Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Bar Tramelinha, Du Moçada)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Na primeira visita, provamos os petiscos do Pavão Azul, do Os Imortais e do Boteco Carioquinha.
Na segunda visita, provamos os petiscos do Bar Antigamente e do Bode Cheiroso.
Na terceira visita, provamos os petiscos do Cachambeer e do Bar do Momo.

Nesta quarta visita, foi a vez do Bar Tramelinha e do Du Moçada.


1) Bar Tramelinha - Veja como chegar

Petisco: Maria Tramelinha
Descrição: Noisette de aipim regada ao molho parmesão e ragu de carne de sol

Em 1992, o Sr. Silva e seu filho Marco vieram até a feira livre na Rua Tereza Cavalcante, em Piedade. Ao retornarem, pararam em um bar de esquina e, percebendo que o proprietário não era do ramo, se perguntaram: "E se esse bar fosse nosso?". No mesmo dia, chamaram o dono do bar e lhe fizeram uma proposta, mesmo sem o conhecê-lo. E o negócio foi fechado. Após muita luta e perseverança, recebemos o nome fantasia de Tramelinha, devido ao nosso tamanho em comparação ao nosso vizinho, o tradicional Tramela (Atual Barril 8000).
Outro prato com uma apresentação impecável (ok, a foto não ajuda muito) e muito bem servido. As noisettes muito bem fritas, o molho não é enjoativo e o ragu de carne de sol é salgado na medida certa, com leve toque picante. 

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Três.
Bem servido? Com certeza!
Preço: $25,90
Custo-benefício: Alto
Resultado: Parada obrigatória! =D
Comentários: olha, esse é um dos pratos mais bem servidos que já experimentei no Comida di Buteco. Tudo na medida certa. Só que, como fã de queijo, queria um pouco mais de molho parmesão. O prato vem com 16 noisettes, então serve três sem fome tranquilamente. Ah, não esqueça de pedir aquela cerva, sempre bem gelada.


2) Du Moçada - Veja como chegar

Petisco: Du Moçada
Descrição: Creme de catupiry com camarão e alho poro servido sobre uma massa de aipim com queijo frita.

As instalações do restaurante são simples, mas a culinária é refinada. Com pratos assinados pelo chef Valmor Riegel (que já passou por cozinhas consagradas como as dos restaurantes Arlecchino e Hangar), o Du Moçada, na Piedade, tem cardápio sofisticado e preço em conta. O prato de maior sucesso recebe o nome do restaurante. É um bolinho de aipim e queijo recheado com queijo catupiri, alho poró e camarão. Ele ainda tem variações com carne seca e bacalhau.
Primeira consideração a ser feita: pedimos o prato para viagem, pois a casa estava muito cheia. Parece que eles não estavam preparados pra receber tanta gente naquele sábado a noite. Entretanto, o petisco valeu a pena. Dá pra notar muito bem o queijo na massa e o camarão no creme de catupiry fez total diferença. O alho poró harmoniza bem e não é tão agressivo. Ou seja, se você não gosta, não se preocupe porque não vai incomodar.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $23,75
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentário: é o carro-chefe da casa, né? A demora é justificada, pois o que sai da cozinha vem com qualidade. Como fã de alho poró, obviamente, queria um pouco mais no creme de catupiry. Vale a visita e a espera.

Curiosidade: o Tramelinha e o Du Moçada ficam a DOIS MINUTOS a pé de distância. =D

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

domingo, 8 de maio de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Cachambeer, Bar do Momo)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Na primeira visita, provamos os petiscos do Pavão Azul, do Os Imortais e do Boteco Carioquinha.
Na segunda visita, provamos os petiscos do Bar Antigamente e do Bode Cheiroso

Nesta terceira visita, foi a vez do Cachambeer e do Bar do Momo


1) Cachambeer - Veja como chegar


Petisco: De Coxinha não tem nada, nem Galinha
Descrição: 4 Coxinhas Carnudas e Saborosas Recheadas de Feijoada, Costelão no Bafo, Porquinho Embriagado ( Costela de Porco com Barbecue ) e pra fechar com chave de ouro Camarão com Catupiry. Acompanha molho surpreendente a base de Mel e Mostarda

Localizado em uma das transversais da Av Suburbana (ou Av. Dom Helder Câmara, como preferir) e a 10min a pé do Norte Shopping, o Cachambeer é um bar que teve origem um tanto quanto inusitada. Após uma bebeira daquelas, o vascaíno Marcelo Novaes comprou o bar e, sem querer querendo, transformou o local em um oásis para quem gosta de um prato bem farto e saboroso. De longe já dá pra sentir o cheiro da cozinha. Para se ter uma ideia, o Cachambeer ostenta a fama de ter a maior costela no bafo da cidade. Pode até não ter, mas que é a mais gostosa do Rio de Janeiro, disso não há dúvidas! Por isso, não se assuste com o tamanho da fila e seja persistente: seu estômago vai agradecer.
Apresentação impecável. A turma do Cachambeer pegou os clássicos do bar e colocou dentro de quatro coxinhas. A massa lembra a utilizada em risole. A pimenta dá um sabor a mais, principalmente na de Feijoada e na de Costela. O molho de mostarda e mel quase não fez diferença, mas foi importante no de Costela de Porco.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas.
Bem servido? Sim
Preço: $25,00
Custo-benefício: Alto
Resultado: Parada obrigatória! =D
Comentários: senti falta apenas da pimenta dedo de moça. Tive que pedir a pimenta da casa (que não é suave) pra dar 'um grau' nas coxinhas. Fora isso, o petisco é muito gostoso, um bom prato de entrada. Fica como sugestão pedir o petisco que concorreu no ano anterior, que está no cardápio fixo da casa.


2) Bar do Momo - Veja como chegar


Petisco: Tem Francesa no Momo
Descrição: Sanduíche mais tradicional de Portugal com toques de brasilidade.

