Blue Moon Belgian White

Virou tradição: degustação de novas cervejas no fim da noite de Natal. Sendo assim, na noite que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, resolvemos abrir a Blue Moon que estava lá, quietinha na geladeira.

Birra del Borgo Re Ale

Viajar me apavora por mil motivos, desde o planejamento até o voo. O fato curioso é que incluir no roteiro visitas a cervejarias e/ou experimentar novas cervejas ajudou no meu interesse em viajar pelo Brasil e para o exterior. Foi assim que resolvemos viajar neste fim de ano pela Região dos Lagos: conhecendo novas praias e degustando novas cervejas. E, numa dessas degustações, 'esbarramos' com a Birra del Borgo Re Ale.

Ballast Point Habanero Sculpin

Já experimentaram um molho de pimenta com cerveja?

Este desafio, que é para poucos (diga-se de passagem), foi proposto aqui em casa durante a noite de Natal.

Tormenta Hoppy Night

Seria possível uma cerveja escura ser refrescante, ao ponto de amenizar o calor naqueles dias abafados? A Tormenta resolveu ousar e criou a Hoppy Night.

Mondial de La Bière Rio 2015: pontos positivos e negativos

No último fim de semana foi realizado o 3º Mondial de La Bière Rio, promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. Ao contrário das primeiras edições, o festival não utilizou as instalações do Terreirão do Samba e decidiu desembarcar em um lugar bem mais amplo: o Pier Mauá, localizado na zona portuária da Cidade Maravilhosa.

sábado, 22 de março de 2014

Wäls Niobium


Expectativa versus Realidade. Isso sempre me quebra quando o assunto é cerveja. Toda cerveja que vou provar esperando ser 'o néctar dos deuses' sempre me decepciona. Neste caso, a 'vitima' foi a Wäls Niobium. Antes que você me xingue, já adianto que eu só esperava mais dela. Isso não significa que eu não tenha gostado.

O nome deriva da fértil personagem da mitologia grega “Níobe”. O nome Niobium também é inspirado nos 92,9 de IBU, escala internacional de amargor, que a cerveja atingiu, que é a massa atômica do Nióbio, elemento químico usado em ligas de aço e cuja produção mundial é quase totalmente de Minas Gerais. Além do mais é uma homenagem à cidade de Araxá-MG, futura casa da Wäls, onde encontra-se a maior reserva mundial deste elemento químico.


Cerveja bem avermelhada, quase marrom, translúcida e com espuma de curta duração. O rótulo, sinceramente, é o ponto fraco. Fizeram algo mais voltado para revistas em quadrinhos que não combinou nada com coisa alguma. Superliga de lúpulos em uma double IPA? Tudo bem que ela leva quatro tipos de lúpulos, mas forçaram a barra. Se fosse escolher uma cerveja pelo rótulo, ela não estaria nem na minha lista intermediária. O aroma é bem interessante, lembrando caramelo e frutas cítricas (em segundo plano). O sabor acompanha o aroma, só que, com o tempo, o malte fica mais evidente.



Conclusão: ao provar esta cerveja, tive uma aula com os amigos do Hopfen. A linha lógica que está sendo aplicada atuamente é: Double IPA = mais maltada e Imperial IPA = mais lupulada. Fui na expectativa de provar algo mais puxado para o lúpulo. Total falta de conhecimento. É uma cerveja boa, mas a 'propaganda' mata o produto.

INFORMAÇÕES
Wäls Niobium
Estilo: Double IPA
Álcool: 9,0%
Cervejaria: Cervejaria Wäls
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais
Preço: Uns R$ 23,00

Blanche de Bruxelles


Parece que a combinação 'cerveja + calor' predominou no verão deste ano. Raros foram os dias que o Sol não castigou a população. Então, nada melhor que provar uma witbier, estilo esse que dizem ser apropriado para dias infernais. Juntei o útil ao agradável, passei no Hopfen para conferir o chopp Blanche de Bruxelles.

