Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

domingo, 20 de outubro de 2013

AC/DC Premium Pils


For Those About To Rock, We Salute You!

E o AC/DC une-se ao seleto grupo de bandas de rock que decidiu capitalizar uma grana extra cedendo seu nome para intitular uma bebida. A título de curiosidade, o lançamento dessa cerva aqui no Brasil contou até com um show das bandas Katheguilas e Riff Raff V8 no Crossroads Bar.

A cervejaria que ficou responsável por fabricar esta cerveja foi a Kalsberg. Achei um pequeno resumo no blog "O Contador de Cervejas"

A Kalsberg foi fundada em 1878 na cidade de Homburg, Saarland, extremo oeste da Alemanha, por um comerciante chamado Christian Weber.  Completamente destruída após a segunda guerra mundial, a cervejaria beneficiou-se do fato de estar próximo à divisa com a França para retomar rapidamente sua produção. Atualmente a cervejaria é uma holding ainda sob o controle da família Weber.


Ao som de "For Those About To Rock" e "Let There Be Rock", iniciamos os trabalhos. A lata é o principal atrativo da cerveja, que remete à capa do último cd da banda (Black Ice). Na aparência, a cerva é bem dourada e a carbonatação é bem nítida. No aroma, o malte é perceptível e, em segundo plano, o lupulo bem tênue. No sabor, a cerva realmente tem um tom adocicado e um amargor do jeito que já estava aguardando para outras pilsner degustadas anteriormente. 

Conclusão: Sinceramente? Para uma pilsner, o preço realmente está um pouco salgado. Só que ela é muito boa mesmo, vale a curiosidade. Não tem como não imaginar assistir a um show do AC/DC e beber essa cerveja. Aliás, ouvir um bom rock bebendo essa cerva é uma combinação perfeita.

Informações
AC/DC Premium Pils
Estilo: German Pilsner
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Kalsberg
País: Alemanha
Comprada em: AC/DC Brasil Store
Preço: R$ 19,90 

Aerosmith e Whitesnake - 18/10/2013 (Apoteose, Rio de Janeiro)


Não, nunca fui fã de carteirinha do Aerosmith. Até os anos 2000, só conhecia bem duas músicas. A primeira foi ainda bem garoto, aos 10 anos de idade, ao ouvir no disco "Rock In Rio II - International" a versão cover de "Walk This Way", gravado pelo rapper Run-D.M.C.. Sim, eu ainda tenho disco aqui em casa. Sim, esse disco da foto abaixo é meu. A outra música era "I Don't Want to Miss a Thing", muito pelo sucesso do péssimo filme Armageddon e por uma carta que uma ex-namorada me mandou (é, não posso negar que a letra da música é muito bonita).


Por incrível que pareça, só tive a curiosidade de conhecer a banda por causa de um jogo de videogame. Pois é, senhoras e senhores, eu já fui jogador assíduo de Guitar Hero, ao ponto de dedicar de uma a duas horas da minha vida na frente da tv, todo santo dia, somente para melhorar os recordes estabelecidos e, de quebra, ouvir as músicas que gostava. Como tive todos os games da série, fazer download do "Guitar Hero Aerosmith" era uma consequência mais que previsível. O que não estava no script era gostar da banda.

Não vou aqui julgar o tempo perdido em aprender a tocar uma guitarra de plástico com cinco botões ao invés de comprar um violão/guitarra e meter a cara para aprender acordes ou comprar uma bateria de verdade, isolar acusticamente o quarto e mandar a vizinhança pro inferno. Se não fosse por esse jogo, hoje não teria o desejo de comprar um teclado no fim do ano. Mas, tenho que admitir que os games deste gênero foram essenciais para despertar (finalmente) em mim esse interesse musical.

Pois bem, banda conhecida, músicas decoradas e mp3 no celular. Faltava um show ao vivo. Infelizmente, perdi dois shows aqui no Brasil (o da turnê Cocked, Locked, Ready To Rock Tour em 2010 e o da turnê Back On The Road Tour no ano seguinte), muito por não ser aqui no Rio de Janeiro do que por outro motivo. Obviamente, quando pintasse a oportunidade deles tocarem em solo carioca, não iria medir esforços para assistir. Então, quando anunciaram o show, tratei de comprar meu ingresso logo nos primeiros minutos. De quebra, iria assistir Whitesnake no show de abertura. Pouca coisa...