Localizado na esquina das Ruas Uruguai e General Espírito Santo Cardoso, o Bar do Momo existe desde 1972 e teve esse nome em razão de ter sido aberto por uma figura emblemática do carnaval - um Rei Momo. Em 1987, Antônio Lopes dos Santos, o Tonhão, adquiriu o Momo (forma carinhosa como todos se referem ao bar) e anos depois, Antônio Carlos Laffarge, mais conhecido como Toninho, assumiu a cozinha da casa, tornando o bar um dos lugares mais frequentados da Grande Tijuca. Ali sim a boemia carioca impera, pois é um boteco que só tem um balcão com banquetas, uma marquise, mesas na calçada e uma cozinha de primeira. Quando visitar, não esqueça de levar dinheiro vivo, de pedir bolinho de arroz e de provar a batida de maracujá.
A fome era tanta que esquecemos de tirar foto. Sendo assim, peço para acreditarem em minhas palavras, haha! O hambúrguer tem apresentação similar. A carne é uma mistura (ou blend, como preferirem) de costela e carnes mais magras. Combinou bem com o molho pesto de agrião e com o queijo. O pão é tem algo especial (acredito que levava milho na receita) e o molho barbecue servido em um pote. Só divida esse hambúrguer se você não estiver com muita fome. Resumindo: mais uma boa obra do Toninho.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Sim
Preço: $24,00 (acho)
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentário: o conjunto estava muito bom. Sou suspeito pra falar, pois gosto muito dos hambúrgueres que o Toninho faz. Entretanto, tem um problema: hambúrguer NÃO é comida de buteco! Fora esse detalhe, não deixe de visitar o Bar do Momo.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

sábado, 23 de abril de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Antigamente, Bode Cheiroso)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Na primeira visita, visitamos o Pavão Azul, Os Imortais e Boteco Carioquinha.
Nesta segunda visita, foi a vez de provarmos o petisco do Antigamente e do Bode Cheiroso

1) Antigamente - Veja como chegar

Petisco: Cestinha quer provar
Descrição: Cestinha de massa fillo com recheio de porco desfiado ao molho barbecue e melaço de cebola.

Localizado no corredor cultural da Praça XV, a história do Rio de Janeiro e até do Brasil Imperial cerca o Antigamente. Para chegar ao local, o visitante tem a oportunidade de contemplar o Paço Imperial, Palácio Tiradentes, a Capela Imperial (atual Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé), a estátua de Dom João VI, o chafariz do Mestre Valentim e muitas outras edificações. Decorado com imagens do Rio de outrora, o lugar é point tanto para quem vai almoçar, quanto para quem sai do trabalho em busca de happy hour no Centro.
Algo em comum na avaliação deste petisco foi a lambança que ele faz, pois comê-lo sem se sujar deve ser uma tarefa que poucos conseguem. Fora isso, a massa estava bem saborosa (se tivesse uma cesta só com a massa, compraria fácil) e o molho barbecue fez total diferença no porco desfiado.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas.
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $23,00
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes :|
Comentários: chato saber que a casa já trabalha com todos os ingredientes, com exceção da massa fillo (ou trabalha no cardápio diário?), e decidiram cobrar um valor tão alto no petisco. Apesar do ser muito bom, confesso que só provei por causa do Comida di Buteco. Como cada cestinha custa R$ 11,50, prefiro comer os excelentes pasteis do Antigamente, que conquistaram meu paladar há 2 anos e que custam 8 reais cada.


2) Bode Cheiroso - Veja como chegar

Petisco: E o porquinho bodeou
Descrição: Gurjões de pernil acompanhados de vinagrete de dedo de moça.

A menos de 5 minutos a pé do Maracanã, o Bode Cheiroso foi fundado quase junto com o estádio. Com mais de 50 anos de história, o nome oficial do local é Bar Macaense, mas o apelido Bode Cheiroso veio com o tempo e foi muito bem apropriado pelos donos do bar. Com aparência e cardápio típicos de um legítimo boteco carioca, o Bode Cheiroso é tocado, atualmente, com maestria pelos netos do fundador, Emanuella e Leandro.
Apresentação impecável, viu. Nem esperei o gurjão esfriar para começar a comer. O pernil tava muito bem temperado, com um molho que dispensava o tradicional limão e o vinagrete é sensacional. Dá vontade de levar um pote pra casa. Só que esse petisco 'sofre o mesmo mal' do Antigamente: a casa já trabalha com os ingredientes, mas cobra um valor acima do esperado.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Um
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $22,00 (acho)
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentário: o conjunto estava muito bom. A massa soltava do pernil com muita facilidade. O vinagrete faz TOTAL diferença nesse prato.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

sábado, 16 de abril de 2016

Comida di Buteco 2016: Um tour gastronômico (Pavão Azul, Os Imortais, Boteco Carioquinha)


Repetindo a saga realizada no ano passado, tivemos a ideia de fazer um tour por alguns botecos participantes aqui no Rio de Janeiro. Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.

Nesta primeira visita, fomos aos seguintes bares: Pavão Azul, Os Imortais e Boteco Carioquinha.

1) Pavão Azul - Veja como chegar

Petisco: Camarão do Pavão
Descrição: Creme de abóbora com camarão servido com minipão italiano.

Não tem como: Pavão Azul sempre vai estar cheio. Perto da estação do metrô Siqueira Campos, é um point bem localizado em Copacabana e que passou por uma pequena reforma nesse último ano. Ou seja, não espere mesa para ficar sentado. Coma seu petisco e tome sua geladinha em pé, no banquinho.
O petisco dividiu opiniões. Repetiram a receia da simplicidade do ano passado, mas não tinha a mesma qualidade. O creme de abóbora merecia um pouquinho mais de sal ou que levasse um de caldo de camarão pra ficar melhor.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $15,00
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentários: o creme de abóbora poderia ter um pouquinho mais de sabor, mais temperado. Poucos camarões. Dispense a colher e coma com a mão.


