segunda-feira, 30 de junho de 2014
Desperados
Quando uma empresa decide lançar algo inovador, ela tem que estar ciente de que esse produto pode ser um tremendo sucesso ou um fiasco total. Essa é a minha opinião para a cerveja de hoje: Desperados.
De acordo com a descrição comercial da Heineken, a Desperados é um "sucesso na Europa, uma mistura de cerveja com tequila, chega ao Brasil, agora importada diretamente pela Heineken, detentora da marca. Uma cerveja para festas, baladas e afins, ela leva tequila em sua composição, além de especiarias e limão. Clara, leve e refrescante, tem teor alcoólico de 5,9% ABV, um pouco acima das American Lagers comuns"
A começar pelo rótulo: num é que embalagem chama mesmo atenção? Simples e objetivo. Com o apelo do marketing, cuja campanha inicial foi um concurso cultural chamado “Libere seu Lado Insano”, a Desperados mostrou qual seria o seu público alvo. Ou seja, não espere nada de especial. É uma cerveja pra você encher a cara na balada e mostrar a todos que você não está bebendo Skol Beats.
Sobre a cerveja em si, vou tentar ser imparcial: cerveja de cor dourada, translúcida, com espuma de alta formação e média duração (incrível). No aroma, o limão predominava, mas dá pra sentir algo que lembra tequila. No sabor, o gosto de limão (melhor, de picolé de limão) era muito evidente. Um doce com amargo que fica impregnado na boca. No geral, lembra muito Smirnoff Ice. Não consegui sentir gosto de tequila. Muito mal, algo que lembra malte, mas beeeem distante. Álcool evidente e carbonatação média.
Conclusão: se você gosta de beber Smirnoff Ice e com uma garrafinha já fica doidão, vai na fé que você pode gostar da Desperados. Caso contrário, fuja que é cilada ou prove sem preconceitos, por pura curiosidade. Nem gosto de tequila isso tem. Entretanto, tenho que admitir que a campanha publicitária dos caras é show de bola
INFORMAÇÕES
Desperados
Estilo: Pale Lager
Álcool: 5,9%
Cervejaria: Fischer d'Alsace
País: França
Comprada em: Prezunic
Preço: Não lembro! (nem faço questão de lembrar o preço rs)
Crew IPA / CREW Republic Drunken Sailor
Quando o assunto é cerveja, um país que vem logo à cabeça é a Alemanha, com suas pilsens e Weissbiers/Weizenbiers. Só que mesmo agradando a imensa maioria dos alemães e dos adeptos de uma boa cerva, sempre obedecendo a Reinheitsgebot (a tal lei de pureza alemã, utilizando apenas malte, lúpulo, levedura e água), esse cenário passou a incomodar a dupla Mario e Timm, donos da Crew AleWerkstatt, que como o próprio nome diz, foca na produção de Ales. É neste contexto que se encontra a cerveja de hoje: Crew IPA.
Crew AleWerkstatt
Cervejaria alemã de Munique que embarcou na revolução da cerveja artesanal. Fundada por dois consultores de negócios, Timm Schnigula e Mario Hanel, que abandonaram as gravatas e assumiram o estilo americano de fazer cerveja. Por muito tempo sonharam com uma cerveja que pudesse romper com a barreira dos tradicionais estilos alemãs, e que trouxesse um novo mundo de aromas e sabores. Resolveram realizar este sonho e buscaram, em viagens ao redor do mundo, outras variedades de lúpulo e leveduras para que pudessem criar receitas praticamente inéditas na Alemanha
Cerveja de cor abóbora bem escuro, turva, com espuma de boa formação e duração. No aroma, algo que lembre frutas cítricas e tostado (bem leve). No sabor, dá pra notar o malte (sem a sensação do tostado), frutas cítricas (fica bem evidente algo que lembre laranja) e um dulçor que lembra caramelo, mas bem discreto. Álcool bem escondido. Carbonatação baixa.
