão verbal quando falava que desconhecia as cervejas da Bodebrown, tanto que uma amiga me apelidou 'carinhosamente' de Cacau IPA. Fazer o que, né? =D

Pois bem, sobre a cervejaria, recorri aos textos dos blogs que visito. Dessa vez, o resumo vem do blog Gastronomia Descomplicada:

A cervejaria Bodebrown produz algumas das melhores cervejas artesanais de Curitiba. São rótulos de altíssima qualidade criadas pelo mestre cervejeiro Samuel Cavalcanti e que vêm ganhando destaque entre os amantes de cervejas por todo Brasil. Em sua busca por sabores, as cervejas Bodebrown trazem o prazer de propagar cervejas junto com um pouquinho da Escócia, prometendo agradar os mais diversos paladares com os mais variados estilos de cervejas reconhecidos mundialmente.

Cerveja com cor de cobre, turva, com espuma bege e de média duração. No aroma, muito lúpulo e fruta cítrica (algo que lembra maracujá). No sabor, completando o que notei no aroma, tem o dulçor do malte caramelado. O mais engraçado dessa cerva é que o álcool não é evidente, mesmo tendo 9,1%. Carbonatação baixa.

Conclusão: olha, extremamente satisfatória. Ótima cerveja. Agora, não arriscaria beber mais de duas ampolas, já que o dulçor dela pode enganar um pouco. 

INFORMAÇÕES
Bodebrown Perigosa Imperial IPA
Estilo: Imperial / Double IPA
Álcool: 9,1%
Cervejaria: Cervejaria Bodebrown
País: Brasil
Comprada em: Cerveja Social Clube
Preço: Uns R$ 26,00

Hopfen Cervejas Especiais (Tijuca)


Sabe aquelas páginas de Facebook que você segue porque, um dia, pode ser útil?
Então, foi mais ou menos assim que conheci o Hopfen Cervejas Especiais.

Faz tempo que não escrevo sobre um estabelecimento, então vamos começar lá do início: estava lá, de boa "nas internetis" como sempre, fazendo meus textos aqui para o blog e conversando com os amigos, quando "a wild link appears". Era de mais uma loja de cervejas especiais, localizada na Tijuca. Até então, nada surpreendente. Era até bom saber de um espaço desses sem ser no Centro, já que comecei a trabalhar na Urca em junho/13.


Algumas semanas depois, eles iniciaram as Terças On Tap, dia em que eles plugam um barril de chopp diferente para servir aos clientes. Era o 'incentivo final' que precisava para conhecer o local. Afinal de contas, é melhor encarar o engarrafamento dentro de um bar do que dentro de um ônibus!

Pois bem, o Hopfen Cervejas Especiais é um espaço modesto, localizada na Tijuca (Avenida Maracanã, mais precisamente na Praça Vanhargem), que oferece uma carta com mais de 200 cervejas. O local pode acomodar tranquilamente oito pessoas dentro da loja (climatizada, claro), todas sentadas. Dependendo da situação, uma ou outra pessoa pode ficar em pé no balcão.


Mesmo sendo acanhado, os sócios Vinícius Aleixo e Thiago Silva souberam aproveitar cada centímetro do local. São três prateleiras com cervejas para quem quiser comprar e levar para beber em casa, a mesa para oito pessoas que citei anteriormente, duas geladeiras abarrotadas de cervejas e prateleiras com kits e lembranças de alguns clientes. Do lado de fora, o estabelecimento pode ainda colocar algumas mesas e, em dias de jogos, a TV sempre está ligada. Ah sim, eles também servem serviam amendoim/chocolate 0800. Atualmente,  servem alguns petiscos simples, como azeitonas, salame, tremoços e pastinhas.


Agora, a grande sacada do Hopfen é justamente esta grande mesa coletiva que fica no interior da loja. Mesmo que você leve seu (sua) namorado(a) e comece o dia naquele momento lindo de casal, é inevitável que vocês terminem o dia conversando com todos da mesa. É uma ótima forma de interagir com os demais frequentadores da casa, fazer novas amizades, trocar uma boa ideia sobre cervejas e conhecer novos estilos. Eu mesmo, com toda minha timidez, já fiz novas amizades no Hopfen que pretendo carregar pro resto da vida.

Outro ponto positivo são as dicas de cervejas que Vinícius e Thiago sugerem, seja você um bom apreciador ou um curioso que está ali pela primeira vez. Dos nove amigos que já levei ao local (até janeiro/2014), nenhum deles se arrependeu da indicação.

Fraga Blond e Blanche de Bruxelles: dois dos muitos chopes já servidos no Hopfen

Conclusão: fui uma vez para conferir e, atualmente, toda semana minha presença é garantida.
Uma dica legal é acompanhar as novidades na fanpage da Hopfen. Eles sempre publicam quais são as cervejas que chegaram e qual é o chopp da semana que, até hoje, só se repetiu uma vez.

INFORMAÇÕES
Hopfen Cervejas Especiais
Av. Maracanã 727 - Loja H - Em frente a Praça Vanhargem - Tijuca
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