Dessa vez, não tivemos maiores problemas para entrar na Apoteose, muito pelo fato de ter caído um verdadeiro dilúvio enquanto estávamos na fila. Sorte nossa ter encarado aquela chuva, porque muita gente preferiu se proteger. Quando a chuva cessou, todo mundo que ficou do lado de fora teve a ideia "jeniau" de entrar ao mesmo tempo. Resultado: fila quilométrica e os já tradicionais furões de fila. Muitos perderam o show do Whitesnake, que subiu ao palco pontualmente às 21h. Apesar de não conhecer bem o repertório a banda, muitas músicas que tocaram tem que ser de conhecimento para qualquer um que gosta de música (e não apenas dos roqueiros, tudo bem?), como "Love Ain’t No Stranger", "Still Of the Night" e a clássica "Is This Love".

Setlist Whitesnake

Give Me All Your Love 
Ready an' Willing 
Love Ain't No Stranger 
Is This Love 
Slide It In / Slow an' Easy 
Love Will Set You Free 
Pistols at Dawn 
Steal Your Heart Away 
Fool for Your Loving 
Here I Go Again 
Still of the Night 
Burn (Deep Purple cover)


A chuva não dava trégua de jeito algum. Ora chuviscava, ora a chuva apertava. Foi um intervalo agoniante, já que a organização do evento não disponibilizou nada para comer (a não ser um sanduíche natural meia boca, pois os pacotes de biscoitos haviam acabado mesmo antes do início do show do Whitesnake) e beber qualquer coisa era impossível por causa da chuva. Este tormento acabou uma hora após o fim do show de abertura. Luzes se apagam, o telão acende. No palco, não tinha como não reconhecer aquele jeitão espalhafatoso de Steven Tyler e a bela guitarra de Joe Perry ("a bela" não: "as belas" guitarras, já que a cada troca de instrumento, era uma inveja branca sem tamanho, só perdendo para Kirk Hammett do Metallica). 

Após assistir quatro shows em seis dias (Megadeth, Black Sabbath, Whitesnake e Aerosmith), hoje dou razão para a publicação polêmica do baterista Ricardo Confessori, do Angra, que publicou a seguinte frase no Facebook: "Iron Maiden, aposenta logo!". Na época, eu fiquei meio revoltado: como assim, mothafoca?!?! Hoje, compreendo perfeitamente. Ao assistir esses quatro shows, vi o quanto uma banda pode ter uma performance mais do que excelente no palco, algo que não vi no Iron nos dois últimos shows que fui.

Voltando ao show do Aerosmith. Deu gosto de ver a dedicação da banca no palco, principalmente Tyler nos vocais, praticamente ignorando a chuva que insistia em cair. Só de terem tocado "Back in the Saddle", "Love in an Elevator" e "Toys in the Attic" na sequência já valeu o dia. Apontar algum defeito no show seria de certa forma um pecado, porque foi extremamente gratificante ouvir todas as músicas que esperava. Tá, tudo bem, faltaram "Angel", "Amazing" e "Pink", mas... sinceramente... a frustração só veio por não tocarem a última, já que as duas primeiras eles não estão tocando nessa turnê. Mas, como "Pink" foi substituída por "Rag Doll", nem me importei.

Agora, a melhor cena da noite foi o beijo de língua que Steven Tyler deu em uma fã, com direito a mão na nuca e tudo! Hilário! Essa menina zerou a vida! 

Para finalizar, não posso deixar de registrar outra falha da organização do evento. De todos os shows que fui na Apoteose, pela primeira vez eles quiseram separar o povo da arquibancada da pista, cobrando ingressos com valores diferentes. No dia do show, quem era da pista ganhava uma 'pulseira' que 'dava o direito' de transitar em ambos os setores. Na minha opinião, muita gente deve ter comprado arquibancada e a pista ficaria vazia. Sorte de quem pagou pela arquibancada, que era mais barata.

Que o Aerosmith volte mais vezes aqui no Rio de Janeiro! 
Já estou no aguardo do próximo show!

Setlist Aerosmith

Back in the saddle
Love in an elevador
Toys in the attic
Oh Yeah
Janie’s got a gun
Dude (Looks like a lady)
Rag doll
Cryin’
Last child
Jaded
Stop Messin’ Around
What it takes
Livin’ on the Edge
I Don’t Want to Miss a Thing
No more no more
Come Together
Mother Popcorn
Walk This Way
Dream on (ao piano)
Sweet Emotion
Mama kin / Crazy
Train kept a rollin’

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Black Sabbath e Megadeth - 13/10/2013 (Apoteose, Rio de Janeiro)


Tem certas situações na vida que você não consegue descrever. Por mais que se utilize um caminhão de palavras, você olha no final e pensa: cara, isso está incompleto. Pois bem, é com esse pensamento que saí no domingo da Apoteose. Melhor, da Apoteozzy.

