Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Paulistânia

Na mesma noite que degustamos a Duff Beer, aproveitamos para escolher outra cerveja. Entre Opa, Colorado, Mistura Certa e Paulistânia, ficamos com a última por ser uma 'lager mais simples', palavras do garçom.



Dessa não tem muito o que comentar: levíssima, bem douradinha e com uma espuma que ficou por um bom tempo. No sabor, ela não é tão amarga, o que ajudou muito e caiu no gosto de todos na mesa. O interessante é o sabor adocicado no final, que lembra lichia.

Sim, lichia.

Não, não estava bêbado.

Conclusão: agradável surpresa. Uma cerveja obrigatória para se ter na geladeira.

Informações
Paulistânia
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,8%
Cervejaria: Casa di Conti
País: Brasil
Degustada em: Benditho Bar
Preço: R$ 14,00

Duff Beer

Tem certas bebidas que eu não tenho coragem de comprar por achar que é mais marketing do que uma boa bebida. Por exemplo: por muito tempo, achava que a Coca-cola era o 'néctar dos deuses'. Hoje, por incrível que pareça, vejo que trata-se de puro marketing, porque é ruim demais. Energéticos também entram na categoria de marketing, pois eu tenho um sono monstruoso, ao invés de ficar 'ligadão'.


Esse foi o receio que  tive quando ouvi que a Duff Beer seria comercializada no Brasil. Será mesmo que ela é tão boa quanto o Homer Simpson acha ou é puro marketing?

A comparação com as lagers nacionais (Itaipava, Antartica, Brahma etc) é inevitável. A Duff apresentou pouca espuma e lembrou um pouco a Brahma, só que ligeiramente mais 'fraca'. O grande problema da Duff está no final: o gosto amargo que fica na boca. É um amargor tão persistente que incomoda. No meu caso, até deixou a língua mais áspera.

Conclusão: Esse lance do gosto amargo derrubou (e muito) a Duff no meu conceito, fora o preço salgadíssimo para uma cerveja de 330ml gelada (um pouco mais de 12 reais). Nem a 5 reais e quente valeria o preço. Ou seja, se você está atrás de uma boa cerveja, diferenciada, passe batido pela Duff Beer. Agora, se você quer se sentir 'amarelado', falar para o garçom 'Moe, me dá uma cerveja', gritar 'uhuu' e fazer a dancinha do Duffman no final, tá valendo.

PS: A Duff geralmente lança umas edições comemorativas, como a Duff Fim do Mundo e a Duff São Patrício. É tudo a mesma coisa, só muda o rótulo.



Informações
Duff Beer
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4,9%
Cervejaria: Saint Bier Cervejaria
País: Brasil
Degustada em: Benditho Bar
Preço: R$ 12,00

Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel

Essa foi a última cerveja da degustação que fizemos no Natal de 2012. Já falei aqui da Leffe Blonde, Therezópolis Gold, Therezópolis Ebenholz e da Erdinger Weissbier. Para fechar o pacote, deixamos para o fim a Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel .

Lembram que eu falei da sina de me decepcionar com as cervejas que tenho curiosidade de beber? 
Então, esse é o segundo capítulo da série.

Colocada contra a luz, a cerveja tem cor meio que de caramelo, meio achocolatado. A espuma, que é bem densa e persistente, faz com que ela seja bonita no copo.



Agora, o problema dela é no sabor. Achei pouco encorpada (aguada), além de não apresentar tostado forte e ser bem sedimentada, o que dificulta você a beber todo o conteúdo (eu, euzinho aqui, não gosto)

Conclusão: já vi alguns amigos postando essa cerva nas redes sociais, falando que achavam o máximo e tal. Eu não curti e não recomendo. Entretanto, vale a pena para conhecer e ter essa cerva como ponto de partida para cervejas de trigo 'escuras'. Dê preferência para comprar essa cerva junto com o kit da Paulaner, que vem com duas cervejas de trigo + um copo weizen.