Desde 1876, quando inaugurada por Jules Lefebvre e administrada desde 2002 por Paul, representando a 6ª geração da família, a belga Brasserie Lefebvre sempre foi conhecida por produzir boas cervejas. Vários são os estilos fabricados, entre eles, cervejas de Abadia (com a licença de Floreffe), cervejas com frutas, saison e as witbiers, todos clássicos da Bélgica.

Cerveja de cor amarela, opaca e com espuma de média duração. Como bebi a versão em garrafa horas depois, reparei que a espuma era menos consistente e permaneceu por muito menos tempo. No aroma, ficou bem evidente algo cítrico e um doce que não pude identificar precisamente o que era. No sabor, ela tem um corpo leve (aguada) e um pouco ácida. Carbonatação alta (somente para a cerveja).


Conclusão: Geladinha e no calor, desce muito fácil. Pedi dois chopps pra amenizar o calor e ela cumpriu com sua missão. Já a cerveja não achei tão boa. Amarga demais para o meu gosto, mas talvez repita a degustação em outro dia infernal. Mesmo não sendo um estilo que goste, essa vale a pena.

INFORMAÇÕES
Blanche de Bruxelles
Estilo: Witbier
Álcool: 4,5%
Cervejaria: Lefebvre
País: Brasil
Comprada em: Hopfen Cervejas Especiais (chopp) / SuperPrix (Riachuelo)
Preço: Uns R$ 15,00

Metallica - Público errou na escolha do setlist?



Nos anos 90, o país tentava se organizar com uma moeda estável, o fantasma da inflação começava a desaparecer e as famílias, enfim, poderiam planejar um futuro com qualidade. Ou seja, ser adolescente nessa época não foi nada fácil, ainda mais para que gostavam de um bom rock'n roll, já que muitas bandas voltavam a tocar aqui no Brasil.

Em 1999, no auge dos meus 17 anos (entreguei a idade), o Metallica tocou no Rio de Janeiro, sendo que a banda de abertura foi o Sepultura. Como nessa idade você ainda depende do dinheiro dos pais, era bem difícil de conseguiu uma grana para ver um show 'de um bando de cabeludos, drogados, que tocam músicas satanistas'. Para piorar, o show era num domingo e exatamente neste dia era Dia das Mães. Obviamente, não fui ao show. Diga-se de passagem que meus amigos mais próximos também não foram a este show. 

Foram quase 11 anos de espera para o Metallica voltasse a tocar aqui no Brasil. De lá pra cá, foram três shows da turnê World Magnetic (um em Porto Alegre e dois em São Paulo), um da turnê 2011 Vacation Tour (Rock In Rio 2011) e um da turnê 2013 Summer Tour (Rock In Rio 2013). Dos cinco, tive a oportunidade de ir no primeiro em São Paulo e nas duas apresentações do Rock In Rio.  

Na atual turnê (Metallica by Request), o público que escolheu o setlist do show. Até estava empolgado para ver. Afinal de contas, o show foi marcado num sábado e aproveitaria o dia para ver a exposição do David Bowie. Entretanto, acredito que o público não soube escolher as músicas para o show. Nada contra os clássicos da banda, pelo contrário. Só que, das 17 músicas selecionadas, apenas uma delas não tocou em nenhuma das cinco apresentações e é justamente uma música cover (Whiskey in the Jar)


Master of Puppets - tocou nos cinco shows
One - tocou nos últimos cinco shows
Enter Sandman - tocou nos últimos cinco shows
Fade to Black - não tocou em Porto Alegre e no 2º show em São Paulo
Seek & Destroy  - tocou nos últimos cinco shows
Sad but True  - tocou nos últimos cinco shows
Nothing Else Matters  - tocou nos últimos cinco shows
The Unforgiven - só tocou no 2º show em São Paulo
Fuel - tocou no 2º show em São Paulo e no Rock In Rio 2011
For Whom the Bell Tolls - só não tocou no 2º show em São Paulo
Battery - tocou em Porto Alegre e no Rock In Rio 2013
Whiskey in the Jar - inédita nos últimos 11 anos
Creeping Death  - tocou nos cinco shows
Welcome Home (Sanitarium) - não tocou em Porto Alegre e no 1º show em São Paulo
...And Justice for All - só tocou no Rock In Rio 2013
Wherever I May Roam - só tocou no Rock In Rio 2013
Ride the Lightning  - não tocou no 1º show em São Paulo e no Rock In Rio 2013

