Repetindo a saga realizada nos anos anteriores, o tour por alguns botecos participantes do Comida di Buteco no Rio de Janeiro é algo que tenho um imenso prazer de fazer e de trazer pra vocês uma luz no fim do túnel para a seguinte questão: vale ou não vale a pena ir nesse boteco?
Após uma longa discussão, chegou-se a um denominador comum, onde avaliamos não só o prato que seria servido, mas também a logística no deslocamento.
3) Bar Varnhagem - Veja como chegar
Descrição: Cuscuz bem temperadinho acompanhado de paleta bovina bem molhadinha
Tradicional boteco da Tijuca, o Bar Varnhagem preserva até hoje seus azulejos brancos e lilases originais, de 1944. Os pratos, fartos, variam de acordo com o dia da semana. Às sextas, aos sábados e domingos, por exemplo, é servida rabada com agrião, batata, arroz, feijão e farofa. Também fazem sucesso a costela com aipim, os bolinhos de bacalhau e os croquetes de carne. Para beber, cervejas de garrafa, caipirinhas e caipivodcas de limão.
Após três anos, finalmente consegui visitar o Bar Varnhagem! Como o horário deles é um pouco diferenciado (para mim, óbvio), sempre foi um pouco complicado fazer uma visita ao local. A apresentação é bem semelhante da imagem promocional, o atendimento é acima da média (explico nos comentários) e bebidas sempre geladas. A carne é temperada na medida certa e vem na quantidade proporcional para a farofa, que também não deixa a desejar. Quando você menos esperar, sua cumbuquinha vai estar vazia.
CONCLUSÕES DO GRANDE CHICO
Serve quantas pessoas? Uma (talvez duas, se for um casal sem fome)
Bem servido? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Médio
Resultado: Parada obrigatória =DServe quantas pessoas? Uma (talvez duas, se for um casal sem fome)
Bem servido? Sim
Preço: $25,90
Custo-benefício: Médio
Comentário: se você, assim como eu, é fã de pratos/petiscos que a carne leva caldo e tem aquela farofinha esperta pra dar 'aquela liga', não deixe de ir ao Bar Varnhagem. Pode ter certeza que será um petisco tão gostoso que vai sumir nos primeiros minutos e, se você for com alguém, fica a sugestão de NÃO DIVIDIR o petisco.
Motivo pelo qual o atendimento foi acima da média: quando fui pagar a conta, o Seu Antônio (um dos sócios do bar), estava explicando como fazer torresmo de pele de salmão para um cliente. Para não me deixar deslocado no assunto, ele voltou a história desde o início, fazendo com que ficássemos no bar por mais 10 minutos conversando sobre o tema.
Curiosidade: o Bar Varnhagem e o Papo Inicial ficam a DOIS MINUTOS a pé de distância. =D
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Sobre o Comida di Buteco
Desde 2012, venho visitando alguns poucos bares participantes do Comida
di Buteco, considerado um dos maiores eventos gastronômicos do Brasil, e
tento reunir aqui o maior número de informações possíveis para você,
visitante do Grande Chico, escolher o bar certo de acordo com a sua fome.
Criado no ano de 2000 em Belo Horizonte (quando digo que lá é um
excelente lugar para se comer, não duvidem!), a edição deste ano conta
com mais de 500 bares, espalhados em 20 cidades, cujo tema escolhido para esse ano foi cereais.
Realizado
anualmente entre os meses de abril e maio, a dinâmica do concurso é a
seguinte: cada um dos bares participantes tem que criar um petisco com
os ingredientes escolhidos em cada edição. O público e os jurados
visitam, votam em quatro quesitos (higiene, atendimento, temperatura da
bebida e o tira-gosto, sendo que este último carrega 70% da nota final) e
depositam a cédula de votação na urna (cada bar tem sua própria urna).
Aliás, é proibido que os funcionários do local colocarem as cédulas
dentro da urna.
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