sexta-feira, 28 de abril de 2017

Comida di Buteco 2017: Dida Bar e Restaurante


Repetindo a saga realizada nos anos anteriores, o tour por alguns botecos participantes do Comida di Buteco no Rio de Janeiro é algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?

Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento. 

6) Dida Bar e Restaurante Veja como chegar

Petisco: Cestinha de Hauçá
Descrição: Deliciosa cestinha de arroz com carne seca, recheada de camarão e acompanhada molho a base de camarão 

No imóvel que já abrigou o Petit Paulette e, mais recentemente, o Tempero da Praça, o bar comandado pela simpática Dida, ao lado dos filhos, abriu no fim de 2015, na festejada vizinhança formada por casas como Aconchego Carioca, Bar da Frente, Noo Cachaçaria e Botto Bar. Com decoração ligada à cultura africana, o bar oferece comidas típicas do nordeste com um quê africano. O bar na beira da rua funciona na configuração atual desde dezembro de 2015 e, oferece uma vez por mês uma homenagem à um país da África com uma iguaria da região.

A apresentação difere ligeiramente da imagem promocional, o atendimento foi abaixo do esperado (explicação no comentário) e as bebidas bem geladas, com carta de cervejas artesanais. Esse petisco causa uma certa confusão de sabores, pois o arroz, o camarão e a carne seca não conversam entre si muito por conta da quantidade servida: o bolinho de arroz era muito maior que camarão e carne seca. O formato do petisco, assim como a textura (somente a textura) do bolinho, lembra um pouco aqueles bolinhos de acarajé, sem aquele cheiro enjoativo do azeite de dendê (ufa!). Senti falta de uma pimentinha pra 'esquentar' o petisco.

CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma
Bem servido? Mais ou menos
Preço: $25,90
Custo-benefício: Baixo
Resultado: Pense duas vezes =|
Comentário: vou ter que separar em duas partes, para não ser injusto
1) Atendimento: era o primeiro fim de semana do evento, o bar estava cheio demais e o petisco chegou quase 40 minutos depois que foi pedido. Tinha muita gente insatisfeita no local. Ou seja, não foi um bom dia para visitar e isso resultou num atendimento ruim.
2) Petisco: é um prato que tem mensagem e isso deveria ser explicado pelos atendentes, pois remete a uma comida típica da Bahia (pra quem não conhece, busque por arroz de hauçá, que é um arroz bem cozido e que leva camarão, carne seca e cebola). A ideia deste petisco é totalmente excelente e tem sabor, mas a minha primeira visita ao Dida Bar foi péssima, comprometendo a imagem que tinha do local. Espero que a próxima experiência seja melhor.

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Sobre o Comida di Buteco

Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você, visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome. Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.

Realizado anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna). Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas dentro da urna.

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