Informações
Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel
Estilo: German Dunkelweizen
Álcool: 5,3%
Cervejaria: Paulaner Brauerei München
País: Alemanha
Comprada em: Supermercado Zona Sul - Praça General Osório
Preço: R$ 49,00 (kit com duas Paulaner com um copo weizen)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Erdinger Weissbier

Penúltima cerveja da degustação do Natal de 2012. Pela primeira vez iria saber como era o sabor da cerveja weissbier mais vendida no mundo.

Antes de tudo, vale mencionar que foi aqui que começou a minha sina de me decepcionar com as cervejas que tenho curiosidade de beber. Ou seja, já da pra prever qual será o resultado final.

Como essa é a quarta cerveja de trigo que provei, percebi que não dá pra notar no paladar algumas características mais presentes neste tipo de cerveja. Digamos que a achei 'neutra' demais. Se compararmos com a Paulaner, ela é um pouco mais lupulada, menos cremosa e menos saborosa (pelo fato de ser mais neutra, sem ter as características de uma cerveja de trigo), além de ser mais gaseificada. 




Conclusão: curti, é uma boa cerveja de trigo para começar a conhecer o estilo. Vende em qualquer mercado (Extra, Pão de Açúcar, Zona Sul etc) e por um preço bom. Entre essa e a Paulaner, fico com a segunda, sem sombra de dúvidas. Tem outras do mesmo estilo que são melhores, bem melhores. Se for comprar, tente encontrar o kit com duas cervas mais o copo.


Informações
Erdinger Weissbier
Estilo: German Weizen
Álcool: 5,3%
Cervejaria: Erdinger Weissbräu
País: Alemanha
Comprada em: Lidador - Norte Shopping
Preço: R$ 11,00

Therezópolis Ebenholz

No último Natal, resolvemos fazer uma boa degustação de cervejas. Escolhemos cinco rótulos, com boa facilidade de achar no mercado, colocamos pra gelar e bebemorar. Tudo isso para esperar os presentes do "Bom Velhinho". 

Já falei da Therezópolis Gold e da Leffe Blonde. A terceira da lista foi a Therezópolis Ebenholz. Cerveja com bom aroma de malte torrado. 



Cervejaria St. Gallen
A empresa foi fundada em 1912 por Alfredo Claussen, descendente dos imigrantes dinamarqueses que povoaram o município de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, no início do século XX. Após fechada por muitos anos, devido a problemas de importação de matéria-prima após o fim da Primeira Guerra Mundial, foi reaberta por empresários descendentes de Claussen em 2007. Recentemente, a cervejaria lançou um empreendimento turístico chamado Vila de St Gallen, uma grande vila germânica com biergarten, pub e bistrô.

No copo, forma uma espuma muito bonita e bem persistente. Na aparência ela já te convida para  um primeiro gole. O 'problema' dela está no sabor, porque mal dá para notar o malte torrado. Em vez disso, fica o sabor evidente do caramelo. 

Aliás, esse é o grande perigo desta cerveja: com teor alcoólico de 5,6%, levemente adocicada, não muito encorpada e refrescante, a probabilidade de exagerar na dose é alta.

Conclusão: essa é fácil de achar no mercado, então vale a pena comprá-la para conhecer o estilo. Ótimo custo-benefício.

Informações
Therezópolis Ebenholz
Estilo: Munich Dunkel
Álcool: 5,6%
Cervejaria: Cervejaria St. Gallen
País: Brasil
Comprada em: Prezunic - Engenho Novo
Preço: R$ 5,00

terça-feira, 28 de maio de 2013

Leffe Blonde



Essa foi a primeira cerveja belga que degustei. Geralmente, quando crio uma expectativa com uma cerva, o resultado é sempre decepcionante. Obviamente o receio que isso acontecesse com a Leffe Blonde era o mesmo.

Sobre a Abbaye de Leffe

A Abadia de Notre Dame de Leffe foi fundada em 1152 à beira do rio Meuse, na província de Namur, no sul da Bélgica. Em 1200 passou a se chamar somente Abadia de Leffe. A cerveja só foi aparecer na Abadia em 1240 (segundo os registros históricos). Como tradicionalmente era feito por toda Europa, aquele mosteiro contava com os premonstratenses, verdadeiros cânones da cerveja. Era muito comum a fabricação de cerveja pelos monges, por ser um tipo de bebida que, ao mesmo tempo em que aquecia o corpo, também fornecia todos nutrientes necessários, uma vez que os países da Europa possuem, até os dias de hoje, invernos rigorosos.

