Acabou a espera, senhoras e senhores! Começou nesta sexta feira o Anima Mundi, o maior festival de animação da América Latina. É uma das melhores épocas do ano para mim. Tempo de aproveitar o frio da noite andando pelo Centro, de tomar aquele café expresso, da correria para montar uma programação que de adapte aos compromissos e, é claro, de assistir a boas animações.
Em relação ao tempo de existência do evento, que começou em 1993, até que assisto há pouco tempo. Desde 2003, reservo meus horários justamente para tentar acompanhar ao máximo. Digo "ao máximo" porque é quase impossível assistir a tudo que eles disponibilizam. Afinal de contas, são sessões voltadas para o público adulto e infantil, separados em curtas ou longas metragens, que participam (ou não) da mostra competitiva. Difícil de entender? Se você nunca foi, realmente é para ficar meio perdido mesmo.
Para entender melhor as categorias do festival, recomendo que você leia esta reportagem (só clicar no link) para ficar por dentro. Assim, você pode escolher uma sessão que mais lhe agrade.
Pois bem. Pelo segundo ano consecutivo, o Anima Mundi adotou a Fundição Progresso como sua casa oficial, encerrando a parceria com o CCBB. Se por um lado esta mudança foi boa, pois o espaço físico é bem maior, por outro lado é complicado entender que casa oficial não fique aberta durante todo o evento.
Explicando melhor a situação, parece que a organização decidiu 'dividir' as exibições em dois lugares distintos: as sessões seriam concentradas no Espaço Itaú de Cinema Botafogo do dia 25/07 até o dia 30/07 (com duas salas de exibição), enquanto a Fundição Progresso só iniciaria as exibições a partir do dia 29/07 até o úlitmo dia do festival, dia 03/08 (com três salas de exibição).
O resultado desta 'operação' não foi dos melhores: se nos últimos anos tínhamos a possibilidade de assistir a mesma sessão em cinco horários distintos, este número caiu para três. Isso limita muito as opções de quem gosta de acompanhar o evento.
Com a saída do CCBB e do Espaço Cultural dos Correios, o Anima Mundi perdeu a Praça Animada (um minuto de silêncio, por favor), o Cinema do ECC e as salas Cinema 1, Cinema 2 e Teatro II do CCBB. Isso sem contar com uma perda gigantesca que foi o fechamento do Cine Odeon. Ou seja, o evento teve que rebolar bonito.
Sobre o evento deste ano, se você tem receio de assistir as sessões e entrar numa furada, o Anima Mundi vai exibir três longas metragens nacionais de qualidade: "O Menino e o mundo", "Minhocas" e "Até que a Sbórnia nos separe.". Pode ir na fé que eles são muito bem conceituados.
Outras dicas interessantes para a edição deste ano: Papo Animado com Eric Goldberg (animador veterano da Disney) e o longa Yellow Submarine. Sim, isso mesmo que você leu, Yellow Submarine, a animação de George Dunning da década de 60, onde Os Beatles concordam em acompanhar o Capitão Fred em seu Submarino Amarelo até Pepperland para libertá-la dos Blue Meanies que odeiam música.
Agora, uma dica importante que vi no excelente blog Animação S.A.: se você for levar seus filhos, não subestimem a classificação indicativa das sessões. Não é só porque é desenho animado que a criançada vai gostar. Deem preferência às sessões competitivas infantis. Além é claro, de curtir as oficinas de animação que rolam no festival, que envolvem diversas técnicas de animação, como desenho animado em 2D, zootropo, massinha, pixilation e areia.
Neste ano, novamente vou dedicar a minha programação para assistir os curtas que estão participando da mostra competitiva. Com o tempo, vou postando por aqui um resumo de casa sessão.
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