2) Os Imortais - Veja como chegar

Petisco: Flor de Lotus
Descrição: Suculento filé de porco grelhado, servido com deliciosa geleia de maçã e chá verde, crocantes chips de mandioca junto com um especial purê de cebola roxa no vinho branco.

Localizado no Polo Gastronômico do Lido, Os Imortais é um bar relativamente novo (2013), mas que já caiu no gosto da galera. Pertinho da estação Cardeal Arcoverde do metrô, a casa tem cara de botequim, tanto pelo ambiente, quanto pelo tumulto que fica na porta. Mas, com um cardápio repleto de bons petiscos e cervejas para todos os gostos (populares e artesanais), não tem como o bar ficar vazio.
Acho que, de todos os petiscos que já comi no Comida di Buteco, esse é um dos melhores. O filé de porco tava no ponto e a mandioca bem crocante (nenhuma estava borrachuda ou molenga). O creme de cebola, que era o nosso maior receio, estava muito bem batido e, para quem gosta de misturar 'doce com salgado', a geleia de maçã harmonizou. 

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas
Bem servido? Sim
Preço: $24,90
Custo-benefício: Bom
Resultado: Parada obrigatória! =D
Comentário: o conjunto estava tão bom que não sentimos falta de limão.


3) Boteco Carioquinha - Veja como chegar

Petisco: Molotov de Boteco
Descrição: Costela suína, peito bovino, carne seca, desfiados e temperados servidos numa louça de garrafa derretida acompanhada de bacon, calabresa, azeitonas verdes, queijo coalho e ovo rosa.

Com uma infinidade de bares na Lapa, o Boteco Carioquinha é um oásis no quesito cerveja. Sempre quando tem show no Odisseia, Fundição Progresso ou Circo Voador, o Carioquinha acaba sendo meu ponto de parada pra tomar uma boa gelada. Inaugurado em 1966, pelo Sr. Antonio Cresmpo, o local era mais um boteco da região. Somente em 2010, quando seu filho Sérgio passou a comandar a casa, é que as cervejas especiais/artesanais passaram a ser o destaque principal.
No ano anterior, o Carioquinha arrebentou nos dois petiscos que ofereceu. Se aquele peito bovino (maçã de peito), com queijo e Doritos voltasse pro cardápio, visitaria o bar toda semana. Nesse ano, eles vieram com uma boa mistura de cinco tipos de carne. O conjunto em si fica muito bom e o ovo rosa é um charme a parte. Típico de boteco. Só que a calabresa e a azeitona 'roubam' o gosto dos outros itens. Ah, e a torradinha dá uma boa quebrada entre uma garfada e outra.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $25,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentários: o conjunto é bom, mas seria melhor se cada carne viesse separada na travessa. Já visitei a cozinha do Carioquinha uma vez e sei que é pequena. Misturar tudo em uma única panela é, de fato, a melhor decisão. 

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 15 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Backer Las Mafiosas - Corleone


Uma cerveja que conquista o cliente pelo rótulo.
Esse é o caso da Corleone, a cerveja de hoje.

Cervejaria Backer
Tudo começou com o sucesso do chopp Backer, lançado na  inauguração da churrascaria Porcão de Belo Horizonte. A grande aceitação que a receita do chopp artesanal teve, levou à produção da cerveja Backer, a primeira cerveja artesanal do estado de Minas, originária da Serra do Curral. Aposta dos irmãos Halim e Munir Khalil, a companhia chegaria ao mercado mineiro em Outubro de 2005.

A cerveja em si

A foto não ajuda muito, mas tudo bem. :P
Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: coloração marrom (um vermelho muito fechado), ligeiramente turva, com espuma de baixa formação e duração. As frutas cítricas predominam no aroma, principalmente maracujá. Aquele dulçor do malte, característico das cervejas 'vermelhas', não dá pra notar. O sabor acompanha o aroma, só que o dulçor é mais evidente, combinando muito bem. Corpo médio. Final levemente seco, com retrogosto de frutas cítricas. Álcool presente, afinal de contas, são 7,7%.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Creio que não, pois é uma cerveja amarga/lupulada para quem não está acostumado
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos
É fácil de encontrar? Sim, bares especializados e supermercados.
Observações: belo lançamento da Backer. Olha que não curto muito red ale. Essa pegada mais lupulada, deixando a cerveja amarga, é o diferencial. Vale o investimento. Agora só falta provar a Tommy Gun:P

INFORMAÇÕES
Backer Las Mafiosas - Corleone
Estilo: Imperial Red Ale
Álcool: 7,7%
Cervejaria: Cervejaria Backer
País: Brasil
Comprada em: Empório Gourmet Show - CADEG
Preço: Uns R$ 20,00


Curiosidades: a Linha Las Mafiosas

A cervejaria mineira Backer trouxe para o Brasil a mestre-cervejeira Alex Nowell, sócia da micro-cervejaria norte-americana Three Weavers Brewing. Com um currículo muito interessante e passagens pela Sierra Nevada, Moylan’s Brewing, Drake´s Brewing Company e Kinetic Brewing, ela chegou para um intercâmbio cervejeiro onde irá produzir três novas cervejas da série "Las Mafiosas". 



Desta vez os estilos das novas cervejas serão californianas, ao contrário da série Três Lobos, que se baseou no faroeste (western). Segundo Paula Lebbos, diretora de marketing da Backer, "saímos do universo western e entramos no mundo da máfia. Uma aposta em uma linha temática e divertida. Os rótulos e personagens foram inspirados no universo dos quadrinhos e filmes clássicos da máfia. Os lobos, agora, são personagens desse mundo obscuro, só que com um toque de humor".