Há muito tempo atrás, mais precisamente há 14 anos, convivia no colégio com um seleto grupo de amigos que só ouvia rock. Todo material novo que um adquiria repassava pra turma. Eis que um abençoado aparece com o "Black Sabbath - Reunion". Finalmente, iríamos ouvir um cd ao vivo com a formação original da banda, depois de uma cacetada de tempo após a saída de Ozzy dos vocais. No fundo, pensava comigo mesmo: feliz é aquele que viu este show.

Como muitos dos meus amigos já sabem (e, se eu já compartilhei essa informação por aqui, peço desculpas por ser redundante), uma das minhas maiores frustrações como um bom amante de heavy metal foi não ter assistido um show do Heaven and Hell, que não deixa de ser um Black Sabbath com Dio nos vocais. A última turnê da banda aqui no Brasil foi em maio de 2009. Na época, pensei que haveria uma nova oportunidade de ver Dio, Geeser e Iommi ao vivo. Só que minhas esperanças foram embora 366 dias depois da realização deste show, com o falecimento de um dos maiores vocalistas que já existiu. No ano seguinte, foi a vez de Iommi revelar ao mundo que estava com câncer, mesmo motivo que afastou definitivamente Dio entre nós. Ou seja, minha esperança de ver novamente o Black Sabbath em ação, seja com Ozzy ou Dio, tinha ido pro brejo.

Pois bem. Estava eu, de boa na lagoa, suave na nave, curtindo minhas 'internetis', até que leio a notícia sobre uma nova reunião do Black Sabbath, com direito a um cd de músicas inéditas (que, aliás, já até comentei por aqui) e uma turnê mundial. E mais: a turnê passaria no Brasil. E mais: com show no Rio de Janeiro. E mais: com abertura do Megadeth!

Aliás, vale abrir um parênteses sobre o Megadeth: depois do puta show que eles fizeram no SWU, eu não perderia uma próxima apresentação deles por nada! Com isso tudo, juntou a fome com a vontade de comer. Meia noite em ponto garanti meu ingresso, meu passaporte pro paraíso.

Após ficar quase duas horas na fila (e ter que aturar um monte de gente furando descaradamente, algo que brasileiro adora fazer), enfim, conseguimos entrar ao som de "Hangar 18". Sinceramente, como é bom gritar "Megadeth! Megadeth!" no solo dessa música, tocada com muita precisão. Nem parece que, há 11 anos atrás, Mustaine teve que encerrar temporariamente a banda por problemas em um nervo de seu braço.

Outro ponto que me chamou bastante atenção no show do Megadeth foi ouvir uma garotada, de no máximo 20 anos, cantando TODAS as músicas que foram tocadas. Só senti falta de "A Tout Le Monde", mas nada que comprometesse um baita show... e que era somente "de abertura".

Na mensagem final, Mustaine pediu a todos os presentes que voltassem pra casa com cuidado, pois queria vê-los novamente. Pode ter certeza que tivemos muito cuidado, já que uma surpresa pra lá de desagradável aconteceu no fim (se você, assim como eu, é bem curioso, pule para o OBS que está no fim do post)

Setlist Megadeth

Hangar 18 
Wake Up Dead 
In My Darkest Hour 
Sweating Bullets 
Kingmaker 
Tornado of Souls 
She-Wolf 
Symphony of Destruction 
Peace Sells 
Holy Wars... The Punishment Due 

Cheio de sede e no aguardo do que seria um dos três melhores shows da minha vida, parti pra caça da cerveja gelada, que era mais difícil de achar que o Amarildo. Na fila para comprar, ouvi uma conversa que, entre o show do Megadeth e do Black Sabbath na Argentina, foram apenas seis músicas tocadas pelo DJ. Nas minhas contas, já tinham tocado cinco! Corri para o grupo que estava, sem as cervas. Não deu outra: o pano desce, Ozzy provoca a galera com um "Olê, olê, olê", a sirene de “War Pigs” soa, seguido do som da guitarra e do baixo. Sim, Iommi, Butler e Osbourne na nossa frente. Um sonho tornando-se realidade, fazendo com que quem vos escreve ir às lágrimas por mais uma realização nesta vida.

Assim como meus amigos no Facebook, não há palavras para descrever este show. As músicas tocadas com extrema perfeição, a reação do público a cada instante... tudo perfeito. Até as músicas do novo CD tornaram-se extremamente agradáveis ao vivo. Agora, não posso deixar de falar que o melhor momento para mim foi quando eles tocaram, na sequência, Black Sabbath (onde uma abençoada roda abriu bem do meu lado, ô maravilha...), Behind the Wall of Sleep e N.I.B., simplesmente as três melhores músicas do Sabbath. Pinto no lixo!