A cerveja em si

Bem, na aparência é uma cerveja bem loura e bonita de se ver (uma das mais bonitas que já vi ate hoje). Amarga na medida certa, com boa presença de cravo e com sabor levemente adocicado. Isso é um perigo para uma cerveja com 6,6% de teor alcoólico. No final, a boca fica ligeiramente seca, o que a torna mais interessante.


CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Mais ou menos. Se você só bebeu cerveja normal até hoje, pode estranhar. Só que essa pode ser uma boa porta de entrada para outros estilos,
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados

Observações: ótima cerveja para ter na geladeira! Mais do que recomendada!
Aliás, vale destacar que essa cerva pode ser facilmente encontrada em qualquer supermercado Mundial. Então, se ver uma dessas de bobeira, pode colocar no carrinho que o sucesso é garantido

INFORMAÇÕES
Leffe Blonde
Estilo: Belgian Blonde Ale
Álcool: 6,6%
Cervejaria: Abbaye de Leffe

País: Bélgica
Comprada em: Mundial - Engenho Novo / Saens Pena
Preço: R$ 6,90

domingo, 26 de maio de 2013

Sebastian Riegeles Weisse

Um lugar que a gente sempre passa e morria de curiosidade para conhecer era o quiosque do Mr. Beer do Shopping Tijuca. Então, num sábado desses que o passeio de casal é dar apenas uma voltinha no shopping, resolvemos matar essa curiosidade.

Como vínhamos numa série de cervejas de trigo (Paulaner, Erdinger e Franziskaner), perguntamos aos atendentes uma indicação e ele nos sugeriu a Sebastian Riegeles Weisse, uma das cervejas que a Mr. Beer tem exclusividade em revender aqui no Brasil.

Brauhaus Sebastian Riegele
Com sede na cidade de Augsburg (Alemanha), suas origens, datam de 1386, quando a cervejaria Zum Goldenen Roß (Ao Cavalo Dourado) se estabeleceu. O negócio foi adquirido por Sebastian Riegele em 1884 e, sub sua supervisão, expandiu-se com rapidez. O filho de Riegele, que também se chamava Sebastian, levou a cervejaria a outro nível ao construir novas instalações nos arredores, em 1911. Atualmente, é a maior da cidade, ainda administrada pela quinta geração da família.



A Sebastian Riegele's Weisse está relacionada no livro "1001 Cervejas Para Beber Antes de Morrer", (pag 598) e esta cerveja homenageia o segundo Sebastian, que não apenas ergueu a nova cervejaria como também presenteou Augsburb com um dos seus mais notáveis marcos, o Riegalaus, construção art nouveau.

Pois bem. É uma cerveja com uma espuma de longa duração, mesmo para as cervejas do estilo. Outro ponto que me chamou a atenção foi que ela é bem gaseificada.

Agora o barato dela é o sabor. De início, ela apresenta o mesmo amargor da Franziskaner Hefe-Weissbier Hell (essa eu não curti, ao contrário da Ciça Valdés). Com o tempo, o amargor vai diminuindo, dando lugar ao sabor de banana e um pouco de fermento de pão (esse último é bem nítido no final da cerva).

Conclusão: Se você já bebeu alguma cerveja de trigo, é uma boa para você fazer uma comparação. Agora, se for a primeira, eu não aconselho por ser um pouco complexa para entender a proposta da cerva. 

Informações
Sebastian Riegeles Weisse
Estilo: German Weizen
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Brauerei S.Riegele
País: Alemanha
Degustada em: Mr. Beer - Shopping Tijuca
Preço: R$ 20,00

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sábado, 25 de maio de 2013

Therezópolis Gold

Em uma das viagens para Paulo de Frontin, nos deparamos com o kit da Therezópolis que vem com duas cervejas Gold e um copo tulipa. Como estava com um preço acessível, resolvemos levar para experimentar a cerva em casa.