Conclusão: é uma boa IPA, não posso negar. Uma IPA produzida na Alemanha, fato inédito até então. Entretanto, ela não tem nenhum diferencial, algo que me faça ir para um bar e pedir especificamente essa cerva. Como não lembro o preço dela e o rótulo não é nada atraente, posso apenas dizer que vale a pena provar, mas não crie expectativas.
INFORMAÇÕES
Crew IPA / CREW Republic Drunken Sailor
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,4%
Cervejaria: Crew AleWerkstatt
País: Alemanha
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Não lembro! Aeee! =P
domingo, 29 de junho de 2014
Devia ter valorizado a Copa do Mundo no meu país
Antes de junho, colocava como prioridade certas premissas e ideologias quem me faziam ignorar a realização da Copa do Mundo aqui no Brasil. Tinha decidido acompanhar o evento da minha maneira, assistindo apenas os jogos mais importantes e os da seleção brasileira, mas sem muito fanatismo de quem tem o futebol como esporte favorito (ao lado do automobilismo, é claro).
Hoje vejo o quanto fui ignorante ao desprezar o maior torneio deste esporte, realizado em meu país.
Que arrependimento...
Me lembro de algumas cenas nos últimos 24 anos, como tentar montar uma réplica do mascote da copa de 1990 com cubos de isopor com meu pai, acompanhado com o choro de criança ao ver o Brasil sendo eliminado pela Argentina (e tomando um baita esporro da minha mãe), a festa que foi o tetracampeonato em 1994, a decepção que foi a derrota para os franceses em 1998 (aliás, estamos aguardando o Edmundo revelar o que realmente houve nesta final), as comemorações e churrascos que começavam de madrugada em 2002, a decepção que foi a eliminação precoce do bom time de 2006 e a tristeza do pessoal do trabalho ao ver o time de idosos que Dunga levou para a África do Sul. Isso sem contar com outros jogos marcantes nestas seis copas que acompanhei. Como seria interessante estar no estádio para ver jogos como Brasil x Holanda em 1994 e 1998, Uruguai x Gana em 2010, Romênia x Argentina em 1994, Inglaterra x Argentina em 2002, Portugal x Holanda em 2006... bem... a lista seria enorme.
Pois a esperança de ver jogos deste nível apareceu em 2007, quando o Brasil foi escolhido como sede da 20ª edição da Copa do Mundo FIFA de 2014. A festa foi geral.
Sejamos sinceros: até mesmo aquela pessoa que só assiste futebol por causa da Copa vibrou com a escolha. Não faça coro que "ah, eu não gostei, queria que fosse em outro país porque temos outras prioridades". Não minta, você ficou feliz sim.
Sejamos sinceros: até mesmo aquela pessoa que só assiste futebol por causa da Copa vibrou com a escolha. Não faça coro que "ah, eu não gostei, queria que fosse em outro país porque temos outras prioridades". Não minta, você ficou feliz sim.
Quando a Copa foi realizada pela primeira vez aqui no Brasil, há 64 anos, quem não tinha a oportunidade de ver os jogos nos estádios, tinha que se contentar em ouvir pela rádio, frequência AM, e apenas duas emissoras (no máximo) transmitiam os jogos. Caso contrário, as pessoas tinham que aguardar dias para assistir os jogos no cinema, já sabendo do resultado. Hoje, os recursos são absurdos, pois temos várias emissoras de TV e internet para assistir os jogos e as redes sociais para comentar com qualquer pessoa do mundo.
Só que toda a empolgação foi se transformando em decepção ao longo destes sete anos. Uma série de manchetes e declarações, como desvios de verba, superfaturamentos nas construções, promessas não cumpridas pelos governantes, limpeza étnica no entorno dos estádios, aditivos e mais aditivos nas obras, fizeram com que a tal 'magia do futebol' fosse apagada, dando lugar ao sentimento de revolta em grande parte da nação. Era o que mais se publicava na mídia. Nas redes sociais, as frases "Não vai ter Copa" e "Imagina na Copa" eram exaustivamente repetidas todos os dias.