Se poderia apontar uma falha no setlist? Talvez, faltou "Sweat Leaf", mas... quem se importa? É Black Sabbath, porra! Só me liguei que não tocaram essa no dia seguinte!

Sinceramente, não tinha como perder este show. Para quem cresceu ouvindo suas músicas, eles merecem cada esforço e cada centavo guardado a muito custo. O que vimos no dia 13 de outubro de 2013 foi a história ser escrita diante dos nossos olhos.

Setlist Black Sabbath

War Pigs 
Into the Void 
Under the Sun/Every Day Comes and Goes 
Snowblind 
Age of Reason 
Black Sabbath 
Behind the Wall of Sleep 
N.I.B. 
End of the Beginning 
Fairies Wear Boots 
Rat Salad 
Iron Man 
God Is Dead? 
Dirty Women 
Children of the Grave 
Paranoid 

OBS: um recado para o cara que nos assaltou no fim do show (ou, como diria minha amiga, redistribuição forçada de renda - sério, eu vou rir dessa descrição por toda a eternidade!!)
Seu filho da puta, eu sei que você não vai ler esta publicação, porque você deve ser um 'excluído social, que acabou indo para o mundo do crime', como diria certas pessoas. Mas, espero no fundo do meu coração, que você se foda lindamente. Não serão R$ 200,00 que vão nos deixar mais pobres, muito menos os bens materiais que você levou, mas sim a porra da tua atitude de roubar trabalhadores, que estavam gozando do direito de se divertir depois de um mês de trabalho. Então, seu arrombado, se você não pegou esse dinheiro e enfiou no cu, pague pelo menos um supletivo pra mudar de vida.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rio de Janeiro: protestos dos profissionais de educação da rede municipal


 Fiz questão de tirar meu título de eleitor para exercer meu direito de voto a partir dos 16 anos. Sempre acreditei que o povo tinha total poder sobre o futuro da nação através das urnas. Foi com esse conceito que eu fui educado por meus pais, que passaram poucas e boas na época da ditadura e da recessão econômica na década de 80 (assim como a maioria esmagadora de todos que estão lendo este post).

Lembro-me muito bem, em 1998, na primeira vez que entrava na tal cabine para votação. Era meu horário de almoço (sim, fui 'sorteado' para ser 1º mesário, função que exerci até 2006 com muita satisfação) e digitei 13 sem sentir qualquer tipo de dúvida. Mas, com o sucesso do Plano Real, era impossível que Fernando Henrique Cardoso não saísse como o novo presidente da República Federativa do Brasil. Quatro anos depois, novamente estava firme e forte votando no 13 de Lula. Agora sim, o Partido dos Trabalhadores assumiria a presidência. Não tinha como ser diferente.

Em 2006, com um pensamento político mais amadurecido, vi que o futuro do Brasil não poderia ser baseado em qualquer outra coisa se não fosse pela educação. Para quem leu a trilogia de Laurentino Gomes (1808 / 1822 / 1889), é notório que nossa pátria amada nasceu com uma população de analfabetos, tanto que na época que a Família Real veio para o Brasil, 9 em cada 10 brasileiros não sabia ler. Para se ter uma ideia do nosso atraso na educação, enquanto Portugal teve sua primeira universidade no fim do Século XIII, o Brasil só foi saber o que era uma universidade no início do Século XX. Tudo bem que Dom João VI criou alguns cursos com a vinda da Casa Real Portuguesa, mas não se tratava de uma universidade.

Comparando com outros países da América do Sul, a Argentina teve sua primeira universidade no Século XVII (Universidade Nacional de Córdoba) e o Chile no Século XIX (Universidade do Chile).

Enquanto Lula partia para o segundo mandato, surgiu um candidato em que o lema era a educação em primeiro lugar. Seu nome: Cristovam Buarque. Foi o meu voto mais consciente como eleitor. Tive orgulho de fazer parte dos 2.538.834 brasileiros (2,64% dos votos válidos) que escolheram o candidato do PDT.

Mas por que citar o passado? Simples: sem educação, o Brasil realmente não caminha para frente. Como uma pessoa que, um dia, almeja entrar para a Academia, acho um absurdo o modo com que os governos municipal e estadual do Rio de Janeiro tratam seus educadores. A mensagem que estes políticos passam, ao tratar professor como marginal, é a seguinte: se você não concorda comigo, então você é meu inimigo.

Poderia me alongar mais nesse assunto, mas deixo aqui dois textos. Um é de autoria da professora e minha amiga Flavia Galloulckydio, que esteve na ocupação da Câmara dos Vereadores


Outro texto que deixo é uma coluna que saiu no Jornal do Brasil, uma das únicas mídias que manteve-se imparcial durante todo esse tempo (clique aqui para ler a coluna na íntegra)

Como estes profissionais, depois de tamanha humilhação, depois de serem tratados como vândalos e delinquentes pelo Estado, poderão voltar às escolas e olhar de frente seus alunos? Como poderão continuar a servir de exemplo? Onde ficará sua dignidade, como permanecerá intacta a imagem do doutrinador, do mentor, não apenas de uma turma na escola, mas de toda a sociedade?