Ou seja, quem acompanhou, no mínimo, três dos cinco shows citados acima ouviu praticamente todo o setlist escolhido para a noite do dia 22 de março de 2013. No meu caso, as únicas músicas que não ouvi foram The Unforgiven (que tocou no 2º show em São Paulo, só que dispenso em ouvir, obrigado) e Whiskey in the Jar (outra que não fede, nem cheira). 

Outras observações:
• Acho um pecado músicas como Whiplash e Hit the Lights ficarem de fora do setlist. Se a galera quisesse votar só nos clássicos, que fizesse isso melhor, sinceramente...
• A primeira música fora das 17 selecionadas é The Day That Never Comes, do último álbum. Isso deixa bem claro que Death Magnetic caiu no gosto da galera. Só que, infelizmente, não tem nenhuma música no setlist. Outro pecado.
• Until It Sleeps e King Nothing nem chegaram perto de serem selecionadas. Uma pena. Clássicos que tocaram exaustivamente na Rádio Cidade nos anos 90 e foram totalmente ignoradas.
• Dos cinco últimos shows, em quatro eles tocaram uma música cover. Até que Whiskey in the Jar não foi uma má ideia, mas teria escolhido Mercyful Fate.

Pois é, deixei mais este show passar.
Só que, desta vez, com argumentos plausíveis e não por preguiça =P

Atualizado às 12h do dia 23/03/2014

Pois é, esqueci de colocar algo que vi no show da Colômbia: a votação de uma 19ª música no setlist por SMS na hora do show.
Eram três opções que ficaram bem rankeadas: "The day that never comes", "The memory remains" e "Ride the lightning". A primeira foi a escolhida e tocada em SP. Menos mal. =D

segunda-feira, 17 de março de 2014

Eisenbahn Pale Ale


Como é bom retornar ao Il Piccolo. Foi lá que efetivamente comecei a conhecer cerveja. Como já contei em outras postagens, trabalhava ali perto e, toda quarta-feira, passava por lá. 

Certo dia, esperava por uma amiga que trabalhava no Fórum. Como ela me disse que iria demorar muito para sair de lá, resolvi dar uma passadinha no Il Piccolo e provar um rótulo bem conhecido para alguns e altamente recomendada para quem está iniciando neste mundo: Eisenbahn Pale Ale.

Cerveja ligeiramente translúcida, cor de cobre/bronze e com espuma de média duração. O engraçado dessa cerveja é que o aroma dela é muito discreto, mal dá pra notar alguma coisa. No sabor, o panorama muda, já que o sabor do malte fica evidente. Ela tem algo adocicado (não é doce, é adocicada!), por causa do malte utilizado. Carbonatação média.


Conclusão: olha, é uma cerveja leve e refrescante. Desce fácil. Muito boa para começar com o pé direito nesse mundo das cervejas. 

INFORMAÇÕES
Eisenbahn Pale Ale
Estilo: Belgian Pale Ale
Álcool: 4,8%
Cervejaria: Cervejaria Sudbrack
País: Brasil
Comprada em: Il Piccolo Café
Preço: Uns R$ 15,00


domingo, 16 de março de 2014

Colarinho Weiss


Última cerveja do 2º Encontro BWL em 2014. Após bebermos a Way Irish Red Ale, Biritis e Colarinho Pilsner, fechamos o dia com outra cerveja da casa: Colarinho Weiss

Servido estupidamente gelado, é um chopp de cor amarelo claro, opaco e com espuma de curta duração. No aroma, predomina notas de banana, características do estilo. O sabor acompanha o aroma. O único problema que achei nesse chopp foi que, a medida que ele vai esquentando, fica impossível de beber. O sabor muda completamente, pois fica muito adocicado e com um cravo bem assertivo. 