Passei então a não dar muita bola para a Copa do Mundo, muito por achar uma falta de respeito com o povo brasileiro realizar um evento como esse se não tínhamos escolas, hospitais, infraestrutura etc etc. Decidi ignorar um evento que sempre acompanhei e sempre desejei ver ao vivo, aqui, do lado da minha casa.
Daí vem a divulgação dos preços dos ingressos e a revolta só aumenta. Perguntas como "Como assim desconto para quem tem direito a Bolsa-Família?", "Como assim ingressos para os índios?", "Por que os operários não terão direito a ingressos?", "Quem pagará R$ 1900 para ver a final da Copa?" e "Brasil só vai jogar no Maracanã se chegar na final?" entoavam todos os dias. O desânimo só aumentou.
Mesmo assim, fiz meu cadastro e tentei comprar seis ingressos na fase de sorteio, todos aqui no Maracanã. Sem sucesso. O desânimo chegou no limite. Decidi, de fato, ignorar de vez a Copa do Mundo.
Primeira solicitação: desânimo total
Entretanto, faltando um mês para o início da Copa, parece que a própria mídia saiu da hipnose dos protestos e começou a dar destaque ao torneio.
Na última fase para compra de ingressos, me arrependi amargamente de não ter me preparado financeiramente para ver os jogos que queria. Me arrependo de não ter me programado para tirar férias, de conhecer os 12 estádios e aproveitar a oportunidade para fazer turismo no país que vivo, de rever parentes distantes e conhecer amigos que fiz virtualmente.
Se antes eu não fiz nada para participar da Copa do Mundo, hoje tento remediar a situação para que não me arrependa amargamente no futuro, para que não tenha que esperar 64 anos para ver a Copa aqui no Brasil.
De fato, essa está sendo a Copa das Copas.
Mineirão - 14/06/2014 - Colômbia 3 x 0 Grécia
Maracanã - 25/06/2014 - Equador 0 x 0 França
sábado, 28 de junho de 2014
Meantime Yakima Red
Um dos pontos positivos de ir para esses bares de cervejas especiais com os amigos é justamente o fato de você poder compartilhar as suas cervejas favoritas. Afinal de contas, cada um pode ter um estilo de preferência e totalmente diferente do seu. Acho até que já comentei sobre isso em postagens anteriores...
Certa época, costumava sair com um grupo que tinha um rapaz que só bebia cervejas do tipo red ale, que tem como principal característica a cor avermelhada (devido ao uso de um pouco de malte tostado), além do sabor e aroma lembrarem algo tostado e caramelado. Não curto muito, mas quando um amigo oferece, é claro que não vou negar. E foi assim que provei a Meantime Yakima Red.
Como se trata de uma cervejaria nova, hora de falar algo sobre. Mais uma vez, o texto foi retirado do blog O Contador de Cervejas:
Meantime Brewery: Localizada em Greenwich, região da grande Londres e base do famoso meridiano que divide o mundo em dois, essa cervejaria foi fundada em 2000 pelo mestre cervejeiro Alastair Hook. O objetivo de Hook ao fundar a Meantime, foi resgatar o conceito inglês de fazer cervejas, buscando receitas antigas que preservassem a escola e o jeito britânico de produzir suas históricas ales.
Yakima: Yakima Valley é um vale na região noroeste dos Estados Unidos, no estado de Washington, ao sul de Seattle. Tradicional região de vinhos finos, especialmente chadornay e syrah, é também um grande produtor de frutas. Não bastasse essa importância, o vale tem também uma grande produção de lúpulos, essenciais para a revolução da cerveja artesanal daquele país.