Cervejaria St. Gallen
A empresa foi fundada em 1912 por Alfredo Claussen, descendente dos imigrantes dinamarqueses que povoaram o município de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, no início do século XX. Após fechada por muitos anos, devido a problemas de importação de matéria-prima após o fim da Primeira Guerra Mundial, foi reaberta por empresários descendentes de Claussen em 2007. Recentemente, a cervejaria lançou um empreendimento turístico chamado Vila de St Gallen, uma grande vila germânica com biergarten, pub e bistrô.

Aliás, vale destacar que esse copo, geralmente, é utilizado para cervejas tipo Ale. Como a Therezópolis é uma cerveja lager, eu não entendi muito bem essa jogada da cervejaria. Então, além de provar a cerveja, a gente também resolveu colocar em três copos diferentes: lager, caldereta e tulipa.

Na hora do 'vamos ver', a criação da espuma ficou bem clara nos copos certos (lager e tulipa, mesmo a tulipa não sendo o copo 'ideal'). No caldereta, a espuma se foi rapidamente e o gosto ficou outro. 

Sobre a Therezópolis Gold em si, o aroma dela é muito bom. Praticamente o convida para o primeiro copo. O lúpulo é bem suave, não sobrepondo o gosto do malte, que também é suave. No final, a cerva tem 'um quê' de adocicado, mas nada que comprometa. Aliás, isso que faz dela ser diferente das demais. 

Conclusão: Olha, pra quem quer começar a experimentar novas cervejas, essa é uma que tem que estar na lista. Consegue achar facilmente em qualquer mercado por um bom preço e não dá pra se arrepender no final. Mas, infelizmente, ela não tem muita personalidade.

Informações 
Therezópolis Gold 
Estilo: Premium American Lager 
Álcool: 5,0% 
Cervejaria: Cervejaria St. Gallen
País: Brasil
Comprada em: Mercearia Frontin - Paulo de Frontin - RJ 
Preço: R$ 26,00 (kit com duas garrafas de 500ml e um copo) 


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Devassa Ruiva e Devassa Negra

Continuando as comemorações do Natal de 2012, provamos todas as cervejas da Devassa. No post anterior falei um pouco sobre a Sarará e hoje é a vez da Devassa Ruiva e Negra. 



Cervejaria Devassa
Quem conhece vira amante! É o tipo de cerveja que te pega pelo colarinho, te seduz pelo aroma e faz você se apaixonar de vez pelo paladar. A cerveja DEVASSA com seu iconoclasta slogan “Um tesão de cerveja”, está na boca do povo literalmente.
Em 2001, dois jovens empresários da noite carioca perceberam que havia uma lacuna a ser preenchida: criar uma cerveja especial com alma brasileira e qualidade europeia. 
Foi então que desenvolveram a Devassa, uma cerveja com nome ousado e sabor refinado. Um galpão localizado no bairro do Santo Cristo, no Rio, serviu de cenário para a idéia. Mas nada seria possível sem a criação dos bares que trouxessem as características da cerveja. 
O ponto de partida se deu, em 2002, com a primeira loja própria em 2002. A aposta no negócio transformou a cervejaria em um verdadeiro templo de experimentação do produto. Com sucesso retumbante, não demorou muito para nascer uma segunda unidade no início de 2004. No final do mesmo ano,iniciou-se o projeto de franquias que, em 2007, já contava com 11 unidades. 
Foi nessa época também que se firmou a parceria entre a Devassa e o Grupo Schincariol - segunda maior cervejaria do Brasil - e o resultado disso foi o aperfeiçoamento dos processos de distribuição e logística, mantendo a qualidade artesanal e a comunicação diferenciada da marca.

Devassa Ruiva (esquerda) 
O sabor do malte é bem presente e o amargo que fica na boca dps da degustação é interessante. Como um bom chope, ele é bem refrescante e isso ajudou na degustação. É a melhor cerveja da Devassa, disparado. Mas, assim como a Sarará, só achei meio aguada. 

Para harmonizar, seria melhor algum prato com carne vermelha. Nós pedimos uma porção de frango a passarinho, mas não combinou muito bem. 