Professores ensinam aos engenheiros, aos advogados, aos médicos. Educar é um ofício sublimado. Ao tratar estes profissionais com violência desmoralizante, o Estado está contribuindo de forma decisiva para comprometer a própria formação da sociedade. E este mesmo Estado terá de explicar aos alunos por que seus professores estão merecendo ser tratados desta forma.

Estado bater em professor é o mesmo que Vaticano bater em padres que cobram melhorias.

Quando opta pelo autoritarismo e pela truculência, o poder público não apenas mostra a sua total falta de educação, mas dá a toda a população uma lamentável aula de arrogância, prepotência e desrespeito.

Para reflexão: com o lema "Servir e Proteger", a PMERJ está servindo e protegendo quem?



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Joseph Holt 1849


Sempre que posso, dou uma passadinha no Mr. Beer, localizado no Shopping Tijuca, para conferir se tem algum rótulo novo de bobeira que me chame atenção. Em setembro, encontrei esse rótulo e resolvi puxar um banco pra beber a Joseph Holt 1849

Quando cheguei em casa, colhi informações sobre a cervejaria e achei uma descrição muito interessante no blog O Contador de Cervejas e na página do Facebook da Boulevard Cervejas Especiais:

Fundada em 1849, a Hook Norton Brewery é uma cervejaria regional da cidade de mesmo nome no condado de Oxford, bem no coração da Inglaterra. O destaque da cervejaria é o histórico edifício, em estilo Vitoriano, que ainda hoje abriga todas as etapas do fluxo de produção. O tradicionalismo é tão valorizado que  até 2006 o processo de fermentação foi alimentado por vapor e ainda hoje a cerveja é entregue na aldeia por carroções puxados por cavalos.

 Sua criação tem uma história bacana de empreendedorismo, que está disponível no site da cervejaria. Em 1813, em Unsworth, nasce Joseph Holt, filho de um tecelão. Atraído para a cidade grande, ele muda-se se para Manchester e torna-se guarda na Cervejaria Strangeways Harrison. Casa-se em 1849 Catherine Parry, que tinha um bom dom para os negócios. Fazendo as contas, ela hipoteca a casa e juntos abrem uma pequena cervejaria atrás de um pub em Oak Street, no centro de Manchester. Com essa característica artesanal e familiar, até hoje a empresa está de pé. E vai muito bem. Atualmente possui mais de 100 bares e restaurantes e fornece produtos para mais de 190 estabelecimentos no Reino Unido. A 1849 foi Medalha de ouro no International Brewing Awards

Na aparência, ela apresenta uma cor de cobre bem escuro. No aroma, a cerva é um pouco simples, deixando no ar um pouco de chocolate e malte. No sabor coisas mudam um pouco de figura, dando lugar a um caramelo bem assertivo, misturado com um frutado que não consegui identificar de maneira alguma. Me incomodou um pouco o forte amargor e também pelo fato da cerva ser um pouco aguada. Gaseificada acima do que eu estava esperando.

Conclusão: Sinceramente? Nada muito excepcional. Não vou dizer que foi uma experiência ruim, mas só escolheria essa cerva novamente se não tivesse muitas algumas outras à disposição.

Informações
Joseph Holt 1849
Estilo: Extra Special / Strong Bitter (ESB)
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Joseph Holt
País: Inglaterra
Comprada em: Mr. Beer - Shopping Tijuca
Preço: R$ 25,00 (acho que custou isso)

domingo, 6 de outubro de 2013

Tripel Karmeliet


Finalmente um pouco de inspiração para continuar a escrever sobre cervejas aqui no blog. Sei que ele está um pouco parado, mas é que as circunstâncias da vida fazem com que a gente canalize as energias .

Sobre a Brouwerij Bosteels
A Bosteels é uma cervejaria belga da cidade de Buggenhout em Flandres Oriental, norte do país. Fundada em 1791 por Evarist Bosteels é um empreendimento familiar cuja direção encontra-se já na sétima geração, hoje sob o comando de Ivo e Antoine Bosteels. Além da mitológica DeuS Brut de Flandres, a Bosteels produz ainda duas lendas: a Tripel Karmeliet, uma belgian tripel, e a Pauwel Kwak, uma belgian strong golden ale famosa por seu copo especialmente desenvolvido para atender os condutores de carruagem.
Fonte: O Contador de Cervejas

Ao colocar no copo, a cerveja apresentou as seguintes características: cor dourada, ligeiramente turva, com espuma de alta formação e duração. Aroma excepcional, sinceramente. Dá vontade de abrir uma garrafa só para fichar cheirando. No sabor ela é bem frutada, onde sobressaiu mais o sabor de damasco e um pouco de cravo. Não é tão gaseificada, o que me agradou muito. Álcool bem assertivo.