Conclusão: Vale a pena, mas beba enquanto está gelado. É serio!! Hahaha

INFORMAÇÕES
Colarinho Weiss
Estilo: German Hefeweizen
Álcool: Não sei
Cervejaria: Boteco Colarinho
País: Brasil
Comprada em: Boteco Colarinho
Preço: Uns R$ 6,00 (Copo com uns 300ml)

Colarinho Pilsner


Após bebermos a Way Irish Red Ale e ter apresentado a Biritis para o amigo catarinense, a terceira cerveja do 2º Encontro BWL em 2014 foi o chopp da casa, Colarinho Pilsner. Como ela não está cadastrada no Brejas, vou utilizar a classificação que está no Untappd: Pilsner

Bem, não tem muito o que falar: cerveja dourada, translúcida e com espuma de curta duração. Tanto no aroma, quanto no sabor, a cerveja apresenta algo que lembra cereal não maltado. Pode ter sido impressão, mas foi o que notei. Fora isso, lúpulo quase zero e baixa carbonatação.

Conclusão: para botecar no Colarinho, é uma boa pedida. No calor, desce fácil. 

INFORMAÇÕES
Colarinho Pilsner
Estilo: Pilsner
Álcool: Não sei
Cervejaria: Boteco Colarinho
País: Brasil
Comprada em: Boteco Colarinho
Preço: Uns R$ 6,00 (Garotinho, uns 250ml)

Way Irish Red Ale


Sempre gostei de automobilismo. Por muitas vezes, já me peguei pensando se gosto mais do que futebol. A primeira lembrança que tenho é do título de Ayrton Senna de 1988, um ano antes da minha primeira lembrança de futebol, que é o título nacional do Vasco de 1989. 

O grande problema de você gostar de automobilismo na adolescência é justamente a falta de amigos para conversar sobre este assunto. Com o passar dos anos e com a internet a nosso favor, tive a oportunidade de conhecer grupos e fóruns onde o tema principal era justamente automobilismo. 

Nos últimos nove anos, tive a oportunidade de ver e participar do surgimento do automobilismo virtual brasileiro. Com isso, fiz diversos amigos que levarei até o fim da vida. Depois disso, me aventurei em outros projetos, todos eles envolvidos com automobilismo, aumentando ainda mais essa rede de amigos.

O último (e atual) é com o grupo Brazil With Lasers, onde organizamos um podcast sobre Fórmula 1 e todo fim de ano realizamos nosso amigo oculto. Tenho um carinho especial por todos do grupo, já que sempre nos ajudamos nas mais diversas situações.

De vez em quando, tentamos organizar alguns encontros. O mais recente foi em janeiro, que reuniu dois membros da capital (eu e mais outro), um de Mesquita e outro de Santa Catarina (atualmente, foragido em Campinas). Marcamos o encontro no Colarinho (localizado em Botafogo) e tivemos a oportundiade de provar três cervejas. A primeira da tarde foi a Way Irish Red Ale. 



Já começo dizendo que não curto esse estilo (Red Ale), mas vamos lá: cerveja avermelhada, levemente translúcida e com espuma de curta/média duração. No aroma, malte tostado e um pouco de caramelo. O sabor acompanha o aroma. Achei uma cerveja seca, mas fácil de beber. Se fosse menos carbonatada, seria um pouco melhor.

Conclusão: Se você gosta de Red Ale, gosta de bebidas carbonatadas e quer pagar pouco, pode pedir sem pena.

INFORMAÇÕES
Way Irish Red Ale
Estilo: Irish Red Ale
Álcool: 5,0%
Cervejaria: Cervejaria Way
País: Brasil
Comprada em: Boteco Colarinho
Preço: Uns R$ 30,00 (Garrafa de 750ml)