Para homenagear o vale a Meantime lançou essa cerveja sazonal que conta na sua produção com 5 diferentes variedades de lúpulo, todas produzidas no vale. E a cervejaria de Greenwich conseguiu compatibilizar os lúpulos da nova escola americana com o refinamento das ales inglesas. Para quem gosta do lúpulo, mas não é assim tão fan daquela pegada no palato é a sua cerveja.
Essa cerveja apresentou uma cor meio que cobre, meio que marrom. A espuma foi de boa formação é média duração. No aroma, bem dentro do que é a característica da cerva (tostado e caramelado). O sabor acompanha o aroma, so que o tostado não é tão 'agressivo' como o da Irish Red Ale da Way. É algo mais suave, já que ela é um pouco mais encorpada. Além disso, o amargor é algo que não incomoda, tem uma carbonatação média/baixa e o álcool é bem discreto.
Conclusão: Olha, mesmo sem gostar desse estilo, a Meantime Yakima Red meio que se destaca justamente por ser uma cerva mais suave. Entretanto, seu custo é um pouco elevado.
INFORMAÇÕES
Meantime Yakima Red
Estilo: Irish Red Ale
Álcool: 4,1%
Cervejaria: Meantime Brewing
País: Inglaterra
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 28,00 (garrafa)
domingo, 22 de junho de 2014
Colorado Appia
Essa era uma que estava 'devendo' escrever por aqui por simplesmente... não ter uma foto!
Há tempos que bebo a Colorado Appia, uma cerveja de trigo que utiliza mel de abelhas em sua receita. Foi uma das primeiras cervejas 'especiais' que experimentei, mas nunca tive a oportunidade de registrar o momento.
Essa cerveja tem uma coloração bem laranja, quase dourada, turva, com espuma de alta formação e média duração. No aroma, banana e cravo não são tão evidentes. Tem um dulçor no meio que realmente lembra mel. O sabor acompanha o aroma, mas com uma pegada cítrica que embaralha todo o paladar. Não que isso seja ruim. Apenas me causou certo espanto. Carbonatação média.
Conclusão: Pelo fato de não ser tão encorpada, não ter amargor acentuado e ser ligeiramente doce, talvez a Appia seja uma boa cerveja de entrada para você que não conhece outros estilos. Claro que ela deixa um pouco a desejar, se compararmos com outras cervas de trigo, mas tem seu valor.
INFORMAÇÕES
Colorado Appia
Estilo: German Weizen
Álcool: 5,5%
Cervejaria: Cervejaria Colorado
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00 (garrafa)
sábado, 21 de junho de 2014
Diabólica India Pale Ale
Me lembro da primeira vez que vi essa cerva. Foi algo do tipo "Nossa, como essa deve ser forte e amarga! É para ficar bêbado fácil..."
O tempo passou e simplesmente esqueci de provar. Até que um dia vi que ela estava disponível no Hopfen por um preço acessível. Pronto, era o que bastava pra matar essa curiosidade.
Pesquisando um pouco sobre a origem da cerveja, acabei encontrando o texto abaixo no site do Brejas:
Apesar do nome a curitibana Diabólica veio ao mundo cheia de boas vontades, uma é demonstrar ao público que existem boas cervejas, outra é o fato de conseguir reproduzir boas cervejas a partir de panelas em casa e por ultimo é que uma boa cerveja traz alegria aos apreciadores que a degustam. Seu inicio foi desenhado em um fogo a lenha, levou sete tipos de maltes e veio a luz através das panelas de cervejeiros caseiros, após diversos testes chegaram a formulação ideal e resolveram lança-la no mercado. O lançamento foi tímido com apenas 350 garrafas disponíveis na Cervejaria da Vila, ponto tradicional de cervejas em Curitiba.
Cerveja de cor de cobre, ligeiramente translúcida, com espuma de curta formação e duração. No aroma, fica bem evidente algo adocicado (que lembra muito caramelo). Tem algo que lembra também malte tostado, mas é bem pouco. O sabor acompanha o aroma, so que ela nao tem aquela pegada de lúpulo que as maiorias das IPAs oferecem. É uma cerva que tem um equilíbrio interessante no dulçor, tostado e amargo. O álcool é bem na medida certa e a carbonatação é baixa.