CONCLUSÃO DO GRANDE CHICO
Essa cerveja é para iniciantes? Sim, porta de entrada para boas cervejas belgas. Pra entrar com pé direito. Se você não gostar dessa, não se preocupe porque tem outros rótulos que seu paladar não vai estranhar.
Tem um bom custo-benefício? Sim.
É fácil de beber? Sim.
É fácil de encontrar? Sim, em supermercados e bares especializados.
Observações: se você gosta de cerveja, é indispensável você provar a Tripel Karmeliet. Tem um bom custo-benefício e a probabilidade de aceitação desta cerva é alta. Dê uma chance pra ela.

INFORMAÇÕES
Tripel Karmeliet
Estilo: Belgian Tripel 
Álcool: 8,0%
Cervejaria: Bosteels
País: Bélgica
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 25,00 

Rock In Rio 2013 - 22/09/2013


Primeiramente, toda minha alegria neste segundo dia de Rock In Rio foi graças ao amigo Reinaldo e sua amiga Suelen. Graças aos dois que pude adquirir o ingresso e aproveitar cada segundo. Muito obrigado aos dois.

Com tudo comprado há mais de dois meses, foi triste perder o show que o Iron Maiden fez em São Paulo, junto com Slayer e Ghost. Mesmo com algumas resenhas falando que o som estava uma porcaria, não estava conformado em perder um show da minha banda favorita. A galera do trabalho até me falou que era ir ao show, pois foi um investimento que fiz. Na hora, nem me importei com o dinheiro perdido, pois estava mais preocupado em solucionar o problema da instituição. 

O mais engraçado é que, dois dias após comprar a passagem de avião para São Paulo, recebi um email do Ingresso.com falando sobre uma nova carga de ingressos para o Rock In Rio. Como só tinha comprado para o dia 19/09, era oportunidade de comprar para assistir o show do Iron aqui no RJ. Mas, como já estava com tudo comprado para SP, nem me esforcei e ignorei o email. 

Sem poder ir pra São Paulo e sem ingresso para assistir o Iron aqui no Rio de Janeiro, o que fazer? Sábado de manhã, recorri aos amigos no Facebook. Eis que surge o amigo Reinaldo, dizendo que uma amiga dele estava vendendo alguns ingressos para o dia 22/09. Foi através dele que conheci a Suelen, simpática que só. Consegui com ela o tão sonhado ingresso, o passaporte para a felicidade. 

Sendo este o quinto dia que vou ao Rock In Rio (três em 2011 e duas em 2013), uma coisa não muda, que é a desorganização na entrada. Exceto nas apresentações que aconteceram na quinta-feira, é sempre um caos para entrar na Cidade do Rock. Para passar pelo primeiro "funil", onde seguranças apenas observam se você está com ingresso na mão, tem que aplicar perfeitamente a Lei do (FDP) Mais Esporto, onde empurrar e dar cotovelada são pré-requistos básicos. Por conta desse ótimo sistema de controle, aplicado mundialmente em todos os grandes festivais de música, tive o prazer de perder a primeira banda do dia (Viper). Muito obrigado a toda organização do Rock In Rio por me proporcionar um momento épico, roçando e sendo roçado no alvoroço coletivo para entrar na Cidade do Rock.

Por essas e outras que não tive nem tempo de comprar minha cerveja (diga-se de passagem, de todos os locais que vendiam cerveja, o Botequim Informal estava vendendo uma Heineken extremamente aguada) para assistir o primeiro show do dia.

Destruction + Krisiun: admito que o material que conheço da banda alemã Destruction é bem limitado. No máximo, "Curse the Gods" e "Total Desaster". O mais bacana do show foi ver a galera presente vibrando com cada música, enquanto o vocalista/baixista Marcel Schmier até que mandou bem ao falar algumas frases em português, como "uma caipirinha, por favor" e "foda pra caralho". O resultado, obviamente, foi um puta show digno de Palco Sunset, reforçando minha teoria que por lá é que acontecem os melhores shows. Depois foi a vez dos gaúchos do Krisiun dividiram o palco, sendo esta a primeira vez que uma banda de Death Metal tocava no festival. Ano passado perdi a oportunidade de assistir a um show deles aqui no Circo Voador, junto com Sepultura. Hoje vejo que escolhi o melhor dia para conhecer o som da banda ao vivo. Sinceramente, uma das melhores bandas brasileiras em atividade. 


