Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Comida di Buteco 2018: Bar do Momo


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

9) Bar do Momo Veja como chegar

Petisco: Eu só quero ser feliz
Misto quente de joelho de porco com creme de queijo, picles e mostarda, servido na torrada Petrópolis. Acompanha catchup de catuaba.

Informações do boteco: Localizado na esquina das Ruas Uruguai e General Espírito Santo Cardoso, o Bar do Momo existe desde 1972 e teve esse nome em razão de ter sido aberto por uma figura emblemática do carnaval - um Rei Momo. Em 1987, Antônio Lopes dos Santos, o Tonhão, adquiriu o Momo (forma carinhosa como todos se referem ao bar) e anos depois, Antônio Carlos Laffarge, mais conhecido como Toninho, assumiu a cozinha da casa, tornando o bar um dos lugares mais frequentados da Grande Tijuca. Ali sim a boemia carioca impera, pois é um boteco que só tem um balcão com banquetas, uma marquise, mesas na calçada e uma cozinha de primeira. Quando visitar, não esqueça de levar dinheiro vivo, de pedir bolinho de arroz e de provar a batida de maracujá.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é conforme o esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opção para cervejas artesanais. O joelho de porco está bem sequinho, nada gorduroso. Os complementos do misto também são caprichados, pois o queijo não é daqueles que endurecem a medida que vai esfriando e não há miséria no picles. O catchup de catuaba mal provei, porque não tive muito tempo.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome. Duas sem fome
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentários: joelho de porco é algo que gosto muito de comer. Logo, é difícil ser imparcial. Ainda mais com picles, que é outra coisa que gosto muito de comer. A ideia que o Toninho teve foi excelente e tem cara de petisco de boteco mesmo. Agora, se você não for fã de picles, é melhor deixar avisado na hora do pedido porque o misto vem carregado. O catchup de catuaba, sinceramente, mal provei porque o misto estava gostoso daquele jeito, sem complemento algum. Óbvio que provei numa mordida ou outra, mas passou despercebido. Por fim, o Bar do Momo é um lugar que nunca vou para comer pouco, porque tudo que sai daquela cozinha vale a pena encarar. .
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Comida di Buteco 2018: Bar do Mariano


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

10) Bar do Mariano Veja como chegar

Petisco: Costela em Farrapos
Costela de boi desfiada, temperada no vinho com especiarias da casa, com creme de milho feito com molho da costela, com couve, pimenta biquinho e salpicados com cubinhos de queijo coalho.

Informações do boteco: No início da década de 40 nascia o Bar Nossa Senhora da Natividade. Ao longo dos anos, Mariano Simões, filho do fundador, passou a ser a pessoa mais conhecida no lugar, a ponto de emprestar seu nome ao empreendimento — quem toca o negócio hoje é Marco André, filho de Mariano.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional (mexemos no prato antes de tirar a foto), o atendimento é acima do esperado (ver comentários) e as bebidas estão sempre geladas. Geladíssimas, diga-se de passagem. O angu é feito sem tempero e não tem caroço algum. O petisco é muito bem servido de costela que, aliás, está completamente desfiada. O queijo coalho e o alho dão um toque final para satisfazer qualquer cliente.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome, duas sem fome
Bem servido? Sim
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Alto
Resultado: Parada obrigatória! =)
Comentários: olha, para os marinheiros de primeira viagem no Bar do Mariano, não esperem simpatia dos donos do bar, porque vocês não vão ter, ao contrário dos garçons, que são super simpáticos e solícitos. O atendimento de lá é show de bola e é isso o que me motiva a retornar à casa. Sempre sou muito bem atendido e sempre me é servida uma bebida extremamente gelada. Sem contar com os pratos da casa, que são simples, tem custo acessível e bem regados. Agora, sobre o petisco, sinceramente, é de tirar o chapéu. Não é a toa que o bar está sempre cheio. Fazia tempo que não comia algo tão gostoso e que lembrasse exatamente o que comia quando era criança. A combinação angu com costela é uma das melhores que existe. É um petisco democrático, que serve tanto à criançada, quanto ao casal apaixonado ou à turma da cerveja gelada. O melhor de tudo é que, se for servido no frio, será ótimo para esquentar o corpo. Aliás, vale relatar que o petisco enche o estômago, hein! Escolha o Bar do Mariano como primeiro da lista ou divida a cumbuquinha com dois ou três, caso esteja de estômago cheio. Só não deixe de ir. Ah sim, espero que a casa mantenha este petisco no cardápio por um bom tempo.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Buteco dus Deuses


