Depois de experimentar a Extra Fancy IPA e a Polimango, hora de encerrar a degustação com uma cerveja produzida com leveduras selvagens. Obviamente, como tenho uma mente insana, já imaginei que essas tais leveduras selvagens eram bichos raivosos, com dentes afiados, indomáveis, que vivam na floresta e que foram capturados por caçadores atrás de alguns centavos.
Foi brincando com os amigos desta forma que provamos a Lost in Translation IPA Brett.
Primeiramente, vale a pena explicar (com poucas palavras e só do jeito peculiar que você encontra aqui no blog) o que são leveduras selvagens: nada mais são que microrganismos diferentes da levedura de cultivo utilizada na elaboração de determinada cerveja, produzindo mudanças indesejáveis, como formação de película na superfície da cerveja, produção de turbidez, desenvolvimentos de odor e sabores estranhos. Neste link você encontra um bom texto sobre como começou a produção de cervejas com leveduras selvagens.
Foi brincando com os amigos desta forma que provamos a Lost in Translation IPA Brett.
Primeiramente, vale a pena explicar (com poucas palavras e só do jeito peculiar que você encontra aqui no blog) o que são leveduras selvagens: nada mais são que microrganismos diferentes da levedura de cultivo utilizada na elaboração de determinada cerveja, produzindo mudanças indesejáveis, como formação de película na superfície da cerveja, produção de turbidez, desenvolvimentos de odor e sabores estranhos. Neste link você encontra um bom texto sobre como começou a produção de cervejas com leveduras selvagens.
Agora, se a levedura utilizada nesta cerva é obtida de forma natural ou se é feita de 'forma caseira', me falta propriedade para falar sobre isso. Quem souber, por favor, deixe nos comentários.
Outro ponto de destaque da Lost in Translation é o rótulo. Combinar as linhas retas que a Evil Twin sempre utiliza (desta vez, dando destaque a uma rosa dos ventos) com o logo da Tupiniquim chama qualquer cliente. Bela sacada! Nota 10!
A cerveja em si apresentou uma cor dourada (puxando pro amarelo), turva, sedimentada (não se assuste com os flocos brancos), com espuma de boa formação e baixa persistência. Achei o aroma dela bem complexo, dando pra notar somente algo que lembrava fruta cítrica (maracujá ou abacaxi, sei lá). No sabor, fica mais fácil identificar as notas de frutas cítricas (maracujá e limão), além de deixar uma sensação de azedo no fim. É uma cerveja que deixa a boca seca, sendo um pouco difícil de degustar até o fim. Carbonatação média e corpo leve.
Conclusão: uma cerveja interessante, boa para degustar em dias quentes, só que achei complexa demais. Já tinha bebido outras IPAs da Evil Twin que usavam a mesma levedura, mas que desceram mais redonda que essa. No dia que você estiver de coração aberto, peça uma ampola e curta a cerva. Caso contrário, invista em outra.
INFORMAÇÕES
Tupiniquim/Evil Twin Lost in Translation IPA Brett
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,5%
Cervejaria: Cervejaria Tupiniquim
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 30,00
0 comentários:
Postar um comentário