Setlist Destruction + Krisiun

Set1: Destruction
Curse the Gods 
Thrash Till Death 
Spiritual Genocide 
Nailed to the Cross 
Mad Butcher 
Armageddonizer 
Bestial Invasion 
The Butcher Strikes Back 

Set2: Destruction + Krisiun
Black Metal (Venom cover)

Set3: Krisiun
Kings of Killing 
Combustion Inferno 
Vicious Wrath 
Ominous 

Set4: Destruction + Krisiun
Total Desaster 


Helloween + Kai Hansen: E lá se vão quase 20 anos que ouvi pela primeira vez o som dos criadores do Power Metal. Até hoje me lembro quando me entregaram uma fita K7 com as músicas do Keeper of the Seven Keys part I. Só de ouvir "I'm Alive" já virei fã da banda. Infelizmente, só pude assistir a um show deles. Foi em 2008, no Citibank Hall. Então, tratei logo de garantir meu lugar bem em frente ao palco, próximo à grande. Da mesma forma que haviam muitos fãs de Destruction e Krisiun mais cedo, o Sunset foi tomado por fãs de Helloween. Era muita gente mesmo! Pena que o som deixou a desejar, aliás, o grande mal deste palco. E, sinceramente, com o setlist que eles escolheram pra tocar no festival, foi fácil de conquistar a galera. Eu mesmo saí um resto de gente ao fim do show, depois de muitas rodas e por MUITO pouco não pegar a palheta do Sascha.

Sobre o setlist, eu só trocaria "Waiting for the Thunder" por "Burning Sun". As duas são ótimas, mas considero a segunda uma das melhores do último álbum (Straight Out of Hell).

Agora, a única pontinha de frustração ficou com a presença de Kai Hansen nas guitarras. Bem que eles poderiam dar um jeitinho de colocá-lo pra cantar uma música do Walls of Jericho. Sim, é muita insanidade, mas vai que...

Aliás, já que o assunto é saudosismo, aqui vai um recado para os fãs de Helloween: parem de pedir que Michael Kiske volte aos vocais. Andi Deris é um puta vocalista e já fez excelentes trabalhos como frontman da banda, como Master of the Rings e Better than Raw. Agora, que seria interessante ouvir Kiske cantar "Power" ou "Where the Rain Grows", ah seria... rs


Essa é do meu celular, para vocês terem noção do quanto estava perto da grade

Setlist Helloween + Kai Hansen

Walls of Jericho 
Eagle Fly Free 
Where the Sinners Go 
Waiting for the Thunder 
I'm Alive 
Live Now! 
If I Could Fly 
Power 
Are You Metal? 
Dr. Stein (with Kai Hansen)
Future World (with Kai Hansen)
I Want Out (with Kai Hansen)


Sepultura + Zé Ramalho: Assim que saiu o lineup deste Rock In Rio e li que o Sepultura tocaria com Zé Ramalho, já veio na minha mente a música "Ratamahatta". Na espera para começar o show, "a wild Tico Santa Cruz appears" bem na minha frente. Se não fosse a minha irmã, o cidadão iria passar direto! Simpatia em pessoa, pedi gentilmente alguns segundos da atenção dele para agradecer pelo fantástico tributo ao Raul Seixas que ele participou no dia 14 e do papel que ele desempenha no momento atual que o país vive.

Enfim, apesar das falhas nos microfones (novamente, de novo, outra vez, sempre assim) até que combinou a mistura do som do Sepultura com o estilo de música nordestina do Zé Ramalho. Combinaçaõ essa apelidada por Andreas Kisser como "Zépultura". Já viu que esse nome caiu no gosto da galera logo de cara, né?

Por mim, já poderia ter ido embora logo na segunda música, "Inner Self". Finalmente Sepultura tocando música de gente normal. Com a chegada de Zé Ramalho, jamais imaginaria, nem no melhor sonho ou sob efeito da melhor cerveja, que "A dança das borboletas" e "Admirável gado novo" ficariam tão boas com um som mais pesado. 