Devassa Negra (direita) 
Cor negra e espuma marrom, com um aroma de café bem presente. No gosto, ela tem muito gosto de café e caramelo, mas não é um doce que incomoda. Pelo contrário, estava esperando algo bem adocicado, o que não aconteceu. Felizmente. A única coisa que me incomodou um pouco foi o gosto forte de café.

Para harmonizar, cometemos o mesmo erro do frango a passarinho. Talvez um doce a base de chocolate ou uma carne vermelha que leve algum acompanhamento. 

Conclusão: Vou ficar na expectativa de provar estas cervejas na garrafa para decretar meu veredito. Se estiver por uma Cervejaria Devassa e quiser provar um chope bacana para sair da mesmice, esse é o seu lugar 

Informações 

Devassa Ruiva 
Estilo: American Pale Ale 
País: Brasil

Devassa Negra 
Estilo: American Brown Ale 
País: Brasil

Cervejaria: Devassa 
Degustadas em: Devassa Centro - RJ

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Devassa Sarará


Comemorando o Natal antecipado (os presentes chegaram antes da hora, que chato!), resolvemos passar no Devassa do Centro para provar os chopes de lá. Enquanto a Ciça vai falar sobre a Devassa Negra e Índia, fiquei com a responsabilidade de falar sobre a Devassa Ruiva e a Sarará.



Cervejaria Devassa
Quem conhece vira amante! É o tipo de cerveja que te pega pelo colarinho, te seduz pelo aroma e faz você se apaixonar de vez pelo paladar. A cerveja DEVASSA com seu iconoclasta slogan “Um tesão de cerveja”, está na boca do povo literalmente.
Em 2001, dois jovens empresários da noite carioca perceberam que havia uma lacuna a ser preenchida: criar uma cerveja especial com alma brasileira e qualidade europeia. 
Foi então que desenvolveram a Devassa, uma cerveja com nome ousado e sabor refinado. Um galpão localizado no bairro do Santo Cristo, no Rio, serviu de cenário para a idéia. Mas nada seria possível sem a criação dos bares que trouxessem as características da cerveja. 
O ponto de partida se deu, em 2002, com a primeira loja própria em 2002. A aposta no negócio transformou a cervejaria em um verdadeiro templo de experimentação do produto. Com sucesso retumbante, não demorou muito para nascer uma segunda unidade no início de 2004. No final do mesmo ano,iniciou-se o projeto de franquias que, em 2007, já contava com 11 unidades. 
Foi nessa época também que se firmou a parceria entre a Devassa e o Grupo Schincariol - segunda maior cervejaria do Brasil - e o resultado disso foi o aperfeiçoamento dos processos de distribuição e logística, mantendo a qualidade artesanal e a comunicação diferenciada da marca.


No cardápio de bebidas já vem uma breve descrição da Devassa Sarará: chope tipo Weiss, feito de malte de trigo e de cevada, com aromas que lembram banana e cravo.


Achei uma boa cerveja, bem refrescante, com espuma persistente e bem neutra. Só achei um pouco aguada em relação as que já provei, mas nada que a diminua.


Neste caso, se você nunca provou uma cerveja de trigo, ta aí uma excelente pedida. 

Informações 
Devassa Sarará
Cervejaria: Devassa
Estilo: German Weizen
País: Brasil 
Degustada em: Devassa Centro - RJ



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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb

Na viagem para Penedo-RJ, lá no Wein Stuble (aliás, parada obrigatória para quem gosta ou quer conhecer a culinária alemã ou cervejas importadas) esta foi a segunda cerveja que provamos. Essa é uma cerveja de trigo, ou seja, é altamente recomendável que você beba nesses copos grandes (tipo weizen). 



Como nunca tinha bebido uma cerveja deste tipo, ela me impressionou por ser opaca e ter muita espuma (e bem cremosa, diga-se de passagem). Fora isso, o gosto de banana e fermento de pão são bem característicos dessa cerva. 

Com o passar do tempo, tive a oportunidade de degustar outras cervejas de trigo e, fazendo uma comparação, acredito que essa seja a mais indicada para quem nunca provou e quer conhecer o estilo.