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

6) Buteco dus Deuses Veja como chegar

Petisco: Vai, Safadão!
Harumakis recheados com peito de boi desfiado. “Laranjinha” é o vinagrete especial que acompanha

Informações do boteco: No clima do Grajaú antigo, que lembra cidades do interior em ruas de casas e árvores ao pé da montanha, pertinho da entrada do Parque Estadual, há uma esquina para relaxar na varanda ou calçada, pertinho de um braseiro de onde saem alguns dos quitutes deliciosos que fazem a alegria do pessoal no Buteco dus Deuses. Antigo BarduBom, mudou de nome, mas não de dono nem de endereço. Há dois anos, a novidade foi a instalação das TVs, ligadas nas transmissões de futebol, mas os croquetes que fizeram a fama do ponto foram preservados.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é conforme o esperado e as bebidas estão sempre geladas. O peito de boi está muito bem desfiado (aleluia, Senhor!) e a massa do harumaki não esfarela como se vê em muitas casas de comida japonesa. O vinagrete é bem carregado na laranja, algo que meu paladar não se identificou muito bem. Tive que dispensar.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Não
Preço: $19,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes =|
Comentários: cara, é um harumaki com peito de boi, ou seja, nada muito o que falar. Peito de boi é uma das partes que mais gosto e, sinceramente, faltou deixar a carne um pouco mais molhada (mas entendo o risco de ficar pingando no harumaki, por isso que ele estava meio seco). Não achei que o molho a campanha (VINAGRETE NO RJ NÃO!) combinasse tanto assim, até porque investir em laranja num molho é um risco danado porque laranja azeda fácil. Talvez se tivesse o próprio molho da carne ou um teriyaki fosse mais apropriado. Caso esteja fazendo o tour pelo Grajaú, vale a visita. Agora, sair de casa somente para provar este petisco, talvez não seja uma boa ideia.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Bar Santo Remédio


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

5) Bar Santo Remédio Veja como chegar

Petisco: Te peguei pelo pescoço 
Bolinho de carne de pescoço de peru acompanhado por ragu de lingüiça e coxa de peru, ovo de codorna estrelado, acompanhado de torrada

Informações do boteco: Em agradável esquina do bairro de ruas arborizadas e ar de cidade do interior, o boteco cheio de personalidade é comandado pelos irmãos Fátima e Luiz Bezerra. Da cozinha aparente no pequeno salão, aberto para a rua, ou circulando pelas mesas espalhadas na calçada, a dupla recebe os clientes com simpatia, em geral ao lado dos filhos.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opção de cervejas artesanais. O bolinho de peru é muito exótico para o meu paladar, mas muito surpreendente, e o ragu de linguiça harmoniza mais com as torradas do que com o bolinho. O ovo de codorna, se você desenrolar e dependendo do movimento, tem como pedir com gema mole ou dura.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome, duas sem fome (ver comentários)
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Não 
Surpreende? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Justo
Resultado: Vale a visita =)
Comentários: mais uma vez, provando um petisco pra sair da minha 'zona de conforto' do meu paladar. Detesto pescoço. Mal tem carne e, de boa, não curto essa parte do frango/peru. Só que um bolinho de carne de pescoço me surpreendeu, pois cada bolinho é bem farto. A carne chega até ser um pouco durinha, mas nada que incomode tanto. O problema é que são três unidades, ou seja, se você for em dupla, vai ter que pedir dois ou dividir o terceiro bolinho. Agora, sobre o ragu... na boa mesmo, é para raspar o pote ou levar umas três conchas e jogar em cima do macarrão. Muito saboroso mesmo. Achei que harmoniza mais com a torrada do que com o bolinho em si. Voltaria ao bar para comer tal petisco, devidamente acompanhado, porque o petisco, o ambiente e o atendimento valem a pena.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Zezimbar


