Incrível como uma marca mundialmente conhecida consegue expandir ainda mais seu alcance através de um filme. Esse e outros detalhes fazem parte da história da Corona Extra, a cerveja de hoje
A descrição da cervejaria foi retirada do blog Mundo das Marcas
Cervecería Modelo
Localizada na Cidade do México, a história da cervejaria começa em 1925, com o lançamento da cerveja Corona. No ano seguinte, a cerveja começou a ser envasada em garrafa transparente (250 ml), atendendo a preferência popular, ao contrário de muitas outras da época, que eram engarrafadas em vasilhames de cor escura. Durante anos, a marca Corona ganhou grande popularidade no mercado nacional mexicano com ações de marketing agressivas para época, tanto que, na época da Segunda Guerra Mundial, enquando outros fabricantes mexicanos aproveitavam os incentivos norte americanos, a Cervecería Modelo se dedicou para se fortalecer no mercado nacional.
Atualmente, o Grupo Modelo é a maior cervejaria do México, com cerca de 57% do mercado, com as marcas Pacífico, Victoria, Leon, Barrilito, Estrella e Corona, esta última vendida em mais de 150 países e considerada a cerveja estrangeira mais consumida no enorme mercado americano.
Automobilismo e cinema
Para quem está acostumado a assistir eventos esportivos, em especial automobilismo, a marca Corona é conhecida há bastante tempo. Agora, para quem nunca tinha ouvido falar da cerveja, o filme "Velozes e Furiosos" tratou de apresentar nas diversas cenas protagonizadas pelo personagem Dominic Toretto, interpretado pelo ator Vin Diesel. Qualquer que seja a situação (almoço com família, festas em casa ou até mesmo em reuniões com o governo), está Toretto com sua Corona long neck.
Para quem viu o filme Velozes e Furiosos 7, uma das cenas mais engraçadas é quando Frank Petty (interpretado por Kurt Russell) tenta convencer Toretto a provar uma cerveja belga
Aqui no Brasil, a Ambev começou a difundir a marca neste ano, dentro da estratégia de aumentar o peso dos rótulos premium, que geram maior margem de lucro para a empresa, no volume total comercializado. No ano passado, as marcas premium da Ambev responderam por cerca de 7% do volume de cerveja da empresa no Brasil, com avanço de dois dígitos em marcas como Original, Budweiser e Stella Artois, incluídas pela empresa nesta categoria.
Tenho que admitir que a apresentação dessa cerveja é um belo cartão de visitas. Como não amar cervejas que tem rótulos gravados na própria garrafa? Só nesse quesito já ganha o degustador.
Cerveja de cor amarela, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. Aroma muito suave, se destaca apenas algo que lembra lúpulo. Sabor acompanha o aroma, com um amargor que lembra o da Heineken, só que mais suave. Corpo leve (muito leve até). Carbonatação média. Álcool bem discreto. Alta drinkability
Conclusão: o amargor do lúpulo é sua principal marca. Parece uma Heineken light, muito interessante. Apesar de ser uma garrafa transparente não senti nenhum off-flavor (skunky), o que é muito importante. É uma cerveja pra botecar, uma trás da outra, bem gelada. Entretanto, o custo-benefício não é dos melhores. Sendo assim, escolha a Corona caso queira ostentar ou com uma turma reduzida de pessoas.
E não façam igual o Toretto: se beber, não dirija.
INFORMAÇÕES
Corona Extra
Estilo: Standard American Lager
Álcool: 4,6%
Cervejaria: Cervecería Modelo
País: México
Comprada em: qualquer supermercado de médio/grande porte
Preço: Uns R$ 5,00
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