Informações 
Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb 
Cervejaria: Paulaner Brauerei München 
Estilo: German Weizen
País: Alemanha
Degustada em: Wein Stuble Bar - Penedo 

domingo, 19 de maio de 2013

Floris Apple


Minha primeira experiência com uma Fruit Beer foi comendo uma torta floresta negra e bebendo uma cerveja de cereja (Floris Kriek) lá no Il Piccolo (vai ser o próximo bar que vou publicar aqui no blog). Realmente, foi uma explosão de sabores. Passando pela Lidador do Norte Shopping, lembre da dica do brother Angelo Buoro e resolvi levar pra casa um exemplar da Floris Apple, fabricada pela mesma cervejaria (Huyghe).



Antes de tudo, eu acho que essa análise foi comprometida, porque uma parte da cerveja ficou sedimentada no fundo da garrafa e só fui perceber isso quando o copo já estava vazio. Também teve um outro erro que comentarei mais adiante.

Cerveja bem aromatizada, lembrando bem o cheio de maçã, dando a impressão que ela seria uma cerva ácida e nada doce. A cor da cerveja é de um dourado interessante e com espuma bem curtinha.

No sabor, ela muda totalmente. O sabor ácido se confirma e é gaseificada na medida certa. O grande problema é que some a maçã e entra um sabor de mel bem persistente, que fica na boca mesmo após de beber.

Conclusão: essa sedimentação que ficou no fundo COM CERTEZA iria alterar o gosto final. Eu realmente dei muito mole, pois esqueci literalente. Fica a dica para quem está lendo: sempre que beber uma ale, principalmente fruit beer, deixe um restinho no fundo da garrafa e gire o conteúdo no fundo (igual como se gira vinho na taça ou em cervejas de trigo) para tentar tirar esse residual.

Outro erro que cometi foi não ter comido nada junto com a cerva, para tentar realçar o sabor. Senti falta de comer algo. Essa foi uma bebida que pedia um acompanhamento. Achando outra Floris Apple de bobeira, vou comprar e repetir a análise.

Informações
Floris Apple
Cervejaria: Huyghe
Estilo: Fruit Beer
País: Bélgica
Degustada em: Cafofo do Chico

Tipos de copo para cervejas


Existe copo ideal para beber cerveja? Essa pergunta meus amigos sempre me fazem quando faço a minha análise sobre as cervejas que degusto.

'Nas internet' da vida, tem milhares de sites que já contam a história de cada copo e o tipo de cerveja que combina com cada um deles. Quando tenho alguma dúvida em que tipo de copo utilizar, sempre consulto o site da Brejas, que possui um bom banco de dados, com os principais dados de cada cerva.

Então, voltando a pergunta do dia: Existe copo ideal para beber cerveja?
Para entender um pouco melhor a resposta, vamos então colocar três situações distintas.

• Situação A: Você sai com seus amigos para um futebol (ou qualquer outro motivo para este encontro) e decidem botecar para colocar o papo em dia. Daí o garçom avisa que só tem Brahma, Skol, Antártica etc etc. No máximo, uma Heineken ou um chopp Brahma.

• Situação B: Você sai com seus amigos (pode ser os mesmos da história anterior) e quer mostrar pra eles uma cerveja nova de um bar que só vende 'cerveja diferente'

• Situação C: Você quer impressionar uma gata, dizendo que na sua casa tem uma 'cerveja que combina exatamente com o gosto dela'

Reparem que somente na primeira situação que o copo que você vai beber não interfere em nada. Pode ser no copo de barzinho, de requeijão, de plástico ou beber na própria lata. É cerveja, porra! E outra: ninguém vai pedir num boteco uma cerveja de 30 reais com 600ml de conteúdo, né? A galera se reúne é pra beber em quantidade, zoar os amigos, falar mal do time do outro e outros assuntos a mais...

Agora, se o seu objetivo é degustar o sabor da cerveja, aí são outros quinhentos e um copo ideal faz total diferença.

Só que aí surge outro problema: em bares que servem essas cervejas, eles já possuem os copos ideais.
E nós, simples consumidores, como ter um copo ideal?

Uma solução é procurar nos supermercados ou em lojas especializadas os kits que vem com a cerveja e o seu devido copo. Dá pra achar facilmente os kits das mais vendidas, como Paulaner, Erdinger, Chimay, Therezópolis e Hoegaarden.


