quarta-feira, 9 de maio de 2018

Comida di Buteco 2018: Bar do Momo


Mais um ano repetindo o melhor tour gastronômico que se possa imaginar: provar os petiscos elaborados pelos botecos que estão participando no Rio de Janeiro do concurso Comida di Buteco.

É algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

9) Bar do Momo Veja como chegar

Petisco: Eu só quero ser feliz
Misto quente de joelho de porco com creme de queijo, picles e mostarda, servido na torrada Petrópolis. Acompanha catchup de catuaba.

Informações do boteco: Localizado na esquina das Ruas Uruguai e General Espírito Santo Cardoso, o Bar do Momo existe desde 1972 e teve esse nome em razão de ter sido aberto por uma figura emblemática do carnaval - um Rei Momo. Em 1987, Antônio Lopes dos Santos, o Tonhão, adquiriu o Momo (forma carinhosa como todos se referem ao bar) e anos depois, Antônio Carlos Laffarge, mais conhecido como Toninho, assumiu a cozinha da casa, tornando o bar um dos lugares mais frequentados da Grande Tijuca. Ali sim a boemia carioca impera, pois é um boteco que só tem um balcão com banquetas, uma marquise, mesas na calçada e uma cozinha de primeira. Quando visitar, não esqueça de levar dinheiro vivo, de pedir bolinho de arroz e de provar a batida de maracujá.

Descrição do petisco: A apresentação é semelhante ao da imagem promocional, o atendimento é conforme o esperado e as bebidas estão sempre geladas, com opção para cervejas artesanais. O joelho de porco está bem sequinho, nada gorduroso. Os complementos do misto também são caprichados, pois o queijo não é daqueles que endurecem a medida que vai esfriando e não há miséria no picles. O catchup de catuaba mal provei, porque não tive muito tempo.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma com fome. Duas sem fome
Bem servido? Na medida certa
O sabor é o esperado? Sim
Surpreende ? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Médio
Resultado: Vale a pena a visita =)
Comentários: joelho de porco é algo que gosto muito de comer. Logo, é difícil ser imparcial. Ainda mais com picles, que é outra coisa que gosto muito de comer. A ideia que o Toninho teve foi excelente e tem cara de petisco de boteco mesmo. Agora, se você não for fã de picles, é melhor deixar avisado na hora do pedido porque o misto vem carregado. O catchup de catuaba, sinceramente, mal provei porque o misto estava gostoso daquele jeito, sem complemento algum. Óbvio que provei numa mordida ou outra, mas passou despercebido. Por fim, o Bar do Momo é um lugar que nunca vou para comer pouco, porque tudo que sai daquela cozinha vale a pena encarar. .
-----

Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

1 comentários:

Newton Pessoa disse...

Nem me chamou... Moro pertinho...