Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

sábado, 28 de abril de 2018

Comida di Buteco 2018: Boteco Carioquinha


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

4) Boteco Carioquinha Veja como chegar

Petisco: Ponto e vírgula 
Carré suíno com pure rústico, salada e farofa

Informações do boteco: Com uma infinidade de bares na Lapa, o Boteco Carioquinha é um oásis no quesito cerveja. Sempre quando tem show no Odisseia, Fundição Progresso ou Circo Voador, o Carioquinha acaba sendo meu ponto de parada pra tomar uma boa gelada. Inaugurado em 1966, pelo Sr. Antonio Crespo, o local era mais um boteco da região. Somente em 2010, quando seu filho Sérgio passou a comandar a casa, é que as cervejas especiais/artesanais passaram a ser o destaque principal. Em setembro de 2017, o local foi atingido por um incêndio e, graças a ajuda de todos os frequentadores (assíduos ou não) e amantes da boa cerveja, o Carioquinha conseguiu ressurgir das cinzas e está a pleno vapor.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional (ver comentário), o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas, com vasta opção de cervejas artesanais. O carré, de fato, é bem diferenciado, pois a textura e o sabor da gordura agradaram meu paladar. A farofa lembra (ou se é, peço desculpas) farofa de panko, com um bacon show de bola. O purê de batata leva queijo e é bem regado no curry, ou seja, pode desagradar alguns paladares. O molho é semelhante ao vinagrete, mas com a adição de pimenta biquinho e hortelã.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Não
Preço: $25,90
Custo-benefício: Justo
Resultado: Vale a visita =)
Comentários: aos amantes da carne de porco, é um petisco que a ser considerado. Não sei se vocês repararam, mas o carré (ou bisteca, pra evitar a piadinha clássica 'você come com a ré' rs) levou uns 'talhos' na carne. Como são mais de 300g de carré, seria muito difícil que ele ficasse no ponto certo por inteiro. Eu não comi todo, muito devido à crença de que não se come carne de porco mal passada. O pior é que foi justamente na parte do osso, a parte mais gostosa hahaha. Além disso, aparentemente, o carré não leva tempero. Isso não me incomoda, é sempre bom alertar. O purê é muito carregado no curry, sobressaiu no prato e isso sim me incomodou. Eu não sentia mais gosto de nada, exceto do curry. Ou seja, recomendo que apenas dêem uma beliscada. Já o molho, leva muita cebola roxa, algo que pode incomodar quem não curte. Voltaria ao bar para comer tal petisco, pois é um prato individual e com preço justo. Mas, não espere ser surpreendido.
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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Esconderijo Bar


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

2) Esconderijo Bar Veja como chegar

Petisco: A procura do lombo da Jurema
Escondidinho de lombo, batata inglesa e batata doce

Informações do boteco: Bar localizado no Grajaú com comida gostosa e preço justo. As vezes apresenta a opção de música ao vivo (consultar programação com o local). Não é fácil achar vaga na rua em momentos de pico (sexta e sábado a noite principalmente). Dependendo vale a pena ir de táxi/Uber. Atenção: esta postagem carece de informações sobre a história do boteco e, caso queira contribuir, sua ajuda será muito bem vinda.

Descrição do petisco: A apresentação é muito semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas. Não vi se tinha opção de cervejas artesanais. O petisco parece ser maior ao vivo do que na imagem promocional, fato este que o ser humano que vos escreve gostou. Dá perfeitamente para sentir o gosto das duas batatas e o queijo acima faz total diferença no prato. O lombinho estava bem puxado no alho e super bem desfiado, o que é um excelente ponto positivo, pois é uma carne ingrata se resolve entrar nos dentes. A pimentinha que é servida como acompanhamento estava mais para um molho picante para iniciantes e a caipirinha estava 'no grau'.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome, duas sem fome
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Justo
Resultado: Parada Obrigatória =D
Comentários: é um petisco que, certamente, vai deixar você bem satisfeito. A porção satisfaz plenamente um casal que vai ao local só pra tomar uma geladinha e ouvir uma música, assim como se você for com uma galera pra beber em grande quantidade, pois o petisco cai como uma luva para 'forrar o estômago'. Para mim, só faltou deixar o lombinho da Jurema um pouco mais molhadinho. Torço para que este prato permaneça no cardápio da casa.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Comida di Buteco 2018: Bodega do Sal