Mas, e se você não achar um copo ideal?
Agora, padawan, é utilizar o poder da força, correr atrás ou usar a imaginação!

Por exemplo, existem alguns kits de copos que são vendidos em algumas lojas. Esse abaixo eu comprei na Casa & Video por 30 dilmas. Um achado e que vem com quatro tipos diferentes. O primeiro é o famoso caldereta, um dos mais genéricos, mais utilizados em algumas lagers escuras e IPAs. O segundo é uma tulipa (sim, a tulipa que conhecemos não é tulipa, é copo tipo pilsen), utilizado mais em strong ales belgas. O terceiro é um copo weizen, para cervejas de trigo. O quarto é batizado pela empresa do kit como Windsor. Só que, pelo aspecto físico, dá pra associar com um copo pilsen, utilizado em cervejas tipo lager.



Outra solução é tentar adaptar a cerveja a um copo parecido.
Se a cerveja pede um copo tipo cálice, tenta improvisar com uma taça de água ou de vinho. Aviso que não vai ficar a mesma coisa, mas é a melhor solução. Ou você vai deixar de beber uma cerveja porque não tem o copo adequado?

Então, caso você seja noob no assunto e queira saber um pouco mais, perca a vergonha, vá num bar desses de cervejas especiais, peça para a galera da casa te explicar sobre a cerveja que você está bebendo e falar a diferença do seu copo para o da mesa ao lado.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

1795

Foi com essa cerveja que tudo começou...

Na minha primeira viagem para Penedo, como todo bom turista, um lugar obrigatório a se visitar é a Casa do Papai Noel. Lá na vila, existe um bar alemão chamado Wein Stuble, que possui uma carta de cervejas bem diversificada.

Sobre a 1795, ela é uma cerveja da República Tcheca, tipo Lager. Perguntamos ao dono do estabelecimento alguma cerveja que fosse do mesmo tipo (sabor) que a Heineken e ele nos apresentou esta beleza aí.



Para nossa surpresa, esta cerveja tão refrescante quanto a Heineken. Entretanto, ela é muito mais saborosa, pois é menos gaseificada e um pouco mais lupulada, deixando um amargor bem interessante.

Vale a pena ter, no mínimo, uma garrafa dessas para curtir com a galera, pois vale muito a pena. 

Informações
1795
Cervejaria: Budejovicky Mestansky Pivovar
Estilo: Bohemian Pilsener
País: República Tcheca
Degustada em: Wein Stuble Bar - Penedo


Benditho Bar (Tijuca)

Inaugurado em 2010, fui conhecer este bar somente no ano passado, já que minha irmã queria comer em um lugar novo com a família. Depois disso, sempre que posso, estou comparecendo por lá.

Além de ser um local bem agradável e com porções bem generosas a um preço totalmente justo, no Benditho Bar eles tem uma boa carta de cerveja. Para se ter ideia, as cervejas mais 'simples' da casa são Heineken e Antártica Original.

Por lá, já degustei algumas cervejas, como a Paulistânia, Duff, Colorado Indica e chope da Therezópolis, esse último simplesmente fantástico.

Falando especificamente dos quitutes da casa, já pedi por lá as porções de carne seca com aipim, filé aperitivo e pastel de camarão. Muito bom. Aliás, toda terça-feira eles fazem promoção com o pastel da casa: comprando dois, você paga apenas um (mas parece que a promoção não é válida para pastel de queijo e algum outro que não estou lembrado)

O bar participou do Comida di Buteco desse ano com o Bendigateau, que é feito com massa de aipim, recheado com creme de aipim, leite de coco e linguiça, acompanhado com molho vinagrete. Excelente prato de entrada.



Tomara que a galera do Benditho Bar coloque este prato em caráter definitivo no cardápio.



Informações
Benditho Bar
Rua Baltazar Lisboa nº 47 - Tijuca (esquina com a Pereira Nunes)


Copa das Confederações 2013 - A convocação


Não tem como: brasileiro gosta de futebol. Desde o nascimento, nós somos 'doutrinados' a aprender a gostar desse esporte. Mesmo quem não tenha um time de coração, todo mundo é contaminado pelo 'nacionalismo' quando chega a Copa do Mundo.