Setlist Sepultura + Zé Ramalho

Dark Wood of Error 
Inner Self 
Propaganda 
Dusted 
Spit 
The Hunt (New Model Army cover)
Da Lama ao Caos (Nação Zumbi cover)

Com Zé Ramalho
A dança das borboletas 
Jardim das acácias 
Mote Das Amplidões 
Em Busca do Ouro 
Ratamahatta 
Admirável gado novo 


Slayer: Mesmo com Paul Dianno cantando "Highway to Hell" e "Wrathchild", acredito que fiz uma boa troca ao assistir Sepultura + Zé Ramalho, deixando Kiara Rocks de lado. O ponto negativo é que não pude assistir Slayer de perto. Outro motivo para não me interessar foi o fato do show deles em São Paulo (o que eu perdi) não ter sido tão bom. Isso me deixou com uma pulga atrás da orelha. O show começou com “World Painted Blood” e o som tava no capricho, ou seja, já dava pra ver que seria uma apresentação impecável, que se confirmou no fim, ao tocarem o trio de clássicos “South of Heaven”, “Raining Blood” e “Angel of Death”. Ah sim, vale lembrar que as duas últimas foram em homenagem ao guitarrista Jeff Hanneman, que veio a falecer no primeiro semestre. Ótimo show para quem nunca tinha assistido Slayer ao vivo. Espero que eles retornem ao Brasil para uma turnê só deles, porque 13 músicas em uma hora de show foi muito pouco para o tamanho da banda


Setlist Slayer

World Painted Blood
Disciple
War Ensemble
At Dawn They Sleep
Mandatory Suicide
Hallowed Point
Die by the Sword
Dead Skin Mask
Hate Worldwide
Seasons in the Abyss
South of Heaven
Raining Blood
Angel of Death


Avenged Sevenfold: Alguém ja assistiu a um show em que todos gritavam e cantavam as músicas, mas você olhava para os lados sem saber o que acontecia a sua volta? Essa foi a minha sensação ao ver o show do A7X. Dava pra perceber que a banda era bem conhecida da galera, mas eu não conhecia NADA! Os caras usaram e abusaram dos fogos e chamas no palco, de certa forma o som é agradável, só que deu pra sentir que boa parte da galera estava esperando o show do Iron Maiden. O vocalista (que, pra mim, imita discaradamente Axl Rose no palco) tentou cativar a galera dizendo ser fã de Helloween e abusou da sorte ao falar “Eu gosto de competição!”, quando o público gritava "Maiden! Maiden!". Enfim, falha grave de quem montou o line up. Deveriam ter invertido a ordem entre o A7X e Slayer. 


Setlist Avenged Sevenfold

Shepherd of Fire 
Critical Acclaim 
Beast and the Harlot 
Hail to the King 
Buried Alive 
Fiction 
Nightmare 
This Means War 
Afterlife 
Requiem 
Bat Country 
Unholy Confessions 


Iron Maiden: Ah muleeeeeeeeeeeeque! Enfim, chegava a tão sonhada hora! Quarto show do Iron Maiden em seis anos! Como manda a tradição, comprei a camisa da turnê para curtir o show com o traje adequado. Seria muito tendencioso para comentar sobre o show por ser fã da banda e por ter oportunidade de ouvir duas das melhores músicas do Iron (The Prisoner e Afraid to Shoot Strangers). Jamais imaginei ouvi-las ao vivo, tanto que, durante a execução da segunda música, não resisti e tive cair aos prantos. 

Neste caso, prefiro apontar situações que não gostei. Uma delas foi o próprio setlist: se a turnê é para comemorar os 25 anos da turnê "Maiden England", "Hallowed Be Thy Name", "Infinite Dreams" e "Heaven Can Wait" não deveriam ter ficado de fora. Certa vez, já li uma entrevista com o Bruce em que ele comentou que o Iron não pode deixar de tocar certas músicas e uma delas é "Fear Of The Dark". Claro que aquele fã mais ferrenho ficaria fulo da vida se não tocassem essa músicas. Mas porra, é turnê temática! Tem que cair fora do setlist sim!

Outro ponto que deixou a desejar foi o próprio Bruce Dickinson, visivelmente alcoolizado. No fim do show então, nossa, era a cachaça em pessoa, ao ponto de fazer propaganda da cerveja da banda. Tudo bem que foi uma situação engraçada, mas totalmente inconsequente. Isso sem contar que Janick Gers está totalmente subutilizado na banda (se bem que ele estraga todo e qualquer solo, então acho que isso é mais preciosismo de minha parte).

Fora isso, esse segundo e último dia de Rock In Rio 2013 foi totalmente excelente.

E que venham os próximos shows!


Setlist Iron Maiden

Doctor Doctor (UFO song)
Moonchild 
Can I Play with Madness 
The Prisoner 
2 Minutes to Midnight 
Afraid to Shoot Strangers 
The Trooper 
The Number of the Beast 
Phantom of the Opera 
Run to the Hills 
Wasted Years 
Seventh Son of a Seventh Son 
The Clairvoyant 
Fear of the Dark 
Iron Maiden 
Aces High 
The Evil That Men Do 
Running Free 
Always Look on the Bright Side of Life (Monty Python song)