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Serra Gelada Defumada


As próximas três postagens serão dedicadas à trinca da Cervejaria Serra Gelada. Hoje vou falar sobre a Defumada, uma rauchbier feita para quem está começando no mundo das cervejas artesanais.

Sobre a Serra Gelada
Cervejaria artesanal da região do Parque Nacional de Itatiaia, produz atualmente três rótulos: Dourada, Defumada e a sazonal Pinhão. A produção ainda é pequena, atendendo quase que exclusivamente a demanda de bares e restaurantes de região e os visitantes ávidos por uma boa cerveja. Mas os donos querem manter tudo assim mesmo: pequeno, artesanal, feito com dedicação e sem pressa, para sempre garantir a qualidade do produto. A pequena fábrica está localizada em Maringá, vizinha à Visconde de Mauá. A cerveja começou a ser feita em casa, mas a ideia de produzir boa cerveja na região animou os irmãos e proprietários, que em 2 anos alcançaram sucesso absoluto na região.

A cerveja em si

Cerveja de cor bem avermelhada, quase marrom, levemente translúcida, com espuma de média formação e baixa duração. Aroma com notas de caramelo, bem discreto. Defumado mesmo somente no sabor, de forma reduzida em comparação com outras cervejas do mesmo estilo. Também tem algo que lembre o amargor do lúpulo e o dulçor do malte, tudo discreto. Aliás, esse dulçor 'briga' com o defumado no seu paladar, pra ver quem ganha destaque. Retrogosto meio amargo, meio defumado. Corpo leve. Álcool na medida. Carbonatação média.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim, é uma cerva com gosto defumado que não incomoda quem está começando..
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Não, somente na região de Itatiaia/Penedo/Visconde de Mauá
Observações: não custa nada você se render a uma cerveja diferente durante uma viagem. Se alguém te deu essa cerveja de presente, pode ter cerveja que quem te presenteou, pensou em você e trouxe um rótulo que é difícil de se ver fora da região. Portanto, a experiência é válida. O melhor de tudo é que essa cerva não parece aquela 'vitamina de mortadela com bacon', pois o defumado é muito suave. Entretanto, existem outros rótulos (bem) melhores.

INFORMAÇÕES
Serra Gelada Defumada
Estilo: Rauchbier
Álcool: 6,0%
Cervejaria: Serra Gelada
País: Brasil
Comprada em: Quiosque da Serra Gelada - Visconde de Mauá/RJ
Preço: Uns $10

OBS: na última viagem que fiz a Visconde de Mauá, tive a oportunidade de conhecer a cervejaria. Um desafio e tanto para carros 1.0 :P


terça-feira, 12 de abril de 2016

Serra Gelada Edição Especial Pinhão


As próximas três postagens serão dedicadas à trinca da Cervejaria Serra Gelada. Hoje vou falar sobre a Edição Especial, uma American Amber Ale produzida no inverno e que leva pinhão na receita.

Sobre a Serra Gelada
Cervejaria artesanal da região do Parque Nacional de Itatiaia, produz atualmente três rótulos: Dourada, Defumada e a sazonal Pinhão. A produção ainda é pequena, atendendo quase que exclusivamente a demanda de bares e restaurantes de região e os visitantes ávidos por uma boa cerveja. Mas os donos querem manter tudo assim mesmo: pequeno, artesanal, feito com dedicação e sem pressa, para sempre garantir a qualidade do produto. A pequena fábrica está localizada em Maringá, vizinha à Visconde de Mauá. A cerveja começou a ser feita em casa, mas a ideia de produzir boa cerveja na região animou os irmãos e proprietários, que em 2 anos alcançaram sucesso absoluto na região.

A cerveja em si

Cerveja de cor âmbar, levemente turva, com espuma de média formação e baixa duração. Convenhamos: a apresentação não foi das melhores. O aroma dela é bem suave, onde dá pra notar um leve dulçor do malte, algo que lembre frutas cítricas. Tinha também uma terceira característica que não soube definir muito bem o que era. O sabor acompanha o aroma, com algo que lembre mel. Retrogosto levemente adocicado, com notas de grãos (tipo amendoim, nozes etc). Talvez seja o tal pinhão. Carbonatação média. Corpo médio. Álcool na medida.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Talvez. Esse sabor de grão que fica a cada gole pode causar estranheza.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Não, somente na região de Itatiaia/Penedo/Visconde de Mauá
Observações: não custa nada você se render a uma cerveja diferente durante uma viagem. Se alguém te deu essa cerveja de presente, pode ter cerveja que quem te presenteou, pensou em você e trouxe um rótulo que é difícil de se ver fora da região. Portanto, a experiência é válida. Entretanto, não espere pelo pinhão, pois você pode se decepcionar.

INFORMAÇÕES
Serra Gelada Edição Especial Pinhão
Estilo: American Amber Ale
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Serra Gelada
País: Brasil
Comprada em: Quiosque da Serra Gelada - Visconde de Mauá/RJ
Preço: Uns $10

OBS: na última viagem que fiz a Visconde de Mauá, tive a oportunidade de conhecer a cervejaria. Um desafio e tanto para carros 1.0 :P


Serra Gelada Dourada


As próximas três postagens serão dedicadas à trinca da Cervejaria Serra Gelada. Hoje vou falar sobre a Dourada, uma American Pale Ale que pode surpreender teu paladar.

Sobre a Serra Gelada
Cervejaria artesanal da região do Parque Nacional de Itatiaia, produz atualmente três rótulos: Dourada, Defumada e a sazonal Pinhão. A produção ainda é pequena, atendendo quase que exclusivamente a demanda de bares e restaurantes de região e os visitantes ávidos por uma boa cerveja. Mas os donos querem manter tudo assim mesmo: pequeno, artesanal, feito com dedicação e sem pressa, para sempre garantir a qualidade do produto. A pequena fábrica está localizada em Maringá, vizinha à Visconde de Mauá. A cerveja começou a ser feita em casa, mas a ideia de produzir boa cerveja na região animou os irmãos e proprietários, que em 2 anos alcançaram sucesso absoluto na região.

