quinta-feira, 2 de maio de 2019

Comida di Buteco 2019: Bar do Mariano


 11) Bar do Mariano Veja como chegar

Petisco: Como Moela e Rabanada
Deliciosa moela temperada ao vinho com rabanada salgada.

Informações do boteco: No início da década de 40 nascia o Bar Nossa Senhora da Natividade. Ao longo dos anos, Mariano Simões, filho do fundador, passou a ser a pessoa mais conhecida no lugar, a ponto de emprestar seu nome ao empreendimento — quem toca o negócio hoje é Marco André, filho de Mariano.

Descrição do petisco: A apresentação difere da imagem promocional, o atendimento é conforme o esperado e as bebidas estão sempre geladas. O pote com moela está bem temperado e saboroso. Já a rabanada salgada não tem tempero algum, somente salteado em cima, com algumas ervas e alho frito.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Duas sem fome. Três para provar.
Bem servido? Não
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende? Não
Preço: $20,00
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes =|
Vale a volta pelo petisco: Não
Comentários: para começar, tenho que confessar que não gosto de moela e adoro rabanada. Sendo assim, foi um desafio a parte provar este petisco. Começando pela rabanada, é uma tremenda decepção. Com fatias bem finas (tipo torrada) e bem oleosas, as rabanadas são um convite para uma excelente azia no dia seguinte. Talvez se as fatias fossem mais grossas e com um tempero na mistura antes da fritura fizessem desta rabanada algo mais agradável no paladar. Já a moela está muito bem temperada e saborosa, mesmo que não esteja desmanchando na boca (sim, ela estava meio durinha). Sinceramente, é um potinho típico de buteco pra dar 'aquele grau' quando você está alcoolizado. O  problema este petisco está justamente nas consequências do potinho ter um bom molho. Como faz falta ter ali uma torrada ou uma fatia de pão, você começa a comer a rabanada salgada e é nesse momento que o petisco vira uma armadilha total pro estômago. Uma pena que um buteco tão bom tenha apresentado um petisco tão aquém de seu histórico gastronômico.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer, auxiliando todos os visitantes deste blog com a seguinte dúvida: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

O evento foi criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

O tema deste ano (2019) é livre, mas com duas condições: o petisco deve custar R$20,00 e a quantidade deve servir três pessoas.

Outra novidade: existe rebaixamento no Comida di Buteco. No ranking geral, os 20% últimos colocados perdem o direito de participar no ano subsequente. Ou seja, aqui no RJ, serão 13 bares dos 66 participantes.

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