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

5) Boteco Zezimbar Veja como chegar

Petisco: Heróis do mar, barquetas de bacalhau do zé 
Filés de bacalhau Gadus Morhua , marinados e grelhados no azeite com ervas, alho confitado, cebola e especiarias, colocados dentro de batatas inglesas assadas com casca e cobertos com purê de batatas gratinado

Informações do boteco: Especializado em frutos do mar e pratos típicos portugueses, sem deixar a carioquice de lado, o bar e restaurante Zezimbar é considerado como um bar 'Pé limpo' em Copacabana. Localizado no Polo Gastronômico do Posto 3, ao lado do Pavão Azul, a casa possui um vasto 'arsenal' de quitutes e pratos bem servidos, como como feijoada, cozido, costela no bafo, bacalhau à portuguesa, numa loja da Rua Barata Ribeiro, próximo ao metrô Siqueira Campos.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opção de cervejas artesanais. Apesar de na foto, a batata inglesa não veio queimada. O bacalhau dentro do purê é bem saboroso e o purê é muito bem temperado. A pimenta biquinho e o alho confitado são excelentes para misturar no purê, pois deixa o sabor ainda mais interessante.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Não
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Não
Preço: $25,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes =|
Comentários: sejamos sinceros, este petisco remete às batatas servidas no Batata Inglesa. Eu adoro comer por lá, principalmente com recheio de carne moída ou frango ao creme. A batata é grande e vem bem recheada. O petisco do Zezimbar segue a mesma ideia, só que a batata é menor e o recheio de bacalhau veio bem reduzido. Uma pena que este petisco seja tão pequeno. Ou seja, me decepcionou. Como pontos positivos, tem a qualidade do bacalhau, o tempero utilizado e o alho confitado. Apesar do atendimento no Zezimbar ter sido de primeira, o petisco foi de segunda por não corresponder às minhas expectativas. Agora, se você já estiver por Copa fazendo a rota do Comida di Buteco, dá uma passada por lá para provar, porque o sabor em si é bem diferenciado.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Papo Inicial


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

8) Papo Inicial Veja como chegar

Petisco: Trinacria 
Torta de arroz com aspargos em massa folhada com leve toque de creme de queijo grana padano

Informações do boteco: Inaugurado em 2012 numa modesta loja na Rua Felipe Camarão, o bar já se tornou um dos preferidos dos frequentadores da Praça Varnhagen. Em quatro anos, o sucesso do Papo Inicial era tão grande que o espaço físico tornou-se um fator complicador para atender a clientela. A solução adotada para atender a demanda e sem sair da região foi mudar para o outro lado da Rua Felipe Camarão, exatamente em frente ao antigo estabelecimento, não perdendo sua característica principal: um ambiente aconchegante, apostando em uma decoração moderna e descontraída. Para beber, o carro-chefe é o famoso Caipilé, uma caipirinha que troca o açúcar por um picolé enfiado de cabeça para baixo no copo.

Descrição do petisco: A apresentação difere totalmente da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opções de cervejas artesanais. A torta de arroz é muito carregada no aspargo, o que me surpreendeu e, de certa forma, agradou meu paladar. A massa folhada é quase que inexistente e o creme de queijo (que leva uma pimentinha do reino show de bola) salva a degustação deste petisco.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome, duas sem fome
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Não
Surpreende ? Não
Preço: $24,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Não recomendo =(
Comentários: esse é o segundo ano do Papo Inicial no Comida di Buteco e já deu pra perceber que a pegada deles é fazer um prato mais gourmetizado do que 'comida para boteco'. Até entendo a proposta, mas é bem possível de não cair no gosto do povo. Ano passado vieram com um pernil empanado na aveia até que interessante. Contudo, nesse ano, esse petisco não caiu no meu gosto. E olha que eu gosto de comer, hein!!! Sem querer desrespeitar a ideia do chef da cozinha, além da apresentação totalmente diferente da imagem promocional (muito broxante, diga-se de passagem), a torta de arroz mais parece um arroz à piamontese de tão cremoso que estava. Creio que se a massa folhada fosse maior (como na imagem promocional), o petisco poderia ganhar minha simpatia. A experiência só não foi ruim porque a companhia era totalmente excelente e fizemos várias piadas sobre o aspargo (que não podem ser ditas aqui rs). Uma pena que o único bar da região (Bar Varnhagen não participa esse ano) tenha feito um petisco tão a desejar.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.