A cerveja em si

Cerveja de cor âmbar, ligeiramente translúcida, com espuma de média formação e baixa/média duração. O aroma dela é bem suave, onde dá pra perceber o malte e algo que lembre frutas cítricas. O sabor acompanha o aroma, com uma acidez muito sutil, mas que não chega a incomodar. Retrogosto meio azedo, parecido com o das frutas cítricas. Carbonatação média/alta. Corpo leve. Álcool bem despercebido. 

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim e, se você gosta de frutas cítricas, vai gostar ainda mais dela. É um bom ponto de partida.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Não, somente na região de Itatiaia/Penedo/Visconde de Mauá
Observações: vale a experiência por beber uma cerveja da região. A única coisa que espanta é o preço, já que existem outras cervejarias no local. Se você visitar Penedo/Mauá e quiser experimentar uma cervejinha diferente, não deixe de provar a Dourada. Se achar o chope então (vende em Maringá), melhor ainda. Vai tornar sua viagem ainda mais agradável. 

INFORMAÇÕES
Serra Gelada Dourada
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Serra Gelada
País: Brasil
Comprada em: Quiosque da Serra Gelada - Visconde de Mauá/RJ
Preço: Uns $10

OBS: na última viagem que fiz a Visconde de Mauá, tive a oportunidade de conhecer a cervejaria. Um desafio e tanto para carros 1.0 :P


sábado, 9 de abril de 2016

Baden Baden American IPA


Que frisson foi esse para o lançamento da primeira IPA da Baden Baden!
Ouvi muita gente falando mal (pouco amarga) e falando bem também (ideal para o nosso clima.
Afinal de contas, essa cerveja é boa ou não?
Vou tentar passar a minha impressão para vocês.

Sobre a Baden Baden
Fundada oficialmente em 1999, na cidade de Campos de Jordão, interior de São Paulo, para ser uma fábrica-modelo na produção de cervejas artesanais, seguindo a risca o movimento mundial The Craft Beer Renaissance, valorizando acima de tudo a felicidade e prazer de fabricar cervejas diferenciadas com sabor, corpo e aroma inconfundíveis, e a Lei da Pureza Alemã. 
O nome BADEN BADEN, foi inspirado no bar e restaurante Baden Baden (fundado em 1985), também localizado em Campos de Jordão, de propriedade de José Vasconcelos, um dos fundadores da cervejaria. O sucesso do chope, inicialmente servido apenas na choperia, logo resultou no formato cerveja, surgindo assim a primeira cerveja da marca BADEN BADEN em 2000.

A cerveja em si

Cerveja de cor laranja/âmbar, translúcida, com espuma de alta formação e baixa/média duração. O aroma dela é interessantíssimo. Para quem gosta de maracujá então, vai se encantar. Em contrapartida, o maracujá praticamente some no sabor. Ela tem as notas cítricas características do estilo, mas ela tem um dulçor e um azedo que incomodam ao longo do tempo. Carbonatação média. Corpo leve. Álcool na medida.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim. É uma cerveja mais amarga que Heineken, mas que o conjunto não deixa que esse amargor incomode sua degustação.
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados
Observações: se você já é 'bebedor oficial' de cervejas artesanais, esqueça. Essa cerveja não foi feita pra você. A proposta da Baden Baden é atingir justamente um novo público, trazendo uma cerva mais 'light' no amargor, mas de um estilo diferente que a grande massa consome. Não seria um rótulo que teria na minha geladeira pra beber a qualquer instante, mas compraria para mostrar a alguém que está conhecendo outros estilos.

INFORMAÇÕES
Baden Baden American IPA
Estilo: American IPA
Álcool: 6,4%
Cervejaria: Baden Baden
País: Brasil
Comprada em: Supermercado Mundial
Preço: Uns $10

Leffe Radieuse


Mais uma cerveja produzida pela Leffe entra para a conta do Grande Chico. Hoje é a vez da Radieuse, uma Belgian Dark Strong Ale de respeito.

Sobre a Abbaye de Leffe
A Abadia de Notre Dame de Leffe foi fundada em 1152 à beira do rio Meuse, na província de Namur, no sul da Bélgica. Em 1200 passou a se chamar somente Abadia de Leffe. A cerveja só foi aparecer na Abadia em 1240 (segundo os registros históricos). Como tradicionalmente era feito por toda Europa, aquele mosteiro contava com os premonstratenses, verdadeiros cânones da cerveja. Era muito comum a fabricação de cerveja pelos monges, por ser um tipo de bebida que, ao mesmo tempo em que aquecia o corpo, também fornecia todos nutrientes necessários, uma vez que os países da Europa possuem, até os dias de hoje, invernos rigorosos. 

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor bem vermelha (quase marrom), ligeiramente turva, com espuma de média formação e duração. É uma cerveja complexa pra descrever, mas arrisco dizer que no aroma dá pra notar algo que lembre de frutas vermelhas (especialmente cereja) e o malte trazendo notas de caramelo. O sabor acompanha o aroma, acrescentando um amargor bem leve, mas nada que incomode e que tire o dulçor da cerva. Retrogosto doce, mas com algo cítrico em segundo plano. Carbonatação média/alta. Corpo leve/médio. Álcool bem evidente.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Mais ou menos. Se você gosta de bebidas 'quentes', é bem provável que goste da Radieuse. É só não fazer comparação com as cervas tradicionais que desce redondo.
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados
Observações: ótima cerveja para ter na geladeira! Ela tem uma combinação terrível, que é ser docinha e bem puxada no álcool. Recomendo beber essa cerva acompanhado(a), para a experiência se tornar mais agradável.

