O que dizer de uma cerveja nacional que era produzida na década de 1990 com fim de exportação e que retornou às prateleiras com o avanço das cervejas especiais? Estamos falando da Cerpa Tijuca, a cerveja de hoje.
Cervejaria CERPA
A cervejaria paraense Cerpa é um caso sui generis. A empresa foi fundada em 1966, quando o imigrante alemão Konrad Karl Seibel chegou a Belém e achou que a água da região era ideal para fabricar cerveja nos trópicos. Deu certo. Sua participação de mercado no Pará chegou a 65% em 2003 e, muito antes do avanço das cervejas artesanais, ganhou certo público no Sudeste entre os consumidores que queriam fugir das Brahmas e Antarcticas da vida.
O rótulo da Tijuca é um espetáculo a parte, Segundo a Cerpa, a cerveja foi "inspirada nas maravilhas do Rio de Janeiro". Por isso que o rótulo remete à bandeira do estado, tanto nas cores, quanto no brasão. Aliás, vale destacar que, no início da década de 2010, a cerveja era comercializada em garrafas verdes. Pena que a cervejaria não manteve tal padrão.
Fonte: Ratebeer
Sobre a cerveja em si, como ela é do estilo Premium American Lager, é bem semelhante às suas concorrentes: coloração amarela clara, translúcida, com espuma de média formação e curta duração. No aroma, malte bem suave, com notas de lúpulo. Sabor acompanha o aroma, ou seja, uma lager maltada e pouco amarga. Final ligeiramente seco. Carbonatação baixa.
Conclusão: cerveja para botecar. Neste quesito, cumpre seu papel com louvor. Entretanto, o custo-benefício é alto, tendo em vista que a long neck está bem acima das suas concorrentes diretas (leia-se Heineken, Stella Artois etc).
INFORMAÇÕES
Cerpa Tijuca
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Cerpa Cervejaria Paraense
País: Brasil
Comprada em: Super Prix Riachuelo
Preço: Uns 4 reais
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