Conclusão: a Cervejaria Gaudenbier acertou em cheio na propaganda. Isso cativa o consumidor a experimentar a Diabólica. No meu caso, tive até certa simpatia por causa disso, apesar de ser uma cerveja 'normal'. Tem um custo x benefício muito bom e não deixa a desejar. Não se assuste com o rótulo, pois dá pra beber tranquilamente. Talvez seja um bom rótulo para você beber cervejas deste estilo.
INFORMAÇÕES
Diabólica India Pale Ale
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,66%
Cervejaria:Gaudenbier Cervejaria
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 15,00
Trappistes Rochefort 10
Como comentei por aqui sobre a Trappistes Rochefort 8, a cerveja mais conhecida produzida pela Abadia Notre-Dame de Saint-Remymais é a Rochefort 10, uma Belgian Dark Strong Ale com teor alcoólico lá nas alturas (11,3%). Para muitos, uma das melhores cervejas já produzidas. Desconhecer tal iguaria dos deuses é sinônimo de heresia.
A Trappistes Rochefort 10 é uma cerveja marrom, bem escura, opaca, com espuma marrom clara, de boa formação e alta duração. Muito bonita, diga-se de passagem. Só pela apresentação, já te convida para o primeiro gole. O aroma e o sabor não vou conseguir explicar, pois são muito complexos. O que fica bem evidente é algo que lembra café, chocolate, ameixa e um doce que não soube identificar. No restante, ela é uma cerveja bem encorpada e o álcool é bem assertivo (e que esquenta o corpo). Carbonatação baixa, mas não seria nenhum exagero classificar como médio.
Conclusão: no dia que provei, não estava frio. Pra mim, foi um fator determinante pra que curtisse a Rochefort 10 da melhor maneira possível. É uma cerveja que vale cada centavo, mas admito que o fato do álcool ser tão evidente me incomodou ao longo do tempo.
INFORMAÇÕES
Trappistes Rochefort 10
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Álcool: 11,3%
Cervejaria: Abbaye Notre-Dame de Saint-Remy
País: Bélgica
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Way Beer Avelã Porter
Estamos de volta!
Como estou com um projeto nas redes sociais e com as provas na pós, fica mais difícil de publicar algo por aqui. Com o tempo, vou organizando a casa...
A postagem de hoje vai para você que curte cerveja escura e Nutella: Way Beer Avelã Porter
Bem, se tratando da Way, é fácil prever duas coisas: um rótulo bacana e cerveja pouco encorpada.
O rótulo é bem criativo, com dois castores com cara de mau (sério, se uma criança observar bem o olhar dos dois, vai ter pesadelos) e um terceiro bem relaxado, curtindo sua cerva. Mais uma cerveja que conquista o cliente só pelo rótulo
Já a cerveja em si é preta, levemente opaca, com espuma um pouco marrom, de curta formação e duração. Bem diferente do que vi nos comerciais. O aroma é bem puxado para avelã, que lembra muito Nutella, chocolate meio amargo e um pouco de café. O sabor acompanha o aroma, só que com um diferencial: a medida que você vai bebendo a cerva, a sensação de avelã e chocolate vão dando lugar ao malte torrado e café. Carbonatação baixa.
Conclusão: se você curte cerveja escura e Nutella, separe sua garrafa e divirta-se! Ah sim, separe um pouco de chocolate (de preferência meio amargo ou amargo) para harmonizar, já que no ela fica um pouco difícil de beber (não que ela seja ruim, mas essa transição de doce para amargo pode ser incômoda)
INFORMAÇÕES
Way Beer Avelã Porter
Estilo: Porter
Álcool: 5,6%
Cervejaria: Cervejaria Way
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 15,00