INFORMAÇÕES
Leffe Radieuse
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Álcool: 8,2%
Cervejaria: Abbaye de Leffe
País: Bélgica
Comprada em: Mundial - Engenho Novo / Saens Pena
Preço: Uns R$ 8,00

sábado, 23 de janeiro de 2016

Ashby Nirvana IPA


Para quem está começando a beber cervejas artesanais/especiais, um dos maiores desafios é gostar das cervejas amargas/lupuladas. Se tem gente que 'torce o nariz' para um Heineken da vida, imagine para uma cerveja mais encorpada e amarga? Isso sem falar nas que tem cheiro de frutas cítricas

Se você tem esse problema, vou te apresentar aqui uma cerveja que pode mudar um pouco seu paladar: Ashby Nirvana IPA.

Sobre a Cervejaria Ashby
A Cervejaria Ashby fica localizada em Amparo-SP, local privilegiado  para a produção de cerveja em virtude da água de excelente qualidade que aí existe. Ao longo dos anos, mais propriamente desde 1993, a Ashby tem procurado criar cervejas e chopps de alta qualidade e de formulação exclusiva, sob a batuta do mestre-cervejeiro Scott Ashby.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor dourada, translúcida, com espuma de curta formação e duração. No aroma, um pouco de malte e de lúpulo, lembrando frutas cítricas. Tudo muito suave, sem ser agressivo. No sabor, a surpresa ficou por conta do baixo amargor de lúpulo. Sim, é uma IPA que tem amargor baixíssimo. Ela é mais maltada que lupulada. Retrogosto ligeiramente amargo, mas que tem um azedinho que pode causar estranheza para quem não está acostumado. Carbonatação baixa. Corpo leve. Álcool um pouco abaixo do esperado.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Com certeza. É uma porta de entrada para outros estilos, mesmo não sendo uma cerveja do estilo India Pale Ale.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados
Observações: se você já é degustador oficial, prove a Nirvana IPA só para check-in no Untappd. Caso contrário, nem perca seu tempo. A sua tendência vai ser reclamar, falando que 'não é do estilo', 'não é tão lupulada assim' etc. A Nirvana IPA não foi feita pra quem já tem muita hora/copo ou para quem é lupulomaníaco. Acredito que a proposta desta cerva é justamente alcançar um público que ainda está acostumado às cervejas populares (Brahma, Antárctica etc) e que, de vez em quando, se arrisca numa Heineken. Se você está enquadrado nessa galera, pode colocar uma Nirvana IPA no carrinho que o sucesso é garantido, principalmente se tiver um salaminho ou uma linguicinha pra acompanhar.

INFORMAÇÕES
Ashby Nirvana IPA
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Cervejaria Ashby
País: Brasil
Comprada em: Supermercados Guanabara
Preço: Uns R$ 8,00

Curiosidades: A Nirvana IPA é uma das cinco novas cervejas da Ashby, lançadas em outubro de 2015, e seu rótulo é inspirada nas tradições indianas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Backer Capitão Senra


Muito bacana quando você prova uma cerveja com história.
Essa veio diretamente de Belzonte. Não de moto. Muito menos de Harley Davidson. 
Hoje é dia de falar da Backer Capitão Senra, a cerveja de hoje.

Cervejaria Backer
Tudo começou com o sucesso do chopp Backer, lançado na  inauguração da churrascaria Porcão de Belo Horizonte. A grande aceitação que a receita do chopp artesanal teve, levou à produção da cerveja Backer, a primeira cerveja artesanal do estado de Minas, originária da Serra do Curral. Aposta dos irmãos Halim e Munir Khalil, a companhia chegaria ao mercado mineiro em Outubro de 2005.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: coloração âmbar (com tons de marrom e vermelhado), translúcida, com espuma de média formação e curta duração. O malte predomina no aroma, deixando no ar algo que lembra caramelo, mas nada muito agressivo. É bem suave. No sabor as coisas mudam um pouco. A cada gole, a primeira impressão é o doce do malte, mas o retrogosto é amargo. O lúpulo convida o degustador para secar a ampola com facilidade. Álcool na medida. Carbonatação média. Corpo médio.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Se você já deu umas bicadas em cervejas artesanais e quer provar uma cerveja mais maltada, peça a Capitão Senra.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos
É fácil de beber? Sim
É fácil de encontrar? Sim, bares especializados.
Observações: uma boa cerveja que, infelizmente, chega um pouco inflacionada aqui no Rio de Janeiro. Por isso que o custo-benefício está como 'Mais ou menos'. É uma boa cerveja, seja para 'começar os trabalhos' ou para beber despretensiosamente. Vale o investimento

INFORMAÇÕES
Backer Capitão Senra
Estilo: Amber Lager
Álcool: 5,3%
Cervejaria: Cervejaria Backer
País: Brasil
Comprada em: Beer Underground
Preço: Uns R$ 27,00

Curiosidades: Por que Capitão Senra? Aliás, quem é Capitão Senra?

No dia 13 de outubro de 2012, a cervejaria Backer celebra o aniversário de 81 anos do maior harleyro do Brasil, o Capitão Senra. Para homenageá-lo, a cervejaria desenvolveu a cerveja Capitão Senra.

Segundo a sócia proprietária da Cervejaria Backer, Paula Lebbos, a ideia da nova cerveja surgiu inesperadamente, quando conheceu o Capitão em Araxá: “Achei incríveis as histórias que o Capitão Senra me contou. E, a partir daí, comecei a sonhar, imaginando como repassá-las aos meus clientes. Foi assim que surgiu a ideia de criar a cerveja Capitão Senra.”, explica. Surpreso, o Capitão diz estar ansioso com o lançamento da cerveja que levará seu nome. “Eu nunca imaginei beber uma cerveja com meu nome, em minha homenagem. Eu e meus amigos estamos ansiosos para saboreá-la”, conta.

Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, quando iniciou a vida profissional no 1º Batalhão de Polícia do Exército, o Capitão escoltou, sempre pilotando uma Harley Davidson, diversas pessoas de renome, como a Rainha da Inglaterra e o Presidente Juscelino Kubitscheck, do qual se tornou grande amigo. Hoje, já aposentado, o Capitão Senra coleciona motocicletas da marca em um galpão na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

A marca foi pensada com base nos escudos de asas, estampados nos tanques das motocicletas, e reforça o conceito da liberdade sobre rodas. O rótulo traz a ilustração de um personagem sentado em uma moto, inspirado no próprio Capitão Senra. A garrafa também traz um diferencial, já que a ilustração vem impressa sobre um fundo transparente.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Dogma Cafuza Imperial India Black Ale


Antes de começar mais esse post, gostaria de agradecer as mais de 35 mil visitas. Para um blog independente de cervejas, voltado para o público iniciante, tem muito significado pra mim. Muito obrigado a todos.

A cerveja de hoje, cronologicamente, foi a de número 250: Dogma Cafuza Imperial India Black Ale.

Cervejaria Dogma
É com uma grande união que as grandes ideias e conquistas surgem. Com essa filosofia nasce a cervejaria Dogma. Uma junção de três cervejarias ciganas de São Paulo, a Serra de Três Pontas (Cafuza, Hop Lover, Loucura de Baco, Touro Sentado e Branca de Brett), aNoturna (Green Lover, Loucura de Baco, Neblina e Condessa d’Augusta) e a Prima Satt (Cafuza e Hamurabi).
Bruno Moreno, proprietário da Serra de Três Pontas, Luciano Silva (Noturna) e Leonardo Satt (Prima Satt), se conheceram nas produções caseiras e se tornaram grandes amigos. Criaram juntos um grupo unindo as três cervejarias para facilitar a distribuição de suas cervejas e com isso um grande fortalecimento foi criado entre eles.
Depois de diversos lançamentos, resolveram em junho de 2015 criar uma nova marca, mais forte e mais criativa. Três mentes trabalhando pela qualidade de cervejas incríveis.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor preta, turva, com espuma de alta formação e média duração. Com um rótulo impactante, a apresentação desta cerva é sensacional. O aroma já encanta de cara os fãs de cervejas amargas/lupuladas, com a explosão de notas cítricas, acompanhadas por notas de malte torrado, café e chocolate amargo. O sabor acompanha o aroma. Nada se destaca, pois tudo é muito bem equilibrado. Seu paladar vai causar uma boa confusão mental, pois o retrogosto dela deixa sua boca seca, te convidando pro próximo gole. Corpo médio/denso. Carbonatação média. Álcool bem assertivo.


CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Creio que não, pois é uma cerveja bem amarga/lupulada e de forte teor alcoólico. Prove outras do estilo Black IPA antes dela.
Tem um bom custo-benefício? Sim
É fácil de beber? Mais ou menos
É fácil de encontrar? Sim, bares especializados e supermercados.
Observações: uma cerveja difícil de ser saboreada. Se você gosta da Hi5, então você vai amar a Cafuza. Está na minha lista de 20 Melhores Cervejas Nacionais. Imperdível.

INFORMAÇÕES
Cafuza Imperial India Black Ale
Estilo: Black IPA 
Álcool: 8,5%
Cervejaria: Dogma
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00

Isso que é espuma, minha gente!

Curiosidades: Cafuzo é a denominação dada no Brasil para os indivíduos gerados a partir da miscigenação entre índios e negros africanos. A ideia desta cerveja é ser uma mistura de Imperial IPA com Black IPA, daí seu longo nome: Imperial India Black Ale.

A garrafa que bebi ainda era da Cervejaria Prima Satt. Com a criação da Dogma, todos os rótulos sofreram alterações. Particularmente, acho o antigo rótulo melhor, sem desmerecer esse novo design da Dogma, que é sensacional.

Assim que provar a Cafuza da Dogma, atualizarei esta postagem.

Rótulo antigo, da Prima Satt

Rótulo Atual

Karavelle Keller


Sobre a Cervejaria Karavelle
Com sede em Indaiatuba e distribuição selecionada, a cervejaria Karavelle elaborou um portfólio de produtos únicos e diferenciados, baseando-se em receitas raras que utilizam ingredientes preciosos, importados de várias regiões do mundo.
Daniel Whitaker Sobral, um dos fundadores, diz que, para batizar seu negócio, imaginou caravelas alemãs vindo ao Brasil carregadas de cerveja. A história, claro, o desmente (e ele sabe disso), mas é de se imaginar como seria se tivéssemos sido colonizados pelos germânicos ao invés dos portugueses, que não têm tradição cervejeira.
Atualmente, a Karavelle é capitaneada por Dinho Diniz, diretor de planejamento, Otavio Veiga, diretor geral e Jorge Mario (Seu Jorge), diretor de comunicação.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor amarelo palha, turva, com espuma de média formação e duração. Em conjunto com o belo rótulo, a apresentação dessa cerva é impecável. No aroma, um dulçor que não soube identificar e algo que lembrasse mel. No sabor, o mesmo dulçor, além do leve amargor do lúpulo. Mesmo sendo refrescante, nada se destaca nessa cerva. O que chamou a atenção é que ela é meio azeda no retrogosto. Achei um pouco estranho. Carbonatação baixa. Corpo leve/médio. Álcool abaixo do esperado.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Não, principalmente se for uma das suas primeiras cervejas. Você pode estranhar um pouco, pois é uma cerveja 'sem sabor'.
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Mais ou menos.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados e bares especializados.
Observações: não gosto de falar mal de cervejas, mas essa é tão insossa que não tem como ficar quieto. No meio de uma degustação, vale a pena para experimentar novos estilos. Agora, escolher esse rótulo para 'iniciar os trabalhos', não é um bom investimento. 

