Em certo momento no Século XVIII, botânicos e exploradores franceses descobriram no Brasil uma árvore de grande porte, que produzia um tipo desconhecido de castanha. Resolveram chamar este fruto exótico de Bertholette, em homenagem ao seu mentor Claude-Louis Berthollet. Mais de duzentos anos depois, esta descoberta deu origem a cerveja de hoje: Colorado Berthô.
Cervejaria Colorado
Fundada em 1995, a Cervejaria Colorado se orgulha em manter viva e ao mesmo tempo renovar a antiga tradição cervejeira da cidade de Ribeirão Preto. Em nossa fábrica o toque do mestre-cervejeiro e a rigorosa seleção das melhores matérias-primas se unem para proporcionar aos apreciadores da boa cerveja uma gratificante e original experiência. Toda água utilizada na fabricação da Cerveja e do Chope Colorado é captada do aquífero Guarany, uma das maiores e mais puras reservas de água doce do mundo.
Em julho de 2015, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) confirmou a compra da cervejaria artesanal Colorado, deixando todos do segmento de cabelos em pé. Afinal de contas, a Colorado sempre foi considerada como uma das maiores microcervejarias do país.
Primeiramente, uma rápida explicação sobre a Bertholletia excelsa, nome científico da castanha-do-pará, fruto que foi inspiração para esta cerva.
Nativa das Guianas, Venezuela, Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia), leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia, a castanha-do-pará (também conhecida por castanha-do-acre, castanha-do-brasil, tocari, juvia, sapucaia e tururi) ela ocorre em árvores espalhadas pelas grandes florestas às margens do Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Orinoco, Rio Araguaia e Rio Tocantins.
Descrição da castanha-do-brasil em Scientific American Supplement, No. 598, junho 18, 1887
Fonte: Wikipedia
Apesar do seu nome em inglês ser Brazil nut, o seu maior exportador é a Bolívia, onde são chamadas de almendras. Isto se deve à drástica diminuição da espécie no Brasil, devida ao desmatamento. O nome em português se refere ao Pará, cuja extensão no período colonial incluía toda a Amazônia brasileira. Já os acrianos - por serem os maiores produtores nacionais de castanha - referem-se a elas como "castanhas-do-acre".
Outro fato curioso que cerca esta cerveja é o fato dela ter sido lançada no fim de 2013 e sumido das prateleiras por cinco longos meses. Motivo: a primeira carga (cerca de 20 mil litros), foi exportada para os Estados Unidos.
Antes de tudo, tenho que salientar que o texto foi feito baseado no chopp servido no Hopfen em fevereiro. Como as cervejas já estão a venda aqui no Brasil, irei atualizar este post no futuro.
Cerveja de cor marrom, translúcida e com espuma de média duração. O rótulo traz a castanheira e a castanha, que fica um pouco 'escondida' por causa da cor de fundo escolhida. No aroma, algo que remete a caramelo e malte tostado. O sabor segue o aroma, com um dulçor bem evidente. Algo que me incomodou nessa cerva foi o álcool, que é muito assertivo.
Conclusão: se essa cerva fosse um pouco mais encorpada, talvez ficasse melhor. Não consegui notar nada que fosse parecido com castanha. Tentarei provar esta cerva com castanha-do-pará e trarei minha análise.
INFORMAÇÕES
Colorado Berthô
Estilo: American Brown Ale
Álcool: 8,0%
Cervejaria: Cervejaria Colorado
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00 (garrafa)
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