Quer puxar um assunto numa mesa de bar? É só falar mal da última convocação da seleção brasileira. Mais especificamente, alguns atletas que o Felipão convocou deram o que falar.

Postei no meu Facebook alguns comentários sobre a convocação do que ainda chamam de seleção brasileira. Vou transcrever aqui o que postei por lá.

• Julio Cesar - Já teve seu tempo de seleção. Aliás, já deveria ter se aposentado. Mas quem convoca é o Felipão, técnico de segunda divisão do campeonato brasileiro (sdds Palmeiras)
• Diego Cavalieri - Deveria ser o goleiro titular, mas vai esquentar banco para o semi aposentado
• Jefferson - Convocação desnecessária. Em um torneio de 5 jogos, é inútil levar três goleiros. Se fosse para convocar três goleiros, teria que ser Cavalieri - Jefferson - Cassio
• Thiago Silva - Convocação merecida
• Réver - Convocação merecida
• David Luiz - Convocação merecida
• Dante - Convocação merecida. Se o Dedé estivesse num time decente (porque o Vasco tá uma draga e essa transferência pro Cruzeiro queimou a imagem dele), como o Réver, poderia ter pego essa vaga.
• Daniel Alves - Não tem ninguém melhor, o setor anda muito fraco
• Jean - Muito fraco e será improvisado na lateral. Deprimente. Sério mesmo que o Marcos Rocha não é melhor que ele?
• Marcelo - Não tem ninguém melhor, o setor anda muito fraco
• Filipe Luis - É só para abaixar a idade média da seleção? Se fez isso, fez bem, porque futebol não tem
• Fernando - Cão de guarda, volante volante. Dos males, o menor.
• Hernanes - Fraco demais. Aliás, sempre foi fraco. Deveria ter chamado o Ramires
• Luiz Gustavo - É só para abaixar a idade média da seleção? Se fez isso, fez bem, porque futebol não tem
• Paulinho - Convocação merecida
• Jadson - É esforçado. Faria um bom papel de enceradeira (sdds Zinho) quando o Brasil estiver ganhando algum jogo (cof cof cof). Ronaldinho Gaúcho poderia ser convocado, mas ele também pipoca na hora H. Então deixa assim porque 'pior que tá, não fica'
• Oscar - Convocação merecida
• Lucas - Convocação merecida
• Hulk - É esforçado e joga bem pela seleção. A camisa não pesa, ao contrário do Neymar
• Bernard - Convocação merecida
• Leandro Damião - Ele é a prova que peladeiro consegue chegar à seleção. Me surpreende ver esse zé prego no lugar do Jô, que tem muito mais disciplina tática
• Fred - Convocação merecida
• Neymar - Esse JAMAIS deveria ser o que é hoje. Não tem futebol, é firuleiro e não tem disciplina tática. A necessidade da imprensa criar um novo Pelé no Santos é tamanha que já tentaram fazer isso uma vez, com o Robinho. Pra mim, Neymar é um Denílson melhorado, que sabe chutar pro gol. Mas é aquilo, tem que valorizar o 'craque', o último 'diamante' brasileiro...

E você, acha o mesmo?

terça-feira, 14 de maio de 2013

O início


Lembro-me que ganhei meu primeiro computador no fim da década de 90, daqueles com o gabinete na horizontal. De lá pra cá, sempre tentei 'ocupar' meu tempo na internet com algo que julgo útil, sempre voltado ao mundo virtual. Dos principais 'afazeres', já tive dois grupos de automobilismo virtual, um podcast sobre esportes, moderador de duas páginas no Facebook e alguns blogs, além de ter a felicidade de administrar uma página relacionada a carros elétricos.

Nos devaneios da vida, lá no ano de 2007, resolvi criar o blog "O Grande Chico". Na época, senti falta de ter um blog pessoal. Porém, os compromissos que firmei me impediram de começar a publicar.

Agora, oito anos depois, vejo que é hora de começar este projeto.

Espero que gostem do conteúdo. Sintam-se à vontade para comentar.

Um grande abraço a todos!