INFORMAÇÕES
Karavelle Keller
Estilo: Keller/Zwickel
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Cervejaria Karavelle
País: Brasil
Comprada em: Degustação (valeu Bruno!)
Preço: Uns R$ 15,00

Curiosidades: sim, Seu Jorge é um dos sócios da Karavelle.


“Desde o inicio o projeto me interessou porque sou apreciador de cervejas. Venho trabalhando, ao lado dos meus sócios, de forma discreta, pois não queria atrapalhar o desenvolvimento do plano como um todo. 
Nosso objetivo era consolidar o produto, o sabor, a filosofia da empresa para assim apresentá-lo oficialmente ao grande público”

Fonte: All Beers

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Weltenburger Kloster Anno 1050


Sobre a Weltenburger Kloster Brauerei
A Weltenburger é mais uma das cervejarias europeias com origens nas ordens monásticas.
A abadia de Weltenburger foi fundada por monges de origem irlandesa enviados por São Columbano em suas missões evangelizadoras no início do século VII. Estabelecida sobre uma antiga fortaleza militar romana, sua data de fundação é estimada por volta do ano de 620, sendo a mais antiga abadia alemã. Localizada às margenss do Rio Danúbio, perto da cidade de Kelheim, coração da Bavária, é um dos cartões postais bávaros não só pela privilegiada localização, uma belíssima curva do rio, como também pela arquitetura barroca que leva a assinatura dos famosos irmãos Asam. 
A produção de cerveja teve início no ano de 1050 como forma de santificação dos monges e também como fonte de renda para sua atividades. A abadia ainda funciona seguindo os estritos princípios monásticos estabelecidos por São Benedito: “ora et labora”.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor dourada, translúcida, com espuma de média formação e duração. No aroma, nada de doce ou amargor, apenas o malte. Bem simples. Sabor acompanha o aroma, com um amargor do lúpulo tão suave, mas tão suave que quase não dá pra perceber. Retrogosto ligeiramente adocicado (talvez um dulçor do próprio malte), mas que não incomoda em nada. Corpo leve (um pouco aguada). Carbonatação média. Álcool na medida.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim, é uma cerveja com um 'grau acima' das cervejas populares. 
Tem um bom custo-benefício? Mais ou menos.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados e bares especializados.
Observações: a Petrópolis cometeu um grave erro ao colocar no rótulo que a cerveja era 'Tipo Abadia'. É forçar muito a barra pra tentar vender um produto diferenciado. Fora isso, é uma boa cerveja para dar uma 'incrementada' na geladeira. O único problema é o custo-benefício. De vez em quando ela entra em promoção. Aí sim, vale a pena levar umas garrafas pra casa.

INFORMAÇÕES
Weltenburger Kloster Anno 1050
Estilo: Oktoberfest/Marzen
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Cervejaria Petrópolis
País: Alemanha
Comprada em: Degustação (valeu Bruno!)
Preço: Uns R$ 12,00

Curiosidades: desde 2010, o Grupo Petrópolis é responsável pela fabricação das cerveja Weltenburger aqui no Brasil.

DeuS Brut des Flandres


Não é todo dia que um amigo faz aniversário e convida você pra experimentar uma das cervejas mais reverenciadas do mundo: DeuS Brut des Flandres, que veio diretamente da Bélgica (não, esse meu amigo não comprou aqui no Brasil).

Sobre a Brouwerij Bosteels
A Bosteels é uma cervejaria belga da cidade de Buggenhout em Flandres Oriental, norte do país. Fundada em 1791 por Evarist Bosteels é um empreendimento familiar cuja direção encontra-se já na sétima geração, hoje sob o comando de Ivo e Antoine Bosteels. Além da mitológica DeuS Brut de Flandres, a Bosteels produz ainda duas lendas: a Tripel Karmeliet, uma belgian tripel, e a Pauwel Kwak, uma belgian strong golden ale famosa por seu copo especialmente desenvolvido para atender os condutores de carruagem.

A cerveja em si

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor amarelo palha, levemente translúcida, com espuma de média formação e curta duração, ficando uma fina camada até o fim. Só de olhar, já dá pra ver que lembra muito champanhe. O aroma dela é bem diferenciado e complexo, mas dá pra perceber notas frutadas (abacaxi, uva verde, maçã verde) e de cravo. A complexidade dessa cerva também está no sabor. Tem frutas cítricas (abacaxi, maçã e uva), tem especiarias (leve sabor de cravo e alecrim), um dulçor que não soube identificar e uma picância interessante. Ela é meio ácida no retrogosto, mas nada que incomode. Álcool bem presente no início, mas que depois o seu paladar se acostuma. Carbonatação alta.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Claro que sim. Lembra champanhe. Aliás, você está bebendo champanhe! Sendo assim, seu paladar não vai estranhar tanto. Não espere gosto de cerveja.
Tem um bom custo-benefício? Não mesmo.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Sim, em bares especializados.
Observações: como disse muito bem Jota Queiroz no excelente blog O Contador de Cervejas, é uma lenda que merece ser degustada, ao menos, uma vez na vida. É uma cerveja especial para ser aberta em momentos especiais.

INFORMAÇÕES
DeuS Brut des Flandres
Estilo: Bière de Champagne / Bière Brut
Álcool: 11,5%
Cervejaria: Bosteels
País: Bélgica
Comprada em: Degustação (valeu Bruno!)
Preço: Uns R$ 240,00

PS: postagem dedicada aos amigos Bruno Brum, Thiago Cavalcanti, André Cardona, Victor Cardoso, Victor Patrocínio, João Lira, Marcio Miceli, Fabio Peclat, Márcio Peclat, Rodrigo Tato e todos os amigos que a Fundação Bradesco colocou na minha vida.