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

2) Bodega do Sal Veja como chegar

Petisco: Maré Cheia
Bolinhos de Sardinhas Acompanhados de Pesto de Coentro

História do boteco: O imóvel de 1916 localizado na Rua Argemiro Bulcão 33, na Saúde, fica num endereço simbólico para a cultura negra, o Largo João da Baiana, na Pedra do Sal — onde nasceu o samba carioca e surgiram sambistas populares e antigos ranchos carnavalescos. O prédio, onde ainda acontece uma das rodas de samba mais animadas do Rio, abriga desde 2007 o Botequim Bodega do Sal, cujo “quintal” é a histórica Pedra do Sal, tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1987. O cenário remete ao passado dos negros que ali viveram. Era sobre aquela pedra, que no passado foi chamada de Quebra-Bunda e Pedra da Prainha, que os escravos secavam o sal trazido de navio pelos portugueses. Em 2017, o dono e empresário André Peterson promoveu uma grande reforma no bar, feita pelo arquiteto André Rodrigues, famoso por reestruturar botequins como Buxixo (Tijuca), Bar das Quengas (Centro) e Bossa Nossa (Barra).

Descrição do petisco: A apresentação é muito semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opção de cervejas artesanais. O petisco me surpreendeu bastante, tanto pela simplicidade, quanto pelo sabor. A sardinha está muito bem triturada, não há qualquer sinal de espinha (o que acho totalmente excelente) e a massa utilizada para empanar não reteve gordura. O pesto de coentro não está tão carregado, mas para quem não gosta, é melhor evitar e pedir aquele limãozinho esperto que a casa também oferece.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome, duas sem fome
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Justo
Resultado: Parada Obrigatória =D
Comentários: sinceramente, fui muito surpreendido com este petisco. Nunca tinha comido um bolinho de sardinha (nem mesmo no Beco da Sardinha), comprovando que esse é um dos melhores pescados para tira-gosto, seja com uma cervejinha gelada ou com aquela Coca-Cola. Voltaria outras vezes só para comer estes bolinhos (aguardo convite dos amigos rs) e torço para que este prato permaneça no cardápio da casa.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

Comida di Buteco 2018: Angu do Gomes


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

1) Angu do Gomes Veja como chegar

Petisco: Empada do Angu
Empada com farinha de angu, recheada com carne seca e creme de polenta com queijo cremoso, cobertos com crispy de calabresa e queijo parmesão


História do boteco: Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu. Em 1964, Manuel morreu e o negócio foi assumido por seu filho, João Gomes, que se associou a Basílio Pinto, responsável pela parte financeira e administrativa do negócio. Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, no bairro da Saúde, para servir de base de operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias. Logo, o local virou ponto de encontro de militantes da extrema-direita brasileira, que, ali, planejavam assassinatos e atentados visando à perpetuação do regime militar então vigente no país. O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas foram recolhidas. Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reabriram o restaurante, em outro número do Largo de São Francisco da Prainha..

Descrição do petisco: A apresentação é totalmente diferente da imagem promocional, o atendimento é acima do esperado e as bebidas estão sempre geladas. O petisco é mais do mesmo: uma empada com massa de farinha de angu e muito bem recheada. O problema é que eu, particularmente, não gosto de comer empada com garfo e faca. Só que, neste caso, é totalmente necessário, tendo em vista que a empada se desmancha no primeiro toque. Mal notei o creme de polenta, somente o queijo parmesão e a calabresa. Infelizmente, o prato não chegou na temperatura ideal.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Não
O sabor é o esperado? Sim
Preço: $11,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes  =|
Comentários: vou confessar que, ao olhar a foto promocional, fui totalmente com expectativa para provar este petisco. A diferença é absurda. A massa até que é gostosa, mas a empada chegou morna e com queijo já "solidificado" por cima da carne. Sinceramente, para comer uma empada grande de garfo e faca, vale mais a pena ir no Belmonte. A única vantagem de se passar no Angu do Gomes é se você for ao Bodega do Sal. Fora isso, pense duas vezes.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.