Já que o cardápio está sempre em constante evolução, quando vou ao Hopfen pergunto a Vinícius e Thiago quais são as novidades da casa. Certo dia, quando já tinha experimentado todas as IPAs disponíveis, eis que eles me oferecem uma cerveja de trigo com uma 'dose extra' de lúpulo: Schneider Weisse TAP5 Meine Hopfenweisse.
Sobre a Weissbierbrauerei G. Schneider & Sohn
Clássica cervejaria bávara fundada em 1872 por Georg Schneider I e seu filho homônimo, quando o rei Ludwig II desistiu da exclusividade de produzir cervejas de trigo, diante do declínio nas vendas. Originalmente as fábricas se localizavam em Munique mas após terem sido destruídas por bombardeios na II Grande Guerra Mundial em 1944, foram reconstruídas na cidade de Kelmheim, também na Bavária. Propriedade familiar é hoje comandada por Georg Schneider VI.
A cerveja em si
CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Difícil opinar aqui, viu. Se você já está acostumado a cervejas mais encorpadas E a cervejas amargas, existe a probabilidade de você gostar. Agora, se sua caminhada está apenas começando, experimente outras.
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Não.
É fácil de encontrar? Mais ou menos, em bares especializados
Observações: se você tá enjoado de beber cerveja de trigo e quer experimentar uma com personalidade, ela foi feita para você. Show de bola! Entretanto, lembre-se que é uma cerveja que vai 'render' no seu copo.
INFORMAÇÕES
Schneider Weisse TAP5 Meine Hopfenweisse
Estilo: German Weizenbock
Álcool: 8,4%
Cervejaria: Weissbierbrauerei G. Schneider & Sohn
País: Alemanha
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00
Curiosidade: Recorrendo aos sites/blogs que frequento, um pouco da história desta cerveja retirei do Homini Lupulo:
Quando se ouve falar de uma cerveja como essa, se percebe como o mercado está mudando. Uma cerveja de trigo, de uma marca bem tradicional da Alemanha, fazer uma parceria com americanos apaixonados por lúpulos e cervejas extremas? Pois esta é a Schneider Weisse Tap 5 Meine Hopfenweisse, em parceria com a Brooklyn Brewery. Interessante é que ela é também fabricada por esta nos EUA com o nome de Brooklyner-Schneider. E basta abrir esta garrafa para entender o inusitado: já sobe um marcante aromado lupulado, algo inimaginável em uma weizen alemã. As duas cervejarias produziram a mesma receita, que de acordo com o Beer Advocate é uma hoppy weissbock. Porém, cada leva recebeu o lúpulo da região. A versão alemã ficou com o Hallertauer Saphir, enquanto a americana recebeu doses generosas de Amarillo.
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